26/Dez |
Marx: Variações de magnitude no preço da força de trabalho e na mais-valia, 15º capítulo de O Capital. "...É na esfera da agricultura que a grande indústria opera do modo mais revolucionário na medida em que aniquila o bastião da velha sociedade, o «camponês», e o substitui pelo assalariado. As oposições e necessidades de revolucionamentos sociais do campo ficam, assim, equiparadas às da cidade. Para o lugar do funcionamento mais rotineiro e mais irracional entra a aplicação consciente, tecnológica, da ciência. O rompimento do laço familiar originário de agricultura e manufactura, que enlaçava a figura infantilmente desenvolvida de ambas, é consumado pelo modo de produção capitalista. Ele cria, porém, simultaneamente os pressupostos materiais de uma nova síntese, superior, da união de agricultura e indústria na base das suas figuras opostamente elaboradas. Com a preponderância sempre crescente da população urbana que aglomera em grandes centros, a produção capitalista, por um lado, concentra a força motriz histórica da sociedade e, por outro lado, perturba a troca material entre homem e terra, i. é, o retorno ao solo das componentes deste consumidas pelo homem na forma de alimentos e de vestuário, portanto a eterna condição natural de duradoura fertilidade do solo. Com isto ela destrói, simultaneamente, a saúde física do operário urbano e a vida espiritual do operário rural...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
25/Dez |
Temática: Coleção Memórias das Lutas Populares vol 1: Às Gerações Futuras, "...As poesias de Emmanuel Bezerra revelam a sensibilidade e um momento lírico desse aguerrido militante social que junto com seus companheiros de época lutou fortemente por uma sociedade livre, justa e igualitária....". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
24/Dez |
Lênin: Prefácios às edições francesa e russa do livro Materialismo e Empirocriticismo Notas e Críticas Sobre uma Filosofia Reacionária. "...Nas vésperas da revolução de 1905, uma nova corrente revisionista começa a desenvolver-se nos meios marxistas da Rússia. É a corrente dos adeptos do físico Mach, representada por A. Bogdánov e A. Lunatcharski. A obra de Lénin, Materialismo e Empirocriticismo, é consagrada à crítica dessa corrente...". Colaboração Fernando Araújo. |
23/Dez |
Kharlamov: Stalin - O Maior Líder dos Tempos Modernos. "...O grande Lenin morreu prematuramente. Foi uma tremenda perda para o Partido Bolchevique e para o povo. Depois de sua morte, a tarefa de dirigir o Partido Bolchevique e o povo soviético no trabalho de transformação da Rússia num pais socialista recaiu sobre Stálin. Guiado pelos ensinamentos de Lenin, ele organizou um detalhado programa de reformas imediatas, inspirou e organizou o esforço para sua realização. Sem ajuda externa, por seus próprios esforços, o povo soviético, conduzido pelo Partido Bolchevique, executou planos audazes para a industrialização do país. Milhões de pequenas propriedades camponesas dispersas foram unidas para constituir as grandes fazendas coletivas. Em pouco tempo, toda a economia do país foi firmemente planificada...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 27 - jun/1950. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Dez |
Liebknecht: Carta à Redação do «Labour Leader» e 1 de Maio de 1916. "...A confusão reina nas fileiras do socialismo, e alguns deitam a culpa nos próprios princípios socialistas. Mas não são esses princípios que faliram, mas aqueles que os representavam. Não há que mudar nada na nossa doutrina, mas apenas fazê-la viva, transformá-la em atos...". Textos em Português da Galiza. Fonte: Notre Historie. Colaboração: José André Lôpez Gonçâlez e Fernando Araújo. |
21/Dez |
Ilyenkov: Materialismo Militante – Meios Dialéticos. "...A significância de Materialismo e Empiriocriticismo para a história de nosso século não acaba com o fato de que aqui, de uma vez por todas, chegou ao fim “uma filosofia reacionária” e suas pretensões do papel de “filosofia da ciência natural contemporânea” e “toda ciência contemporânea”. Muito mais importante foi o fato de que na polêmica com essa filosofia reacionária, Lenin claramente articulou seu próprio entendimento positivo de todos os problemas essenciais colocados diante da filosofia marxista pelos eventos da época contemporânea – a época das grandes revoluções em todas as esferas da vida humana: na economia, política, ciência e tecnologia – todo lugar formulando categoricamente os princípios fundamentais para resolver estes problemas e apresentando a lógica de como achar suas soluções...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
20/Dez |
Lênin: Introdução ao livro Materialismo e Empirocriticismo Notas e Críticas Sobre uma Filosofia Reacionária. "...“Para poder julgar a enorme importância, que esta obra de Lénin tem na história do Partido bolchevique, e compreender que riqueza teórica era a que defendia Lénin contra todos e cada um dos revisionistas e degenerados do período da reação stolipiniana, é necessário deter-se a examinar, ainda que brevemente, os fundamentos do materialismo dialético e histórico. “Este exame é tanto mais necessário quando o materialismo dialético e o materialismo histórico constituem a base teórica do comunismo, as bases teóricas do Partido marxista e todo militante ativo do Partido Comunista é obrigado a conhecer estes fundamentos teóricos e assimilá-los...". Colaboração Fernando Araújo. |
19/Dez |
Thalheimer: Do Materialismo Formal ao Materialismo Dialético capítulo 8 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... Feuerbach eliminou Deus da natureza. Marx e Engels, por sua vez, eliminaram-no da História. Deus, na concepção idealista, não reinava sobre o mundo de modo grosseiro, como afirmavam as velhas religiões, isto é, influindo pessoalmente em todos os acontecimentos da História e sim de modo rnuito mais delicado. Não era Deus em pessoa e sim as idéias que determinavam, com outros tantos pequenos deuses, os acontecimentos históricos. Se, conforme a Bíblia, Deus criou o mundo do nada, na concepção idealista foi o espírito absoluto que o criou...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
18/Dez |
Kaganovith: Stálin nos Conduz à Vitória do Comunismo. "O dia de hoje é uma grande festa de todo o povo. Os povos da poderosa União Soviética e centenas de milhões de trabalhadores do globo terrestre, com o sentimento de um amor sem limites e da mais profunda veneração, festejam o dia feliz para a humanidade, o dia do nascimento do grande chefe dos trabalhadores, o querido e muito amado camarada Stálin...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 27 - jun/1950. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Dez |
Evelyn Reed: Sexo Contra Sexo ou Classe Contra Classe. "...O chauvinismo masculino desperta grande indignação entre as mulheres e fomenta um profundo antagonismo entre os dois sexos. Existem duas maneiras distintas de tratar este aspecto da liberação da mulher. Uma é a marxista...". Fonte:Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann. Colaboração: Ana Chagas e Fernando Araújo. |
16/Dez |
Mao: O Regime Constitucional de Democracia Nova. "...E quanto a democracia socialista? Como é evidente, trata-se de algo excelente, que no futuro será praticado pelo mundo inteiro. Mas para já é irrealizável na China, razão por que devemos renunciar a isso temporariamente. A democracia socialista não poderá realizar-se senão no futuro, quando as necessárias condições estiverem reunidas. A democracia de que necessitamos hoje na China, nem é a de tipo antigo nem a socialista, mas sim uma democracia nova, correspondente as condições atuais do país. O regime constitucional que nos preparamos para instaurar deve ser um regime constitucional de democracia nova. O que é pois um regime constitucional de democracia nova? É a ditadura exercida conjuntamente por distintas classes revolucionárias sobre os traidores e sobre os reacionários...". Colaboração Fernando Araújo. |
15/Dez |
Fonteney: Figuras do Movimento Operário: Atualidade de Gabriel Peri. "...Todos os anos, quando chega dezembro, a lembrança de Gabriel Peri se reaviva no coração dos camaradas que o conheceram e no de todos aqueles que o leram, o ouviram e o acompanharam com admiração sua luta incessante e apaixonada em favor da paz e da segurança nacional. Como sempre acontece com os homens verdadeiramente grandes, parece que a figura de Peri cresce ainda mais com o transcorrer do tempo...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 16 - dez/1947. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Dez |
Kim Il Sung: Reforcemos a Luta Anti-Imperialista e Anti-Yankee. "Há dois anos foi fundada em Havana, capital de Cuba, a Organização de Solidariedade aos Povos da Ásia, África e América Latina. Isso constituiu um evento de enorme importância. O objetivo e ideal que persegue esta Organização ganhou a simpatia de milhões de pessoas da Ásia, África, e América Latina, e está exercendo uma profunda influência no processo das grandes transformações que ocorrem agora no mundo. Os povos da Ásia, África e América Latina, que durante séculos estiveram submetidos a opressão e saqueio do capitalismo ocidental e do imperialismo, agora se erguem valentemente, fazendo assim sua aparição no cenário da história... " Fonte: Solidariedade à Coreia Popular; |
13/Dez |
Lênin: O Que Não se Deve Imitar do Movimento Operário Alemão "...Na Europa, um social-democrata não poderia nem sequer pensar em pronunciar um discurso de saudação numa sessão oficial de um parlamento burguês! Mas na América do Norte isto foi muito fácil, e o título de social-democrata não assustou a ninguém... à exceção desse mesmo social-democrata! Desse modo, manifestaram-se a maneira burguesa norte-americana de “matar com suavidade” a socialistas pouco firmes e a maneira oportunista alemã de renunciar ao socialismo para agradar a uma burguesia “suave”, cortês e democrática...". Colaboração Fernando Araújo. |
12/Dez |
Abriu o arquivo: Ernest Meyer, com o texto: Os Próximos Objetivos da Vossa Luita!. Texto em Português da Galiza. "Agora é a vossa vez. Após uma longa tolerância e dias de silêncio passastes para a ação. Não é exagero dizer que o mundo inteiro põe os olhos em vós e que vós tendes o destino do mundo nas vossas mãos...". Colaboração: José André Lôpez Gonçâlez e Fernando Araújo. |
11/Dez |
Temática: Resolução Política do V Congresso do Partido Comunista Brasileiro, 1960. "O Partido Comunista Brasileiro, partido da classe operária, tem como objectivo supremo o estabelecimento da sociedade socialista, que se baseia na propriedade social dos meios de produção, põe fim à exploração do homem pelo homem e aos antagonismos de classe. Somente no socialismo o povo brasileiro encontrará não apenas sua definitiva emancipação nacional como a completa libertação social, o pleno florescimento de suas forças produtivas, o caminho aberto para o desenvolvimento de suas forças produtivas, o caminho aberto para o desenvolvimento do bem-estar material, da vida democrática e da cultura espiritual....". Primeiro documento do livro: Documentos do Partido Comunista Brasileiro. Editado por: Edições Avante!. Colaboração Fernando Araújo. |
10/Dez |
Thalheimer: Hegel e Feuerbach capítulo 7 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... Antes de passar ao estudo dos predecessores imediatos de Marx e Engels, ou seja, Hegel e Feuerbach, é necessário fazer algumas advertências gerais sobre o grande intervalo que separa a filosofia da antiguidade da filosofia moderna. Entre as duas se estende o período do feudalismo. Sua expressão ideológica é a concepção do mundo feudal, que domina toda a idade média, isto é, um período de uns 1.000 anos, desde o Século VI até o Século XVI, aproximadamente. Todo esse período está impregnado da poderosíssima influência da Igreja, que constituía o mais forte sustentáculo ideológico do modo de produção e da ordem feudais...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
09/Dez |
Mao: Sobre a Nossa Política. Diretiva interna do Partido, redigida pelo camarada Mao Tsetung em nome do Comité Central do Partido Comunista da China. Colaboração Fernando Araújo. |
08/Dez |
Abriu o arquivo: Gottfried Wilhelm Leibiniz, com o texto: Princípios da Filosofia ou A Monadologia. O título Monadologia não é de Leibniz. Foi o primeiro editor alemão, Heinrich Köhler, Jena, 1720, quem lhe deu o título com que é conhecida a obra até hoje: Des Hn. Gottfried Wilh. von Leibnitz...Lehrsätze über die Monadologie imgleichen von Gott und seiner Existenz, seinen Eigenschafften und von der Seele des Menschen, wie auch dessen letzte Vertheidigung seines Systematis Harmoniae praestabilitae wider die Einwürffe des Herrn Bayle aus dem französischen übersetzt von Heinrich Köhler, Phil. und Jur. U. C. Colaboração: José André Lôpez Gonçâlez e Fernando Araújo. |
07/Dez |
Ilyenkov: O Problema do Ideal na Filosofia. "...“Deus criou o homem a sua imagem e semelhança” – foi dito em um conhecido livro –, e o homem, a razão dele, pagou a Deus com uma ingratidão – com uma ironia venenosa, complementou o autor de outro livro. E, se desejamos colocar de lado as piadas e os contos de fadas – desenvolveu a mesma ideia um terceiro autor –, então é necessário dizer direta e claramente que o homem criou um Deus exatamente tal e como criou livros e estátuas, cabanas e templos, pão e vinho, ciência e técnica; assim, a confusa questão sobre quem criou quem e com qual imagem o criou se resolve com uma verdade simples e clara: o homem criou a si mesmo e depois criou seu próprio autorretrato, chamando-o “Deus”. Assim, na forma de "Deus", o homem conheceu e amou apenas a si mesmo, pensando que conhecia um ente diferente de si; a religião, em suma, sempre foi apenas um espelho que reflete ao homem a sua própria fisionomia...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
06/Dez |
Marighella: Luta Interna e Dialética. "... Todos os partidos do proletariado que foram adiante e obtiveram vitórias — inclusive chegando ao poder — passaram por um processo mais ou menos agudo do luta interna. Isto aconteceu na URSS, na China, em Cuba e outros países. A experiência histórica brasileira mostra — por sua vez — que todos os passos para a frente em questões de orientação ou de correção da erros, na vanguarda do proletariado, sempre foram acompanhados de intensa luta interna. Foi o que se deu em 1942-1945 (período do Estado Novo) e em 1956-1958 (período da discussão do culto à personalidade). É o que se dá agora, no período da derrota imposta ao nosso povo pelo golpe militar-fascista de 1º de abril de 1964. Que é a luta interna, como e por que ocorre no partido marxista do proletariado?...". Colaboração: Alberto Santos e Fernando Araújo. |
05/Dez |
Nietzsche: ECCE HOMO Ou como se chega a ser o que se é. "...Não deixa de ser curiosa e surpreendente a imagem que Nietzsche nos oferece de si mesmo neste escrito agreste e, por vezes, de tom alucinatório; ou a maneira como interpreta alguns rasgos do seu pensamento e da tarefa que aqui empreendeu. Fala-nos, por exemplo, do seu ódio ao idealismo, do seu ateísmo instintivo, quase visceral, portanto não apenas teoricamente postulatório, da sua indiferença total à experiência religiosa (será essa uma das razões por que foi de todo insensível à mística cristã, na sua avaliação exclusivamente «moral» do cristianismo?). Vê-se sobretudo como psicólogo, com um faro infalível e umas antenas psicológicas para a múltipla imundície oculta no fundo das almas. Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
04/Dez |
Arruda: Aumentar Cem por Cento nos Salários Mínimos. Discurso pronunciado na Câmara Federal em 09/06/1947. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set/1947. Colaboração Fernando Araújo. |
03/Dez |
Marx: Mais-valia absoluta e relativa, 14º capítulo de O Capital. "...Na medida em que o processo de trabalho é um processo puramente individual, o mesmo operário reúne todas as funções que mais tarde se separam. Na apropriação individual de objectos da Natureza para os seus fins vitais, ele controla-se a si próprio. Mais tarde ele será controlado. O homem singular não pode operar sobre a Natureza sem accionamento dos seus próprios músculos sob o controlo do seu próprio cérebro. Tal como no sistema da Natureza cabeça e mão formam uma parelha, o processo de trabalho reúne trabalho de cabeça e trabalho de mão. Mais tarde, eles separam-se até [constituírem] uma oposição hostil. Em geral, o produto transforma-se de um produto imediato do produtor individual num produto social, no produto comum de um operário total, i. é, de um pessoal operário combinado, cujos membros estão mais perto ou mais longe do manuseamento do objecto de trabalho. Com o carácter cooperativo do próprio processo de trabalho alarga-se necessariamente o conceito de trabalho produtivo e o do seu portador, o do operário produtivo...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
02/Dez |
Abriu o arquivo: Apolônio de Carvalho, com o texto: Por uma Política de Frente Ampla - Mas Independente e Consequente. "... A frente única é um dos elementos básicos da política dos partidos comunistas. Esta indissoluvelmente ligada à sua estratégia. Esta, ao enumerar o caráter e a etapa, os objetivos e as tarefas da revolução, é chamada, necessariamente, a caracterizar seu sistema de forças, isto é, as classes e camadas sociais interessadas nesses objetivos e chamadas a realizar essas tarefas...". Colaboração: Alberto Santos e Fernando Araújo. |
01/Dez |
Ilyenkov: O Problema da Contradição na Lógica. "...Iniciamos dizendo que o com o termo “lógica” queremos dizer a ciência do pensamento, a ciência das formas e padrões de desenvolvimento de conceitos, ao invés de qualquer outra coisa...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
30/Nov |
Abriu o arquivo: Li Dazhao, com o texto: O Triunfo do Bolchevismo. "... A revolução na Rússia é apenas a primeira folha caída que avisa o mundo da chegada do outono. Embora a palavra "bolchevismo" foi criada polos russos, pode se considerar que encarna o espírito do despertar comum no coração de cada indivíduo na humanidade do século XX...". Fonte: Blog marxismoa.blogspot.com. Colaboração: José André Lôpez Gonçâlez e Fernando Araújo. |
28/Nov |
Thalheimer: A Lógica e a Dialética na Antiguidade capítulo 6 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... O aspecto progressista da filosofia de Platão e Aristóteles consiste em que a classe dominante da sociedade ateniense daquela época considerava que o objeto da exploração do trabalho dos escravos e de sua própria dominação de classe era o livre desenvolvimento das faculdades humanas e, antes de tudo, o progresso da razão. Isto se explica pelo fato de que a produção escravista não era exclusivamente, nem em sua maioria, uma produção de mercadorias, ou seja, uma produção para obter mais-valia, como sucede na produção capitalista, mas uma produção para o consumo direto, ou seja, uma produção de valores de uso. Em consequência disso a classe dominante não se consagrava à aquisição de riquezas, aos negócios, mas ao desenvolvimento das artes e das ciências. Daí, também, o interesse considerável que manifestava pelo estudo da razão humana e pelo descobrimento das leis do pensamento...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
28/Nov |
Cunhal: O 25 de Novembro, capítulo 13 de A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril. "...O 25 de Novembro foi um golpe militar inserido no processo contra-revolucionário. A sua preparação começou muito antes das insubordinações e sublevações militares do verão quente e de Outubro e Novembro de 1975...". Colaboração de Edições Avante!, Rui Campos e Fernando Araújo. Substituido pelo pdf em 11/11/2022 |
27/Nov |
Imprensa Proletária: A Liberdade. Órgão Oficial do Governo Revolucionário que se instalou em 1935 em Natal, Rigo Grande do Norte. Circulou apenas uma edição. ..."Enfim, pelo esforço invencível dos opprimidos de hontem, pela collaboração decidida e unânime do povo, legitimamente representado por soldados, marinheiros, operários e camponezes, inaugura-se no Brasil a era da Liberdade, sonhada por tantos martyres, centralizada e corporificada na figura legendaria – omnipresente no amor e na confiança divinatória dos humildes – de LUIZ CARLOS PRESTES, o “Cavalleiro da Esperança”!...". Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
22/Nov |
Marighella: Se Fores Preso, Camarada.... Brochura editada em 1951; Autoria não consignada e sem referência à Editora responsável pela publicação - possívelmente teria sido a Horizonte ou a Calvino. A autoria é atribuida a Marighella que baseou-se e teve como "matriz" o texto original de Álvaro Cunhal. Assim como Cunhal cita o exemplo de Francisco Miguel em 36, Marighella ilustra seu texto citando os exemplos de José Maria e Luiz Bispo, mortos no cárcere após o episódio de 35, Harry Bergher e outros. Colaboração Alberto Santos e Fernando Araújo. |
21/Nov |
Marx: Grande indústria e agricultura, secção 10 do 13º capítulo de O Capital. "...É na esfera da agricultura que a grande indústria opera do modo mais revolucionário na medida em que aniquila o bastião da velha sociedade, o «camponês», e o substitui pelo assalariado. As oposições e necessidades de revolucionamentos sociais do campo ficam, assim, equiparadas às da cidade. Para o lugar do funcionamento mais rotineiro e mais irracional entra a aplicação consciente, tecnológica, da ciência. O rompimento do laço familiar originário de agricultura e manufactura, que enlaçava a figura infantilmente desenvolvida de ambas, é consumado pelo modo de produção capitalista. Ele cria, porém, simultaneamente os pressupostos materiais de uma nova síntese, superior, da união de agricultura e indústria na base das suas figuras opostamente elaboradas. Com a preponderância sempre crescente da população urbana que aglomera em grandes centros, a produção capitalista, por um lado, concentra a força motriz histórica da sociedade e, por outro lado, perturba a troca material entre homem e terra, i. é, o retorno ao solo das componentes deste consumidas pelo homem na forma de alimentos e de vestuário, portanto a eterna condição natural de duradoura fertilidade do solo. Com isto ela destrói, simultaneamente, a saúde física do operário urbano e a vida espiritual do operário rural...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
20/Nov |
Lênin: A Neutralidade dos Sindicatos. "...Por conseguinte, todo nosso Partido reconheceu agora que se deve trabalhar dentro dos sindicatos, não com o espírito de neutralidade desses, mas com o espírito da mais estreita aproximação possível entre os sindicatos e o Partido Social-Democrata. Reconheceu-se também que o caráter político dos sindicatos deve ser alcançado, exclusivamente, através do trabalho dos social-democratas no seio deles, que os social-democratas devem formar dentro dos sindicatos células estreitamente unidas e que é preciso fundar sindicatos ilegais, uma vez que não são possíveis os legais....". Colaboração Fernando Araújo. |
19/Nov |
Stálin: A Propósito dos Resultados da XIV Conferência do PC(b) da Rússia. "...Se examinarmos as resoluções constataremos que poderíamos reduzir as diferentes questões nelas tratadas a seis grupos principais de questões. O primeiro grupo de questões são as questões relativas à situação internacional. O segundo grupo de questões são as questões relativas às tarefas imediatas dos Partidos Comunistas dos países capitalistas. O terceiro grupo de questões são as questões que dizem respeito às tarefas imediatas dos elementos comunistas nos países coloniais e dependentes. O quarto grupo de questões são as questões relativas aos destinos do socialismo em nosso país em consequência da atual situação internacional. O quinto grupo de questões são as questões que dizem respeito à nossa política partidária no campo e às tarefas da direção partidária nas novas condições. E, finalmente, o sexto grupo são as questões que dizem respeito ao nervo principal de toda a nossa indústria e, particularmente, à indústria metalúrgica...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34 - Mai-Jun 1951. Colaboração Fernando Araújo. |
18/Nov |
Astrojildo: A Classe Operária. "...A publicação de A Classe Operária, em 1925, resultou de um plano maduramente pensado e traçado pela direção do Partido. Tratava-se de lançar um jornal de massas - um "Jornal de trabalhadores, feito para trabalhadores". Estávamos em estado de sítio— decretado em 5 de julho de 1924 e sucessivamente prorrogado até 31 de dezembro de 1926 —, o que tornava ainda mais difíceis as naturais dificuldades de um empreendimento dessa natureza...". Fonte: Fundação Maurício Grabois, Colaboração Fernando Araújo. |
17/Nov |
Marx: Legislação fabril. (Cláusulas sanitárias e de instrução.) Sua generalização em Inglaterra, secção 9 do 13º capítulo de O Capital. "...Que poderia melhor caracterizar o modo de produção capitalista do que a necessidade de lhe serem impostas, por lei coerciva do Estado, as mais simples disposições sanitárias e de limpeza?...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
16/Nov |
Marighella: Por que Resisti à Prisão, "...Por que resisti à prisão é composto de maneira interessante, pois começa por um fato concreto, que ele descreve com relevo palpitante: a sua prisão em 9 de maio de 1964, com requintes desnecessários de brutalidade, durante uma sessão de cinema cheia de crianças, no bairro do Tijuca, no Rio de Janeiro. Marighella, homem que não conhecia o medo, resistiu e foi baleado no peito, sendo a seguir preso e longamente maltratado. (...) O livro é de 1965 e muita coisa ainda mais grave estaria por acontecer, na vida de Marighella e na vida do povo brasileiro. Trata-se, por isso, de documento inestimável sobre um determinado momento de ambas, digno de ser lido e admirado pela expressividade da escrita, a lógica da composição e a flama revolucionária de um lutador intemerato, mas tolerante, que era um marxista aberto, pronto para aceitar os matizes da realidade e a pluralidade das opiniões, dentro do pressuposto básico da aspiração a uma democracia popular, que abolisse a máscara dos regimes destinados a perpetuar o privilégio. Quando sabemos que o preço que pagou foi a morte, avaliamos plenamente a estatura de Marighella como herói do povo brasileiro e o significado desta narrativa de uma experiência pessoal coroada pela teoria da luta pela liberdade...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
15/Nov |
Thalheimer: Filosofia Idealista na Antiguidade capítulo 5 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... Vamos examinar agora as razões que explicam essa passagem da filosofia materialista à filosofia idealista. A razão principal é o desenvolvimento da economia escravista como base da sociedade grega e princípio de sua decadência. Essa sociedade, baseada no trabalho dos escravos, acabou num beco sem saída. No Século VII, o trabalho escravo começou a implantar-se somente nas colônias gregas da Ásia Menor, embora o comércio de escravos já estivesse em plena prosperidade. Nos Séculos IV e V, contudo, o trabalho escravo também constituía a base da vida econômica em Atenas. A economia escravista representava, naquela época, a principal relação de classes e não, como geralmente se crê, o antagonismo entre a aristocracia e a democracia, que não passava de um conflito no seio da classe dominante: a dos cidadãos que, ricos ou pobres, viviam do trabalho dos escravos. Os escravos não tinham nenhum direito e, inclusive, não eram considerados homens, mas instrumentos vivos. Se o povo ateniense pôde consagrar-se à política, à arte e à filosofia, à cultura do corpo e do espírito, foi graças à afluência abundante e contínua de trabalhadores escravos...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
14/Nov |
Meyer: A Proibição do Tempo Livre nos Tempos da Terceira Revolução Industrial. "... Há mais de cem anos, precisamente em 1880, Paul Lafargue publicava a sua conhecida obra O direito à preguiça. Ali aparece uma interessante evocação do poeta grego Antíparo que, nos tempos de Cícero, saudava a invenção do moinho d'água e expressava sua convicção de que a nova tecnologia iria livrar os escravos dos seus sofrimentos e abrir um período áureo de prazeres, numa humanidade liberada do trabalho. (...) Lafargue prossegue comentando o elementar equívoco em que havia incorrido o poeta grego, pois não apenas os moinhos d'água, mas toda a tecnologia desenvolvida desde então não conseguiu liberar a humanidade das longas jornadas de trabalho. Hoje, no final do século XX, em pleno desenvolvimento da assim chamada terceira revolução industrial e tecnológica, sob o signo da automação e da robótica, outros poetas poderiam, como Antíparo, visualizar o final da maldição bíblica que condena os homens ao trabalho. O fato de não aparecerem tais poetas, no mundo em que vivemos, talvez se deva à excessiva crueza e aos horrores de uma realidade que combina a revolução tecnológica da microeletrônica com a condenação de milhões de pessoas a uma busca desesperada por trabalho (em grande escala negado), única alternativa à miséria absoluta...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
13/Nov |
Temática: Congresso Continental de Solidariedade a Cuba Niterói, Brasil: 28 a 30 de março de 1963. "..."A Comissão Organizadora tem a satisfação de apresentar os ANAIS do “Congresso Continental de Solidariedade a Cuba", contendo relatório dos trabalhos preparatórios, resumo de quatrocentos e oitenta (480) adesões e mensagens recebidas, informação sobre delegações participantes, discursos pronunciados, declaração, resoluções e recomendações aprovadas, enfim, os comprovantes históricos de sua mais completa unidade em defesa da Revolução Cubana, do direito de autodeterminação dos povos e da Paz...". Colaboração Alberto Santos e Fernando Araújo. |
12/Nov |
Malatesta: Anarquismo Libertário e Revisionismo Autoritário. "..."Ao diffundirmos neste folhêto o recente e importante escripto de Errico Mallatesta, que o motivou, o que reproduzimos do semanario anárquico “La Adunata del Refrattari”, que se publica em New York em lingua italiana, julgamos não ser inopportunos, procedendo-o com algumas digressões em torno da ordem de idéas em que se produziu a controvérsia suscitada por alguns anarquistas, os quaes, para sua tarefa proclamaram-se revisionistas e declararam-se em missão de revêr ou revisar o anarquismo em suas idéas doutrinaes e em seus factos revolucionários...". Colaboração Alberto Santos e Fernando Araújo. |
11/Nov |
Temática: Os Socialistas Revolucionários de Esquerda na Revolução Russa - Uma Luta Mal Conhecida. "...A obra que o leitor brasileiro, pela primeira vez, tem à sua disposição abrange o período que compreende os primeiros nove meses do governo revolucionário (outubro de 1917 a julho de 1918), escrita por integrantes do PSRE que conseguiram sobreviver à repressão bolchevique. Está composta por dois textos: o primeiro, de autoria coletiva, se intitula A Rússia Socialista (acontecimentos de julho de 1918) e o segundo, de autoria de Isaac Steinberg, primeiro Comissário do Povo (Ministro) da Justiça da Rússia Soviética, intitulado Por que somos contra a paz de Brest-Litovsk. Além destes dois textos, foram também traduzidos por Plínio Augusto Coelho o prefácio e o posfácio da edição francesa de 1983, o primeiro da autoria de G. Bedrossian e o segundo de autoria de Guy Sabatier, que nos fornecem além da devida contextualização com informações complementares, esboços analíticos para uma crítica do PSRE livre da perspectiva bolchevique...". Fonte Editoria em Debate; Colaboração Fernando Araújo. |
10/Nov |
