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No período de passagem entre Lénine e Stáline situa-se o grande debate sobre a construção do socialismo na URSS.
Após a derrota dos intervencionistas estrangeiros e dos exércitos reaccionários, o poder da classe operária, apoiando-se no campesinato pobre e médio, estabeleceu-se firmemente. A ditadura do proletariado vencera política e militarmente os seus adversários. Mas seria capaz de construir o socialismo? O país estava «maduro» para o socialismo? É possível o socialismo num país atrasado e arruinado?
A resposta de Lénine a esta questão está condensada na célebre fórmula:
«O comunismo é o Poder Soviético mais a electrificação de todo o país».(1)
Os sovietes eram a forma do poder da classe operária aliada às massas fundamentais do campesinato. A electrificação significava essencialmente a criação de meios de produção modernos. Com estes dois elementos podia-se construir o socialismo.
Lénine exprimiu assim a sua confiança na construção do socialismo na União Soviética e a sua determinação em realizá-la:
«Sem electrificação, é impossível reerguer a indústria. Tarefa de grande fôlego que exigirá pelo menos dez anos (...). O sucesso económico não pode ser garantido senão no dia em que o Estado proletário tiver efectivamente concentrado nas suas mãos todas as alavancas de uma grande máquina industrial construída na base da técnica moderna (...) Tarefa enorme, cujo cumprimento exigirá um tempo muito mais longo que aquele que dedicámos a defender a nossa existência contra o invasor. Mas isso não nos atemoriza.»(2)
Segundo Lénine, os camponeses trabalhariam numa primeira fase como produtores individuais; mas o Estado ajudá-los-ia a enveredar pela via da cooperativa. Reagrupando os camponeses, seria possível integrá-los na economia socialista.
Lénine rejeitou o argumento avançado pelos mencheviques segundo o qual a população camponesa era demasiado bárbara e culturalmente muito atrasada para compreender o socialismo. Agora, dizia Lénine, que temos o poder do proletariado,
«o que nos pode impedir de realizar com este povo “bárbaro” uma verdadeira revolução cultural?».(3)
Lénine formulou assim as tarefas para edificar a sociedade socialista: organizar cooperativas camponesas e lançar uma revolução cultural, alfabetizar as massas camponesas, elevar o nível técnico e científico da população.
Num dos seus últimos textos, «Sobre a cooperação», Lénine ainda precisou o seu pensamento:
«O poder do Estado sobre todos os grandes meios de produção, o poder do Estado nas mãos do proletariado, a aliança deste proletariado com muitos milhões de pequenos e muito pequenos camponeses, a garantia da direcção do campesinato pelo proletariado, etc., não é isto tudo o que é necessário para edificar a sociedade socialista integral a partir da cooperação (...)?»(4)
Graças a essa perspectiva, Lénine e o partido bolchevique conseguiram suscitar um entusiasmo transbordante nas massas, sobretudo mas massas operárias. Nos trabalhadores inculcaram um espírito de sacrifício no trabalho e transmitiram-lhes confiança no futuro do socialismo. A NEP [Nova Política Económica] constituía, no entender de Lénine, um passo atrás que permitiria, amanhã, dar três passos em frente. Fazendo concessões à pequena burguesia, Lénine nunca perdeu de vista a perspectiva do socialismo. Em Novembro de 1922, pronunciou um discurso perante os sovietes de Moscovo consagrado à NEP.
«”Nova Política Económica!” Estranha designação. Esta política foi chamada nova porque volta atrás. Agora recuamos, parece que recuamos, mas fazêmo-lo para, primeiro recuar, mas depois tomar impulso e saltar em frente com mais forças.»(5)
Encerrará este discurso com as seguintes palavras:
«Juntos realizaremos esta tarefa (...) de modo que a Rússia da NEP se torne a Rússia socialista.»(6)
Não obstante, a partir de 1922, a questão da possibilidade de construir o socialismo na União Soviética provocou um grande debate ideológico e político que se prolongou até 1926-1927. Trótski colocou-se na primeira linha de combate às ideias de Lénine.
Em 1919, Trótski tinha julgado oportuno reeditar Balanço e Perspectivas, um dos seus textos capitais, publicado em 1906. No prefácio de 1919, assinalava:
«O desenvolvimento das ideias que aqui encontramos aproxima-se bastante, nas suas principais ramificações, das condições da nossa época.»(7)
Ora, quais são as brilhantes ideias contidas na sua obra de 1906, que Trótski quer ver triunfar no seio do partido bolchevique?
Trótski afirma que o campesinato é caracterizado pela
«barbárie política, falta de maturidade social e de carácter, e atraso mental. Não tem nada que seja susceptível de fornecer uma base, na qual se possa confiar, para uma política proletária coerente e activa». Após a tomada do poder «o proletariado será obrigado a levar a luta de classes ao campo (...). Mas o insuficiente grau de diferenciação de classe do campesinato criará obstáculos à introdução no seu seio de uma luta de classes desenvolvida, na qual o proletariado urbano possa apoiar-se. A frieza do campesinato, a sua passividade política e, mais ainda, a oposição activa das suas camadas superiores não poderão deixar de influenciar uma parte dos intelectuais e da pequena burguesia das cidades. Assim, quanto mais clara e resoluta for a política do proletariado, mais o terreno se estreitará e se tornará perigoso sob os seus pés».(8)
As dificuldades da construção socialista referidas por Trótski são reais e explicam a dureza da luta de classes no campo depois de 1929, quando o Partido enveredou pela via da colectivização. Para atravessar esta terrível prova, o regime socialista precisará da determinação inquebrantável de Stáline e das suas capacidades de organizador. Em Trótski, as dificuldades constituem o ponto de partida de uma política de capitulação e de derrotismo, temperada com apelos «super-revolucionários» a fugas em frente.