Marx: Revolucionação de manufactura, artesanato e trabalho domiciliário pela grande indústria, secção 8 do 13º capítulo de O Capital. "...Com o desenvolvimento do sistema fabril e o revolucionamento da agricultura que o acompanha, a escala de produção em todos os outros ramos de indústria não só se estende como altera também o seu carácter. O princípio do funcionamento com máquinas — analisar o processo de produção nas suas fases constituivas e solucionar os problemas assim detectados através da aplicação da mecânica, da química, etc., em suma, das ciências da Natureza — torna-se por toda a parte determinante. A maquinaria, ora para este ora para aquele processo parcelar, penetra, portanto, nas manufacturas. A rígida cristalização da sua articulação, proveniente da velha divisão do trabalho, dissolve-se e dá lugar a uma mudança contínua. Independentemente disto, é revolucionada desde a base a composição do operário total ou do pessoal de trabalho combinado. Em oposição ao período manufactureiro, o plano da divisão do trabalho funda-se agora no emprego do trabalho feminino, do trabalho de crianças de todos os estados etários, de operários não especializados sempre que possível, em suma, de «cheap-labour», trabalho barato, como os ingleses caracteristicamente lhe chamam...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Nov |
Stálin: O Problema Nacional. "...Em outros tempos, o problema nacional era focalizado de modo reformista, como um problema isolado, independente, sem qualquer relação com o problema geral do poder do capital, da derrocada do imperialismo, da revolução proletária. Dava-se tacitamente por admitido que o proletariado da Europa poderia triunfar sem uma aliança direta com o movimento de libertação das colônias, que o problema nacional-colonial poderia ser resolvido calmamente, “espontaneamente”, à margem da ampla estrada da revolução proletária, sem luta revolucionária contra o imperialismo. Atualmente, esse ponto de vista antirrevolucionário pode ser considerado como desmascarado. O leninismo demonstrou, e a guerra imperialista e a revolução russa confirmaram, que o problema nacional somente pode ser resolvido em conexão com a revolução proletária e em sua base. que o caminho do triunfo da revolução no Ocidente segue através da aliança revolucionária com o movimento de libertação das colônias e dos países dependentes, contra o imperialismo. O problema nacional constituí uma parte do problema geral da revolução proletária, uma parte do problema da ditadura do proletariado...." Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
08/Nov |
Meyer: A Rússia Soviética na Década de Vinte - Primeiro Enfrentamento do Problema da Transição. "... Quando ocorreu a revolução russa, em 1917, ainda não existia uma teoria marxista para o período de transição do capitalismo para o socialismo. No entanto, essa lacuna jamais poderia ser apontada como uma falha da doutrina, muito menos como dado indicativo de uma imprudência histórica dos marxistas em geral ou dos dirigentes russos em particular. A lacuna decorria, pelo contrário, do próprio método marxista - que oríenta a teoria para a interpretação da história real, para uma reflexão sobre as tendências objetivas e experiências em marcha. Se a revolução russa foi pioneira, colocando pela primeira vez, de forma duradoura, o proletariado no poder, a teoria sobre a transição obrigatoriamente teria que estar ainda tateando. Para ser de outro modo, antecipando-se à história, a teoria precisaria ser especulativa e portanto anti-marxista...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
07/Nov |
Amazonas: Viva a Grande Revolução Socialista de Outubro!. "...Desde seus primeiros instantes, a revolução fez saltar em pedaços os alicerces do regime retrógrado. No curso de algumas semanas mudou completamente a fisionomia da velha Rússia. Os restos medievais foram varridos de ponta a ponta, como antes em nenhum outro país se conseguira fazê-lo. Caíram a monarquia e seu sistema de castas privilegiadas, a terra foi entregue aos que nela trabalhavam, a mulher adquiriu direitos iguais aos do homem, a religião deixou de ser assunto do Estado. Às nacionalidades não-russas outorgaram-se suas próprias repúblicas e regiões autônomas.(...) Em menos de quarenta anos (até a morte de Stalin), prazo relativamente curto e dentro do qual sucedeu uma guerra devastadora, a União Soviética passou por profunda metamorfose. De país atrasado transformou-se num dos mais avançados, com uma poderosa indústria, uma agricultura moderna, uma eficiente defesa nacional. De nação inculta converteu-se num grande centro de cultura onde florescia a ciência de vanguarda. Sob o cerco capitalista, construiu um novo sistema de economia, alheio às crises, à inflação e ao desemprego. O proletariado e as massas camponesas elevaram grandemente seu nível de vida. Desapareceram os males da infância abandonada e da velhice desamparada...". Fonte: Fundação Maurício Grabois; |
06/Nov |
Temática: Confissões de um Ex-Torturador, "...As confissões do ex-agente da Companhia de Contra-Informações desencadearam uma maré de repulsa contra as autoridades uruguaias. Esse fenômeno exige novas informações a respeito da máquina selvagem que padece os uruguaios. Um desafio, sem dúvida, à imprensa brasileira, tão carente de análises internacionais e dependente das agências jornalísticas estrangeiras. A indignação pública, por outro lado, inibe eventuais iniciativas de solidariedade oficial ao governo uruguaio e restringe as conexões para-oficiais do tipo das que sequestraram Lilián e Universindo. Ainda não estamos a salvo de um golpe semelhante, mas certamente não ocorrerão com tanta facilidade nem com tão escandalosa convicção de impunidade. Confio que este livro contribuirá para esclarecer ainda mais a opinião pública brasileira em relação ao Uruguai e despertará consciências capazes de dar coragem aos que se debatem contra o despotismo em qualquer parte do mundo...". Fonte Fundação Perseu Abramo; Colaboração Fernando Araújo. |
05/Nov |
Amazonas: Multiplicar as Fôrças do Partido, Melhorar Nossos Métodos de Trabalho. "...Trataremos aqui de duas questões que nos parecem fundamentais para atacar nossas debilidades orgânicas e fazer face às tarefas que se colocam diante de nós: a) fortalecer e construir o Partido nas grandes concentrações de trabalhadores, fundamentalmente nas empresas industriais; b) melhorar nossos métodos de trabalho de direção de modo a levar o centro de gravidade de nosso trabalho para as células...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34 - Mai-Jun 1951. Colaboração Fernando Araújo. |
04/Nov |
Marighella: Escritos de Carlos Marighella. "Não são muitos os brasileiros, e isto talvez constitua a regra entre as gerações mais novas, que puderam travar contato direto com o todo do pensamento político desse líder comunista. Nossa idéia, ao editar estes “Escritos de Carlos Maríghella”, foi proporcionar, a todos aqueles que se interessam pela teoria e a prática do processo revolucionário brasileiro, um material extremamente valioso para a análise de idéias que marcaram profundamente todo um período da luta de classes em nosso país. Muitos desconhecem a condição de teórico de Carlos Marighella e associam sua imagem apenas aos anos de luta armada no Brasil, que o regime militar e a ideologia burguesa convencionaram divulgar como “terrorismo”. Na realidade, esses anos representaram tão somente um período de sua trajetória como revolucionário: quando liderou a formação da ALN (Ação Libertadora Nacional), em 1967, Marighella já possuía nada menos que 38 anos de militância política.". Fonte DHnet. Colaboração Fernando Araújo. |
03/Nov |
Questão Agrária: A Louca de Las Yagrumas e Outras Mulheres. "Em Cuba, como no Brasil, e na América Latina como um todo, o olhar das camponesas e dos camponeses, “guajiras e guajiros”, foi, por muitos anos, negligenciado. Vistos muitas vezes apenas como objetos de estudos e de intervenções, ou folclorizados pela literatura enviesada de origem urbana, pouco se sabe sobre como as mulheres e homens do meio rural latinoamericano vivenciaram as profundas transformações a que o campo foi submetido nas últimas décadas. O livro de Mavis Dora Alvarez Licea, que agora trazemos a público, está na contramão dessa história. Mavis é uma agrônoma-escritora cubana natural de Palma Soriano, província do Oriente. Com apenas dezenove anos, viu-se em meio ao processo revolucionário, trabalhando para consolidar a reforma agrária naquele país.". Fonte: Núcleo de Estudos Agrários e Desenvolvimento Rural. Colaboração Fernando Araújo. |
02/Nov |
Thalheimer: Filosofia Materialista na Antiguidade capítulo 4 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... As lutas das quais nasceu a concepção do mundo moderno duraram mais de dois mil anos. Esta concepção não se formou em poucos dias. Através dessas lutas teve lugar o desenvolvimento da filosofia e das ciências naturais. O materialismo dialético constitui somente o último elo da cadeia, o último resultado das lutas que remontam às épocas mais longínquas da História. O ponto de partida desse desenvolvimento foi a Grécia antiga, berço da filosofia e das ciências naturais, donde se fincaram as bases da concepção do mundo moderno. Começaremos, por essa razão, com o estudo da filosofia grega...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
01/Nov |
Prestes: Instruções para o Movimento Guerrilheiro. "...É essencial organizar os trabalhadores do campo, operários ou camponeses, e junto com eles toda a população pobre do interior do país. Tais organizações podem ser ligas camponesas, comitês populares, comitês contra a fome etc. O nome não tem importância. O essencial é que a organização surja, abraçando a maior massa possível da população pobre e que na sua direção estejam os elementos mais combativos, os mais revolucionários, revelados nas lutas parciais e não somente em discursos...". Colaboração Fernando Araújo. |
Música Revolucionária: Varshavianka - letra em português com vídeo e arquivo em mp3. Canção polonesa, escrita no final do século XIX; muito popular na Rússia durante as Revoluções de 1905 e 1917. Colaboração: Leonardo L. Figueiredo e Fernando Araújo. |
31/Out |
Imprensa Proletária: Germinal. Semanário de Propaganda Socialista e Defesa do Proletariado que circulou na Bahia - Brasil, em 1920. "...Um orgão de propaganda socialista na Bahia? Sim, gordalhufos e assustadiços burguezes; e o que tem isso? Pensáveis que «a heroina dos seios titânicos» continuaria, pelos seculos dos seculos, a aplacar, como um bom e paciente animal de estábulo, a vossa eterna sêde das cousas apreciaveis da vida, sem um protesto, sem um doloroso mugido de queixa, ao menos ?...". Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
30/Out |
Stálin: Sobre o Problema da China. "...Passemos ao problema da China. Não pretendo estender-me a propósito dos erros da oposição no que diz respeito ao caráter e às perspectivas da revolução chinesa. (...) Passemos ao problema dos princípios fundamentais do leninismo que servem de ponto de partida para a solução dos problemas da revolução nos países coloniais e dependentes. Em que consiste o ponto de partida adotado pela Internacional Comunista e pelos Partidos Comunistas em geral, na análise dos problemas do movimento revolucionário nos países coloniais e dependentes?...". Colaboração Fernando Araújo. |
29/Out |
Meyer: O Estado Subordinado à Lógica Rentista. "... A subordinação do Estado à lógica do capital especulativo é uma realidade de alcance mundial e envolve o núcleo central do sistema capitalista. O fenômeno adquire essa dimensão global a partir dos Estados Unidos, desde o começo da era Reagan, nos primeiros anos 80, quando as disposições de política econômica promoveram a desregulamentação dos fluxos financeiros e a alta da taxa de juros...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
28/Out |
Kant: Ideia de uma História Universal, com um Propósito Cosmopolita. "... Com este ensaio, publicado em 1784 (no Berlinische Monatschrift), de merecida fama e muito bem cinzelado, Kant ingressou de vez no rol dos que, com maior ou menor pertinência e profundidade (desde Voltaire, J.G. Herder e, mais tarde, G.W.F. Hegel, K. Marx e muitos outros), reflectiram sobre a história, o seu enigma, as suas trevas, as suas insinuações e a imprevisibilidade do seu rumo...". Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
27/Out |
Marx: Repulsão e atracção de operários com o desenvolvimento do funcionamento com máquinas. Crises da indústria do algodão, secção 7 do 13º capítulo de O Capital. "...Todos os representantes responsáveis da economia política admitem que a nova introdução de maquinaria actua como uma peste sobre os operários nas oficinas e manufacturas tradicionais com as quais primeiramente concorre. Quase todos lamentam a escravidão do operário fabril. E qual é o grande trunfo que todos eles jogam? Que a maquinaria, após os horrores do período da sua introdução e desenvolvimento, aumenta, em última instância, os escravos do trabalho em vez de finalmente o diminuir! Sim, a economia política rejubila com o abominável teorema — abominável para todo o «filantropo» que acredita na eterna necessidade natural do modo de produção capitalista — de que depois de um determinado período de crescimento, de um «tempo de transição», mais curto ou mais longo, mesmo a fábrica fundada já em funcionamento com máquinas mata a trabalhar mais operários do que os que originariamente punha na rua!...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
26/Out |
Althusser: Como Ler "O Capital". "...O Capital foi publicado há um século (1867). Continua sempre novo, mais do que nunca atual e de uma atualidade queimante. Os ideólogos burgueses, mesmo se são "economistas”, "historiadores", ou "filósofos" passaram seu tempo, há cerca de um século tentando "refutá-lo".(...) Aqueles entre os proletários que lêem O Capital podem compreendê-lo mas facilmente do que todos os especialistas burgueses, por mas "cultos" que sejam. Porque? Porque o Capital fala pura e simplesmente da exploração capitalista da qual eles são as vítimas. O Capital desmonta e demonstra os mecanismos desta exploração que os operários sofrem todos os dias, sob todas as formas que a burguesia põe em ação: aumento da jornada de trabalho, intensificação da produtividade, das cadências, diminuição dos salários, desemprego, etc. "O Capital" é de fato seu livro de classe...". Fonte: INSROLUX Instituto Rosa Luxemburgo. Colaboração Fernando Araújo. |
25/Out |
Stálin: O Partido Comunista, Como Destacamento Organizado Da Classe Operária. "...O Partido não é apenas o destacamento da classe operária. Se quer dirigir realmente a luta de classes, tem que ser, ao mesmo tempo, um destacamento organizado de sua classe. As tarefas do Partido, sob as condições do capitalismo, são extraordinariamente grandes e variadas. O Partido deve dirigir a luta do proletariado em condições extraordinariamente difíceis de desenvolvimento interior e exterior, deve levar o proletariado à ofensiva quando a situação determinar a marcha para a ofensiva, deve afastá-lo dos golpes de um adversário forte quando as condições exigem a retirada, deve infundir nas massas de milhões de operários sem partido, não organizadas, o espírito de disciplina e os métodos de luta organizada, o espírito de organização e de firmeza...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set/1947. Colaboração Fernando Araújo. |
24/Out |
Temática: Socialismo em Discussão: O Negro e o socialismo, "...Desde nossa colonização até ds dias atuais, a Questão Racial e a Questão Nacional têm relação direta com a discriminação - velado ou explícita - sofrida pelos negros em diversos âmbitos. Nas palavras de Octavio Ianni, trata-se de uma questão que “sempre foi, tem sido e continuará a ser um dilema fundamental da formação, conformação e transformação da sociedade brasileira”. Neste volume da coleção Socialismo em Discussão é abordada a relação nem sempre tranquila entre as esquerdas e a questão racial, e como isso afeta ds partidos e o movimento negro....". Fonte Fundação Perseu Abramo; Colaboração Fernando Araújo. |
23/Out |
Aliança Nacional Libertadora: Outras Instruções aos Guerrilheiros. "...Enorme simpatia e apoio da massa popular às lutas revolucionárias de novembro, especialmente em Pernambuco, no Rio Grande do Norte e demais estados do Nordeste demonstraram até que ponto o povo está resolvido a não mais tolerar o regime de opressão, de fome e de miséria que representa para ele a dominação imperialista e feudal do país...". Colaboração Fernando Araújo. |
22/Out |
Leontiev: Atividade e Consciência. "...Ao examinar este problema, o primeiro ponto que devemos considerar é a questão da significância da categoria atividade em qualquer interpretação de como a consciência humana é determinada. Existem duas abordagens para esta grande questão. Uma delas postula a dependência direta dos fenômenos da consciência nas várias influências exercidas sobre os sistemas receptores do homem...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
21/Out |
Aliança Nacional Libertadora: Manifesto-Programa. Manifesto-Programa de lançamento da Aliança Nacional Libertadora. Fonte: CECAC - Centro Cultural Antônio Carlos de Carvalho; Colaboração Fernando Araújo. |
20/Out |
Prestes: Álbum comemorativo do 30º aniversário do PCB - 1953. "...Este álbum é uma história de esperança e de amor. Pedaços da vida heróica de um filho querido do povo, de um homem que ama a terra em que nasceu, seus rios, suas montanhas, árvores e praias. De um homem, porém, que mais que a tudo isso, ama a sua gente, ama aos que trabalham nas fábricas e nas oficinas, nos campos e nas fazendas, nos quartéis e nos navios. (...) Sua vida gloriosa está intimamente ligada à história do Partido Comunista do Brasil. As páginas deste álbum — homenagem ao Cavaleiro da Esperança, no ano do trigésimo aniversário de seu Partido — procuram fixar algumas passagens desta vida que, em realidade, é o maior patrimônio de nosso povo...". Colaboração Fernando Araújo. |
19/Out |
Temática: João Sem Terra, veredas de uma luta, "...Resgatar a memória das lutas camponesas no Brasil entre os anos 1960 e 1980 é contar uma história coletiva forjada a quente em experiências de resistência e manchada pela violência do Estado e do latifúndio. É relatar a saga de homens e mulheres que fizeram da bandeira da Reforma Agrária e dos direitos dos trabalhadores rurais a chama que alimentou a esperança de dias melhores. É narrar como, em meio a atrocidades e à barbárie perpetradas pelo regime militar, engendraram-se e reergueram-se as organizações, a solidariedade e a coragem para conquistas arrancadas palmo a palmo, pela ação de lideranças, sindicalistas, militantes partidários, mas também de um sem-número de trabalhadores anônimos...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
18/Out |
Thalheimer: O Papel Social da Religião capítulo 3 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... O cristianismo efetivamente constituiu-se na religião dos escravos. Estes constituíam a classe mais explorada e oprimida do povo, a que sentia, por conseguinte, mais necessidade de libertação. Saíam de todos os países para Roma. A opressão comum e a vida em comum fizeram desaparecer entre eles todas as diferenças de ordem nacional. E assim se tornaram acessíveis à propaganda de uma religião internacional. Perguntar-se-á por que, precisamente entre eles, se incubou a necessidade de uma religião nova e por que não se fizeram simplesmente materialistas ou ateus. Para isto é preciso compreender que uma classe não se pode livrar da religião senão quando possui força para construir um mundo novo, uma ordem sócio-econômica superior...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
17/Out |
Temática: Movimento Comunista de 1935, "...Após a prisão de Luís Carlos Prestes, em 1936, no Rio de Janeiro, pela Polícia Especial, chefiada por Filinto Muller, foram apreendidos diversos documentos de membros do Partido Comunista do Brasil-PCB e da Aliança Nacional Libertadora, procedentes de diversos pontos do País. Entre eles, diversas cartas do comunista conhecido por “Santa”, que esteve em Natal dirigindo ações que culminaram com a insurreição de novembro de 1935. Alguns desses documentos foram impressos pela Imprensa Oficial do RN, em Natal, 1938, sob o título Movimento Comunista de 1935 - Excertos da publicação: “Arquivos da Delegacia Especial de Segurança Política e Social Volume III - Polícia Civil do Distrito Federal-Rio 1938...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
16/Out |
Kim Il Sung: Derrubemos o Imperialismo. "Kim Il Sung, fazendo um balanço dos erros e das lições que deveriam ser extraídas em face das limitações apresentadas, estabelece o princípio de que o caminho a ser seguido pelo movimento de independência da Coreia deve ser o caminho marxista, e que a derrubada do imperialismo japonês deve ser obra de um enorme movimento de massas, que envolva enormes setores da população, e não de um pequeno grupo de pessoas contaminadas pelo messianismo. Precocemente, sendo um jovem contando com apenas 14 anos de idade, Kim Il Sung funda em 17 de outubro de 1926 a União para Derrotar o Imperialismo, e leva a cabo uma luta de princípios contra o sectarismo, contra os falsos comunistas, contra o nacionalismo e estabelece o marxismo como ideia diretriz da Revolução Coreana." Fonte: Solidariedade à Coreia Popular; |
15/Out |
Temática: Inventário da Coleção Informante do Regime Militar, "...A Coleção Informante do Regime Militar é composta por um conjunto de documentos originalmente sem identificação, deixado na portaria do Arquivo Nacional por alguém que preferiu o anonimato. A atmosfera de sigilo e, de certa forma, clandestinidade que envolve a entrada deste acervo na instituição reflete-se na documentação que o integra. Não há, assim, elementos que nos possibilitem recuperar a história da acumulação deste acervo, formado por documentos relativos ao treinamento de agentes por parte dos órgãos oficiais que, em diferentes momentos da história do Brasil, foram responsáveis pelo serviço de informação no país, e ainda, às atividades profissionais desempenhadas pelos referidos agentes, de caráter muitas vezes secreto, abrangendo o período de 1946 a 1975. [...] É incontestável a importância desta coleção para a melhor compreensão do funcionamento interno dos órgãos de informação e da forma de agir dos seus agentes e informantes. Sua natureza privada contribui para ampliar as abordagens de investigação, através de uma perspectiva particular, não oficial, dos acontecimentos daquela época...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
14/Out |
Mariátegui: As Reivindicações Feministas. "...Ninguém deve se surpreender que todas as mulheres não se reúnam em um movimento feminista único. O feminismo tem, necessariamente, várias cores, diversas tendências. Se pode distinguir no feminismo três tendências fundamentais, três cores primárias: feminismo burguês, feminismo pequeno-burguês e feminismo proletário. Cada um destes movimentos formula suas reivindicações de uma maneira distinta...". Fonte: Combattere; |
13/Out |
Temática: As Capas Desta História, "...O projeto “Resistir é Preciso..” - jornais que fizeram história - é uma iniciativa de resgate de um importante período da história brasileira. Entre 1964 e 1979, o país viveu o momento mais critico de restrição à liberdade e ao acesso à informação. Ao impedir a livre difusão de notícias e opiniões, a censura oficial procurava impor una determinada visão da realidade política e social do Brasil e dificultar o acesso a pontos de vista divergentes. Aqueles que tiveram a coragem de expor fatos e opiniões que o regine autoritário tentava ocultar cumpriram uma missâo heroica, fundamental para a redemocratização do país. A imprensa alternativa contribuiu para o retorno da liberdade ao oferecer outras perspectivas sobre a realidade brasileira, lutando com as armas nais poderosas contra a arbitrariedade: as ideias e as palavras. A liberdade de expressão e o amplo acesso à informação são elementos essenciais à democracia. Se hoje a imprensa não precisa mais se submeter à censura e o debate de ideias não apenas é aceito, mas exigido, isso se deve em grande parte ao pioneirismo desses veículos. Nesse sentido, os jornais alternativos mantiveram acesa a chama democrática durante as décadas de 1960 e 1970...". Fonte Resistir é Preciso; Colaboração Fernando Araújo. |
12/Out |
Thalheimer: O Fascismo, A Pequena Burguesia e a Classe Operária. "... A base social do fascismo é a pequena-burguesia, as camadas médias, enquanto a do comunismo é a classe operária. Está na natureza da pequena-burguesia oscilar entre os pólos do capitalismo e do proletariado. O fascismo é o movimento da pequena-burguesia voltado para o grande capital, que utiliza esse movimento para suas finalidades contra as da classe operária. E por isso a pequena-burguesia é fatalmente enganada. Pois, a ditadura apoiada nos pequeno-burgueses não é a ditadura da pequena-burguesia. Ela é a ditadura do grande capital...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
11/Out |
Temática: Justiça de Transição - Manual Para a América Latina, "...A América Latina experimenta há décadas um notável impulso pela busca da justiça frente as graves e massivas violações de direitos humanos cometidas por suas ditaduras ou em situações de conflito armado. Trata-se de um esforço empreendido pelas vítimas, por militantes dos direitos humanos, pela comunidade intelectual e por diversos setores da sociedade civil. É, com frequência, uma luta incompreendida que demanda valentia e persistência, assim como conhecimento dos diversos mecanismos pelos quais esta justiça pode ser obtida...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
10/Out |
Engels: A Questão Camponesa em França e na Alemanha, "...A conquista do poder político pelo partido socialista aproxima-se visivelmente. Porém, para conquistar o poder político, este partido tem, primeiro, que ir da cidade para o campo, tem que se tornar um poder no campo. Ele, que tem sobre todos os outros partidos a vantagem da penetração clara na conexão das causas económicas com as sequências políticas, que, portanto, de há muito também, topou a figura de lobo sob a pele de cordeiro do pressuroso amigo dos camponeses grande senhor fundiário — deverá ele deixar calmamente o camponês votado à decadência nas mãos dos seus falsos protectores até que ele seja transformado de adversário passivo em adversário activo do operário industrial? E, com isto, estamos no meio da questão camponesa...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
09/Out |
Temática: Anistia, "...Este livro vale pelo que representa como testemunho do esforço democrático empreendido por todas as forças que convergiram entusiasticamente para a planície da anistia. Se é verdade que essa planície se resumiu a muito pouco do espaço requerido pelas correntes de pensamento amplo, geral e irrestrito, nem por isso a campanha da anistia perde de substância política e humanística. Com o selo da liberdade, foi o mais belo movimento que já se estruturou no país depois da instalação do arbítrio, principalmente pela espontânea congregação de entidades civis e parcelas descomprometidas da sociedade aberta no firme compromisso de erguer os direitos da pessoa humana acima de desentendimentos e guerras, e firmar um pacto de esquecimento capaz de gerar uma nova solidariedade pelo futuro...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
08/Out |
Abriu o arquivo: Evelyn Reed, com o texto: O Mito da Inferioridade da Mulher. "... De um modo geral, uma das principais características do capitalismo e da sociedade de classes, é a desigualdade entre os sexos. Na vida econômica, cultural, política e intelectual, os homens são os amos, enquanto as mulheres cumprem um papel de subordinadas e inclusive de submissas. Só muito recentemente a mulher começou a sair da cozinha e dos quartos das crianças para protestar contra o monopólio do homem. Mas a desigualdade inicial permanece. Esta desigualdade entre os sexos caracterizou a sociedade de classes desde o seu início já há cerca de dois mil anos, permanecendo através de seus três períodos mais importantes: escravagismo, feudalismo e capitalismo....". Fonte:Editora Instituto José Luís e Rosa Sundermann. Colaboração: Ana Chagas e Fernando Araújo. |
Trotsky: Otimismo e Pessimismo Sobre o Século XX e Muitas Outras Coisas "...A história do mundo que para você, desapaixonado cálice de ciência, para você, guarda-livros da eternidade, parece apenas um momento insignificante no equilíbrio temporal, para mim é tudo! Enquanto eu respirar, eu lutarei pelo futuro, este radiante futuro no qual o homem, poderoso e belo, se tornará mestre do fluxo incerto da História e irá direcioná-lo para um horizonte sem fim de beleza, alegria e felicidade!...". Fonte: Reagrupamento Revolucionário. Colaboração David Walters e Fernando Araújo. |
07/Out |
Mao: Discurso de Proclamação da República Popular da China. Fonte: Fundação Dinarco Reis. Colaboração Fernando Araújo. |
Temática: Sobre a Morte de Vo Nguyen Giap. Carta do Secretariado do Comité Central do Partido Comunista Português manifestando o seu profundo pesar pelo falecimento do camarada Vo Nguyen Giap. Fonte: Partido Comunista Português. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Out |
Temática: A Comissão da Verdade no Brasil: Por quê? O que é? O que temos que fazer?. "...a Justiça de Transição (JT), como o próprio nome diz, ocorre no contexto da transição entre um regime autoritário e um regime que lhe sucede, este com princípios e valores democráticos. Entre as normas fundamentais e medidas legais que se incentivam na concretização da Justiça de Transição estão as que devem contribuir para o esclarecimento da verdade sobre as violações praticadas durante períodos políticos conflitivos e conturbados. Ao mesmo tempo, outros fundamentos da JT devem ajudar na construção de parâmetros para as reparações individuais e coletivas, na reforma das instituições que cuidam da justiça e da segurança pública e, finalmente, devem incentivar políticas públicas de educação para a memória, com o objetivo fundamental de conscientizar a denominada "Cultura do Nunca Mais”. O objetivo deste breve texto, produzido pelo Núcleo de Preservação da Memória Política de São Paulo, é o de expor os conceitos, parâmetros e objetivos fundamentais de uma Comissão da Verdade, numa linguagem simples e direta...". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
05/Out |
Abriu o arquivo: Vo Nguyen Giap, com o texto: Nascimento de um Exército. "... Quando o movimento revolucionário ganha terreno, como hoje, é nessa altura, precisamente, que é necessário velar pola consolidaçom dos alicerces: reforçar ideologicamente os elementos seguros, formar os quadros, é preciso abrir cursos acelerados, a fim de formar a tempo os militantes locais e preocuparmo-nos particularmente em organizar células, de forma a poder manter o movimento nas horas críticas. Quanto à luita armada, desde que as circunstáncias se tornem favoráveis, será necessário prossegui-la resolutamente e ampliá-la, sem esquecer a consolidaçom das bases, para fazer face a qualquer eventualidade...". Fonte: Primeira Linha em Rede. Colaboração Fernando Araújo. |
04/Out |
Temática: I Seminário do Grupo Tortura Nunca Mais, "...O Grupo TORTURA NUNCA MAIS está ciente de quanto o medo se tornou uma instituição nacional e a tortura o instrumento eficaz na manutenção dessa instituição, mas também pode afirmar que, apesar de todas as dificuldades, a trajetória do Grupo em pouco mais de um ano de existência apresentou um saldo altamente positivo. Foram 21 anos de um regime ditatorial. Foi o império dos organismos de repressão política. Nesta época, durante longo período, predominou a violência aberta, comandada pelos DOI- CODIs espalhados por todo o território nacional. Então, a tortura foi uma norma. Milhares de oposicionistas do regime passaram por suplícios abomináveis, sendo que muitos deles morreram. Foi um período terrível de nossa história! Condenar a tortura no Brasil e no mundo, principalmente nos dias de hoje, na América Latina e na África, não é apenas necessário mas um dever de cada cidadão amante da justiça e dos direitos humanos. Ser contra a tortura não envolve apenas uma posição política. É mais do que isso: trata-se de uma questão ética, de princípio, que precisa ser trabalhada para conscientizar o conjunto da sociedade...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
01/Out |
Trotsky: O Que é um “Jornal de Massas”? "...O que é um “jornal de massas”? A pergunta não é nova. Pode-se dizer que toda a história do movimento revolucionário tem sido perpassada por discussões sobre o “jornal de massas”. É o dever elementar da organização revolucionária tornar o seu jornal político o mais acessível possível para as massas. Essa tarefa não pode ser efetivamente resolvida exceto em função do crescimento da organização e de seus quadros, que devem pavimentar o caminho para as massas pelo jornal – já que não basta, é claro, chamar uma publicação de “jornal de massas” para que as massas realmente o aceitem...". Fonte: Reagrupamento Revolucionário. Colaboração David Walters e Fernando Araújo. |
30/Set |
Temática: Tortura, "...Este livro traduz uma mobilização de distintos atores do Estado e da sociedade civil reunindo pesquisadores, estudiosos e militantes de instituições parceiras e protagonistas no enfrentamento da tortura. Considerando os muitos significados e a complexidade desse fenômeno, urge qualificar o tema a partir de um diálogo multidisciplinar e intersetorial, a fim de melhor potencializar a construção de estratégias que catalisem sua urgente erradicação no País. Segundo o filósofo francês Jean Paul Sartre, a maior provocação da tortura é a sua humanidade, já que os animais não se torturam — são predadores entre si, mas não se torturam. Ela tem uma longa história no mundo. Foi praticada como rito determinado por juízes eclesiásticos nos Tribunais da Inquisição e, no Brasil, acompanha toda a nossa história, dos longos séculos de escravidão até as duas ditaduras do século XX...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
29/Set |
Meyer: Bases Históricas da Instabilidade da Economia Soviética: Um Retorno aos Anos Trinta. "... Passados mais de dez anos desde a queda do Muro de Berlim, acontecimentos tão importantes como o colapso do socialismo do Leste Europeu e, especialmente, a derrocada da União Soviética, não foram ainda suficientemente estudados. Não se quer reduzir aqui a importância das discussões já desenvolvidas e das obras publicadas desde então, mas apenas assinalar que nem todos os ângulos da questão figuram com a ênfase necessária nas abordagens mais difundidas. As considerações presentes neste trabalho justificam-se nesse contexto, ainda que estejam limitadas a um escopo bastante específico: o de discutir, na sua fase formativa, na confluência das décadas de 1920 e 30, sobretudo nos anos trinta — portanto, já naquele momento primordial de sua génese — a fragilidade do sistema soviético, e a sua dependência face a um sistema extra-econômico de coação...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
28/Set |
Temática: Nunca Mais: Informe da Comissão Nacional Sobre o Desaparecimento de Pessoas na Argentina, "...Este livro é o mais dramático e terrível depoimento produzido em nosso continente sobre as formas inconcebíveis de tortura, crueldade e selvageria a que pode chegar um Estado repressor. Formado pelo governo democrático argentino para investigar os “desaparecidos” da ditadura militar que governou a Argentina de 1976 a 1983, a Comissão Nacional Sobre o Desaparecimento de Pessoas (CONADEP), presidida pelo escritor Ernesto Sábato, comprovou em 50 mil páginas de depoimentos e investigações a existência de 9 mil casos de pessoas desaparecidas, num universo estimado em 30 mil mortos. Os depoimentos selecionados neste livro — entre os milhares recolhidos pela CONADEP — constituem um quadro aterrador, uma verdadeira "descida ao inferno”, que foi a repressão na Argentina, marcada pela impunidade e o total desrespeito pela dignidade humana...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
27/Set |
Kardekj: O Desenvolvimento e as Perspectivas da Situação Internacional. "... O sistema capitalista não tem, naturalmente, os meios econômicos para regular as contradições cada vez mais numerosas que são características da fase atual do imperialismo. Só são utilizados os recursos políticos. E os recursos políticos do capitalismo monopolista só podem ser — medidas crescentes de opressão reacionária, novas tendências fascistas. O imperialismo gera a reação e o fascismo, todos os dias e continuamente. Seria uma grande tolice as fôrças amantes da liberdade perderem de vista este fato, mesmo por um instante....". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set 1947. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Set |
Temática: Brasil - Guerra Quente na América Latina, "...Não se pode exigir de um operário, de uma dona de casa, que penetrem no labirinto de O Capital para saber o que é comunismo; mas é em termos de comunismo e de anticomunismo que os operários e as donas de casas são chamados a decidir os destinos dos países deste continente. [...] O que pretendo com este trabalho modestíssimo é precisamente isto: levar a cada um, aos homens mais simples, em termos os mais simples, uma noção do que ocorre e do que se discute em seu derredor. Para que todos continuem, como até agora, a decidir os destinos de seus países, os seus próprios destinos, mas conscientemente. Com visão ao menos razoável do papel que lhes cabe desempenhar. Faço-o através da amarga experiência brasileira que me parece válida para toda a América Latina nesta que é, e pretende ser, tão somente uma obra de vulgarização...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
25/Set |
Martens: Tian An Men – 1989 – Da Deriva Revisionista ao Motim Contrarrevolucionário. "...A história recente tanto da Europa de Leste, como da China, nos diz que nos países socialistas existem dos tipos de luta de classes. Uma contra os reacionários, os elementos inimigos do socialismo, os agentes do imperialismo. E outra luta que tem lugar no interior do Partido para a conservação da suas tradições revolucionárias. Está luta pela revolucionarização constante do Partido, está luta contra as tendências face a degeneração é sem duvida, a mais complexa, porém também a mais cruel...". Fonte: blog República Socialista. Colaboração Fernando Araújo. |
24/Set |
Temática: Querida Liberdade, "...Algumas pessoas, através da história, conseguiram recorrer às suas reservas morais, mesmo encarceradas, para produzirem páginas paradoxais de alento e de idealismo. Mescladas de ternura e humor, estas cartas de Flávia, embora censuradas por militares obtusos, não conseguem escondera fibra da corajosa mulher brasileira, movida por entranhados ideais de liberdade e de justiça. Flávia, solidária, cumpriu a pena de sua identificação com o povo uruguaio. Seu calvário já é motivação para que se lute a fim de que casos semelhantes não se repitam mais nem aqui e nem nos países vizinhos do Cone Sul. Pois em Flávia descobrimos que somos cada vez mais latino-americanos...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
23/Set |
Lênin: Sobre as Tarefas dos Sindicatos. "...A particularidade principal do momento atual, no aspecto que estamos examinando, é a seguinte: O poder soviético, como ditadura do proletariado, triunfou tanto entre as massas proletárias da cidade como entre os camponeses pobres, mas ainda está longe de abranger com a propaganda comunista e com uma organização sólida todas as profissões e toda a massa de semiproletários...". Colaboração Fernando Araújo. |
22/Set |
Temática: Querida Família, "...Na prisão e no exílio, esta juventude não perdeu a esperança e a lucidez. Prova disso é a brasileira Flávia Schilling, autora das cartas que se seguem. O vendaval político que sacudiu o Brasil em 31 de marco de 1964, obrigou o pai de Flávia, o político, economista e jornalista Paulo Schilling, a buscar asilo no então democrático Uruguai. Junto com a mãe e três irmãs, Flávia seguiu-o no exílio. Contava então dez anos de idade. No exílio cresceu, estudou e se tomou jovem. Não seria decerto jovem e não seria brasileira se permanecesse indiferente ao drama do país em que comia o seu pão. Enquanto toda a geração a que pertencia se lançava à luta, não podia se deixar encerrada no seu casulo individual. A causa da liberdade não tem pátria e Flávia fez como Tom Paine na Revolução Francesa. Lafayette na Revolução Americana, Bolivar nas Guerras da Independência. Garibaldi na Guerra dos Farrapos. Generosamente, combateu pela liberdade, lado a lado com seus irmãos uruguaios. Não praticou nenhuma violência, nenhum crime. Deve constituir motivo de orgulho para todos os brasileiros...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
21/Set |
Mao: Problemas da Guerra e da Estratégia. "...A tarefa central e a forma suprema da revolução é a conquista do poder político pelas armas, é a solução desse problema pela guerra. Esse princípio revolucionário do Marxismo-Leninismo é válido universalmente, tanto na China como em todos os outros países. Todavia, se o princípio permanece o mesmo, a sua aplicação pelos partidos proletários faz-se de modo diferente, de acordo com as distintas condições em que se encontram esses mesmos partidos...". Colaboração Fernando Araújo. |
20/Set |
Temática: Rua Viva o Desenho da Utopia Volume II, "Em agosto de 2004, no 25° aniversário da Lei da Anistia, trouxe a público em Belo Horizonte a segunda edição do livro Rua Viva, publicado inicialmente 10 anos antes. Revista e ampliada, a nova edição era o coroamento do trabalho que, desenvolvido no curso de meus três mandatos na Câmara Municipal, visava resgatar e honrar a memória dos mortos e desaparecidos políticos mineiros diretamente atingidos pela repressão superveniente ao Golpe Militar de 1964. Editado o livro, leitores provenientes de segmentos os mais diversos lembraram-me de nomes cuja ausência se sentia entre os biografados. Dispus-me a recepcionar as sugestões e providenciei para que também esses recebessem, por meu intermédio, o reconhecimento público que lhes é devido. Com os respectivos projetos de lei de denominação de logradouro em tramitação, decidi reunir nesta publicação, que intitulo Rua Viva - Volume II, os novos nomes [...] A esses acrescentei nomes já dados antes a ruas de Belo Horizonte que lembram, por sua defesa da liberdade em suas múltiplas formas, todos aqueles que sedimentaram o pensamento brasileiro e aclararam a necessidade de transformação de nossa injusta realidade social...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
19/Set |
Thalheimer: Sobre o Centesimo Aniversário de August Thalheimer. artigo publicado no jornal "Arbeiterpolitik""... Deve-se conhecer a história de August Thalheimer, sua participação e papel no movimento revolucionário do proletariado, e deve-se esforçar para unir o conhecimento teórico e o direcionamento prático com a própria práxis no movimento atual, se quisermos fazer justiça ao homem e ao comunista August Thalheimer. Todas as outras formas de apreciação contrariariam suas concepções políticas...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
18/Set |
Temática: Rua Viva o Desenho da Utopia Volume I, "Há 30 anos, os nossos sonhos de construção de um País melhor foram destruídos. Nossas vidas foram marcadas, definitivamente, pelo impacto direto do Golpe Militar. Nossos planos foram mudados, a partir do momento que nos defrontamos com a censura, o afastamento das universidades, a repressão violenta, a clandestinidade, a tortura e passamos a conviver, no dia-a-dia, com perdas e mortes. [...] Hoje, passados 30 anos, lutei para resgatar a lembrança de companheiros que, para mim e para toda a minha geração, foram personalidades marcantes, corajosas, dignas, movidas por um profundo sentimento de amor ao nosso País. Por esse Brasil, muitos deles lutaram, sofreram, foram perseguidos, presos, exilados, banidos, torturados e mortos. Dei nomes a logradouros públicos de Belo Horizonte, em homenagem póstuma a todos os nossos Companheiros mineiros que acreditaram e lutaram por um Brasil mais justo, mais livre, mais democrático. Busquei perpetuar a memória deles em nossas ruas, praças e avenidas para que possam continuar encantados, como já dizia o nosso grande Guimarães Rosa. Desta forma, tenho certeza, procurei remir parte da memória histórica brasileira da qual esses companheiros não foram meros espectadores, mas elementos ativos e participantes. Tiveram valor, coragem e patriotismo, tornando-se merecedores de nossas lembranças e respeito, pela luta pelos oprimidos, em busca de um Brasil melhor. O Golpe de 64, que atingiu a todos nós, atingiu, também, um Brasil que acreditava em seu presente e que luta por alvos que não podem continuar inatingíveis: a liberdade, a participação democrática, a justiça social, a ética na política, a afirmação da cidadania e a solidariedade reafirmando, sempre, a dignidade da pessoa humana...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
17/Set |
Marx: A teoria da compensação no que respeita aos operários desalojados por maquinaria, secção 6 do 13º capítulo de O Capital. "...Os factos reais travestidos pelo optimismo económico são estes: os operários desalojados pela maquinaria são atirados para fora da oficina para o mercado de trabalho, e aí aumentam o número de forças de trabalho já disponíveis para a exploração capitalista. Na sétima secção mostrar-se-á que este efeito da maquinaria, que aqui nos é apresentado como uma compensação para a classe operária, é, pelo contrário, o mais terrível flagelo para o operário. Aqui digo apenas isto: os operários postos fora de um ramo de indústria podem, sem dúvida, procurar ocupação num outro qualquer. Se encontram uma e se restabelecem o vínculo entre eles e os meios de vida com eles libertados, então isso acontece por intermédio de um capital novo adicional que procura colocação e nunca por intermédio de um capital que já antes funcionava e agora está transformado em maquinaria...". Colaboração de Edições Avante! e Fernando Araújo. |
16/Set |
Temática: Por Que Theodomiro Fugiu, "Por que, nas vésperas da Anistia, um preso político se arrisca a fugir da cadeia? E um preso que teria direito a liberdade condicional? Preso com mais da metade da pena, com decisão unânime do Conselho Penitenciário em favor da liberdade condicional, com depoimentos a seu favor que incluíam, dentre outros, os do Cardeal da Bahia, de diretores (atual e antigo) da Penitenciária em que cumpria pena; de diretor de seu colégio secundarista etc... A resposta é simples e absurda: porque a Anistia não o alcançaria, porque com todo o direito a liberdade condicional dificilmente a obteria: porque sua integridade continuava ameaçada na cadeia e havia ameaças de que quando dela saísse seria morto...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
15/Set |
Abriu o arquivo: Immanuel Kant, com o texto: A Religião nos Limites da Simples Razão. "... A Moral, enquanto fundada no conceito do homem como um ser livre que, justamente por isso, se vincula a si mesmo pela razão a leis incondicionadas, não precisa nem da ideia de outro ser acima do homem para conhecer o seu dever, nem de outro móbil diferente da própria lei para o observar. Pelo menos é culpa sua se nele se encontra uma tal necessidade a que por nada mais se pode então prestar auxílio; o que não procede dele próprio e da sua liberdade não faculta, pois, compensação alguma para a deficiência da sua moralidade. – Portanto a Moral, em prol de si mesma (tanto objectivamente, no tocante ao querer, como subjectivamente, no que diz respeito ao poder), de nenhum modo precisa da religião, mas basta-se a si própria em virtude da razão pura prática...". Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Set |
Temática: Frei Tito de Alencar Exposição Sala Escura da Tortura, "O Instituto Frei Tito de Alencar, por meio do projeto Marcas da Memória da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, apresenta a exposição Sala Escura da Tortura. A exposição foi concebida e exibida pela primeira vez em Paris no ano de 1973, por iniciativa dos grupos Denúncia (Julio Le Pare, Gontran Guanaes Netto, Alejandro Marcos e Jose Gamarra) e Collectiv anti Faciste. Nasceu dos depoimentos de Frei Tito de Alencar sobre os métodos de tortura utilizados pela ditadura no Brasil, nasceu para denunciar as mais profundas arbitrariedades cometidas contra presas e presos políticos na América Latina. Compreendendo que o desenvolvimento da educação para os direitos humanos é um objetivo fundamental para o Instituto Frei Tito de Alencar, apresentamos uma exposição de pintura de quadros de quatro artistas plásticos renomados internacionalmente, procurando sensibilizar o público a compreender passagens de nossa história e as relações com o presente...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
13/Set |
Bakunin: O Estado: Alienação e Natureza. "...O Estado foi sempre patrimônio de qualquer classe privilegiada: classe sacerdotal, nobiliárquica, classe burguesa - classe burocrática finalmente - quando todas as outras se esgotaram a si próprias como classes privilegiadas. O Estado, ergue-se ou cai, quase como uma máquina, mas o fundamental é que, para sua salvação e existência, haja sempre qualquer classe social privilegiada que se interesse pela existência e é precisamente o interesse desta classe privilefiada que se costuma chamar de *patriotismo*...". Fonte: Canto Libertário; Colaboração Fernando Araújo. |
12/Set |
Temática: Anistia - Semente da Liberdade, "...Este livro não tem pretensões filosóficas ou ser uma obra de arte e sim o registro puro e simples de 4 anos de um árduo trabalho de fé no povo brasileiro. Conscientes de que a Anistia era uma necessidade imperiosa e somente através deste Instituto do Direito seria conseguida a União Nacional, porém a consecução teria que ser no campo político, nós mulheres brasileiras imbuídas do senso de dever resolvemos sair a campo. (...) Levantamos a bandeira da Anistia como uma bandeira de Direitos Humanos. Nunca nos preocupamos em falar como homens e sim, como mulheres que somos — fontes de vida, responsáveis pela sociedade de hoje e pelas transformações do amanhã — assumimos nosso papel de agentes da história...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
11/Set |
Marx: O Golpe de Estado da Contra-Revolução. "...Também o povo expia aquilo de que se tornou culpado em março e ainda em abril e maio por generosidade ou, mais exatamente, por estupidez, e por último pela assim chamada "resistência passiva"...". Fonte: PUC SP Revista Margem; Colaboração Fernando Araújo. |
10/Set |
Temática: Versões e Ficções: O Seqüestro da História, "...Talvez o que mais tenha motivado todos os que escreveram os textos aqui reunidos seja a esperança de estes que possam servir às pessoas que não viveram a época em que os fatos abordados ocorreram — o final dos anos 60 e o início dos 70, tempos de “medo e coragem, ternura e brutalidade, ânsia de vida e morte e de glória”, como registrou Jorge Nahas. De maneira que elas possam ter outra visão sobre este período que não seja somente aquela produzida pelos caçadores — como tão bem caracterizou Emir Sader — e, certamente, muito além daquela que se pretende “isenta” e “desideologizada...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
09/Set |
Meyer: Economia Soviética: Introdução à História da Crise."... Em maio de 1918, Lênin fez um interessante comentário sobre o nome escolhido para a futura URSS: a expressão 'República Socialista" indicaria a intenção do poder soviético em realizar a transição para o socialismo, e não o reconhecimento das novas disposições econômicas como já socialistas. A distinção é importante e a rigor deve ser estendida às 7 décadas de existência da URSS. Por trás do nome, do mero rótulo, a sociedade soviética erigiu-se sobre um conflito fundamental: a luta entre formas econômicas diretamente originadas do projeto socialista, que poderíamos chamar de formas socialistas primitivas, e as formas econômicas capitalistas. A luta entre essas formas contraditórias, num mesmo tempo e lugar, interpenetrando-se numa formação social aparentemente ambígua, viveu alternância e diferentes correlações desde a revolução em outubro...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
08/Set |
Temática: Helena Greco, eu te batizo: ANISTIA, "...livro, tão rico de depoimentos justos, tão fiel a fatos que não se deveriam ocultar, pois servirão de exemplo e de modelos de ação em prol da Liberdade e da Dignidade humana. Há que ver, aqui, não mero panegírico, antes a imposição de realidades vividas e sofridas que certamente frutificarão em vitórias ainda a conquistar. Indiscutível o valor histórico do planejamento, desde a visão de conjunto das circunstâncias de 1964 a 1983 até a maneira tranquila, modesta, não raro heróica, com que Helena Greco se empenhou na luta pela anistia, atuando na variedade das diferentes esferas, a municipal, a estadual, a nacional, até a mundial, como durante o Congresso de Roma onde soube representar o Brasil, de modo extremamente fecundo...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
07/Set |
Amazonas: O Militarismo - Um Mal que se Precisa Remover. "...Entre os problemas em debate avulta, pelas particularidades que encerra como elemento retrógrado e de opressão nacional, o militarismo. Trata-se de um dos piores males que atormentam grande parte do mundo contemporâneo, em especial os países dependentes, fracamente desenvolvidos. Esse fenômeno, gerado pelo capitalismo em decomposição, expandiu-se largamente em várias regiões do Globo, após a Segunda Grande Guerra. A América Latina tem sido cenário da interferência abusiva dos militares na vida política, destruindo sistemas democráticos pouco consolidados e impondo violentas e sanguinárias ditaduras. O militarismo transparece nos métodos de gestão e na política liberticida, e também na esfera institucional dando lugar ao surgimento do Estado Militarista. Atualmente encontra-se em bancarrota neste subcontinente. Alijados do governo, os generais, no entanto, procuram manter o sistema antipopular e antinacional que montaram e lhes dá, mesmo fora do poder, possibilidades de controlar a Administração e contrapor-se ao progresso social...". Fonte: Fundação Maurício Grabois; |
06/Set |
Bakunin: A Instrução Integral. "...A primeira questão que temos de considerar hoje é esta: Poderá ser completa a emancipação das massas operárias enquanto recebam uma instrução inferior à dos burgueses ou enquanto haja, em geral, uma classe qualquer, numerosa ou não, mas que por nascimento tenha os privilégios de uma educação superior e mais completa?...". Fonte: Canto Libertário; Colaboração Fernando Araújo. |
05/Set |
Temática: A Farsa - Inquérito Policial Militar - Bomba do Rio Centro, Inquérito farsa que atribuiu à oposição à Ditadura Militar a explosão da bomba explodida no Riocentro, ampla área de estacionamento na Tijuca, no Rio. A explosão ocorreu dentro de um automóvel no colo do Sargento do Exército Guilherme Pereira do Rosário, na noite de 30 de abril de 1981, ao lado do sargento, no volante, estava o Capitão Wilson Luiz Chaves Machado. Havia no Riocentro uma multidão de 18.000 pessoas, assistindo a um show artístico em homenagem ao Dia do Trabalhador. Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
04/Set |
Bakunin: Deus e o Estado. "...Os idealistas de todas as escolas, aristocratas e burgueses, teólogos e metafísicos, políticos e moralistas, religiosos, filósofos ou poetas, sem esquecer os economistas liberais, adoradores desmedidos do ideal, como se sabe, ofendem-se muito quando se lhes diz que o homem, com sua inteligência magnífica, suas ideias sublimes e suas aspirações infinitas, nada mais é, como tudo o que existe neste inundo, que um produto da vil matéria. Poderíamos responder-lhes que a matéria da qual falam os materialistas, matéria espontaneamente, eternamente móvel, ativa, produtiva, a matéria química ou organicamente determinada e manifesta pelas propriedades ou pelas forças mecânicas, físicas, animais e inteligentes, que lhe são forçosamente inerentes, esta matéria nada tem de comum com a vil matéria dos idealistas. Esta última, produto de falsa abstração, é efetivamente uma coisa estúpida, inanimada, imóvel, incapaz de dar vida ao mínimo produto, um caput mortuum, uma infame imaginação oposta a esta bela imaginação que eles chamam Deus; em relação ao Ser supremo, a matéria, a matéria deles, despojada por eles mesmos de tudo o que constitui sua natureza real, representa necessariamente o supremo nada...". Fonte: Cultura Brasileira; Colaboração Fernando Araújo. |
03/Set |
Temática: IPM CRUSP - Relatório. "...Corpo do Relatório feito pelo Exército sobre a invasão do CRUSP em 1968 e sobre as atividades ‘subversivas’ que lá teriam ocorrido...". Fonte eBooksBrasil; Colaboração Fernando Araújo. |
02/Set |
Engels: Os Bakuninistas em Ação. "...Vejamos como levam à prática as suas frases ultra-revolucionárias sobre a anarquia, a autonomia, sobre a abolição de toda a autoridade, especialmente do Estado, e sobre a emancipação imediata e completa do operariado. Podemos fazê-lo já, para além das informações dos jornais sobre os acontecimentos na Espanha, tendo presente o relatório enviado ao Congresso de Genebra pela Nova Federação Madrilenha da Internacional...". Fonte: Partido da Causa Operária; Colaboração Fernando Araújo. |
01/Set |
Temática: O Livro Negro da USP: O Controle Ideológico na Universidade. "...A campanha pela reintegração na vida acadêmica dos professores dela afastados compulsoriamente por força dos atos de exceção constitui momento importante da luta mais ampla pela democratização da sociedade e da Universidade, pela restauração da dignidade das instituições de ensino superior no Brasil e pela sua reestruturação como órgãos livres de ensino, pesquisa, reflexão crítica e debate. A reconstituição dos fatos ocorridos na Universidade de São Paulo após 1964, que culminaram em demissões e aposentadorias forçadas, é tarefa necessária para análise do processo que institucionalizou o controle ideológico. A amplitude, o caráter insidioso e os efeitos deletérios de todo este processo não são de conhecimento público. Concretizaram-se através de uma infinidade de atos de arbítrio, de pressões abertas ou veladas, de ilegalidades, mais ou menos ocultas, das quais cada um tem apenas um conhecimento parcial. A reconstituição total é impossível; mas a demonstração e a denúncia de sua extensão e profundidade constituem passo importante para a formação de uma consciência coletiva e de uma ação organizada no sentido de destruir os mecanismos de poder que impedem a democratização da Universidade....". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
31/Ago |
Kolontai: Mulheres Militantes nos Dias da Grande Revolução de Outubro. "As mulheres que participaram na Grande Revolução de Outubro – quem eram elas? Indivíduos isolados? Não, havia multidões delas; dezenas, centenas e milhares de heroínas anônimas que, marchando lado a lado com os operários e camponeses sob a Bandeira Vermelha e a palavra-de-ordem dos Sovietes, passou por cima das ruínas do czarismo rumo a um novo futuro...". Fonte: Partido da Causa Operária. Colaboração Fernando Araújo. |
30/Ago |
Temática: A Anistia na Era da Responsabilização: O Brasil em Perspectiva Internacional e Comparada. "...A anistia é a resposta apropriada para as atrocidades cometidas por governos? Acadêmicos e profissionais que promovem a justiça de transição ao redor do mundo têm argumentado, em geral, que não. Sustentam que deveres legais, morais e políticos compelem Estados que saem de regimes autoritários a responsabilizar individualmente os perpetradores de crimes contra os direitos humanos. Desde os Tribunais de Nuremberg, após a Segunda Guerra Mundial, chegando até a criação do Tribunal Penal Internacional, o sistema internacional de direitos humanos tem buscado substituir a anistia pela justiça no que tange a violações de direitos humanos no passado. Convenções internacionais obrigam países a promoverem a reparação às vítimas de violações de direitos civis e políticos, tortura e genocídio. [...] A sobrevivência da Lei de Anistia no Brasil, após trinta anos, não parece encaixar-se bem no contexto de forte tendência internacional à responsabilização individual. Adotada em 1979, a lei continua perdoando os crimes dos perpetradores de violência de Estado...". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
29/Ago |
Marx/Engels: Textos Sobre Educação e Ensino. ""Marx e Engels nunca escreveram um texto - folheto, livro ou artigo - dedicado expressamente ao tema do ensino e educação. Suas referências sobre estas questões aparecem separadas ao longo de sua obra, tanto nos escritos de sua juventude como nos de sua maturidade, tanto nos Manuscritos como em O Capital. A partir de sua produção não é possível "levantar" um sistema pedagógico ou educativo completo e elaborado. Isso não quer dizer, no entanto, que as referências sejam simples opiniões conjunturais, e, enquanto tais, perfeitamente desprezíveis do ponto de vista teórico. É certo que muitas vezes tratam-se de opiniões al filo dos acontecimentos, porém não é à toa que, no geral, as afirmações conjunturais de Marx e Engels não perdem nunca de vista a generalidade, tanto de seu pensamento quanto da circunstância histórica." Fonte: Partido Comunista Brasileiro. Colaboração Fernando Araújo. |
28/Ago |
Temática: O Genocídio do Povo Waimiri-Atroari. "...Oferecemos aqui documentação sobre o que ocorreu aos Kiná ou Waimiri-Atroari, povo que habitava até 1967 a região entre Manaus (AM) e Caracaraí (RR), ou seja, do vale do rio Urubu rumo Norte (...) A respeito do massacre dos Waimiri-Atroari pelos militares, apesar de tão recente e tão próximo a Manaus (entre 100 e 350 quilômetros), a opinião pública tem menos informações e descrições do ocorrido que dos massacres acontecidos aos mesmos índios há 150 anos. (...) Não restam dúvidas de que o Governo Militar, utilizando-se de aparatos bélicos e em favor de interesses privados, cometeu o genocídio dos Waimiri- Atroari...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
27/Ago |
Allen: O Plano Marshall. "...O Plano Marshall é dirigido, não apenas contra a União Soviética e as democracias do Este Europeu, mas também contra os movimentes democráticos da Europa Ocidental, inclusive a Grã-Bretanha, as soberanias nacionais, os recursos econômicos e as esferas coloniais dos poderes capitalistas dirigentes. É um desafio lançado, não somente à cooperação dos Três Grandes, não somente às aspirações democráticas de toda Europa, como também aos esforços da Grã-Bretanha e da França para vencer suas crises internas, recuperar a total independência nacional e retomar as antigas posições de potências dominantes...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set 1947. Colaboração Fernando Araújo. |
26/Ago |
Temática: Onde está meu filho? História de um desaparecido político. "...Boa parte da população brasileira, anestesiada com a falsa euforia da década, ao mesmo tempo que amortecido o seu poder de observação pela brutal censura imposta aos meios de comunicação, talvez desconheça, completamente, o que significou esse período, a década de 70, na história política do nosso país. Como explicar hoje, ou daqui a alguns anos, as prisões ilegais, a tortura, os desaparecimentos de centenas de brasileiros, cujo “crime” não era outro senão lutar contra um modelo injusto e massacrador, imposto com os sucessivos governos militares implantados a partir de 1964?...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
25/Ago |
Meyer: O Enigma do Chamado "Socialismo Real"."... A primeira pergunta a se fazer deve pôr em questão a natureza da crise atual desse sistema. A crise tem sido às vezes caracterizada como uma decorrência da falta de democracia, diagnóstico que, embora possa estar correto sob certo ponto de vista, tem a desvantagem elementar de originar alternativas diametralmente opostas, uma vez que não existe uma democracia em geral mas sim formas concretas, socialmente determinadas e opostas de democracia. Em sua versão corrente, esse diagnóstico tem também o defeito de simplificar demais os problemas. Afinal, o sistema que está em crise, na União Soviética é o mesmo que conheceu fases de expressivo crescimento, inclusive durante a plena vigência da ditadura stalinista, bem como durante o jugo do estado burocrático reformado (era Kruschev)...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
24/Ago |
Temática: I Jornada de Estudos sobre Ditaduras e Direitos Humanos. "...Quase meio século se passou desde o golpe militar de 1964... Pouco perante a história de um país, mas um tempo por demais longo ao nos depararmos com a triste realidade de que os atos, fatos e feitos praticados pelos ditadores são desconhecidos pela grande maioria da população brasileira. A ditadura militar acabou, mas seus tentáculos permanecem — ainda — buscando nos transformar num país sem memória. Conhecer e reescrever o passado é a tarefa urgente que o presente nos impõe...". Fonte Arquivo Público do Rio Grande do Sul; Colaboração Fernando Araújo. |
23/Ago |
Gutzaig: Contradições Econômicas Do Imperialismo Americano Contemporâneo. "...O imperialismo americano realiza uma política externa expansionista em todos os planos: medidas militares estratégicas, expansão econômica e luta ideológica. A política agressiva dos círculos reacionários dos Estados Unidos tem um objetivo de longo alcance: a preparação de uma nova guerra para estabelecer a supremacia mundial dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo, fazendo o maior barulho possível a respeito de uma nova guerra e acentuando a tensão nas relações internacionais, os círculos dirigentes dos Estados Unidos têm em vista um objetivo mais imediato: manter artificialmente uma alta conjuntura econômica no interior do país. Criando uma psicose de guerra, os monopólios americanos procuram fazer aumentar as encomendas de guerra dos governos e conseguem fazer crescer as despesas militares, tanto nos Estados Unidos, como nos países que deles dependem...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 16 - Dez 1947. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Ago |
Temática: A Greve de Fome de 1979 - 30 Anos de Luta pela Anistia no Brasil. "...No ano de 2009 comemora-se não a edição de uma Lei de Anistia "em si", mas sim os 30 anos da inauguração de um novo ciclo político da história brasileira, marcado por uma intensa ampliação da participação e da cidadania que geraria o acúmulo de forças necessário para sustentar a redemocratização. [...] Um dos grandes fatos do período foi, sem nenhuma dúvida, a Greve Nacional de Fome dos Presos Políticos pela Anistia Ampla, Geral e Irrestrita, com grande repercussão na mídia nacional e internacional. Mais de 50 presos políticos, detidos em diferentes locais do Brasil, iniciaram no dia 22 de julho de 1979 uma greve de fome histórica que duraria 32 dias e só seria encerrada com a aprovação da lei...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
21/Ago |
Field: A Verdadeira Situação na China. "...Os acontecimentos decisivos na China, desde há algum tempo, tem sido militares. As grandes massas da China não preferiram esse caminho; nem os comunistas chineses, que têm a liderança democrática — revolucionária do país. Nem também a Liga Democrática, os intelectuais e estudantes chineses, os pequenos comerciantes e camponeses escolheram, como uma solução, a guerra civil. Esta escolha lhes foi imposta por Chiang-Kai-Shek e sua ditadura do Kuomintang. E Chiang-Kai-Shek pôde fazer tal escolha somente porque teve um substancial apoio militar de Washington, bem como uma ilimitada ajuda política e uma confiante pretensão de maior ajuda americana para o futuro...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set 1947. Colaboração Fernando Araújo. |
20/Ago |
Temática: Brasil Memórias do Exílio Vol. 2: Memórias das mulheres do Exílio. "...Esta é a minha história, a sua história, a história dela. Este livro é uma obra coletiva, que tem início com DE MUITOS CAMINHOS..., e percorre um longo caminho - desde o ‘eu não tenho nada para dizer’ até ‘o que eu tenho para dizer', desde nós quatro até um NÓS maior - em que vidas, sentimentos, intimidades, alegrias e dores diversas foram saindo de cada uma para transformar-se em todas nós...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
19/Ago |
Engels: A Marca. "...A marca foi redigido com a intenção de difundir no partido socialista alemão alguns conhecimentos básicos sobre a história do desenvolvimento da propriedade da terra na Alemanha. Isto nos pareceu particularmente necessário numa época em que extensas camadas de operários urbanos já estavam incorporadas ao Partido e em que era preciso ganhar para a causa os operários agrícolas e os camponeses...". Fonte: Crítica Marxista; Colaboração Fernando Araújo. |
18/Ago |
Temática: Brasil 1964/19?? Memórias do Exílio Vol. 1: De Muitos Caminhos. "...O exílio é parte da experiência brasileira na última década. Lideres sindicais, políticos, acadêmicos, artistas, militares, estudantes - uma parcela significativa da vida nacional passou estes anos no estrangeiro. Alguns estiveram em Paris, Roma, Berkeley, Nova York; outros em Moscou. Praga. Varsóvia; e há os que viveram em Santiago do Chile, em Lima, em Havana; há gente que está na China. Argélia. Israel. Como esta internacionalização de brasileiros afeta a sua visão do mundo? Como esta experiência modifica a visão que os exilados têm do Brasil? Que impacto terá o exílio sobre a cultura do país? Perguntas como estas precisam ser respondidas, pois os brasileiros no exílio não estão fora, mas sim dentro da história do Brasil contemporâneo. Esperamos que esta obra abra também o caminho para uma reflexão sobre a influência do exílio de milhares de portugueses na sua história recente...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
17/Ago |
Abriu o arquivo: Max Weber, com o texto: Interpretação Racional e Causalidade Histórica. "... três pequenas secções da terceira parte do seu grande estudo - Roscher e Knies e os problemas lógicos da economia política histórica -, publicado entre 1903-06. Trata-se, de facto, de um dos escritos weberianos mais importantes sobre a epistemologia das ciências sociais, e nele sobressai, em especial, a crítica ao psicologismo e à noção romântica de “interpretação”. Aqui se delineia também a peculiaridade da interpretação racional da História, o papel da “compreensão”, o elemento comum às ciências da natureza e à ciência histórica, mas igualmente o factor que as distingue, ou seja, a “acção” humana, com todas as suas implicações...". Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Ago |
Temática: Djalma Maranhão - Memórias de 1964. Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
15/Ago |
Marx: Sobre a Questão do Livre-Câmbio. Discurso pronunciado na Associação Democrática de Bruxelas. Na reunião pública de 7 de janeiro de 1848. Anexo do livro Miséria da Filosofia. "...Assim, como se encontra sempre meio de alimentar o trabalho com coisas menos caras e mais miseráveis, o mínimo de salário vai sempre diminuindo. Se este salário começou por fazer trabalhar o homem para viver, ele acabou fazendo o homem viver uma vida de máquina. Sua existência não tem outro valor senão o de uma simples força produtiva, e o capitalista o trata em consequência. Esta lei do trabalho-mercadoria, do mínimo do salário, verificar-se-á à medida que a suposição dos economistas, o livre-câmbio, se torne uma realidade, uma atualidade. Assim, das duas cousas uma: ou é preciso renegar toda a economia política baseada sobre a suposição do livre-câmbio, ou então é preciso convir em que os operários serão atingidos por todo o rigor das leis econômicas neste regime de livre-câmbio. Para resumir: no estado atual da sociedade, que é, pois, o livre-câmbio? É a liberdade do capital. Quando tiverdes feito cair os poucos entraves nacionais que ainda dificultam a marcha do capital, não tereis feito senão libertar inteiramente a sua ação. Enquanto se deixar subsistir a relação entre o trabalho assalariado e o capital, a troca das mercadorias entre elas em vão se fará nas condições mais favoráveis: haverá sempre uma classe que explorará e uma classe que será explorada...". Colaboração Fernando Araújo. |
14/Ago |
Temática: Resistir é Preciso. Memória do Tempo da Morte Civil do Brasil. "...o testemunho de um militante político que sobreviveu à tortura e à prisão, é a denúncia de um tempo em que os falsos pressupostos de uma doutrina, chamada de segurança nacional, se cravaram como garras no corpo social da nação, dilacerando-a bárbara e impunemente...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
13/Ago |
Abriu o arquivo: Friedrich Nietzsche, com o texto: O Anticristo. "...Violência e ironia feroz - eis dois rasgos da crítica que Nietzsche fez ao Cristianismo, ao qual moveu em O Anticristo um dos mais virulentos ataques de toda a história espiritual do Ocidente. E, no entanto, a sua atitude perante o Cristianismo é ambígua: se a hostilidade, a recusa - que, por vezes, chega ao desvario e acusa um ressentimento sem limites - é o sentimento que sobressai perante a figura e a realização históricas do Cristianismo, sobretudo sob a forma de «Igreja», uma secreta admiração e atracção para as exigências cristãs, ou o ideal cristão, não estão de todo ausentes em Nietzsche e são, por vezes, explicitamente patenteadas na sua obra. [...] Numerosos são os pontos que mereceriam um exame atento em O Anticristo: a génese do Cristianismo, a sua relação com o paganismo e com a antiguidade greco-romana, a figura do judaísmo bíblico, a contraposição entre Jesus e Paulo, o sacerdote como tipo de função, a relação do Cristianismo com o tema da «morte de Deus», o anti-semitismo, a aversão ao espírito democrático, o elitismo, etc...". Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
12/Ago |
Temática: Memória Viva Relatório I. "..Esta pesquisa constitui parte do Memorial dos Direitos Humanos (MDH). O MDH objetiva ser um centro de referência teórico-sociológico no tratamento das informações e documentos relacionados principalmente ao período do regime militar-civil de 1964/1985. O objetivo da pesquisa é constituir um acervo de documentos escritos e audiovisuais estruturados com depoimentos e entrevistas de sujeitos que vivenciaram movimentos e manifestações de resistência organizada, e dela fizeram parte, no estado de Santa Catarina durante o período da ditadura civil-militar supracitada.[...] Foram realizadas 12 entrevistas com estudantes, à época, professores, sindicalistas, militantes políticos, jornalistas. Todos, homens e mulheres, pais e filhos, catarinenses ou não, que de alguma forma e durante algum momento desses 21 anos de regime político ditatorial confrontaram-se com a ditadura brasileira, expressando seu desejo de liberdade e arcando com perseguições, mais ou menos explícitas, do aparato repressivo estatal....". Fonte Editoria em Debate; Colaboração Fernando Araújo. |
11/Ago |
Arroyo: Relatório Sobre a Luta no Araguaia. Este relatório foi escrito após o conflito e apresentado para o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil. Fonte: Fundação Maurício Grabois. Colaboração Fernando Araújo. |
10/Ago |
Temática: Emmanuel Vida & Morte. "...A Ditadura Militar marcou um período sombrio de nossa vida política. Em nome da Segurança Nacional, atrocidades foram cometidas com requinte de crueldade contra brasileiros que não estavam de acordo com o regime. Mulheres, homens, velhos e crianças foram torturados: lares invadidos e não faltaram os sequestros, desaparecimentos e assassinatos de opositores políticos. Os horrores praticados pelo Estado macularam a imagem idílica que fazíamos de nós mesmos: Um povo cordial e pacífico. Mas também revelaram o anseio de liberdade e a ousadia de segmentos populares que resistiram e combateram aquele estado de coisas...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
09/Ago |
Meyer: O Bloqueio da Acumulação Socialista."... As primeiras reações frente aos movimentos de massas do Leste Europeu, em 1989, pareciam aproximar as mais distantes correntes ideológicas. Altos dignitários da direita e militantes de esquerda pareciam identificados no ato de aplaudir. Essa estranha confraternização, não programada e incômoda, levaria logo depois muitos quadros de esquerda a uma situação indesejada. Tão rápida foi a sucessão dos acontecimentos, especialmente na Alemanha, que alguns se deram conta um tanto tardiamente de estarem aplaudindo a restauração capitalista. A armadilha em que muitos caíram tinha em parte suas origens nas análises correntes, em sua maioria tendentes a isolar os fatos políticos das suas bases econômicas...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
08/Ago |
Temática: Guerrilheiras do Araguaia - Os caminhos de quatro jovens militantes. "...(O) enfoque do trabalho: as mulheres que combateram na guerrilha do Araguaia. [...] Dentre as dezessete mulheres que lá estiveram, optamos por quatro: Lia, Chica, Walk e Tuca. Ou melhor: Telma Regina, Suely, Walkíria e Luiza Augusta. Por que as quatro? Alguns fatores nos levaram a essa escolha: todas pertenciam ao mesmo destacamento e, por isso, ficaram mais próximas na região, na fase de preparação, anterior à guerrilha. Além disso, elas foram algumas das que mais tempo agüentaram sobrevivendo na selva e fugindo, sendo das últimas a serem mortas pelos militares...". Fonte Documentos Revelados; Colaboração Fernando Araújo. |
07/Ago |
Lomsky: A Estrutura Orgânica do Partido Comunista da Checoslováquia. "...A estrutura do Partido depende das tarefas que se nos apresentam e do caráter de massa do Partido. A estrutura orgânica se baseia nos ensinamentos de Lenin sobre o Partido, sobre as condições para ser membro do Partido e sobre os princípios do centralismo democrático...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2 - Set 1947. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Ago |
Temática: Prisões, Sequestros, Assassinatos - Desaparecidos Políticos. "...o caminho para o ajuste de contas popular com a ditadura militar, cedo ou tarde, exige a coleta de documentação, informações e um imenso esforço de divulgação dos crimes cometidos pelos representantes dos interesses do capital internacional no poder...". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
05/Ago |
Amazonas: Ser Comunista é Servir a Causa do Povo. Discurso pronunciado na cerimônia de instalação do Comitê Estadual do Pará, do Partido Comunista do Brasil, realizada no Teatro da Paz, em Belém, em setembro de 1945. Fonte: Fundação Maurício Grabois; |
04/Ago |
Temática: Habeas Corpus - Que se Apresente o Corpo A Busca dos Desaparecidos Políticos no Brasil. "A metáfora que dá título a este livro leva de volta à origem semântica um dos mais importantes marcos históricos da construção dos Direitos Humanos. Em 1215, o habeas corpus nasceu na Inglaterra para conter o poder ilimitado dos reis e como exigência de justo processo legal. Ter o corpo levado à presença de um juiz queria dizer, simplesmente, apresente a pessoa com vida.[... ] Ter o corpo, neste livro, significa literalmente devolver às famílias, companheiros e amigos os restos mortais de um número expressivo de brasileiros e brasileiras que foram mortos - quase todos sob torturas - por resistir a um regime ditatorial que violou as regras da vida constitucional republicana durante 21 anos...". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
03/Ago |
Marx: Carta ao Diretor da Revista Russa Otiechéstvennie Zapiski. "...O capítulo sobre a acumulação primitiva não pretende mais do que traçar o caminho pelo qual, na Europa Ocidental, a ordem econômica capitalista emergiu do seio da ordem econômica feudal. Ele, portanto, descreve o movimento histórico que, ao divorciar os produtores dos seus meios de produção, converte-os em assalariados (proletários, no sentido moderno da palavra), enquanto converte em capitalistas aqueles que mantêm os meios de produção sob sua posse. Nesta história, fazem época todas as revoluções que servem de alavanca para a classe capitalista em formação; sobretudo as que, depois de despojar grandes massas de homens de seus meios de produção e subsistência, arremessa-os subitamente ao mercado de trabalho. Mas a base de todo este desenvolvimento é a expropriação dos camponeses...". Colaboração Cássius M. T. M. B. de Brito e Fernando Araújo. |
02/Ago |
Temática: Mortos e Desaparecidos Políticos: Reparação ou Impunidade?. "...Este livro foi organizado valendo-se da transcrição dos debates e comunicações do seminário Mortos e Desaparecidos Políticos: Reparação ou Impunidade?, realizado nos dias 8, 9 e 10 de abril de 1997, no Anfiteatro de História da Universidade de São Paulo, organizado pela Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos e pelo Centro Acadêmico de História da USP, o Cahis. A idéia de promover debates com essa temática surgiu da necessidade de avaliar o processo de implementação da lei 9.140, a Lei dos Desaparecidos [...] Era fundamental debater o significado de elaborar o passado no momento em que uma reparação e a construção da memória coletiva estavam em curso...". Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Ago |
Marx: Carta a Engels. "A propósito, você verá na conclusão do meu capítulo III, onde eu esboço a transformação do mestre-artesão em capitalista – como resultado de mudanças puramente quantitativas – que, no texto, eu cito a descoberta de Hegel sobre a lei de transformação de uma mudança meramente quantitativa em uma mudança qualitativa como sendo atestada pela história e, de forma semelhante, pelas ciências naturais [ver O Capital, cap. IX]....". Colaboração Cássius M. T. M. B. de Brito e Fernando Araújo. |
31/Jul |
Grabois: Diário da Guerrilha. "O diário que Maurício Grabois, comandante dos 68 combatentes da Guerrilha do Araguaia, escreveu durante 605 dias em seu esconderijo na mata, do início do conflito (12/04/72) até sua morte (25/12/73). Para além de ser o documento mais importante e profundo sobre a guerrilha até hoje revelado, o diário registra as angústias, os medos e a solidão do homem que comandou a única guerrilha rural da história do Brasil.". Fonte: Carta Capital; Colaboração Fernando Araújo. |
30/Jul |
Marx: Carta a Ferdinand Lassalle. "Agora, deixe-me colocar a questão de outra maneira: não poderiam os legados (e sob o chamado testamento de hoje o chefe beneficiário se torna, de fato, meramente um legatário universal) terem surgidos por si mesmos da sociedade burguesa, sem qualquer referência à Roma? Ou, no lugar dos legados, apenas instruções escritas por parte do defuncti [defunto] para a alienação de seus bens? O que ainda parece, para mim, não provado é se o testamento grego foi importado por Roma, embora tenha sido admitido que provavelmente foi isso que aconteceu...". Colaboração Cássius M. T. M. B. de Brito e Fernando Araújo. |
29/Jul |
Temática: Chacina da Lapa 30 Anos - A Democracia Renasceu à Custa de Muitas Lutas e Muitas Vidas. "...A “Chacina da Lapa”, perpetrada por órgãos de repressão da ditadura militar com o objetivo de aniquilar a direção do Partido Comunista do Brasil, em 16 de dezembro de 1976, é um episódio trágico, covarde e simboliza que a democracia renasceu, em 1985, à custa de muitas lutas e de muitas vidas. Simboliza também a presença perene dos comunistas na jornada de amplos setores progressistas que, ao longo da história, lutam para que efetivamente tenhamos uma República democrática. O legado dos comunistas à causa democrática abarca idéias, atuações políticas e sociais e muitas lutas. E também um grande número de heróis. Pedro Pomar, Ângelo Arroyo, João Batista Drummond, assassinados no massacre da Lapa, integram honrosamente a galeria dos comunistas que tombaram lutando pelo Brasil, pela democracia, pelos direitos do povo e pela grande causa socialista...". Fonte Portal Vermelho; Colaboração Fernando Araújo. |
28/Jul |
Engels: Barbárie e Civilização, capítulo 9 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Acompanhamos o processo de dissolução da gens nos três grandes exemplos particulares dos gregos, romanos e germanos. Para concluir, pesquisaremos as condições econômicas gerais que na fase superior da barbárie minavam já a organização gentílica da sociedade, e acabaram por fazê-la desaparecer, com a entrada em cena da civilização. Para isso, O Capital de Marx vai nos ser tão necessário quanto o livro de Morgan...". |
27/Jul |
Temática: Massacre na Lapa - Como o Exército Liquidou o Comitê Central do PCdoB São Paulo 1976. "...Em dezembro de 1976, a chacina da Lapa encerrava de forma brutal a longa série de assassinatos cometidos pela ditadura militar contra seus opositores. Além do discutível privilégio de ter sido o último elo de uma cadeia sangrenta, que hoje se tenta fazer desaparecer da história, este episódio chama a atenção por reunir em si muitos aspectos da luta política naquele período e dos seus desdobramentos. A começar pelo esquecimento tácito de parte desta luta e de alguns de seus atores. Na memória da opinião pública democrática e de esquerda, o último morto da ditadura foi Vladimir Herzog, explicitamente citado assim quando se completaram dez anos de seu assassinato, em 1985. Mas, depois dele, ainda vieram Manoel Fiel Filho e, um ano depois, Pomar, Arroyo e Drummond. O operário Fiel Filho tinha em comum com os mortos da Lapa não ser de profissão intelectual...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
26/Jul |
Engels: A Formação do Estado Entre os Germanos, capítulo 8 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Nos capítulos precedentes, estivemos junto ao berço da antiga civilização grega e romana; agora estamos junto a seu sepulcro. A plaina niveladora do domínio mundial romano havia passado, através de séculos, sobre toda a bacia do Mediterrâneo. Em todas as partes onde não houve a resistência do idioma grego, as línguas nacionais foram cedendo lugar a um latim corrompido; desapareceram as diferenças de nações, já não havia gauleses, iberos, lígures, nóricos — todos se tinham convertido em romanos. A administração e o direito romanos tinham dissolvido em toda parte as antigas uniões gentílicas, juntamente com os restos de independência local ou nacional. A cintilante cidadania romana, a todos concedida, não oferecia compensação: não só não expressava qualquer nacionalidade como expressava até a falta de nacionalidade. ...". |
25/Jul |
Temática: Memórias da Resistência e da Solidariedade: O Movimento de Justiça e Direitos Humanos contra as ditaduras do Cone Sul e sua Conexão Repressiva. "...O Movimento de Justiça e Direitos Humanos tem preocupação com a integridade dos seus documentos que testemunham histórias por muito tempo clandestinas e ainda pouco conhecidas. Existe o risco de desaparecimento destes registros sobre a proteção a mais de duas mil vidas contra a perseguição política do Terrorismo de Estado. São histórias com final triste e também muitas com final feliz para quem encontrou refúgio durante os anos de chumbo no Cone Sul das Américas, entre 1964 e 1990, na atuação engajada da rede de solidariedade como forma de resistência articulada pelo Movimento contra as ditaduras. Os governos derrubaram suas próprias soberanias para facilitar a perseguição, tortura, morte e desaparecimento de adversários ideológicos. Os documentos do Movimento permitem compreender claramente a origem da Doutrina da Segurança Nacional que a partir do Brasil criou a Operação Condor para praticar crimes de lesa humanidade. Provam que o Brasil fez a primeira vítima da Operação Condor. É preciso preservar tal acervo documental e detalhar a resistência que se formou. Assim pensa Jair Krischke que nos anos das sombras foi escolhido pelos militantes para ser exposto em nome de todos como o rosto solitário e emblemático do Movimento na resistência aos Estados terroristas. A sua experiência na missão de salvar vidas diz que a melhor forma de proteger estas histórias é divulgá-las...". Fonte Ministério da Justiça Brasil; Colaboração Fernando Araújo. |
24/Jul |
Abriu o arquivo: Ludwig Feuerbach, com o texto: Teses Provisórias para a Reforma da Filosofia. "O significado de L. Feuerbach não se esgota com o facto de ter sido em parte, durante algum tempo, figura tutelar de K. Marx, nem a pertinência das suas ideias ficou definitivamente enfraquecida ou abalada com a crítica marxiana nas famosas Teses sopre Feuerbach. Pelo contrário, Marx e, mais tarde, Nietzsche nunca deixaram de lhe ser devedores na crítica que instituíram ao mundo moderno. [...] O escrito aqui traduzido, juntamente com Necessidade de uma reforma da filosofia (1842) e Princípios da filosofia do futuro (1843), inscreve-se no período da maturidade de Feuerbach e proporciona ao leitor um contacto com as vertentes essenciais do seu pensamento. Os três centram-se no projecto de uma «reforma da filosofia» e constituem, no essencial, um ajuste de contas com o idealismo, sobretudo o hegeliano...". Fonte: LusoSofia Biblioteca On-Line de Filosofia e Cultura. Colaboração Fernando Araújo. |
23/Jul |
Temática: Investigando os Crimes da Ditadura Civil-Militar: Como Funcionava a Repressão. "...Há uma retomada, na sociedade brasileira, da apuração dos crimes cometidos pela ditadura civil-militar contra os trabalhadores e o povo brasileiro. Ainda não é um tema popular, mas há muitas notícias na imprensa, reportagens, memórias de militantes ou familiares dos perseguidos. Neste caderno, colecionamos algumas matérias da imprensa escrita que a maioria da população não tem acesso. [...] Para as classes dominantes, autoridades militares e clubes militares já está resolvido: a Anistia protege os torturadores e mandantes. Mas, para nós, não. Outro aspecto necessita ser considerado, somente agora a repressão contra as classes trabalhadoras e os movimentos populares começaram a serem pesquisados. Qual era a relação existente entre os órgãos do Estado (as diversas polícias, o Judiciário, os tribunais militares, o SNI), as empresas e os interesses empresariais? Qual era a relação entre a repressão e as embaixadas e consulados de outros países, particularmente os EUA?...". Fonte IIEP - Intercâmbio, Informações, Estudos e Pesquisa; Colaboração Fernando Araújo. |
22/Jul |
Kolontai: Às Mulheres Trabalhadoras. "...Durante muitos séculos a mulher esteve oprimida e privada de direitos. Durante muitos séculos, ela não era mais que um apêndice do homem. O marido dava de comer à sua esposa, e por isso ela estava submetida à sua vontade, e resignação levava a privação de direitos, à sua escravidão na família e no lar. A Revolução de Outubro emancipou a mulher. Agora uma camponêsa tem os mesmos direitos de um camponês, uma trabalhadora tem os mesmos direitos de um trabalhador. As mulheres em todas as partes tem direito a voto, podem optar por ser membras dos Soviétes e comissárias, e inclusive Comissária do Povo. Mas, ainda que as mulheres tenham os mesmos direitos sob a lei, a vida, em contrapartida, não foi liberta: a operária, a camponesa, ainda estão submetidas à servidão aos seus afazeres domésticos, sendo ainda uma escrava de sua própria família....". |
21/Jul |
Temática: Ditadura, Repressão e Consevadorismo. "...Este volume reúne textos que discutem e problematizam algumas práticas e representações conservadoras produzidas ao longo do século XX e nas primeiras décadas do século XXI. Como é possível verificar pelos textos aqui reunidos, em alguns casos, esse conservadorismo engendrou ações repressivas, visando conter as ações políticas de movimentos populares ou de grupos de esquerda, redundando em fenômenos ditatoriais, como no Brasil, a partir do golpe civil-militar de 1964...". Fonte Editoria em Debate; Colaboração Fernando Araújo. |
20/Jul |
Danilievitch: A Luta do Campesinato dos Países da América Latina Contra o Jugo Imperialista e a Reação Feudal. "...As vésperas do segundo congresso da Internacional Comunista, V. I. Lênin determinou, em sua obra «Primeiro Esboço de Teses Sobre a Questão Agrária», a existência no campo capitalista de cinco grupos de população: o proletariado agrícola, os semi-proletários ou camponeses com diminutas parcelas de terras o pequeno campesinato, o campesinato médio e o grande campesinato. O proletariado agrícola, os semi-proletários (ou parceiros) e o pequeno campesinato (pequenos agricultores-proprietários e arrendatários) constituem, como o indicou Lênin, uma população rural extremamente oprimida, dividida e sufocada, condenada à condições de vida semibárbaras...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34 -Mai-Jun 1951. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Jul |
Temática: Retrato da Repressão Política no Campo Brasil 1962-1985 Camponeses torturados, mortos e desaparecidos. "...As informações reunidas e a experiência registrada nas narrativas das próprias lideranças camponesas nos ajudam a compreender a singularidade da repressão no campo durante a ditadura militar. Uma repressão em geral “ocultada sob o cotidiano de uma histórica relação de opressão e humilhação dos representantes do latifúndio contra os lavradores”, uma violência que se desenvolveu “longe dos instrumentos institucionais legais”. Uma repressão política que expressa uma violência de dupla face, uma comandada diretamente pelo Estado, pela ação das forças policiais e do exército, e, outra, privada, expressa pela ação de milícias e jagunços a mando de latifundiários...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
18/Jul |
Burdzhalov: A Importância Internacional da Experiência Histórica do Partido dos Bolcheviques. "...A experiência do Partido Bolchevique ensina aos comunistas de todos os países que atitude devem tomar ante seus erros e defeitos. “Reconhecer abertamente os erros — diz Lênin — descobrir suas causas, analisar a situação que os engendrou e examinar atentamente os meios de corrigi-los: é isto o que caracteriza um partido sério, é nisto que consiste o cumprimento de seus deveres, isto é, educar e instruir a classe primeiro e, depois as massas”. Esta conclusão de Lênin se baseia na experiência do Partido Bolchevique. A história do Partido Bolchevique ensina que “o Partido não pode cumprir sua missão de dirigente da classe operária se, perdendo a cabeça com os êxitos, começa a vangloriar-se, se deixa de notar as deficiências em seu trabalho, se teme reconhecer seus erros, se teme corrigi-los no decido tempo, aberta e honradamente”. O partido que oculta seus erros, que encobre as questões candentes, o partido que não pratica a crítica e a autocrítica se afunda inevitavelmente...". Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34. Colaboração Fernando Araújo. |
17/Jul |
Temática: Os Arquivos Secretos da Guerrrilha do Araguaia. Todos os documentos e relatórios que serviram de base para o livro "Operação Araguaia - os arquivos secretos da Guerrilha" de Taís Morais e Eumano Silva. Total da documentação: 108 documentos — 1197 páginas. Fonte Geração Editorial; Colaboração Fernando Araújo. |
16/Jul |
Marx: John Gray e os Certificados de Trabalho. Extraído da obra de Marx: Zur Kritik der politischen Oekonomie, Berlim, 1859 e anexo do livro Miséria da Filosofia. "...As mercadorias são produtos imediatos de trabalhos individuais, independentes e isolados, que devem se afirmar como trabalho social geral pela sua alienação no processo da troca individual; e o trabalho, na produção para o mercado, não se torna trabalho social senão pela alienação universal dos trabalhos individuais...". Colaboração Fernando Araújo. |
15/Jul |
Temática: Repressão e Memória Política no Contexto Ibero-Brasileiro Estudos sobre Brasil, Guatemala, Moçambique, Peru e Portugal. "A presente obra, um dos produtos do termo de cooperação estabelecido entre o Ministério da Justiça do Brasil e a Universidade de Coimbra (Portugal) em 21 de abril de 2009, insere-se na política de ampliação dos parceiros internacionais da Comissão de Anistia, em gestão conjunta com a Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Esta publicação constitui-se, portanto, em mais um passo para a internacionalização dos debates sobre justiça, reparação e memória, que vêm permitindo tanto um significativo incremento de qualidade nas políticas empreendidas pelo Ministério da Justiça brasileiro, quanto das possibilidades do Brasil em cooperar para o desenvolvimento de políticas orientadas para a consolidação da democracia em outros países do mundo...". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
14/Jul |
Mao: Sobre a Guerra Prolongada. "...“A guerra é a continuação da política”. Nesse sentido a guerra é política e é, em si mesma, um ato político; desde os tempos mais antigos, nunca houve uma guerra que não tivesse caráter político. [...] Numa palavra, a guerra não deve, nem por um só momento, ser separada da política. É errada e deve portanto ser corrigida toda a tendência, porventura existente entre as forças armadas anti-japonesas, para minimizar a política, isolando a guerra da política e defendendo a ideia da guerra como uma realidade absoluta. Todavia, a guerra tem caraterísticas que lhe são próprias e, nesse sentido, não é idêntica a política em geral. “A guerra é uma continuação da política por outros meios”. Quando a política se desenvolve até uma certa etapa para além da qual já não pode prosseguir segundo os meios habituais, a guerra estala para remover da estrada política os obstáculos....". Colaboração Fernando Araújo. |
13/Jul |
Temática: Verdade, Memória e Justiça: Um debate necessário. "O tema da memória no âmbito da história é um dos mais agudos em nível de demarcação sobre atores sociais e suas práticas no tempo e espaço, pois opera não só no âmbito dos efeitos e das consequências materiais, como também no das imateriais, simbólicas e morais, com impactos incisivos nas gerações do passado, do presente e do futuro. Quando este tema se refere, ainda, a questões atinentes a regimes ditatoriais e de força, implementados, em particular, em algumas experiências ocidentais na segunda metade do século XX, que geraram violações as mais horrendas e predadoras possíveis, em especial, contra os chamados movimentos de resistência ou subversivos da ordem imposta, torna-se mais problemático o seu tratamento, haja vista os interesses corporativos e pessoais vinculados a muitos detratores dos Direitos Humanos e Fundamentais violados que temem represálias ou responsabilidades pelos atos que praticaram. Daí a importância da memória ser tratada como política pública de gestão da história passada, presente e futura, contribuindo no processo didático-pedagógico de ensino e de aprendizagem da Cidadania e da República, assim como suas instituições democráticas e representativas, para que se possa compreender o ocorrido, e, com tal esclarecimento, formatar opinião pública proativa em favor de práticas sociais civilizatórias e emancipacionistas de todos, inclusive para que aqueles tempos não voltem mais. Esta é a pretensão deste trabalho! Perscrutar sobre os possíveis significados do que se pode chamar de Direito à Memória, e como ele se aplica ao período do regime militar brasileiro, verificando quais as lições e perspectivas decorrentes daí.". Fonte Memórias Reveladas; Colaboração Fernando Araújo. |
12/Jul |
Abriu o arquivo: Gaston Monmousseau, com o texto: Moral Fundada Numa Sociedade Nova. "À luz da teoria marxista-leninista, a crítica e a autocrítica constituem a condição para uma atividade militante justa no sentido de que enfrentam o problema da análise do movimento de massas sob todos os seus aspectos, situação de desenvolvimento, grau do descontentamento dos trabalhadores em cada estágio da exploração capitalista, desejos reivindicativos e nível de sua organização, tendo em vista determinar a forma da entrada dos proletários na luta e os meios de como conquistar a vitória. A crítica e a autocrítica, segundo o marxismo, são fundamentais pelo fato de indicarem a única via existente para tirar todas as lições de qualquer experiência, revelar os erros ou as debilidades, dissecar essa experiência, até as raízes, objetivando descobrir as causas de tais erros a fim de corrigi-los...". Fonte: Fundação Maurício Grabois. Colaboração Fernando Araújo. |
11/Jul |
Temática: Onde Foi Que Vocês Enterraram Nossos Mortos. "Uma das máximas da história contemporânea assegura que “só padece de solidão quem se isola das lutas de seu tempo”. O escritor e jornalista Aluízio Palmar, a julgar pelo que conta o livro Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?, com certeza, não se isolou de algumas das mais arriscadas batalhas de seu tempo: a de uma geração que, cercada pela repressão do regime militar, optou pela guerrilha. A história é simples e, na medida em que é contada por um dos participantes ativos da resistência aos governos militares do Brasil, traz ao leitor uma riqueza de detalhes, capaz de convencer também pela lógica e coerência de dados apresentados ao longo do livro.". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
10/Jul |
Thalheimer: A Religião capítulo 2 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... A primeira questão que se nos apresenta é a seguinte: em que se diferencia a religião do conceito dialético materialista do mundo? Que é que constitui o caráter particular, fundamental da religião? O caráter fundamental da religião pode ser definido da seguinte forma: é um produto da fantasia, da inspiração, oposto à concepção do mundo moderno, que é um produto da ciência. Também se pode expressar esta idéia, como segue: a religião baseia-se na crença, enquanto a ciência se apóia no conhecimento. Sem dúvida, não é exato dizer que a religião é somente produto da fantasia e não se baseia em nenhuma experiência anterior. A fantasia religiosa é igual a qualquer outra. Tem certa base experimental que interpreta a seu modo. A ciência também possui sua base experimental, que se interpreta de um modo completamente oposto, não por meio da fantasia, mas por meio da lógica e da idéia consciente...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
09/Jul |
Temática: TORTURA - A História da Repressão Política no Brasil. "Este é fundamentalmente um livro de memórias de quem — menos por mérito do que por sorte — participou intensamente dos acontecimentos políticos e sociais do período agosto de 1961 a abril de 1964, em nosso entender o mais rico da história brasileira. Porém tem, paralelamente, a pretensão de constituir uma modesta contribuição à análise dialética do processo político-social dos anos 30/64. Como assessor de assuntos agrários no governo de Leonel Brizola no Rio Grande do Sul; como uma espécie de “delegado político” do mesmo na Guabanara, entre setembro de 1961 e o golpe; como secretário executivo da Frente de Libertação Nacional e posteriormente da Frente de Mobilização Popular; como coordenador dos “Grupos de 11” na Guanabara; como diretor do semanário brizolista PANFLETO — tivemos a oportunidade ímpar de viver no centro dos acontecimentos do período 1958/1964.". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
08/Jul |
Dubinsky: Manifestações de Crise Geral do Capitalismo na Economia Inglesa. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 16 - dez/1947. Colaboração Fernando Araújo. |
07/Jul |
Temática: Tortura e Torturados. "Será o século XX um desmentido formal do século XVIII? Será que uma filosofia das trevas é o que vai ficar do nosso século para o futuro como a chamada “Filosofia das Luzes” é o que nos ficou do século XVIII? Será que Hobbes tinha razão contra Rousseau e Schopenhauer contra ambos, já que tanto a sociedade como a própria natureza humana pertencem visceralmente à ordem do mal e do sofrimento e da negação? Será que Sartre está certo ao afirmar que a vida, evidentemente, não vale a pena ser vivida? Será que teremos, inclusive, de reformar o nosso juízo sobre a bondade temperamental do homem brasileiro? Ao terminamos a leitura de um livro trágico e sombrio como este todas essas interrogações nos assaltam.". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
06/Jul |
Lênin: Os Revolucionários Devem Atuar nos Sindicatos Reacionários?. "...Os “esquerdistas” alemães acham que podem responder a esta pergunta com uma negativa absoluta. Na sua opinião, o falatório e os gritos encolerizados contra os sindicatos “reacionários” e “contrarrevolucionários” (K. Horner destaca-se pela “seriedade” e estupidez com que faz isto) bastam para “demonstrar” a inutilidade e até a inadmissibilidade da atuação dos revolucionários, os comunistas, nos sindicatos amarelos, social-chauvinistas, conciliadores e dos legienistas. Mas por muito convencidos que estejam os “esquerdistas” do caráter revolucionário de semelhante tática, ela é, na realidade, profundamente errônea e não contém mais do que frases vazias...". Colaboração Fernando Araújo. |
05/Jul |
Temática: Revista Princípios. "Em 1981 era lançada a primeira edição da revista teórica e política Princípios. O periódico já nasceu engajado na luta pela liberdade. Foi fundado no começo do fim da ditadura militar, quando a frente oposicionista preparava a ofensiva final pela democracia. Seu criador, João Amazonas, foi um destacado marxista, liderança histórica da esquerda e dos comunistas brasileiros." Fonte Fundação Maurício Grabois; Colaboração Fernando Araújo. |
04/Jul |
Meyer: Novas tecnologias e divisão do trabalho: relendo a Ideologia Alemã."... Em sua notável caracterização do capitalismo, o Manifesto Comunista de 1848 já assinalava a vocação desse sistema para revolucionar constantemente as forças produtivas. "Tudo que é sólido se desmancha no ar". A concorrência entre capitalistas e a permanente contradição com o trabalho coloca o capital em ininterrupta tensão, obriga-o a transformar métodos, técnicas, máquinas e processos industriais, produzindo mais-valia relativa...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
03/Jul |
Temática: Memória, Verdade e Justiça: As Marcas das Ditaduras do Cone Sul. "... o seminário Memória, Verdade e Justiça: As Marcas das Ditaduras do Cone Sul, [...] que dá origem a este livro, trouxe à tona histórias e lembranças não contempladas pelos relatos oiciais. O evento ampliou o lastro de debates sobre o triste legado das duas décadas de ditadura civil-militar a que fomos submetidos. O sequestro de crianças no Cone Sul, as memórias da resistência no Rio Grande do Sul – com depoimentos de políticos que lutaram pela volta da democracia, seja na formalidade da Assembleia gaúcha ou na própria clandestinidade – e a temática da memória, da verdade e da justiça: os direitos humanos e os deveres do Estado estão representados nesta publicação.". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
02/Jul |
Kalinin: Cumpre Basear o Trabalho do Komsomol na Organização e na Cultura. Discurso pronunciado na reunião de Secretários das Organizações do Komsomol nos kolkhozes da Região de Moscou. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Jul |
Temática: Organização dos "Grupos de Onze Companheiros" ou "Comandos Nacionalistas". ""Passamos a viver momentos decisivos de nossa vida e de nossa história. Aproximamo-nos rapidamente, de um desfecho deste período cruel que se iniciou desde o fim do última guerra O Presidente Getúlio Vargas, em 1934, decidiu morrer, dramaticamente, para que nós brasileiros, sob o impacto de seu sacrifício, viéssemos compreender o grande mensagem contida em sua carta-testamento. O imortal brasileiro decidiu morrer para que nós despertássemos. Sua mensagem é uma convocação dirigida a todos os brasileiros e patriotas para a luta contra a espoliação internacional de nossa Pátria, por ser esta a causa e origem profundas deste quadro de injustiças, de sofrimentos, de angústias e de pobreza que vêm tornando a vida humana insuportável em nosso País. Hoje ninguém mais nos ilude, porque sabemos que os preços sobem, que a inflação se acelera, que não vêm as reformas, que o nosso povo se marginaliza e tem de lutar desesperadamente para sobreviver e que a nossa própria soberania se degrada, em consequência do monstruoso processo espoliativo, do saque internacional que leva para fora de nossas fronteiras os frutos do trabalho e da produção do povo brasileiro. Uma minoria de brasileiros egoístas e vendilhões de sua Pátria, minora poderosa e dominante sobre a vida nacional — desde o latifúndio, a economia e a finança, a grande imprensa, os controles da política até aos negócios internacionais – associou-se ao processo de espoliação de nosso povo.". Fonte: Memórias Reveladas. Colaboração Fernando Araújo. |
30/Jun |
Lênin: Sobre os Sindicatos, o Momento Atual e os Erros de Trotski. "...Meu material básico é o folheto do camarada Trotski: Sobre o Papel e as Tarefas dos Sindicatos. Comparando este folheto com as teses que ele apresentou no Comitê Central, e lendo-o com atenção, assombra-me a quantidade de erros teóricos e de inexatidões flagrantes que contém. Ao iniciar uma grande discussão no seio do Partido sobre este problema, como pôde preparar uma coisa tão infeliz em vez de apresentar algo mais pensado? Assinalarei, brevemente, os pontos fundamentais nos quais, em minha opinião, há erros teóricos essenciais. Os sindicatos são uma organização industrial, não só historicamente necessária, mas também historicamente inevitável, que nas condições da ditadura do proletariado engloba quase a totalidade dos operários da indústria. Esta é a ideia fundamental, mas o camarada Trotski esquece-a constantemente, não parte dela, não a valoriza...". Colaboração Fernando Araújo. |
29/Jun |
Gardner: O Petróleo na Doutrina Truman. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 2. "...Um recente ''Memorandum sobre a Legislação Nacional de interesse para os Grupos Religiosos", expedido pelo Comitê de Amigos para a Legislação Nacional, de Washington, declara que, "a despeito do franco reconhecimento, por parte dos seus principais proponentes, de que o primeiro objetivo é proteger o nosso petróleo no Oriente Médio e refrear a Rússia, antes de aliviar a fome na Grécia e na Turquia, o Congresso parece inclinar-se a aprovar a resolução 938, do Senado e a resolução 2.616, da Câmara". Outros adversários do projeto de lei para "emprestar" 400 milhões de dólares à Grécia e à Turquia, dos quais dois terços terão a forma de auxílio militar, também salientaram os aspectos petrolíferos da Doutrina Truman...". Colaboração Fernando Araújo. |
28/Jun |
Imprensa Proletária: O Cosmopolita. "Orgam dos Empregados em Hoteis, Restaurants, Cafés, Bars, e classes conjeneres" que circulou no Rio de Janeiro - Brasil, a partir de 1916. Fonte Biblioteca Terra Livre. Colaboração: Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
27/Jun |
Engels: Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã. "Tal como em França no século XVIII, também na Alemanha no século XIX a revolução filosófica preludiou o desmoronamento político. Mas como ambas tiveram um aspecto diverso! Os franceses em luta aberta com toda a ciência oficial, com a Igreja, frequentemente também, com o Estado; os seus escritos impressos além-fronteiras, na Holanda ou em Inglaterra, e eles próprios demasiado frequentemente quase no ponto de irem parar à Bastilha. Os alemães, em contrapartida — professores, mestres da juventude colocados pelo Estado, os seus escritos [como] manuais reconhecidos, e o sistema que remata todo o desenvolvimento, o de Hegel, elevado mesmo, em certa medida, ao nível de régia filosofia de Estado prussiana! E podia a revolução esconder-se por detrás destes professores, por detrás das suas palavras pedanto-obscuras, nos seus períodos pesados, maçadores? Não eram, então, precisamente as pessoas que naquela altura passavam por representantes da revolução — os liberais — os adversários mais aguerridos dessa filosofia que desarranja as cabeças? O que, porém, nem os governos nem os liberais viram, viu-o já em 1833, pelo menos, um homem, mas é certo que se chamava Heinrich Heine...". Colaboração Edições Avante! e Fernando Araújo. |
26/Jun |
Temática: “Guerrilha do Araguaia" vs. Brasil. Sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos, "...A CORTE DECLARA, por unanimidade, que: As disposições da Lei de Anistia brasileira que impedem a investigação e sanção de graves violações de direitos humanos são incompatíveis com a Convenção Americana, carecem de efeitos jurídicos e não podem seguir representando um obstáculo para a investigação dos fatos do presente caso, nem para a identificação e punição dos responsáveis, e tampouco podem ter igual ou semelhante impacto a respeito de outros casos de graves violações de direitos humanos consagrados na Convenção Americana ocorridos no Brasil....". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
25/Jun |
Lênin: O Partido Socialista e o Revolucionarismo sem Cunho Partidário. "...a ausência de partidos entre os que lutam pela liberdade da sociedade burguesa significa a ausência de uma nova luta contra esta mesma sociedade burguesa. Quem desenvolve uma luta “independente dos partidos” pela liberdade, ou não compreende o caráter burguês da liberdade, ou consagra esse regime burguês, ou adia para as calendas gregas a luta contra ele, o “aperfeiçoamento” do referido regime. E, pelo contrário, quem consciente ou inconscientemente se mantém ao lado da ordem de coisas burguesas, não pode deixar de, pelo menos, sentir inclinação pela ideia de se situar à margem dos partidos. Numa sociedade baseada em classes, a luta entre as classes hostis converte-se de maneira infalível, numa determinada fase de seu desenvolvimento, em luta política. A luta entre os partidos é a expressão mais perfeita, completa e acabada da luta política entre as classes. A falta de cunho político significa indiferença diante da luta dos partidos. Mas essa indiferença não equivale à neutralidade, à omissão na luta, pois na luta de classes não pode haver neutros, na sociedade capitalista não é possível “abster-se” de participar da troca de produtos ou da força de trabalho. E essa troca engendra infalivelmente a luta econômica e, a seguir, a luta política. Por isso, a indiferença diante da luta não é, na realidade, inibição diante da luta, abstenção dela ou neutralidade. A indiferença é o apoio tácito ao forte, ao que domina. Quem era indiferente na Rússia diante da autocracia antes de sua queda durante a Revolução de Outubro apoiava tacitamente a autocracia. Quem é indiferente na Europa contemporânea diante do domínio da burguesia, apoia, tacitamente, a burguesia. Quem mantém uma atitude de indiferença diante da ideia do caráter burguês da luta pela liberdade, apoia, tacitamente, o domínio da burguesia nesta luta, o domínio da burguesia na nascente Rússia livre. A indiferença política não é outra coisa senão a saciedade política. Aquele que está farto é “indiferente” e “insensível” diante do problema do pão de cada dia; porém o faminto será sempre um homem “de partido” nessa questão. A “indiferença e insensibilidade” de uma pessoa diante do problema do pão de cada dia não significa que não necessite de pão, mas que o tem sempre garantido, que nunca precisa dele, que se acomodou bem no “partido” dos que estão saciados. A posição negativa diante dos partidos na sociedade burguesa não é senão uma expressão hipócrita, velada e passiva de quem pertence ao partido dos que estão empanturrados, o partido dos que dominam, o partido dos exploradores...". Colaboração Fernando Araújo. |
24/Jun |
Temática: O Golpe Começou em Washington, "...O Presidente Lyndon Johnson discutiu com seus conselheiros, inclusive Thomas Mann e o Embaixador Lincoln Gordon, a situação do Brasil e de outros países latino-americanos, enquanto Dean Rusk afirmou que o novo governo brasileiro está decidido a “combater a corrupção e a subversão” e evitar um retorno do tipo de governo que se converteu numa “séria possibilidade” para que os comunistas galgassem o poder. Acrescentou que o governo Castelo Branco está dando os passos necessários para colocar ordem no País, terminando com o “extremo caos”. Thomas Mann, no seu depoimento na subcomissão da Câmara, declarou: “Em janeiro, quando assumi o cargo, e até mesmo antes, estávamos conscientes de que o comunismo estava corroendo o Governo do Presidente João Goulart, no Brasil, de uma forma rápida, e antes de chegar ao cargo, já tínhamos uma política destinada a ajudar aos governadores de certos Estados O prólogo era necessário para situar o leitor dentro do panorama brasileiro e seus reflexos nos Estados Unidos. A queda do Sr. João Goulart foi, apenas, um detalhe. Ontem, foi o suicídio do Sr. Getúlio Vargas. Hoje, a deposição do Sr. João Goulart. Amanhã, será uma outra revolução made in USA contra todo e qualquer presidente reformista...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
23/Jun |
Temática: Quem Dará o Golpe no Brasil. "Em agosto-setembro de 1961 houve a mais recente tentativa organizada para instalar no País uma ditadura de direita. De então para cá sucederam-se os atentados, as bombas e as ameaças, numa demonstração evidente de que a trama golpista permanece armada. E permanece por quê? Fundamentalmente, porque permanecem sem solução os problemas sociais que deram origem a ela. Eis o que é necessário ter presente. A tentativa de golpe não resulta da paranóia de alguns grupos de indivíduos, civis ou militares, mas da situação social brasileira, no momento presente, que conduz a minoria privilegiada do País a esse tipo de comportamento político. Pouco importam as aparências exteriores de que tal comportamento se revista. Pouco importam os pretextos de superfície (a condecoração do líder cubano Che Guevara, por exemplo) e os acidentes secundários; o golpe é sempre um fenômeno social e, em conseqüência, são suas causas sociais que devem ser buscadas e combatidas...". Fonte: Fundação Perseu Abramo. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Jun |
Temática: Como se Coloca a Direita no Poder vol. 1 - Os Protagonistas, "...Este é fundamentalmente um livro de memórias de quem — menos por mérito do que por sorte — participou intensamente dos acontecimentos políticos e sociais do período agosto de 1961 a abril de 1964, em nosso entender o mais rico da história brasileira. Porém tem, paralelamente, a pretensão de constituir uma modesta contribuição à análise dialética do processo político-social dos anos 30/64. Como assessor de assuntos agrários no governo de Leonel Brizola no Rio Grande do Sul; como uma espécie de “delegado político” do mesmo na Guabanara, entre setembro de 1961 e o golpe; como secretário executivo da Frente de Libertação Nacional e posteriormente da Frente de Mobilização Popular; como coordenador dos “Grupos de 11” na Guanabara; como diretor do semanário brizolista PANFLETO — tivemos a oportunidade ímpar de viver no centro dos acontecimentos do período 1958/1964. Principalmente durante os 14 meses de existência da F.M.P., estivemos permanentemente vinculados aos organismos que a compunham: a C.G.T., as organizações camponesas, a U.N.E. e a U.B.E.S., a Frente Parlamentar Nacionalista, o Partido Comunista Brasileiro, as organizações que nucleavam a oficialidade nacionalista, os sargentos, os marinheiros e fuzileiros navais. E em contato diário com seus dirigentes. Em conseqüência, os fatos que narramos e as impressões que registramos foram, em grande parte, presenciados ou sentidos direta, pessoalmente. Por considerar que a crítica e a autocrítica são práticas fundamentais, indispensáveis às organizações e aos dirigentes políticos e sociais (a única maneira de não seguir praticando os mesmos erros), resolvemos pôr no papel tudo o que sabemos sobre os acontecimentos daquele período, sem ocultar nada, doa a quem doer...". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
21/Jun |
Sader: A Crise do Reformismo e a Formação do Partido Revolucionário. "...A grande influência pequeno-burguesa na esquerda produz uma serie de deformações no modo de encarar a luta operária. Frequentemente os estudantes — mesmo na qualidade de revolucionários — mantêm os vícios de levar para a massa operária os mesmos métodos do movimento estudantil. [...] É preciso verificar que a agitação de objetivos políticos gerais, desvinculados dos problemas concretos da classe, só podia levar a uma política burguesa para a classe operária e os trabalhadores do campo. A luta contra a ditadura, contra o imperialismo e pelo desenvolvimento econômico, fora do contexto de uma luta anticapitalista e da revolução dos trabalhadores, mantém-se nos marcos da agitação pequeno-burguesa por violentas que sejam as palavras. E toda essa concepção pequeno-burguesa radical não pode mobilizar o potencial revolucionário dos trabalhadores; pode, no máximo, criar massa de manobra para uma política populista. Porque — isto é fundamental — sem despertar a classe em torno de seus objetivos, ela não poderá assumir o papel de vanguarda da revolução: ela irá a reboque dos objetivos burgueses...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
20/Jun |
Temática: Imagens da Revolução: Documentos políticos das organizações clandestinas de esquerda dos anos 1961 a 1971, "...O presente volume tem como objetivo promover uma introdução ao pensamento político da Nova Esquerda, entre 1961 e 1971. Com a expressão “Nova Esquerda” pretendemos abranger as organizações e partidos políticos clandestinos que surgiram no país em oposição e como alternativa ao Partido Comunista Brasileiro — PCB — e que se propunham a dirigir as lutas sociais e políticas do povo brasileiro, encaminhando-as no sentido da liquidação da exploração social, da dominação do capital internacional e da construção de uma sociedade socialista. A expressão “nova” quer significar, neste contexto, “diferente”, e não deveria sugerir a impressão de que temos a intenção de caracterizar as forças políticas até então existentes como “velhas”, na acepção pejorativa do termo, ou seja, ultrapassadas. Estão reunidos neste volume textos básicos para a compreensão do pensamento político da Nova Esquerda. As organizações ou partidos estão representados pelas respectivas linhas políticas ou por documentos considerados relevantes. As de mais longa trajetória e/ou que tenham passado por significativas mudanças no período em questão aparecem com dois textos — Ação Popular (AP), Partido Comunista do Brasil (PC do B), Ala Vermelha (PC do B-AV). Todas as organizações ou partidos aparecem com, pelo menos, um texto, transcrito na íntegra do original. A única exceção — quanto à transcrição na íntegra — é constituída pela Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-PALMARES), de cujo texto, por razões de espaço, foram excluídas as apreciações sobre a formação histórica do país e sobre a luta de classes em escala internacional....". Fonte DHnet; Colaboração Fernando Araújo. |
19/Jun |
Amazonas: Atualidade da Assembleia Constituinte. "...Sob o regime capitalista, toda Constituição é um Pacto político firmado pelas principais forças da área burguesa, regula as relações no plano político e as inevitáveis contendas entre tais forças. Com o objetivo de facilitar e dar consequência ao jogo político dos distintos segmentos das classes dominantes, o Pacto consagra certas normas de conteúdo democrático, como o sufrágio universal, a organização partidária, o direito de reunião e manifestação do pensamento, a competição eleitoral etc. Tais normas podem e devem ser utilizadas pelas camadas populares, em particular pela classe operária, com a finalidade de fortalecer suas organizações e desenvolver a luta por seus direitos. [...] Não há dúvida de que, no regime capitalista, o proletariado e outros setores oprimidos jamais conseguirão, através de exigências e reformas, mudar o sentido fundamental das Constituições burguesas, que é assegurar vantagens e privilégios para as classes exploradoras. Somente a transformação socialista da coletividade será capaz de proporcionar uma Carta que reflita a reorganização da sociedade em concordância com a vontade da maioria da população....". |
18/Jun |
Marx: Proudhon Julgado por Karl Marx [Carta a J. B. Von Schweitzer] anexo do livro Miséria da Filosofia. "...A audácia provocadora com que ergue a mão sobre o santuário econômico, os paradoxos espirituais com que zomba do vulgar senso comum burguês, sua crítica corrosiva, sua amarga ironia, tendo aqui e ali um sentimento de revolta profunda e verdadeira contra as infâmias da ordem de coisas estabelecida, seu espírito revolucionário, eis o que eletrizou os leitores de Que é a Propriedade?, e constitui um poderoso estímulo desde a aparição do livro. Numa história rigorosamente científica da economia política, este escrito mereceria apenas uma menção. Mas estes livros sensacionais desempenham nas ciências o mesmo papel que têm na literatura. Tomai, por exemplo, o Ensaio sobre a população de Malthus. A primeira edição é simplesmente um panfleto "sensacional" e, além disso, um plágio de princípio a fim. E, entretanto, que impulso deu esta pasquinada ao gênero humano!...". Colaboração Fernando Araújo. |
17/Jun |
Temática: Relatório da Subcomissão que Investigou a Morte do Presidente João Goulart, volume 5 de A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. Os depoimentos recolhidos ao longo de suas investigações, em audiências públicas, constituem uma das contribuições mais importantes desta Subcomissão para o desvendamento das circunstâncias em que ocorreu a morte do ex-presidente João Goulart e para a formação de um repositório de informações oficiais altamente relevantes para pesquisas futuras. Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Jun |
Abriu o arquivo: Edgard Leuenroth, com o livro Anarquismo Roteiro da Libertação Social. "...O movimento revolucionário social de todo o mundo está sendo posto a prova pela situação convulsiva consequente do período agônico da organização capitalista. E os anarquistas sentem-se autorizados, pelo exame dos acontecimentos, a afirmar que nada há nos seus princípios que careça de revisão. Mantém-se íntegra, agora como sempre, a estrutura político-econômica, social, filosófica e moral do anarquismo, bem como seu método de ação direta na luta destinada a acabar com o domínio do capitalismo e do Estado, para a implantação do regime libertário, única forma social que poderá proporcionar à humanidade o bem-estar e a liberdade que vem buscando através dos séculos. Da mesma forma, ainda se mantém de pé toda a sua crítica às instituições dominantes do capitalismo e à atuação dos movimentos político-sociais desviados da luta pela vitória do socialismo interpretado em toda a inteireza de sua origem histórica..." Fonte: Coletivo Anarquista de Piracicaba e Região. Colaboração Fernando Araújo. |
15/Jun |
Temática: O Fim da Ditadura e o Processo de Redemocratização, volume 4 de A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. Projeto, constituído de cinco volumes: 1) Da Campanha da Legalidade ao Golpe de 1964; 2) Repressão e Resistência nos "Anos de Chumbo"; 3) A Conexão Repressiva e a Operação Condor; 4) O Fim da Ditadura e o Processo de Redemocratização; 5) Relatório da Subcomissão que Investigou a Morte do Presidente João Goulart. Esta coletânea de livros torna-se uma espécie de certidão, na medida em que possibilita a compreensão sobre a vida dos gaúchos, cujo destino foi alterado por um "suposto acaso histórico", "um desvio inesperado" que, por uma combinação de forças de poder, tornou-nos estranhos no próprio país. A obra reúne artigos científicos escritos por especialistas no tema, textos testemunhais redigidos pelos próprios protagonistas e depoimentos orais obtidos por meio de entrevistas, transformando-os em fontes preciosas. É claro que há evidentes lacunas e faltam muitos protagonistas essenciais. Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
14/Jun |
Kalinin: O Ensino dos Fundamentos do Marxismo-Leninismo nas Escolas Superiores. "...O ensino do marxismo-leninismo e das ciências afins é uma obra difícil, mas ao mesmo tempo muito fecunda. Lênin dizia que a doutrina marxista atrai principalmente porque, duma parte, é a mais científica e, de outra, é revolucionária. O ensino do marxismo-leninismo pode realizar-se de duas maneiras: uma criadora e a outra, diria eu, abstrata. Em que se diferencia o método criador, método singularmente difícil, do abstrato? O ensino abstrato significa tomar o livro, assinalar com a unha “daqui até aqui”, obrigar a ler e em seguida perguntar o que foi lido aos estudantes. Este é o método que dá menos resultados, tanto na escola, como na propaganda e agitação. Quanto mais abstrato é o discurso dum propagandista ou agitador, quanto mais seus pensamentos se distanciam dos objetos concretos, menor é a impressão que produz....". Colaboração Fernando Araújo. |
13/Jun |
Temática: Conexão Repressiva e Operação Condor, volume 3 de A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. Projeto, constituído de cinco volumes: 1) Da Campanha da Legalidade ao Golpe de 1964; 2) Repressão e Resistência nos "Anos de Chumbo"; 3) A Conexão Repressiva e a Operação Condor; 4) O Fim da Ditadura e o Processo de Redemocratização; 5) Relatório da Subcomissão que Investigou a Morte do Presidente João Goulart. Esta coletânea de livros torna-se uma espécie de certidão, na medida em que possibilita a compreensão sobre a vida dos gaúchos, cujo destino foi alterado por um "suposto acaso histórico", "um desvio inesperado" que, por uma combinação de forças de poder, tornou-nos estranhos no próprio país. A obra reúne artigos científicos escritos por especialistas no tema, textos testemunhais redigidos pelos próprios protagonistas e depoimentos orais obtidos por meio de entrevistas, transformando-os em fontes preciosas. É claro que há evidentes lacunas e faltam muitos protagonistas essenciais. Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
12/Jun |
Martens: Para concluir: Dois pontos de ruptura. Capítulo 8 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "... Em final de percurso, eis-nos regressados às questões que abriram este livro: como definir a natureza de classe da União Soviética? Poder-se-á encontrar aí hipóteses de uma renovação revolucionária? A análise que melhor captou as realidades dos países socialistas continua a avançada nos anos 60 por Mao Tsé-Tung. Hoje pode ser precisada à luz dos acontecimentos recentes da Europa de Leste, da URSS e da China...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
11/Jun |
Imprensa Proletária: Na Barricada - Jornal de Combate e Crítica Social. Jornal Anarquista que circulou no Rio de Janeiro - Brasil, a partir de 1915. Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
10/Jun |
Lênin: A Classe Operária e a Questão Nacional. "...A Rússia é um país com muitos matizes no sentido nacional. A política governamental, a política dos latifundiários, apoiados pela burguesia, está impregnada até à medula de nacionalismo ultrarreacionário. Essa política dirige o gume contra a maioria dos povos da Rússia, que constituem a maioria de sua população. Ao mesmo tempo surge o nacionalismo burguês de outras nações (polonesa, hebreia, ucraniana, georgiana, etc), pretendendo desviar a classe operária de suas grandes tarefas universais através da luta nacional ou da luta pela cultura nacional. A questão nacional requer um equacionamento claro e uma clara solução por parte de todos os operários conscientes...". Colaboração Fernando Araújo. |
09/Jun |
Temática: Repressão e Resistência nos "Anos de Chumbo", volume 2 de A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. Projeto, constituído de cinco volumes: 1) Da Campanha da Legalidade ao Golpe de 1964; 2) Repressão e Resistência nos "Anos de Chumbo"; 3) A Conexão Repressiva e a Operação Condor; 4) O Fim da Ditadura e o Processo de Redemocratização; 5) Relatório da Subcomissão que Investigou a Morte do Presidente João Goulart. Esta coletânea de livros torna-se uma espécie de certidão, na medida em que possibilita a compreensão sobre a vida dos gaúchos, cujo destino foi alterado por um "suposto acaso histórico", "um desvio inesperado" que, por uma combinação de forças de poder, tornou-nos estranhos no próprio país. A obra reúne artigos científicos escritos por especialistas no tema, textos testemunhais redigidos pelos próprios protagonistas e depoimentos orais obtidos por meio de entrevistas, transformando-os em fontes preciosas. É claro que há evidentes lacunas e faltam muitos protagonistas essenciais. Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
08/Jun |
Ilyenkov: A Dialética do Ideal. A Dialética do Ideal (Диалектика идеального) é um manuscrito de 1976, não publicado em vida por Ilienkov, mas que teve uma versão parcial, e fortemente editada, traduzida para o inglês, em 1977, por Robert Daglish, chamada O Conceito de Ideal (The Concept of the Ideal), na revista Philosophy in the URSS: Problems of Dialectical Materialism. Em 2009 foi publicada uma versão completa e com comentários do autor no periódico russo Logos (n. 1, p. 6-62), e, em 2012, este texto completo foi traduzido para o inglês, publicado no periódico Historical Materialism: Research in Critical Marxism Theory (v. 20, n. 2, p. 149-193). Esta tradução em português tem permissão do editor da revista Historical Materialism, e do tradutor, professor Alex Levant, da Wilfrid Laurier University, para a publicação no Marxists Internet Archive. Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
07/Jun |
Temática: Da Campanha da Legalidade ao Golpe de 1964, volume 1 de A Ditadura de Segurança Nacional no Rio Grande do Sul (1964-1985): História e Memória. Projeto, constituído de cinco volumes: 1) Da Campanha da Legalidade ao Golpe de 1964; 2) Repressão e Resistência nos "Anos de Chumbo"; 3) A Conexão Repressiva e a Operação Condor; 4) O Fim da Ditadura e o Processo de Redemocratização; 5) Relatório da Subcomissão que Investigou a Morte do Presidente João Goulart. Esta coletânea de livros torna-se uma espécie de certidão, na medida em que possibilita a compreensão sobre a vida dos gaúchos, cujo destino foi alterado por um "suposto acaso histórico", "um desvio inesperado" que, por uma combinação de forças de poder, tornou-nos estranhos no próprio país. A obra reúne artigos científicos escritos por especialistas no tema, textos testemunhais redigidos pelos próprios protagonistas e depoimentos orais obtidos por meio de entrevistas, transformando-os em fontes preciosas. É claro que há evidentes lacunas e faltam muitos protagonistas essenciais. Fonte: Documentos Revelados. Colaboração Fernando Araújo. |
06/Jun |
Meyer: Às vésperas de 1989."...O marxismo nunca conviveu bem com as pretensas previsões do futuro Não seriam poucos os exemplos de marxistas que arriscaram previsoes sobre o futuro imediato e precisaram depois se resignar com grandes frustrações. Exceção se faça para as previsões de caráter geral, associadas às análises sobre as contradições fundamentais que acompanham o movimento histórico. Por exemplo, Guevara disse há mais de vinte anos atrás: "a revolução latino-americana será socialista ou será caricatura de revolução. Observação profundamente inteligente, confirmada até aqui pelos fatos subsequentes, e inteiramente válida nos tempos atuais. Mas se trata de uma conclusão referente às tendências históricas gerais. Diferentes são as tentativas de previsões sobre o futuro imediato Deixemos esses outros exercícios aos futurólogos...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
03/Jun |
Temática: A Ditadura Militar na Bahia - Novos Olhares, Novos Objetos, Novos Horizontes. "...Tenho dito aos que costumam dizer que sobre a ditadura já se escreveu muito, que ainda resta um longo caminho a percorrer para que compreendamos o que foram os 21 anos de domínio militar sobre o país. Foi um tempo de terror desenvolvido e praticado pela ditadura. Este livro, organizado por Grimaldo Carneiro Zachariadhes, dá mais um passo nessa caminhada. Uma parte da história daquele tempo é elucidada, especificamente a que diz respeito à Bahia. Uma contribuição importante, e que abre portas para outras iniciativas, quem sabe para desenvolver vários temas presentes neste trabalho...". Mais um livro na subseção Repressão Política. Fonte: Memórias Reveladas. Colaboração Fernando Araújo. |
02/Jun |
Prestes: A Palavra de Luiz Carlos Prestes (Manifesto ao Povo). (tendo anexo a Constituição da URSSS) "...No dia 26, ás 10 horas da manhã [1945], Luiz Carlos Prestes concedeu uma entrevista coletiva aos jornalistas, da qual destacamos os tópicos que publicamos a seguir: Acentuando que não desejava fazer declarações políticas, não deixou entretanto, de atender à curiosidade dos jornalistas que lhe fizeram insistentes perguntas...". Colaboração Fernando Araújo. |
01/Jun |
Ilyenkov: O Universal. "...O que é o “universal”? O que é preciso entender por esta palavra se se quer evitar a imprecisão e o mal-entendido, pelo menos enquanto lendo os próximos parágrafos? No sentido literal da palavra, “universal” significa “comum a todos”. “Todos” está para os sujeitos cuja multiplicidade infinita cria a primeira impressão do mundo em que vivemos ou de que falamos. Mas talvez isto é tudo que é indisputável e similarmente entendido por alguém, e tudo sobre o “universal”...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
31/Mai |
Imprensa Proletária: Boletim da Aliança Anarquista do Rio de Janeiro. Mensário de propaganda socialista-anarquista de circulou no Rio de Janeiro - Brasil, em 1918. "...Atendendo ao apelo dalguns camaradas, os militantes anarquistas rezidentes nesta cidade, em sua grande maioria, compareceram a uma reunião convocada para o dia 20 de janeiro ultimo, na qual se tratou de dar por terminadas as discussõis estereis travadas em torno do tema «anarquismo e sindicalismo», constituindo-se. em consequencia, a Aliança Anarquista do Rio de Janeiro, organismo de espirito largo e amplo, jenerico e fundamental. A Aliança Anarquista não é propriamente uma agrupação no sentido restrito e comum das agrupaçõis libertarias: é antes um orgam de união, de entendimento, de aliança entre todos os anarquistas do Rio de Janeiro formados em grupos ou não. O seu fim é congregar esforços na propaganda jeral e bazica da anarquia, sempre que isso se tornar oportuno e necessário....". Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
30/Mai |
Meyer: Da Assembleia Nacional Constituinte à Companhia Siderúrgica Nacional. "... Uma análise dos principais conflitos travados na recente Assembleia Constituinte mostra que nem todas as conquistas dos trabalhadores apoiaram-se em posições de força nascidas das lutas de classes. O fato não é inédito no Brasil, muito menos no resto do mundo: as constituições em geral, as nossas e as outras, de hoje e de ontem, contêm muitas concessões aparentes que atestam vitórias dos representantes dos trabalhadores nas lutas internas aos parlamentos burgueses, mas que não conseguem se traduzir em conquistas respeitadas na prática. As únicas concessões constitucionais levadas a sério são as que encontram correspondência em pressões irresistíveis exercidas peia própria massa em suas ações diretas...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
29/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Inventário dos Anexos, tomo VI, vol. 2 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O último tomo — o sexto (vols. 1 e 2) — descreve a natureza da fartíssima documentação escrita que se encontrava anexada aos processos, como material apreendido com os atingidos....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
28/Mai |
Amazonas: O Imperialismo Norte-Americano - Inimigo dos Povos da América Latina e de Todo o Mundo. "...O mundo de nossos dias vive período agitado por comoções sociais, perturbações econômicas, choques armados, preparativos de guerra. O capitalismo revela toda a perversidade de um sistema que somente pode manter-se por mais algum tempo através da brutal espoliação dos povos, da exploração infrene da classe operária, da fabricação maciça de armamentos sofisticados, da disputa pela hegemonia mundial...". |
27/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Índice dos Anexos, tomo VI, vol. 1 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O último tomo — o sexto (vols. 1 e 2) — descreve a natureza da fartíssima documentação escrita que se encontrava anexada aos processos, como material apreendido com os atingidos....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
26/Mai |
Thalheimer: O materialismo dialético, concepção do mundo moderno. Há uma ou várias concepções do mundo moderno? capítulo 1 da obra: Introdução ao Materialismo Dialético. "... Não existe uma concepção do mundo, admitida por todos, assim como existe uma física, uma química, uma botânica etc; pelo contrário, existem numerosas concepções do mundo, opostas umas às outras, e que reciprocamente se combatem. O que para um é verdade, constitui falsidade para o outro, e vice-versa. Como comunista, eu adoto a teoria que trata da concepção do mundo chamada materialismo dialético. Mas a esta concepção do mundo há outras que se lhe opõem violentamente. Em primeiro lugar, aquelas comumente designadas com o nome de religiões....". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
25/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Os Mortos, tomo V, vol. 4 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O quinto tomo se volta para o registro sobre a prática de torturas, a partir de uma abordagem introdutória acerca de sua natureza e história. São organizadas tabelas matematizando seu emprego nos inquéritos estudados, dependências onde ocorreram torturas e as diferentes modalidades registradas. Segue-se uma relação nominal de 1843 pessoas que prestaram depoimentos denunciando torturas e a sequência, individualizada, dos extratos de depoimentos prestados por cada um. Vários réus prestaram depoimentos em mais de um processo, reiterando as denúncias. Os relatos dos torturados algumas vezes ficam no campo da generalidade ("sofreu coações") e outras vezes descem ao nível de impressionantes descrições, com nomes e patentes dos algozes...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
24/Mai |
Stálin: Sobre a Preparação e o Fortalecimento dos Quadros Marxistas nas Regiões e Repúblicas Nacionais. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Do informe sobre o segundo ponto da ordem do dia da Conferência “Medidas práticas para concretizar as resoluções sobre o problema nacional, adotadas pelo XII Congresso do Partido”, pronunciado em 10 de junho de 1923. Colaboração Fernando Araújo. |
23/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: As Torturas, tomo V, vol. 3 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O quinto tomo se volta para o registro sobre a prática de torturas, a partir de uma abordagem introdutória acerca de sua natureza e história. São organizadas tabelas matematizando seu emprego nos inquéritos estudados, dependências onde ocorreram torturas e as diferentes modalidades registradas. Segue-se uma relação nominal de 1843 pessoas que prestaram depoimentos denunciando torturas e a sequência, individualizada, dos extratos de depoimentos prestados por cada um. Vários réus prestaram depoimentos em mais de um processo, reiterando as denúncias. Os relatos dos torturados algumas vezes ficam no campo da generalidade ("sofreu coações") e outras vezes descem ao nível de impressionantes descrições, com nomes e patentes dos algozes...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
22/Mai |
Marx: As Greves e as Coalizões dos Operários capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Uma classe oprimida é a condição vital de toda sociedade fundada no antagonismo das classes. A libertação da classe oprimida implica, pois necessariamente, a criação de uma sociedade nova. Para que a classe oprimida possa se libertar, é preciso que as forças produtivas já adquiridas e as relações sociais existentes não possam mais existir lado a lado. De todos os instrumentos de produção, a maior força produtiva é a própria classe revolucionária. A organização dos elementos revolucionários como classe supõe a existência de todas as forças produtivas que podiam se engendrar no seio da velha sociedade...". Colaboração Fernando Araújo. |
21/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: As Torturas, tomo V, vol. 2 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O quinto tomo se volta para o registro sobre a prática de torturas, a partir de uma abordagem introdutória acerca de sua natureza e história. São organizadas tabelas matematizando seu emprego nos inquéritos estudados, dependências onde ocorreram torturas e as diferentes modalidades registradas. Segue-se uma relação nominal de 1843 pessoas que prestaram depoimentos denunciando torturas e a sequência, individualizada, dos extratos de depoimentos prestados por cada um. Vários réus prestaram depoimentos em mais de um processo, reiterando as denúncias. Os relatos dos torturados algumas vezes ficam no campo da generalidade ("sofreu coações") e outras vezes descem ao nível de impressionantes descrições, com nomes e patentes dos algozes...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
20/Mai |
Cannon: Carta a Myra Tanner (sobre anarquismo). "...O partido revolucionário representa uma unidade dialética de opostos. Por um lado ele é, de fato, a fusão dos instintos rebeldes de indivíduos com o reconhecimento intelectual de que sua rebelião só pode ser efetiva se eles estiverem combinados e unidos em uma única força de ataque, que apenas uma organização disciplinada pode fornecer...". Colaboração Reagrupamento Revolucionário, Leandro Torres e Fernando Araújo. |
19/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: A Tortura, tomo V, vol. 1 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O quinto tomo se volta para o registro sobre a prática de torturas, a partir de uma abordagem introdutória acerca de sua natureza e história. São organizadas tabelas matematizando seu emprego nos inquéritos estudados, dependências onde ocorreram torturas e as diferentes modalidades registradas. Segue-se uma relação nominal de 1843 pessoas que prestaram depoimentos denunciando torturas e a sequência, individualizada, dos extratos de depoimentos prestados por cada um. Vários réus prestaram depoimentos em mais de um processo, reiterando as denúncias. Os relatos dos torturados algumas vezes ficam no campo da generalidade ("sofreu coações") e outras vezes descem ao nível de impressionantes descrições, com nomes e patentes dos algozes...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
18/Mai |
Kalinin: Discurso Pronunciado na Reunião Solene da XIV Sessão Plenária do Comitê Central do Komsomol da URSS. "...Esta distinção, a Ordem de Lênin, o Komsomol a mereceu pelos relevantes méritos adquiridos perante a Pátria nos anos da Grande Guerra Patriótica da União Soviética contra a Alemanha hitlerista e por seu intenso trabalho de educação da juventude soviética no espírito da fidelidade sem limites à Pátria. Ao outorgar ao Komsomol a mais alta distinção, o Governo quis acentuar os grandes méritos do Komsomol nos anos da épica luta pela Pátria, tanto nas diversas frentes da Guerra Patriótica como na retaguarda, nas fábricas e nos campos kolkhozianos...". Colaboração Fernando Araújo. |
17/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: As Leis Repressivas (A Repressão Excedendo a Lei e a Estrutura Repressiva), tomo IV do Projeto Brasil Nunca Mais. "...Neste tomo é feita um discussão pormenorizada dos resultados da pesquisa no campo mais estritamente jurídico, mediante cotejamento entre o que era prescrito na lei e o que realmente acontecia no processo, conforme os resultados colhidos com a aplicação dos dois questionários. Inclui-se aí um estudo sintético sobre as diferentes Leis de Segurança Nacional utilizadas nos 15 anos em foco, uma análise dos resultados quantitativos colhidos pelo questionário 1, sobre parâmetros processuais, e uma descrição de 20 casos exemplares, que ilustram didaticamente as irregularidades mais frequentes observadas no exercício da Justiça Militar...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
16/Mai |
Engels: A Gens Entre os Celtas e Entre os Germanos, capítulo 7 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... A falta de espaço impede-nos de estudar as instituições gentílicas entre diversos povos selvagens e bárbaros, nos quais, ainda hoje, elas se encontram em forma de maior ou menor pureza; impede-nos de estudar os vestígios dessas instituições na história primitiva dos povos asiáticos civilizados. Uns e outras são encontrados em toda parte...". |
15/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Perfil dos Atingidos, tomo III, vol 3 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...No terceiro tomo, é feita a caracterização das áreas sociais atingidas pela repressão, tipificando sua natureza política (oposição armada, partidos clandestinos, associações legais, delitos de opinião etc). São resumidos os dados estatísticos fundamentais do universo atingido e apresentam-se exemplos representativos dos processos, aqueles que compõem o tipo mais frequente, assim como os casos mais extraordinários. É feita uma reconstituição do pensamento e da história dos atingidos, sejam eles pessoas, entidades ou partidos, a partir do abundante material escrito que foi apreendido pela autoridade policial. Está incluído aí um estudo descritivo — inédito — sobre a historia de todos os grupos de esquerda atingidos por esses processos...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
14/Mai |
Meyer: Ernesto Martins, Erico Czaczkes Sachs. "...Érico Sachs. Quem foi e onde viveu esse marxista, aparentemente desconhecido, que deixou no Brasil uma obra presumidamente tão importante? A explicação é simples: para mais de uma geração de marxistas brasileiros, Érico Sachs não era um desconhecido. Sob os nomes de Eurico Mendes, Eurico Linhares ou, especialmente, Ernesto Martins, seus textos foram passados de mão em mão e, durante pelo menos 25 anos, sustentaram uma das mais originais correntes da esquerda brasileira, associada ao extinto grupo Política Operária...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
13/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Os Funcionários, tomo II, vol 3 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...Este tomo está voltado para apresentar os instrumentos utilizados na pesquisa do Projeto BNM, as características do material coligido, a metodologia empregada na constituição dos dois questionários básicos [...], a microfilmagem para salvaguarda da preciosa fonte documental, enfim, tudo o que se refere à natureza técnica, metodológica e instrumental do trabalho realizado. Incluem-se aí, [...] 111 quadros apresentando todos os dados quantitativos extraídos dos processos [...], indo da medida de parâmetros jurídicos singelos (enquadramento, condenações, absolvições, comunicação de prisões, duração dos processos etc) até à elaboração de listas, ordenadas alfabeticamente, com o nome de todos os atingidos e de todos os envolvidos na ação repressiva, inclusive dos apontados em tribunal como torturadores....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
12/Mai |
Ilyenkov: Do Ponto de Vista Marxista-Leninista. "...Porque as ideias de Marx foram realizadas na prática primeiramente no “leste”? A questão não é que elas se conformaram mais à “psicologia oriental”. Na medida em que a Rússia está em causa, devemos lembrar que os adversários políticos mais conservadores de Lenin o repreenderam por seu “ocidentalismo” teimoso. Eles viam o socialismo como um sistema de ideias organicamente externas ao “caráter russo”. Além disso, os mais vulgares e diabólicos entre eles até mesmo chamou Lenin de um “sabotador alemão” e um “agente de Wilhelm”; para eles, Marx e o imperador prussiano eram os mesmos “alemães”...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
11/Mai |
Imprensa Proletária: A Obra. Semanário de propaganda socialista-anarquista fundado em São Paulo - Brasil, em 1920. "...Para esta grande revolução do cerebro humano muito contribuiu o génio de Guttenberg. A imprensa desempenhou em todos os paizes civilisados uma acção decisiva, apesar da opposição tenaz dos dominadores, dos erros e da morbosidade atávica da plebe. No Brasil, por infelicidade, não foi tão efficiente a acção da imprensa, porque esta teve sempre uma existencia precária, facto lamentavel, mas que se explica num paiz onde quasi toda a população carece da mais rudimentar cultura. Ainda assim, se a imprensa exercesse com imparcialidade e independencia a sua funcção de cultora do povo, se desempenhava-se dignamente a sua actividade nas lides libertarias, pugnando pelo respeito aos Direitos do Homem, muito poderia fazer neste sentido, melhorando o dynamismo da convivência social, criando uma nova vida, uma nova moral consentâneas com as modernas noções e aspirações de harmonia universal. Mas, para desgraça commum e gaudio dos poderosos, dos malvados, a imprensa, que se alardêa de defensora do Direito e da Justiça, protectora dos opprimidos, fautriz do progresso social e moral, erigiu-se, entre nós, em agencia de negocios, criada dos traficantes, porta-estandarte da reacção, empresa de calumnia e de mentira, de diffamação ao serviço dos amos, que têm interesse em que o povo vegete na ignorancia e na illusão, em que lhe falte o descanso e o conforto, o pão do corpo e do espirito, determinando a de generescencia physica, intellectual e moral da raça. Essa imprensa é a porta-voz de todas as idéas retrogradas, de todas as convencionaes mystificações que, na escola, nos palácios da magistratura e nos presídios industriaes são expostas pelos que exploram a patria, o Christo e os cavalheiros do trabalho. Os cidadãos, os hereticos que não queiram ler pela velha cartilha dos olygarchas, pelo cathecismo dos reverendos agentes do Padre Eterno e pelo livro dos financeiros, têm nessa imprensa um algoz implacavel, que fére cruelmente, friamente, conforme a intensidade das ordens recebidas e o peso dos dinheiros pelos quaes prestam os seus serviços...". Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
10/Mai |
Sachs: Sobre o Fascismo, de August Thalheimer. "...Até que ponto nos interessa hoje esses debates travados há mais de quarenta anos? Interessa-nos muito. Não só porque os maoistas, por exemplo, na sua luta contra o neo-revisionismo dos PCs oficiais, procuram reviver justamente o vocabulário ultra-esquerdista referente ao social-fascismo e, dessa maneira, cuidam da atualidade do problema. Na América Latina, o debate sobre o fascismo revive, de uma ou outra maneira, com todo novo golpe, com toda nova ofensiva de repressão da burguesia — e estas, nos últimos anos, não foram poucas...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
09/Mai |
Amazonas: A Social-Democracia, Instrumento do Capitalismo. O autor, veterano dirigente proletário, analisa de um ponto de vista crítico a atuação da social-democracia, a base objetiva de seu surgimento no país, os canais de expressão política por ela encontrada e a necessidade de combater esta tendência antiproletária no movimento social. |
08/Mai |
Abriu o arquivo: Jenny Marx, com o texto: Carta a Karl Marx [em Bonn]. Colaboração Mouro - Revista Marxista. Núcleo de Estudos d'O Capital e Fernando Araújo. |
07/Mai |
Temática: Decisão do TSE Sobre o Cancelamento do registro do Partido Comunista do Brasil - (Relatório e Voto do TSE, proferidos em 07/05/1947). "Desde 1945, quando adquiriu a legalidade, o Partido Comunista do Brasil (PCB) havia tido grandes vitórias políticas. A principal delas foi a eleição de um senador e quatorze deputados federais, numa campanha atribulada que havia durado poucos dias. As sucessivas vitórias comunistas levaram pânico aos setores conservadores da sociedade brasileira. A mudança da situação internacional, com o surgimento da chamada guerra fria, criou condições mais favoráveis para uma ofensiva da direita. A partir de então aumentaram as provocações do governo e dos patrões contra o Partido Comunista. Desde o começo de 1946, duas denúncias apresentadas percorriam a Justiça Eleitoral. Uma delas incluía numerosas publicações de jornais e de entrevistas pretendendo provar que o Partido era uma organização orientada pelo comunismo marxista-leninista internacional. As repostas de Prestes sobre uma hipotética e falaciosa guerra entre o Brasil e a União Soviética eram os principais argumentos. A outra afirmava que, logo depois de registrado, em 10 de novembro de 1945, o PCB havia passado a exercer ação nefasta insuflando luta de classes, greves, confusão e desordem. As denúncias partiram de dois desclassificados — como os definiu o líder da bancada comunista na Câmara dos Deputados, Maurício Grabois...". Colaboração Fernando Araújo. |
06/Mai |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais: Os Atingidos, tomo II, vol 2 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...Este tomo está voltado para apresentar os instrumentos utilizados na pesquisa do Projeto BNM, as características do material coligido, a metodologia empregada na constituição dos dois questionários básicos [...], a microfilmagem para salvaguarda da preciosa fonte documental, enfim, tudo o que se refere à natureza técnica, metodológica e instrumental do trabalho realizado. Incluem-se aí, [...] 111 quadros apresentando todos os dados quantitativos extraídos dos processos [...], indo da medida de parâmetros jurídicos singelos (enquadramento, condenações, absolvições, comunicação de prisões, duração dos processos etc) até à elaboração de listas, ordenadas alfabeticamente, com o nome de todos os atingidos e de todos os envolvidos na ação repressiva, inclusive dos apontados em tribunal como torturadores....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
05/Mai |
Ilyenkov: O Conceito de Ideal. "...Antes de discutir o próprio conceito, precisamos primeiro considerar os termos “ideal” e “idealidade”, isso quer dizer, precisamos primeiro definir o alcance dos fenômenos nos quais esses termos podem ser aplicados, sem analisar, neste ponto, a essência desses fenômenos. Até mesmo isso não é uma tarefa fácil, pois o uso em geral, e o uso científico em particular, é sempre algo derivativo daquele próprio “entendimento da essência da questão” cuja exposição nossa definição se destina a servir...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
04/Mai |
Imprensa Proletária: A Voz do Trabalhador. Órgão do Sindicato dos Pedreiros, Carpinteiros e dos Trabalhadores em Geral, semanário de Propaganda Socialista e Defesa do Trabalhador, que circulou na Bahia - Brasil, a partir de 1920. Edições de outubro de 1920 a outubro de 1922. Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
03/Mai |
Mao: À Memória de Norman Bethune. “O camarada Bethune, membro do Partido Comunista do Canadá, tinha pouco mais de cinquenta anos quando foi enviado para a China pelo Partido Comunista do Canadá e pelo Partido Comunista dos Estados Unidos. Bethune não hesitou um só momento em transpor milhares de quilómetros para ajudar-nos na Guerra de Resistência contra o Japão. Chegou a Ien-an pela Primavera do ano passado, indo depois trabalhar no Vutaixan onde, para grande pesar nosso, veio a encontrar a morte, no seu posto. Aí está um estrangeiro que, sem qualquer interesse pessoal, fez sua a causa da libertação do povo chinês..." . Colaboração Fernando Araújo. |
02/Mai |
Temática: Vala Clandestina de Perus Desaparecidos Políticos, um Capítulo não Encerrado da História Brasileira. "...Este livro é um esforço conjunto do Instituto Macuco com a Comissão de Anistia — Projeto Marcas da Memória do Ministério da Justiça — (...) [tem] como objetivo o levantamento de documentação para busca do resgate da História, entre outras ações na área de defesa dos direitos humanos, relacionados com a descoberta em São Paulo, em 1990, no Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus, de uma vala clandestina com ossadas não identificadas". [Na medida em que] "Assistimos a uma multiplicação de ações que reafirmam a necessidade da sociedade civil se manifestar sobre este passado que alguns, muitas vezes com a mesma arrogância e violência que praticavam na época da ditadura, insistem em apagar". Mais um livro na subseção Repressão Política. Fonte: Memórias Reveladas. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Mai |
Marx: A Propriedade ou a Renda Fundiária capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Em cada época histórica a propriedade tem se desenvolvido de modo diferente e numa série de relações sociais inteiramente diversas. Assim, definir a propriedade burguesa não é senão fazer a exposição de todas as relações sociais da produção burguesa. Querer dar uma definição da propriedade como se se tratasse de uma relação independente, de uma categoria à parte, de uma ideia abstrata e eterna, isso não poderia ser senão uma ilusão de metafísica ou de jurisprudência...". Colaboração Fernando Araújo. |
30/Abr |
Repressão Política, nova subseção temática. Incluído o livro "Ditaduras Não São Eternas - Memórias da Resistência ao Golpe de 1964, no Espírito Santo". Ao tempo em que um Ministro de Estado do Brasil dá um vergonhoso depoimento inocentando um notório colaborador das forças repressivas da ditadura militar, iniciamos essa sub-seção como forma de desagravo a todos os homens, mulheres e crianças que foram presas, torturadas e oprimidas pela Ditadura implantada no Brasil nos idos de 1964, afinal "Não é justo que prevaleça a versão dos ditadores nem tampouco que o véu do esquecimento apague os anos de chumbo que vivemos no nosso país por mais de duas décadas. O compromisso com a verdade e com a construção da democracia pressupõe o direito de se conhecer o passado, até mesmo como condição para que se evite a repetição dos erros cometidos." (do Prefácio de Ditaduras Não São Eternas - Memórias da Resistência ao Golpe de 1964, no Espírito Santo). Fonte: DHnet. Colaboração Fernando Araújo. |
29/Abr |
Temática: Figuras do Movimento Operário: Jen Pi Shi. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34. A presente biografia foi escrita tendo por base, principalmente, a Pequena Biografia do Camarada Jen Pi Shi, divulgada pelo Comitê Central do Partido Comunista da China por ocasião da morte daquele grande líder, um artigo de Lu Ting-Yi, Secretário de Educação e Propaganda do Comitê Central do Partido Comunista da China, e as recordações pessoais de Chen Tsu-ying, viúva de Jen Pi Shi e sua inseparável companheira de lutas. Todos esses trabalhos foram editados em revistas chinesas e traduzidas para outras línguas. Colaboração Fernando Araújo. |
28/Abr |
Ilyenkov: Humanismo e Ciência. "...Nosso planeta, infelizmente, está pobremente preparado para garantir felicidade. As circunstâncias como estão atualmente na Terra são tais, que não se pode encontrar um guia automático para agir que irá coincidir até o último detalhe com nosso desejo inato de produzir o bem estar e felicidade de toda a Terra. As próprias “circunstâncias” envolvendo nossas ações são contraditórias. Frequentemente nós precisamos prejudicar alguém para fazer uma boa ação para outra pessoa, e vice-versa. Dada essa situação, é possível alocar um princípio universal, uma fórmula geral que garanta impecavelmente a tomada de decisão?...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
27/Abr |
Trotsky: Lenine apela à insurreição, "...Ao lado das fábricas, das casernas, das aldeias, da frente, dos sovietes, a revolução tinha ainda um laboratório: a cabeça de Lenine. Obrigado à vida clandestina, ele viu-se forçado durante cento e onze dias, do 6 de Julho até ao 25 de Outubro, a limitar as suas entrevistas, mesmo até com os membros do Comité central. Sem comunicação directa com as massas, sem contacto com as organizações, ele concentra o seu pensamento nas questões essenciais da revolução, elevando-as – o que era nele ao mesmo tempo uma necessidade e uma regra – aos problemas fundamentais do marxismo...". 19º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo. |
26/Abr |
Imprensa Proletária: A Peble. Jornal de propaganda socialista-anarquista que circulou em São Paulo - Brasil, a partir de 1917 (130 edições). Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
25/Abr |
Martens: A restauração do capitalismo no caos e na guerra civil. Capítulo 7 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "... No limiar de 1991, a União Soviética encontra-se lançada no abismo. Não de fala senão de caos, de desorganização, de criminalidade e o grande pesadelo dos soviéticos é este sentimento de naufrágio, de desmoronamento e de insegurança total. O país realizou uma colheita recorde em 1990, mas o povo não encontra nada para levar à boca. «O culpado é o sistema socialista criminoso», apregoam em total harmonia os pasquins de direita do Ocidente e da União Soviética. Propaganda refinada. Na realidade, a fome é a primeira vergasta de que se arma o capitalismo nascente na União Soviética para disciplinar os trabalhadores. A nova grande burguesia que tomou o poder trata de destruir o sistema planificado da economia, que, por consequência, ficou impossibilitado de assegurar o abastecimento normal da população das cidades. E a máfia da economia paralela, esses patrões capitalistas que se multiplicam na ilegalidade, desviam as mercadorias e especulam com a penúria. O momento parece propício aos governos ocidentais para um pequeno número de cinismo que apaixonam os nossos arautos dos direitos humanos e do humanismo: o Ocidente porá em cena uma campanha humanitária de ajuda aos esfomeados soviéticos!...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
24/Abr |
Engels: A Gens e o Estado em Roma, capítulo 6 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Segundo a lenda da fundação de Roma, a primeira fixação no local foi a de certo número de gens latinas (cem, diz a lenda), reunidas em uma tribo. Logo se uniu a esta uma tribo sabina, de cem gens, ao que também se diz, e por último uma tribo composta de elementos diversos, igualmente de cem gens. O conjunto da narração revela, à primeira vista, que não havia nada ali espontaneamente formado, exceto a gens, que, mesmo ela, em muitos casos, não passava de um ramo da velha gens-mãe, que tinha permanecido no antigo território...". |
23/Abr |
Meyer: Reflexões Sobre a Atual Conjuntura. "... O impasse permanece: as classes dominantes colocam a luta num nível superior, lançam seus desafios a partir de uma posição de força à qual os trabalhadores ainda não conseguem responder a altura. O estagio superior das lutas de classes no Brasil exige a implantação prática de novos sindicatos, de sindicatos livres e organizados fortemente pelas bases, e exigem a generalização de formas de organização ainda mais amplas que os sindicatos, isto é, exigem a generalização das comissões de fábrica...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
22/Abr |
Trotsky: O comité militar revolucionário, "...Apesar reviravolta que tinha começado cerca do fim de Julho na guarnição renovada de Petrogrado, no decorrer de Agosto, predominavam ainda os socialistas-revolucionários e os mencheviques. Certos efectivos militares continuavam impregnados de uma grande desconfiança em relação aos bolcheviques. O proletariado não tinha armas: a Guarda vermelha só tinha conservado alguns milhares de espingardas. A insurreição, nestas condições, teria podido terminar por uma cruel derrota, ainda se as massas, de novo voltassem aos bolcheviques...". 18º capítulo do segundo tomo da obra História da Revolução Russa. Colaboração Eduardo Velhinho e Fernando Araújo, |
21/Abr |
Abriu o arquivo: Guy Debord, com o texto: Sociedade do Espetáculo. "A Sociedade do Espetáculo foi publicado pela primeira vez em novembro de 1967, em Paris... Os tumultos de 1968 o tornaram conhecido. O livro, no qual jamais mudei uma só palavra, foi reeditado seguidamente a partir de 1971... A série de reimpressões sucederam-se [...] regularmente até 1991. A presente edição, ela também, permaneceu rigorosamente idêntica à de 1967. A mesma regra norteará aliás, muito naturalmente, a reedição de todos os meus livros... Não sou destes que se corrigem. Uma teoria critica como esta não tem que ser mudada; não enquanto não tiverem sido destruídas as condições gerais do longo período da história de que esta teoria terá sido a primeira a definir com exatidão. A continuação do desenvolvimento do período não fez senão confirmar e ilustrar a teoria do espectáculo cuja exposição, aqui reiterada, pode também ser considerada como histórica em uma acepção menos elevada: testemunha o que foi a posição mais extremada por ocasião das disputas de 1968 e, portanto do que já era possível saber em 1968. Os mais equivocados desta época puderam aprender a partir de então, pelas desilusões de toda sua existência, o que significavam a «negação da vida que se tornou visível», «a perda da qualidade» ligada à forma-mercadoria e à «proletarização do mundo»...". Colaboração eBooksBrasil e Fernando Araújo. |
20/Abr |
Sachs: O Marxismo e Luta de Classes - Questõs de Estratégia e Tática. Os presentes textos têm sua origem num curso de formação orientado por Érico Sachs por ocasião do seu exílio na Alemanha nos anos 70. O curso foi frequentado por militantes de diversas nacionalidades (latino-americanos, alemães e do Oriente Médio), mas não chegou a ser concluído. Os três primeiros capítulos são de autoria de Érico Sachs e serviram como uma introdução ao curso, tendo sido traduzidos para o português pelo próprio autor. Essa parte foi publicada na revista “Marxismo Militante Exterior” em 1975 e reproduzida em Salvador-BA, em 1987, pela Editora Práxis. Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
19/Abr |
Stálin: Sobre as Direitas e “Esquerdas” nas Repúblicas e Regiões Nacionais. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. "...Discurso pronunciado a propósito do primeiro ponto da ordem do dia da Conferência: “O caso Sultan-Galíev”, em 10 de junho de 1923. A IV Conferência do C. C. do P. C. (b) da Rússia, com os militantes responsáveis das Repúblicas e regiões nacionais, reunida em Moscou. de 9 a 12 de junho de 1923...". Colaboração Fernando Araújo. |
Temática: Jornal A Classe Operária. "...jornal do Partido Comunista do Brasil, que circula desde 1º de mai 1925 é um jornal que nasceu para ser um instrumento de difusão das ideias do Partido, de seu programa, e também como ferramenta de estruturação partidária. Seu surgimento, há tantas décadas, correspondeu a uma sugestão da Internacional Comunista que, em 1º de Julho 1923, escreveu ao Partido recomendando a transformação da revista Movimento Comunista, criada por Astrogildo Pereira em 1922 para ser um instrumento de articulação para a fundação do Partido Comunista do Brasil. A proposta da Internacional Comunista era transformar a revista em um jornal operário de massas com o título histórico, A Classe Operária...". Colaboração Fernando Araújo. |
18/Abr |
Mao: Recrutar em Grande Número os Intelectuais. “Na longa e dura guerra de libertação nacional, na luta grandiosa pela construção duma China nova, o Partido Comunista necessita saber recrutar os intelectuais; só assim o Partido ficará em situação de constituir forças possantes para a resistência ao Japão, organizar por milhões as massas camponesas, desenvolver o movimento cultural revolucionário e alargar a Frente Única Revolucionária. Sem participação de intelectuais a revolução não pode triunfar....". Colaboração Fernando Araújo. |
17/Abr |
Abriu o arquivo: Eleanor Marx, com o texto: Karl Marx. "...Não se passou muito tempo, talvez muito pouco, para escrever a biografia de um grande homem quase que imediatamente após sua morte, e a tarefa é duplamente difícil quando recai sobre uma pessoa que o conhecia e o amava. Para mim, neste momento, só é possível apresentar um breve resumo da vida do meu pai. Vou me limitar a uma simples demonstração de fatos, e não vou sequer tentar fazer uma exposição de suas grandes teorias e descobertas; teorias que são a base do Socialismo Moderno — descobertas que estão revolucionando toda a ciência da Economia Política...". Colaboração Mouro - Revista Marxista. Núcleo de Estudos d'O Capital e Fernando Araújo. |
16/Abr |
Kalinin: Filhas Gloriosas do Povo Soviético. Discurso pronunciado na recepção dada pelo Comitê Central do Komsomol da URSS em honra das jovens combatentes desmobilizadas do Exército Vermelho e da Marinha de Guerra. Colaboração Fernando Araújo. |
15/Abr |
Imprensa Proletária: A Rebelião. Semanário de propaganda socialista-anarquista que circulou em São Paulo - Brasil, em 1914. Colaboração Biblioteca Terra Livre, Alexandre Linares e Fernando Araújo. |
14/Abr |
Lênin: Resolução Sobre as Medidas Econômicas Contra a Desordem. "...Não é possível salvar-se da catástrofe nem seguindo um caminho burocrático, quer dizer, mediante a criação de instituições em que predominem os capitalistas e os funcionários, nem protegendo os lucros dos capitalistas, seu poder completo sobre a produção, seu domínio sobre o capital financeiro, seu segredo comercial em relação a seus assuntos bancários, mercantis e industriais. Isso ficou demonstrado com absoluta clareza pela experiência de toda uma série de manifestações parciais de crise em diferentes ramos da produção...". Colaboração Fernando Araújo. |
13/Abr |
Amazonas: Os Acontecimentos na Polônia. "...O debate gira em torno do socialismo. Direitistas, liberais e pessoas que se dizem de esquerda aproveitam a ocasião para atacá-lo. O socialismo teria levado a Polônia à catástrofe; uma vez chegado ao poder convertia-se em inimigo da classe operária, desencadeando sem piedade a repressão contra estudantes, intelectuais, religiosos, patriotas. A campanha ideológica que a burguesia faz no mundo inteiro contra o comunismo ganhou dimensões bem maiores. Por isso, começo esta palestra com a seguinte indagação: é a Polônia um país socialista? Ou a Polônia há muito tempo deixou de ser socialista e se transformou num país capitalista dependente?...". |
12/Abr |
Marx: A Concorrência e o Monopólio capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Na vida prática, encontra-se não somente a concorrência, o monopólio e o antagonismo de ambos, mas também sua síntese, que não é uma fórmula, mas um movimento. O monopólio produz a concorrência, a concorrência produz o monopólio. Os monopólios fazem concorrência uns aos outros, os concorrentes tornam-se monopolizadores. Se os monopolizadores restringem a concorrência entre eles por meio de associações parciais, a concorrência aumenta entre os operários; e quanto mais a massa dos proletários aumenta diante dos monopolizadores de uma nação, mais a concorrência se torna desenfreada entre os monopolizadores das diferentes nações. A síntese é tal que o monopólio não pode se manter senão passando continuamente pelos embates da concorrência...". Colaboração Fernando Araújo. |
11/Abr |
Temática: A Pesquisa Brasil Nunca Mais - Os Instrumentos de Pesquisa e a Fonte, tomo II, vol 1 do Projeto Brasil Nunca Mais. "...Este tomo está voltado para apresentar os instrumentos utilizados na pesquisa do Projeto BNM, as características do material coligido, a metodologia empregada na constituição dos dois questionários básicos [...], a microfilmagem para salvaguarda da preciosa fonte documental, enfim, tudo o que se refere à natureza técnica, metodológica e instrumental do trabalho realizado. Incluem-se aí, [...] 111 quadros apresentando todos os dados quantitativos extraídos dos processos [...], indo da medida de parâmetros jurídicos singelos (enquadramento, condenações, absolvições, comunicação de prisões, duração dos processos etc) até à elaboração de listas, ordenadas alfabeticamente, com o nome de todos os atingidos e de todos os envolvidos na ação repressiva, inclusive dos apontados em tribunal como torturadores....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
10/Abr |
Thalheimer: 1923: Uma Oportunidade Perdida? A Lenda do "Outubro Alemão" e a Verdadeira História de 1923. "... Em 1923 a situação estava perfeitamente madura para a vitória da revolução proletária, mas a direção de então do Partido Comunista Alemão (PCA), presidido por Brandler, impediu a vitória da revolução. Esta opinião à primeira vista parece tão fantástica, tão sem importância, que pode parecer estranho que ela ainda hoje seja levada em consideração. Mas tal opinião, chamada "lenda do outubro", é ainda hoje a opinião oficial do PCA. Ela está sendo gravada como dogma na memória dos jovens membros do Partido, os quais a aceitam de boa fé, sem ter a mínima idéia de que se trata de uma lenda inventada com a finalidade de explicar e apoiar uma tática errada do PCA. Uma lenda que tem impedido o Partido e, com isso, a classe operária alemã, de abandonar um caminho desastroso, impedindo também a influência da crítica da Oposição frente a essa linha errada, o que, em outras circunstâncias, seguramente teria. Por isto, as questões de estratégia e tática do ano de 1923, infelizmente, ainda são muito atuais. São mais atuais do que nunca, especialmente hoje, quando a direção do PCA repete em maior escala os erros cuja base ideológica está na "lenda do outubro" de 1923...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
09/Abr |
Abriu o arquivo: Evald Vasilyevich Ilyenkov, com o texto Atividade e Conhecimento. "...Na pedagogia, existe uma preocupação e (quando se pensa sobre isso) um problema estranho que é normalmente descrito como o problema “da aplicação prática do conhecimento à vida”. E isso é de fato verdadeiro que o graduado da escola (seja ela ensino médio ou graduação) se encontra no dilema de não saber como “aplicar” o conhecimento a qualquer problema que surge fora dos muros da escola...". Colaboração Marcelo José de Souza e Silva e Fernando Araujo. |
08/Abr |
Mao: Sobre a Democracia Nova. “Há muitos anos que nós, os comunistas, lutamos não apenas por uma revolução política e económica mas também por uma revolução cultural na China, sendo o nosso objetivo a construção duma sociedade e Estado novos para a nação chinesa. Essa sociedade e Estado novos observarão não somente uma política e uma economia novas mas também uma cultura nova. Dito doutro modo, não só queremos transformar a China, politicamente oprimida e economicamente explorada, numa China politicamente livre e economicamente próspera, mas também transformar a China mantida na ignorância e atraso sob o jugo da cultura antiga, numa China ilustrada e progressista sob o reino duma cultura nova. Numa palavra, queremos construir a China nova...". Colaboração Fernando Araújo. |
06/Abr |
Engels: Gênese do Estado Ateniense, capítulo 5 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Em nenhuma parte melhor do que na antiga Atenas podemos observar como o Estado se desenvolveu, pelo menos na primeira fase da sua evolução, com a transformação e substituição parciais dos órgãos da constituição gentílica pela introdução de novos órgãos, até completamente instauradas autoridades com poderes realmente governamentais — quando uma "força pública" armada, a serviço dessas autoridades (e que, por conseguinte, podia ser dirigida contra o povo), usurpou o lugar do verdadeiro "povo em armas", que havia organizado sua autodefesa nas gens, nas fratrias e nas tribos...". |
05/Abr |
Thalheimer: Sobre o Fascismo. "... Como subsídio para uma discussão do problema do fascismo, trazemos à luz três artigos de August Thalheimer, o teórico marxista que mais aprofundou a questão, artigos esses inéditos na língua portuguesa. Os dois primeiros trabalhos são de 1923: “Entre Jena e Leipzig” foi publicado na “Internationale”, órgão teórico do KPD (Partido Comunista Alemão). “O Fascismo, A Pequena-burguesia e a Classe Operária”, foi publicado no “Rote Fahne”, o órgão diário do Partido. Já o terceiro artigo, o célebre trabalho de August Thalheimer, “Sobre o Fascismo”, embora redigido em 1928, só veio a ser publicado em 1930...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
04/Abr |
Martens: A União Soviética à beira do abismo. Capítulo 6 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "... o imperialismo é uma força bem mais resistente, dinâmica e agressiva do que numerosas correntes oportunistas no movimento operário acreditavam sê-lo desde há 30 ou 40 anos. O imperialismo não é democrático nem pacífico, não respeita nem a independência nem os princípios da coexistência pacífica; o imperialismo ocupa-se da arte, da cultura, do turismo, vende produtos, faz cooperação técnica, empresta dinheiro e através de tudo isso realiza a estratégia de dominação económica, militar e política na cena mundial. No debate dos problemas do comunismo, um ponto essencial é a percepção da natureza do imperialismo e das suas capacidades de expansão, infiltração e agressão...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
03/Abr |
Lênin: Algumas Particularidades do Desenvolvimento Histórico do Marxismo. "...Nossa doutrina — disse Engels em seu nome e no de seu ilustre amigo— não é um dogma, mas um guia para a ação. Esta tese clássica sublinha com notável vigor e força de expressão um aspecto do marxismo que freqüentemente se perde de vista. E ao perdê-lo de vista, fazemos do marxismo algo unilateral, disforme, morto, arrancamos sua alma viva, minamos suas bases teóricas cardeais: a dialética, a doutrina do desenvolvimento histórico multilateral e cheio de contradições; debilitamos sua ligação com as tarefas práticas determinadas da época, que podem mudar com cada nova viragem da história...". Colaboração Fundação Maurício Grabois e Fernando Araújo. Em 09/08/2016 substituida pela tradução das Edições Avante! |
02/Abr |
Mao: A Revolução Chinesa e o Partido Comunista da China. “A Revolução Chinesa e O Partido Comunista da China”, livro de texto escrito em Ien-an pelo camarada Mao Tsetung, com o concurso doutros camaradas, no Inverno de 1939. O primeiro capítulo, “A Sociedade Chinesa”, foi escrito pelos demais camaradas e revisto pelo camarada Mao Tsetung. O segundo capítulo, “A Revolução Chinesa”, foi elaborado pessoalmente pelo camarada Mao Tsetung. Um terceiro capítulo, “A Construção do Partido”, foi deixado inacabado pelos camaradas que nele trabalhavam. Não obstante, a publicação dos dois capítulos, em especial o segundo, desempenhou um grande papel educativo no seio do Partido Comunista da China e entre o povo chinês. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Abr |
Temática: Dossiê dos Mortos e Desaparecidos Políticos a partir de 1964. "...Este livro é instrumento para a construção de uma Nação justa, antes de ato de denúncia. [...]. Os fatos que se erguem à nossa frente são incontornáveis. Não há alternativa além de decifrá-los e revelá-los, por maiores que sejam as dores e por mais resguardadas que sejam as culpas. É também com dores profundas e com culpas expostas que se constrói uma Nação. Querer a justiça não é querer a revanche. Os revanchistas apenas reformam erros, enquanto os que lutam pela justiça fazem avançar o processo de redemocraticação — que no Brasil é ainda essencialmente formal, ao sustentar um modelo econômico que gera milhões de miseráveis. O reconhecimento, pelo Estado, dos direitos dos brasileiros mortos no decorrer do regime militar, marcará um avanço no processo de redemocratização. Avanço no qual, temos a convicção, sabemos conquistar com maturidade e responsabilidade....". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
31/Mar |
Temática: O Regime Militar, tomo I do Projeto Brasil Nunca Mais. "...O primeiro tomo do presente relatório trata de situar, como estudo de referência, a evolução das instituições jurídico-políticas brasileiras entre 1964 e 1979, partindo dos antecedentes históricos que prepararam o advento do Regime Militar [Ditadura] e debruçando-se sobre o estudo do aparelho repressivo erguido em torno da Doutrina de Segurança Nacional, que por sua vez foi imposta como filosofia oficial do Estado a partir de 1964...". Colaboração DHnet e Fernando Araújo. |
30/Mar |
Prestes: Estudar e Aplicar as Resoluções de Fevereiro do Comitê Nacional para Entrarmos no Bom Caminho da Construção do Partido. Publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 34. "...A burguesia brasileira nunca foi capaz de lutar contra os restos feudais no país, é aliada dos latifundiários e, com medo crescente das grandes massas trabalhadoras, capitula, diante do imperialismo com quem forma um bloco contra os operários e camponeses, contra a maioria esmagadora da nação. Para que a revolução possa ser vitoriosa é indispensável desfazer esse bloco reacionário, concentrar o fogo contra a burguesia serviçal do imperialismo, desmascarar sua traição, e libertar as massas trabalhadoras de sua influencia. Só a classe operária será capaz de dirigir essa luta, porque só ela é consequente e revolucionária até o fim...". Colaboração Fernando Araújo. |
29/Mar |
Stálin: Os Fatores Nacionais na Construção do Partido e do Estado. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Informe pronunciado no XII Congresso do PC(b) da Rússia, a 23 de abril de 1923. Colaboração Fernando Araújo. |
28/Mar |
Marx: A Divisão do Trabalho e as Máquinas capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...O trabalho organiza-se, divide-se de acordo com os instrumentos de que dispõe. O moinho de mão supõe uma divisão do trabalho diferente da do moinho a vapor. É, pois, ir de encontro à história querer começar pela divisão do trabalho em geral, para chegar em seguida a um instrumento específico de produção, as máquinas. As máquinas não são uma categoria econômica, do mesmo modo como não poderia sê-lo o boi que puxa a charrua. As máquinas não são senão uma força produtiva. A oficina moderna, que se baseia no emprego das máquinas, é uma relação social de produção, uma categoria econômica...". Colaboração Fernando Araújo. |
27/Mar |
Kalinin: Discurso no Ato de Entrega de Condecorações aos Jornais Komsomólskaia Pravda e Pionérskaia Pravda. "...Falamos do “homem novo”. E, com efeito, hoje vemos com particular clareza que o homem, como todos os seres orgânicos, se modifica segundo a influência sobre ele exercida...". Colaboração Fernando Araújo. |
26/Mar |
Mao: Identidade Entre os Interesses da União Soviética e da Humanidade Inteira. "...Quantas pessoas no mundo não foram enganadas pelas doces palavras de Chamberlain e comparsas, não descobriram o punhal que se escondia por detrás dos sorrisos destes, não compreenderam que a União Soviética concluirá um pacto de não agressão com a Alemanha apenas quando Chamberlain e Daladier estavam já decididos a rejeitar-lhe as propostas e a lançar-se numa guerra imperialista! É tempo de abrirem os olhos. O fato de a União Soviética ter defendido até ao último minuto a paz mundial constitui uma prova da identidade de interesses entre a União Soviética e a imensa maioria dos homens. Essa era a primeira questão que desejava tratar..." Colaboração Fernando Araújo. |
25/Mar |
Thalheimer: Contribuição à História da Palavra de Ordem de "Governo Operário". "... A história da palavra de ordem de "Governo Operário" não é só quase que totalmente desconhecida pelos jovens, mas infelizmente também pelos velhos comunistas alemães. No seu lugar existe uma bonita e agradável lenda que leva à conclusão de que o Comitê Central (CC) sob Brandler inventou o monstro oportunista de um "Governo Operário" no quadro da "democracia", que o testou no outono de 1923 na Saxônia e Turíngia e que, depois, o 5° Congresso da Internacional Comunista (IC), sob a direção de Sinovjov, liquidou o monstro e recolocou as coisas no seu lugar. A verdadeira história dessa palavra de ordem e da sua extinção é bem diferente...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
24/Mar |
Lênin: A Greve Política de Toda a Rússia. "...A revolução avança com assombrosa rapidez, e prodigiosa quantidade de acontecimentos; e se quiséssemos expor aos nossos leitores minuciosamente a história dos últimos três ou quatro dias, teríamos que escrever um livro inteiro. Mas deixamos às gerações futuras a tarefa de escrever os detalhes da história. Temos diante de nós as cenas impressionantes de uma das maiores guerras civis pela liberdade, como jamais foram vistas pelos homens, e é preciso apressar-se a viver para empregar todas as energias nesta guerra...". Colaboração Fernando Araújo. |
23/Mar |
Engels: A Gens Grega, capítulo 4 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Resumindo: a riqueza passa a ser valorizada e respeitada como bem supremo e as antigas instituições da gens são pervertidas para justificar-se a aquisição de riquezas pelo roubo e pela violência. Faltava apenas uma coisa: uma instituição que não só assegurasse as novas riquezas individuais contra as tradições comunistas da constituição gentílica, que não só consagrasse a propriedade privada, antes tão pouco estimada, e fizesse dessa consagração santificadora o objetivo mais elevado da comunidade humana, mas também imprimisse o selo geral do reconhecimento da sociedade às novas formas de aquisição da propriedade, que se desenvolviam umas sobre as outras — a acumulação, portanto, cada vez mais acelerada, das riquezas —; uma instituição que, em uma palavra, não só perpetuasse a nascente divisão da sociedade em classes, mas também o direito de a classe possuidora explorar a não-possuidora e o domínio da primeira sobre a segunda. E essa instituição nasceu. Inventou-se o Estado...". |
22/Mar |
Martens: Quando o Vampiro dos Cárpatos atacou Timisoara. Capítulo 5 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "...Em 20 anos, encontrámos bastantes militantes de esquerda que se excitavam tanto com os erros do socialismo, colocando mal a questão, que por fim se arrumaram do lado da barbárie imperialista. No decurso de conferências que demos durante este último ano, alguns levantaram-se para exclamar: «À ditadura da burocracia romena ou chinesa, prefiro a democracia burguesa». Nada pode ilustrar melhor a passagem de uma certa «esquerda» para o lado do imperialismo. Para melhor situar as nossas posições no que respeita ao Leste e à Roménia, lembremos então alguns factos que são essenciais para julgar na sua perspectiva verdadeira as «revoluções pela democracia e pela liberdade»...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
21/Mar |
Marx: A Situação Política na Europa. Colaboração O Olho da História, Revista de Teoria, Cultura, Cinema e Sociedades, Danilo Chaves Nakamura, |
20/Mar |
Stálin: De Uma Carta ao Camarada Kaganovitch e a outros Membros do Comitê Central do Partido Comunista (bolchevique) da Ucrânia. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Mar |
Marx: Capítulo II — A Metafísica da Economia Política § I — O Método capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Os economistas têm uma maneira singular de proceder. Não existe para eles senão duas espécies de instituições, as da arte e as da natureza. As instituições da feudalidade são as instituições artificiais, as da burguesia são as instituições naturais. Eles se parecem nisto com os teólogos que, eles também, estabelecem duas espécies de religião. Toda religião que não é a sua é uma invenção dos homens, enquanto que a sua própria religião é uma emanação de Deus. Dizendo que as relações atuais — as relações da produção burguesa — são naturais, os economistas dão a entender que se trata de relações nas quais se cria a riqueza e se desenvolvem as forças produtivas de acordo com as leis da natureza. Logo, estas relações são elas mesmas leis naturais independentes da influência do tempo. São leis eternas que devem reger sempre a sociedade. Assim, já existiu história, mas não existe mais. Existiu história, pois que existiram instituições de feudalidade, e que nestas instituições de feudalidade se encontram relações de produção inteiramente diferentes daquelas da sociedade burguesa, que os economistas querem fazer passar por naturais e portanto eternas...". Colaboração Fernando Araújo. |
18/Mar |
Kalinin: A Fisionomia Moral de Nosso Povo. "...A moral ou ética existe desde o início da formação da sociedade humana, por cujo desenvolvimento econômico é determinada, não de um modo automático, naturalmente, mas com certo atraso, da mesma forma que toda a superestrutura ideológica, como o direito, a religião, etc. Nos albores da sociedade humana a moral surgia das condições de existência, constituindo-se praticamente em determinadas normas de conduta dos homens...". Colaboração Fernando Araújo. |
17/Mar |
Mao: Entrevista com três Correspondentes da Agência Central de Informação e dos Jornais Saotampao e Sinmimpao. "...Devemos apoiar tudo o que o inimigo combate e combater tudo o que o inimigo apoia. Nos artigos que redigem, muitos citam frequentes vezes a frase seguinte: “que os teus atos não aflijam os teus amigos nem regozijem os teus inimigos”..." Colaboração Fernando Araújo. |
16/Mar |
Sachs: O PT e o Partido Revolucionário. "...Nossa luta é pelo partido Revolucionário, marco indispensável no caminho da Revolução Socialista neste país. E a revolução socialista no Brasil só pode se dar como revolução proletária apoiada diretamente pelos trabalhadores do campo...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
15/Mar |
Martens: Budapeste, 1956: a contra-revolução armada. Capítulo 4 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "...a restauração do capitalismo na Hungria um assunto de discussão, eminentes pensadores apresentam-nos as suas teorias em que expõem profundas justificações sobre este processo «libertador». Segundo uns, esta ressurreição do capitalismo seria a prova final da falência de 45 anos de «stalinismo». Outros estimam que o capitalismo provou o seu notável dinamismo e que o socialismo foi ao tapete por KO económico. Uma terceira explicação justificadora diz isto: o homem não vive só de pão, a ausência de democracia e de liberdade própria do «stalinismo» ou mesmo do socialismo, levou as massas a desfazer-se do regime totalitário. E uma última teoria aparece a cloroformizar-nos os espíritos: não teríamos razão em lamentarmos a actual restauração, não sendo nosso este enterro; a Hungria, que sofreu um despotismo asiático imposto pelos tanques soviéticos, nunca conheceu o socialismo...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
14/Mar |
Thalheimer: Marxismo e Existencialismo. "... A análise crítica das mais recentes tentativas de completar o marxismo pela “fenomenologia”, é a tarefa, mas que se impõe. Ingrata porquanto a filosofia burguesa depois de Ludwig Feuerbach deixa de encerrar conteúdo científico positivo (constituindo exceções e apreciação matemática da lógica e a apresentação e estudo críticos de material novo por parte dos historiadores da filosofia) e, consequentemente, essa análise crítica terá de se haver com moinhos de vento. Os ensaios de enriquecimento “fenomenológico” do marxismo devem ser atacados de rijo, visto ameaçarem desnortear ainda mais as mentes no campo do movimento operário, já desorientadas pela própria confusão reinante neste após- guerra...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
13/Mar |
Engels: A Gens Iroquesa, capítulo 3 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... Chegamos, agora, a outro descobrimento de Morgan, pelo menos tão importante quanto a reconstituição da forma primitiva da família através dos sistemas de parentesco. A demonstração de que os grupos de consanguíneos, designados por nomes de animais no seio de uma tribo de índios americanos, são essencialmente idênticos às genea dos gregos e às gentes dos romanos; de que a forma americana é a forma original da gens, sendo a forma greco-romana uma forma posterior, derivada; de que toda a organização social dos gregos e romanos dos tempos primitivos em gens, fratria e tribo encontra seu fiel paralelo na organização dos indígenas americanos; de que a gens (na medida em que podemos julgar pelas nossas fontes atuais de conhecimento) é uma instituição comum a todos os bárbaros até sua passagem à civilização e mesmo depois dela; essa demonstração esclareceu, de repente, as partes mais difíceis da antiga história grega e romana e, ao mesmo tempo, revelou-nos os traços fundamentais do regime social da época primitiva, anterior à criação do Estado...". |
12/Mar |
Lênin: Primeiro Projeto de Resolução do X Congresso do PC da Rússia Sobre o Desvio Sindicalista e Anarquista em Nosso Partido. "...O marxismo ensina-nos (...) que só o partido político da classe operária, isto é, o Partido Comunista, está em condições de agrupar, educar e organizar a vanguarda do proletariado e de toda a massa trabalhadora, a única capaz de resistir às inevitáveis vacilações pequeno-burguesas desta massa, as inevitáveis tradições e recaídas na estreita visão gremial ou nos preconceitos gremiais entre o proletariado, e dirigir todo o conjunto das atividades de todo o proletariado, ou seja, dirigi-lo politicamente e, através dele, dirigir todas as massas trabalhadoras. Sem isto a ditadura do proletariado é irrealizável...". Colaboração Fernando Araújo. |
11/Mar |
Meyer: Notas sobre Thalheimer. "... o interesse na obra de Thalheimer não se prende apenas ao fato de conter subsídios fundamentais para a história do fascismo alemão. Há um interesse teórico mais amplo, considerando que o autor desenvolve uma vertente do pensamento marxista mantida na obscuridade por circunstâncias políticas: em parte porque sofreu diretamente os golpes do fascismo, mas também porque foi estigmatizado pelos diversos dogmatismos que tão fortemente tem assediado o marxismo do nosso tempo...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
10/Mar |
Stálin: Resolução Sobre o Problema Nacional. Apêndice do livro: O Marxismo e o Problema Nacional e Colonial. "...A política de opressão nacional, herança do absolutismo e da monarquia é apoiada pelos latifundiários, pelos capitalistas e pela pequena burguesia, no interesse da conservação de seus privilégios de classe e da divisão dos operários das diversas nacionalidades. Ao acentuar as tendências à dominação dos povos fracos, o imperialismo atual constitui um novo fator da agravação da opressão nacional...". Colaboração Fernando Araújo. |
09/Mar |
Marx: Aplicação da Lei das Proporcionalidades de Valor capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Verdadeiramente, é preciso ser desprovido de todo conhecimento histórico para ignorar que são os soberanos que, sempre, sofreram as condições econômicas, cujas leis jamais são ditadas por eles. A legislação, tanto a política como a civil, não faz senão enunciar, verbalizar o poder das relações econômicas...". Colaboração Fernando Araújo. |
08/Mar |
Temática: A Produção Político-Cultural do PCB dos anos 30 aos 60. Artigo escrito por Ricardo Costa Secretário Nacional de Formação Política do PCB. "...O aparato político-cultural do PCB funcionou, ao longo de sua história, como importante polo gravitacional do mundo da cultura, com um grau de adesão mais ou menos permanente, a depender sempre das circunstâncias políticas e dos debates internos. Para um partido que viveu a maior parte de sua história na clandestinidade, o fato de o seu aparato político-cultural ter se constituído de maneira expressiva de tempos em tempos, como em 1935, nos anos 1945/47, 1948/52 e 1963/64, comprova o peso da sua inserção no campo cultural e a capacidade de fazer circular na sociedade os bens simbólicos produzidos internamente, os quais eram difundidos, principalmente, pela imprensa partidária...". Colaboração Fundação de Estudos Políticos, Econômicos e Sociais Dinarco Reis e Fernando Araújo. |
07/Mar |
Kalinin: Algumas Observações sobre a Educação do Soldado Komsomol. "...a educação dos homens, particularmente a dos militares, é um trabalho complexo e delicado. Neste trabalho não se pode confiar em certas formas de organização de uso permanente, ou inventar formas novas de trabalho válidas para todos os casos que se apresentem na vida, pensando que com elas a educação marchará por si mesma. Com uma fórmula preparada de antemão, mesmo que seja perfeita, não se pode resolver todos os problemas da educação...". Colaboração Fernando Araújo. |
06/Mar |
Cunhal: O Segredo da Questão, 7º capítulo da obra: Contribuição para o Estudo da Questão Agrária. "...Apesar de todas as desvantagens que se acabam de expor e se conjugam para tornar inviável uma concorrência bem sucedida da pequena contra a grande exploração capitalista, a pequena produção vai sobrevivendo. Ela alcança, em alguns casos, elevados rendimentos unitários e aparece no mercado aguentando os preços da grande exploração, e apresentando mesmo por vezes preços mais baixos. Como pode isto acontecer?...". Colaboração das Edições Avante!, |
05/Mar |
Mao: Entrevista com um Correspondente do Sihghuajepao Sobre a Nova Situação Internacional. ..."Pessoas há que não compreendem como o pacto soviético-germânico de não agressão é um resultado da ruptura das negociações entre a Inglaterra, a França e a URSS; pensam que, pelo contrário, foi a celebração do pacto que provocou essa ruptura. Poderia expor as razões do fracasso das negociações anglo-franco-soviéticas?...". Colaboração Fernando Araújo. |
04/Mar |
Sachs: Partido Vanguarda e Classe. "...O conceito de partido nasce para o movimento operário moderno junto com o primeiro documento do marxismo militante, o "Manifesto Comunista". Não só que o título original do programa de Marx e Engels é "Manifesto do Partido Comunista" como no próprio texto fala-se pela primeira vez na necessidade da "organização dos proletários como classe e, portanto, como partido político"...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
03/Mar |
Engels: A Família, capítulo 2 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "... A desigualdade legal, que herdamos de condições sociais anteriores, não é causa e sim efeito da opressão econômica da mulher. No antigo lar comunista, que compreendia numerosos casais com seus filhos, a direção do lar, confiada às mulheres, era uma indústria socialmente tão necessária quanto a busca de víveres, de que ficavam encarregados os homens. As coisas mudaram com a família patriarcal e, ainda mais, com a família individual monogâmica. O governo do lar perdeu seu caráter social. A sociedade já nada mais tinha a ver com ele. O governo do lar se transformou em serviço privado; a mulher converteu-se em primeira criada, sem mais tomar parte na produção social. Só a grande indústria de nossos dias lhe abriu de novo — embora apenas para a proletária — o caminho da produção social...". |
02/Mar |
Abriu o arquivo: Victor Meyer, com o texto: Frágua Inovadora: O Tormentoso Percurso da POLOP. "...No começo de 1961, no interior de São Paulo, realizava-se o Congresso de fundação da Organização Revolucionária Marxista Política Operária, mais conhecida como POLOP. Seu impacto intelectual sobre o pensamento radical de esquerda no Brasil, sua influência política sobre frações importantes da esquerda organizada, do movimento estudantil e mesmo do movimento operário, seriam fortemente crescentes ao longo dos anos 60. Na década seguinte, período de auge da ditadura militar, mergulharia num doloroso processo de isolamento social, seja pelos cruentos ataques que sofreu da polícia política — DOPS, Polícia Federal, OBAN e demais signos do terror anticomunista daqueles anos seja pela diáspora dos quadros no exílio e recorrentes fragmentações internas...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
01/Mar |
Cunhal: A Pequena e a Grande Propriedade, 6º capítulo da obra: Contribuição para o Estudo da Questão Agrária. "...Poucos problemas da economia capitalista terão provocado tão ampla, apaixonada e demorada controvérsia como o problema da grande e da pequena exploração agrícola, das vantagens e eficiência de uma e outra, da sua viabilidade e do seu futuro...". Colaboração das Edições Avante!, |
28/Fev |
Martens: Os primeiros frutos podres da «revolução democrática». Capítulo 3 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "...Pobres espíritos manipulados, os que acreditam que as nossas multinacionais e os nossos canais de televisão se interessam pela «liberdade», pela «democracia» e pela «luta contra a ditadura»...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
27/Fev |
Thalheimer: Entrre Jena e Leipzig - A Propósito do Congresso do Partido. "... Os dois fenômenos, tanto o fascismo alemão como a ocupação do Ruhr, só podem ser compreendidos no conjunto da evolução desde novembro de 1918, isto é, no quadro das lutas de classe, de um lado, e da política internacional a partir daquele momento, de outro. Os dois fenômenos e acontecimentos mencionados nos conduzem ao centro das tarefas mais atuais do nosso partido e das tarefas revolucionárias em geral. Estas, porém, só entenderemos corretamente, se tivermos compreendido o sentido histórico das tarefas partidárias, em toda a sua extensão, em sua ligação com o passado e em seu alcance para o futuro próximo...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
26/Fev |
Lênin: Do artigo: O Congresso Socialista Internacional de Stuttgart. "...A resolução acerca das relações entre os partidos socialistas e os sindicatos reveste-se de extraordinária importância para nós russos. O Congresso de Estocolmo do POSDR manifestou-se em prol de sindicatos independentes do Partido, mantendo, portanto, o ponto de vista da neutralidade. Esse mesmo ponto de vista foi sempre defendido por nossos democratas desprovidos de espírito de partido, os bernsteinianos e os esserristas...". Capítulo do Livro Sobre os Sindicatos. Colaboração Fernando Araújo. |
25/Fev |
Abriu o arquivo: Eder Simão Sader, com o texto: Os Ensinamentos de Mao Tse-Tung e a Guerra Revolucionária no Brasil. "...Para travarmos com êxito a guerra revolucionaria no Brasil temos que descobrir suas leis. É verdade que isso é um pouco mais difícil do que apresentar escritos militares que esgotam todas as fases da guerra no país e "resolvem" todos os problemas, mas que tem o simples defeito de serem apenas traduções de Che, Mao e Giap...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
24/Fev |
Sachs: Aonde Vamos?. A série de documentos intitulada "Aonde Vamos?", de autoria de Eric Sachs, circulou pela primeira vez em edição mimeografada entre abril e julho de 1967, como documentos de discussão interna da organização Política Operária. A série é composta por quatro partes: I - Aonde Vamos?; II - As Causas do Reformismo; III - Governo de Transição; IV - Foco e Revolução. As partes I e IV foram divulgadas assinadas pelo CN (Comitê Nacional) da Polop. As duas outras foram assinadas por Ernesto Martins, um dos pseudônimos utilizados por Eric Sachs em seus escritos clandestinos. Juntamente com o "Programa Socialista para o Brasil", o trabalho teve um importante papel na divulgação das idéias socialistas entre as várias tendências da esquerda revolucionária brasileira, principalmente entre as Dissidências que surgiram da luta interna no PCB a partir de 1966. As três primeiras partes do trabalho foram posteriormente incluídas na coletânea de textos do autor, publicada em edição póstuma, intitulada "Qual a herança da revolução russa e outros textos", Belo Horizonte: SEGRAC, 1988. Todavia, tal versão incorporou uma série de imprecisões de redação, por falha de revisão. A presente versão eletrônica, englobando as quatro partes, foi digitalizada e revisada em fev./2009 a partir de cópia mimeografada da época da publicação original. Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
23/Fev |
Engels: Estágios pré-históricos de cultura, capítulo 1 da obra: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. "...O quadro do desenvolvimento da humanidade através do estado selvagem e da barbárie, até os começos da civilização — quadro que acabo de esboçar, seguindo Morgan — já é bastante rico em traços característicos novos e, sobretudo, indiscutíveis, porquanto diretamente tirados da produção. No entanto, parecerá obscuro e incompleto se o compararmos com aquele que se há de descortinar diante de nós, ao fim de nossa viagem; só então será possível apresentar com toda a clareza a passagem da barbárie à civilização e o forte contraste entre as duas...". |
22/Fev |
Bierut: Como Superar os Desvios Direitistas e Nacionalistas na Direção do Partido, publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 16. Informe apresentado pelo Secretário Geral do Partido Operário Polonês à Conferência Nacional dos quadros do Partido, realizada em Varsóvia, a 6 de setembro de 1948. Colaboração Fernando Araújo. |
21/Fev |
Marx: § II. O valor constituído ou o valor sintético capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...Uma vez admitida a utilidade, o trabalho é a fonte do valor. A medida do trabalho é o tempo. O valor relativo dos produtos é determinado pelo tempo de trabalho que foi preciso para produzi-los. O preço é a expressão monetária do valor relativo de um produto. Enfim, o valor constituído de um produto é simplesmente o valor que se constitui pelo tempo do trabalho nele fixado...". Colaboração Fernando Araújo. |
20/Fev |
Marini: Memória. "...Este texto foi escrito para atender uma exigência acadêmica da Universidade de Brasília. Sua finalidade é a de dar conta de minha vida intelectual e profissional, razão pela qual as referências de ordem pessoal ou política que nele se incluem têm o propósito de mera contextualização. Em nenhum momento, eu pensei na possibilidade de sua publicação, havendo limitado a sua circulação a pessoas para as quais ele pode, a meu ver, revestir algum interesse — essencialmente, familiares e amigos mais chegados, assim como estudantes que manifestaram especial curiosidade em relação ao meu trabalho...". |
19/Fev |
Lysenko: A Biologia Soviética. Informe apresentado numa reunião da Academia Lenin de Ciências Agrícolas da URSS realizada de 31 de julho a 7 de agosto de 1948. Colaboração Fernando Araújo. |
18/Fev |
Martens: Praga, 1968-1989, reflexões antes da tempestade. Capítulo 2 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "...Como se deve avaliar as reformas de Dubcek de 1968, à luz das reformas capitalistas que acabam hoje de afogar a Hungria e a Polónia socialistas?...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
17/Fev |
Mao: Os Reacionários Devem Ser Castigados. Discurso proferido pelo camarada Mao Tsetung num comício organizado pela população de Ien-an, em memória dos Mártires do Incidente Sangrento de Pinquiam. Colaboração Fernando Araújo. |
16/Fev |
Giap: Armar Solidamente e em Toda a Parte as Massas Revolucionárias: Edificar um Exército do Povo Regular e Moderno. "A luta para prosseguir a revolução socialista e a construção do socialismo no Norte, para levar a cabo a revolução nacional democrática popular no Sul e para progredir rumo à reunificação pacífica do país, passará por etapas difíceis e complexas, mas conduzirá necessariamente à vitória. «A nossa organização militar deve dar resposta não só às tarefas imediatas mas a todas as tarefas em todas as circunstâncias» para o avanço da revolução, mesmo após a derrota do imperialismo americano e dos seus lacaios...". Colaboração João Filipe Freitas e Fernando Araújo. |
15/Fev |
Marighella: Nossa Política, publicado em Problemas Revista Mensal de Cultura Política nº 16. "... Cada vez que se lança à greve, o proletariado tem que se chocar com o Estado, que sempre em defesa dos interesses dos patrões se joga com todo o seu peso sobre os grevistas procurando esmagá-los... Por outro lado, torna-se necessário que as grandes massas no Brasil, tendo à frente a classe operária, saibam manter a continuidade na sua luta contra a reação e pela conquista das suas mais sentidas reivindicações. É preciso também que elas elevem gradativamente o nível de suas lutas, tornando-se mais amplas e vigorosas..." Colaboração Fernando Araújo. |
14/Fev |
Trotsky: A União Fraternal das Repúblicas Soviéticas. Tradução do discurso, oficialmente chamado "A união fraternal das repúblicas soviéticas" (em russo, "Brátski soiuz sovétskikh respúblik") e gravado em abril de 1919, num dos raros registros da voz de Trotsky. Colaboração Erick Fishuk e Fernando Araújo. |
13/Fev |
Lênin: Larin e Khrustaliov. "... No primeiro número do jornal menchevique Narodnaia Gazieta (10 de abril), o camarada G. Khrustaliov publicou um excelente artigo combativo, de extraordinário interesse (do ponto de vista da fração bolchevique), sobre congresso operário. Consideramos excelente o artigo, porque com ele o menchevique Khrustaliov nos ajuda tanto — ou mais — que o menchevique Larin. Gratos a ambos igualmente, analisaremos o conteúdo de suas ideias contrapondo graficamente um ao outro...". Colaboração Fernando Araújo. |
12/Fev |
Kalinin: Do Artigo "O Poderio do Estado Soviético". Colaboração Fernando Araújo. |
11/Fev |
Stálin: Da Resolução Sobre o Informe do Comitê Central. Apêndice do livro: O Marxismo e o Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
10/Fev |
Thalheimer: Doze Meses da Frente Popular. "... Quando começou a experiência de governo da Frente Popular na França, em junho de 1936, nos foi dito que ele seria completamente diferente das coalizões reformistas familiares, levadas a tão desastrosas bancarrotas como, por exemplo, na Alemanha. A diferença seria que a política da Frente Popular iria ser determinada pela classe operária, que ela "lideraria" a burguesia, enquanto nas coalizões reformistas com os partidos burgueses foi a burguesia quem liderou. Nós não pretendemos examinar a lógica sob a qual se baseia essa assertiva. Vamos verificar os fatos...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
09/Fev |
Sachs: Caminho e Caráter da Revolução Brasileira. Escrito em 1970, quando o autor se encontrava exilado na Alemanha. Circulou no mesmo ano no Brasil entre militantes da esquerda revolucionária, em edição mimeografada providenciada pela organização Política Operária. O documento é composto por quatro partes distintas. Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
08/Fev |
Stálin: Em Torno do Problema Nacional da Iugoslávia. Discurso pronunciado perante a Comissão Iugoslava do Comitê Executivo da Internacional Comunista, a 30 de março de 1925. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
07/Fev |
Engels: A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. Iniciada a inclusão dessa obra com o Prefácio à primeira edição - 1884 e o Prefácio à quarta edição - 1891. "...As páginas seguintes vêm a ser, de certo modo, a execução de um testamento. Marx dispunha-se a expor, pessoalmente, os resultados das investigações de Morgan em relação com as conclusões da sua (até certo ponto posso dizer nossa) análise materialista da história, para esclarecer assim, e somente assim, todo o seu alcance...". |
02/Fev |
Marx: Uma Descoberta Científica: § I. — Oposição do Valor de Utilidade e do Valor de Troca capítulo do livro Miséria da Filosofia. "...O sr. Proudhon propõe-se a nos explicar, antes de tudo, a dupla natureza do valor, "a distinção no valor", o movimento que torna o valor de utilidade em valor de troca. É preciso que nos detenhamos, com o sr. Proudhon, neste ato de transsubstanciação...". Colaboração Fernando Araújo. |
01/Fev |
Marini: Sobre o Socialismo. "...De Sismondi à esquerda ricardiana, de Owen a Marx, de Kautsky e Hilferding a Lenin, Rosa Luxemburgo, Trotsky e Gramsci, a teoria socialista pôs a nu os fundamentos da economia capitalista e da sociedade burguesa, evidenciou sua perversidade estrutural e a expropriação do trabalho social que elas propiciam, armou ideologicamente os povos que lutaram contra isso. E foram muitos esses povos, desde os operários parisienses de 1871 e os bolcheviques russos até as massas espoliadas da China, de Cuba, do Vietnam, de Angola e da Nicaragua...". |
31/Jan |
Giap: O Papel Criador do Nosso Partido e do Nosso Povo no Armamento das Massas Revolucionárias e na Edificação do Exército do Povo. Terceiro capítulo do livro Armamento das Massas Revolucionárias. Edificação do Exército do Povo. "...Aplicando de modo criador o marxismo-leninismo às condições concretas da luta revolucionária no nosso pais, perpetuando e enriquecendo a tradição de luta gloriosa da nossa nacão contra o invasor estrangeiro, o Partido e o nosso povo levaram a um nivel superior as insurreições armadas e a guerra revolucionária e deram-lhes um conteúdo novo e uma nova quaIidade quanto aos objectivos criticos, as formas e métodos de luta e à poderosa força de ofensiva...". Colaboração João Filipe Freitas e Fernando Araújo. |
30/Jan |
Kalinin: Algumas Palavras Sobre a Propaganda e a Agitação. "...O marxismo é o único método acertado para compreender não só os fenômenos sociais, mas também os fenômenos da natureza. Por isso todo o esforço dirigido à compreensão dos fenômenos do universo e que seja feito do ponto de vista do marxismo-leninismo, robustece nossa consciência política bolchevique. Este trabalho não tem limites. Unicamente, é necessário que se considere o mundo com maior amplitude de vistas, que se saiba interpretar e generalizar a sua própria experiência...". Colaboração Fernando Araújo. |
29/Jan |
Martens: À laia de introdução A esperança a Leste?. Capítulo 1 do livro A URSS e a Contra-Revolução de Veludo. "...Para não nos perdermos numa inconsiderada fuga para a frente, para não nos enganarmos de batalha, para não nos aventurarmos na Sibéria sem bússola, tentemos resumir as lições que tomámos de 70 anos de lutas revolucionárias e de desvios oportunistas na União Soviética...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
28/Jan |
Mao: Apresentação de O Operário Chinês. "...O Operário Chinês deve converter-se numa escola para educação do operariado e formação de quadros operários; os seus leitores são os seus alunos. Há que formar entre os operários um grande número de quadros que, instruídos e capazes, não andem a cata de vãs honrarias e saibam fazer o trabalho. Sem estes, a libertação da classe operária é impossível...". Colaboração Fernando Araújo. |
27/Jan |
Marx: Prefácios e Nota Preliminar do livro Miséria da Filosofia. "...A presente obra foi composta no inverno de 1846-1847, época em que Marx conseguira elucidar os princípios de sua nova concepção histórica e econômica(1). O Système des contradictions économiques ou Philosophie de la misère, de Proudhon, que acabava de aparecer, deu-lhe o ensejo para desenvolver seus princípios, opondo-os às ideias do homem que, desde então, devia ocupar um lugar importante entre os socialistas franceses da época...". Colaboração Fernando Araújo. |
24/Jan |
Lênin: Do artigo: A Greve Política e a Luta de Rua em Moscou. "...A luta tenaz dos operários, as greves constantes, as manifestações, as insurreições parciais, todas essas batalhas e escaramuças experimentais, por assim dizer, incorporam inevitavelmente o exército à vida política e, por conseguinte, ao círculo dos problemas revolucionários. A experiência da luta educa com maior rapidez e profundidade que anos inteiros de propaganda em condições diferentes...". Colaboração Fernando Araújo. |
Thalheimer: Advertência aos Revolucionários. "...Marx e Engels, desde o nascedouro da revolução, não tinham condescendência com os seus aliados da classe média ou mais baixa, que eles impulsionavam adiante através das críticas mais agudas e cheias de desprezo. Nunca se uniram a um governo burguês, nem apoiaram um único, a menos que uma chicotada seja "apoio"...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
23/Jan |
Marini: Prólogo à A Revolução Cubana uma Reinterpretação. "...Esta obra de Vania Bambirra representa o produto de um paciente trabalho de investigação. Com a independência intelectual que a caracteriza, a autora negou-se a aceitar ideias feitas e enfoques tradicionais sobre a Revolução Cubana e, remetendo-se às fontes, procurou reinterpretar alguns aspectos fundamentais desse processo de tanto significado para os povos da América Latina. A exposição dos resultados ordena-se em torno de duas vertentes: a guerra revolucionária, em relação à qual se examina a concepção estratégica que a guiou, bem como as forças sociais que nela intervieram, e o carácter da revolução...". |
Stálin: Do Programa do Partido. Apêndice do livro: O Marxismo e o Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
22/Jan |
Marx: Miséria da Filosofia. Iniciada a inclusão desta obra com a Introdução. "...A “Miséria da Filosofia” ocupa na obra de Marx um lugar de importância capital. Foi nesse livro que ele expôs pela primeira vez de maneira concreta, no ardor de uma polêmica, a concepção materialista da história, a sua maior contribuição para as ciências histórico-sociais. A partir do dia em que, aos 24 anos, Marx deparou o problema do socialismo, ao ter de tratar na “Gazeta Renana” de questões relativas aos socialistas franceses e aos interesses do proletariado do oeste da Alemanha em face dos proprietários rurais e da burguesia, começam a aparecer as primeiras brilhantes indicações do rumo que ia tomar o seu pensamento..." Colaboração Fernando Araújo. |
21/Jan |
Giap: Tradições e Experiências do Nosso Povo na Edificação das Forças Armadas. Segundo capítulo do livro Armamento das Massas Revolucionárias. Edificação do Exército do Povo. "...As teses marxistas-leninistas sobre a organização militar do proletariado são essencialmente extraídas da prática e da experiência das revoluções proletárias e das guerras nacionais da Europa na época do capitalismo e do imperialismo, bem como das da luta militar e da organização militar das classes e das nações através da história...". Colaboração João Filipe Freitas e Fernando Araújo. |
Kalinin: Combatente Auxiliar do Partido Bolchevique. "...O Komsomol, e com ele toda a juventude soviética, celebra o vigésimo quinto aniversário de sua existência. O Komsomol percorreu um caminho glorioso e tem em seu haver grandes méritos históricos perante a Pátria. Nascido na luta pelo regime soviético, o Komsomol, obedecendo ao apelo do Partido, lutou heroicamente, ombro a ombro com a geração adulta, contra os guardas brancos e os intervencionistas, defendendo a jovem República Soviética...". Capítulo 18 do livro "A Educação Comunista". Colaboração Fernando Araújo. |
20/Jan |
Mao: Contra as Atividades Capitulacionistas. "...“Fazer a guerra é sobreviver, não fazer a guerra é perecer”, era a conclusão de todos os partidos e grupos patrióticos, bem como a de todos os patriotas do nosso país. “Fazer a guerra é perecer, não fazer a guerra é sobreviver”, era a conclusão de todos os capitulacionistas. O troar dos canhões da resistência anti-japonesa em Lucouquiao resolveu, por algum tempo, essa polémica, proclamando a justeza da primeira conclusão e o erro da segunda...". Colaboração Fernando Araújo. |
Leontiev: A Teoria Leninista do Imperialismo Desenvolvida pelo Camarada Stálin. "...A teoria leninista-stalinista do imperialismo é uma das maiores realizações do marxismo militante e criador. Ela atesta claramente a grande força e a vitalidade da doutrina marxista, ciência vitoriosa, ciência das leis do desenvolvimento da sociedade humana que arma a classe operária na sua luta revolucionária pela supressão da escravidão capitalista e pela edificação de uma sociedade nova, comunista..." Publicado em Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 27 - Junho de 1950. Colaboração Fernando Araújo. |
19/Jan |
Martens: A URSS e a Contra-Revolução de Veludo, iniciada a inclusão desta obra com o Prefácio. "...Esta obra trata das atribulações que se produziram nos domínios ideológico e político na Europa de Leste e na União Soviética no decurso dos anos 1986-1990. A degenerescência política, ocorrida a partir de 1956, desencadeou em consequência uma subversão progressiva na base económica do socialismo...". Colaboração Para a História do Socialismo e Fernando Araújo. |
Sachs: Qual é a Herança da Revolução Russa. "...O que representa hoje a União Soviética para o proletariado mundial? Esta pergunta continua a preocupar as vanguardas teóricas e de luta em quase todos os países, tanto nos que já se livraram do domínio capitalista, como daqueles que ainda aspiram essa meta. As respostas variam de “socialismo” a “capitalismo de Estado”, incluindo até mesmo “potência imperialista igual às outras”. Mas aí se trata de definições de extremos. Entre elas há uma série de nuances...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
04/Jan |
Lênin: Sobre as Resoluções da Reunião do CC do POSDR com um Grupo de Militantes Responsáveis do Partido, Realizada no Verão de 1913. Capítulo do Livro Sobre os Sindicatos. Colaboração Fernando Araújo. |
03/Jan |
Thalheimer: Linhas e Conceitos Básicos da Política Internacional Após à II Guerra Mundial. "... As particularidades da atualidade foram abstraídas intencionalmente. Trata-se aqui somente de mostrar, em poucas palavras, as linhas principais da política internacional após a II Guerra Mundial e de discutir alguns dos conceitos básicos daí decorrentes. Além disso, aqui não se trata de desejos, intenções ou planos, mas sim, de uma análise e de um resumo dos fatos e das forças motrizes pertinentes...". Colaboração Centro de Estudos Victor Meyer, |
02/Jan |
Stálin: Sobre o Projeto da Constituição da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. Do informe pronunciado perante o VIII Congresso Extraordinário dos Sovietes da União, a 25 de novembro de 1936. Capítulo do livro "O Marxismo e Problema Nacional e Colonial. Colaboração Fernando Araújo. |
01/Jan |
Marini: Brasil: da Ditadura à Democracia, 1964-1990. "...No curso da década de 1970, a América Latina foi palco do desenvolvimento de tendências contraditórias, que implicaram a extensão e o aprofundamento das ditaduras militares, que haviam feito sua aparição na década anterior, ao mesmo tempo que impulsionaram os primeiros passos desses regimes no sentido do restabelecimento da democracia e do Estado de direito, o que se tornará efetivo nos anos 80...". |
Janeiro a Dezembro de 2012 |
Julho a Dezembro 2011 - (199 documentos) |
Janeiro a Junho de 2011 - (230 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2010 - (375 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2009 - (862 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2008 - (261 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2007 - (190 documentos) |
Janeiro a Dezembro de 2006 - (103 documentos) |
Outubro de 1999 a Dezembro de 2005 - (137 documentos) |
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