Retornemos à estratégia política desenvolvida por Trótski em 1906 e confirmada em 1919.
«Até que ponto a política socialista da classe operária pode ser aplicada nas condições económicas da Rússia? Há uma coisa que se pode dizer com certeza: chocará com obstáculos políticos bem antes de tropeçar no atraso técnico do país. Sem o apoio directo do proletariado europeu, a classe operária russa não poderá manter-se no poder e transformar o seu domínio temporário em ditadura socialista durável. Sobre isto não podemos ter nenhuma dúvida.»(9)
«Abandonada aos seus próprios recursos, a classe operária russa será inevitavelmente esmagada pela contra-revolução logo que o campesinato se afastar dela. Não terá outra alternativa senão a de ligar o destino do seu poder político e, consequentemente, o destino de toda a revolução russa ao da revolução socialista na Europa. Lançará na balança da luta de classes de todo o mundo capitalista o enorme peso político e estatal que lhe será dado por um concurso momentâneo de circunstâncias na revolução burguesa russa.»(10)
Repetir tais palavras em 1919 era já orientar-se para o derrotismo: não há «nenhuma dúvida» de que a classe operária «não poderá manter-se no poder», é certo que «será inevitavelmente esmagada» se a revolução socialista não triunfar na Europa. Esta tese capitulacionista é acompanhada de um apelo aventureiro à «exportação da revolução».
«O proletariado russo, por sua própria iniciativa, deve levar a revolução até ao território europeu».
(...) «A revolução russa lançar-se-á ao assalto da velha Europa capitalista.»(11)
Mostrando até que ponto permanece fiel às suas antigas concepções antileninistas, Trótski publica em 1922 uma nova edição de seu livro de 1906, enriquecido de um prefácio onde reafirma a justeza das suas perspectivas políticas. Após cinco anos de poder socialista declarou o seguinte:
«Foi precisamente no intervalo entre 9 de Janeiro até à greve de Outubro de 1905 que se formaram no autor as concepções sobre o carácter do desenvolvimento revolucionário da Rússia, que foram designadas sob o nome de teoria da “revolução permanente” (...) Para assegurar sua vitória, a vanguarda proletária deveria, desde os primeiros dias da sua dominação, realizar as mais profundas incursões possíveis não só na propriedade feudal, mas também da burguesia. Ao fazê-lo, entraria em colisões hostis, não apenas com todos os agrupamentos da burguesia que a tinham apoiado no início da sua luta revolucionária, mas também com as grandes massas do campesinato cujo apoio a teria levado ao poder. As contradições na situação do governo operário de um país atrasado, onde a maioria esmagadora da população é composta por camponeses, poderão encontrar a sua solução unicamente no plano internacional, na arena da revolução mundial do proletariado».(12)
Àqueles que perguntavam se tudo isto não estava em contradição com o facto de a ditadura do proletariado se manter há cinco anos, Trótski respondeu num prefácio, de 1922, ao seu texto O Programa de Paz:
«O facto de o Estado operário num só país, país atrasado em excesso, se manter contra o mundo inteiro testemunha o poder colossal do proletariado, um poder que, nos outros países mais avançados, mais civilizados, será realmente capaz de realizar prodígios. Mas nós, mantendo-nos política e militarmente enquanto Estado, não conseguimos chegar à criação de uma sociedade socialista, não nos aproximámos sequer disso (...) As negociações comerciais com os Estados burgueses, as concessões, a Conferência de Genebra, etc., são provas muito claras da impossibilidade de uma construção do socialismo isolada, no quadro de um Estado nacional (...) Um verdadeiro impulso da economia socialista na Rússia só será possível após a vitória do proletariado nos principais países da Europa.»(13)
Isso significava claramente que os operários soviéticos não eram capazes de realizar milagres na edificação socialista; mas no dia em que os belgas, os holandeses, os luxemburgueses e outros alemães se levantassem, então o mundo conheceria verdadeiros prodígios. Trótski deposita todas as suas esperanças no proletariado dos países «mais avançados e mais civilizados». Mas não atribui nenhuma importância ao facto de, em 1922, só o proletariado russo ter provado ser realmente revolucionário até ao fim, enquanto a vaga revolucionária que rebentara na Europa Ocidental em 1918 pertencia já, no essencial, ao passado...
Desde 1902, de forma constante, Trótski combateu as perspectivas traçadas por Lénine para a revolução democrática e a revolução socialista na Rússia. Ao reafirmar, pouco antes da morte de Lénine, que a ditadura do proletariado entraria em colisão violenta com a massa do campesinato e que, em consequência, não haveria salvação para o socialismo soviético à margem de uma revolução vitoriosa nos países «mais civilizados», Trótski tenta substituir o programa de Lénine pelo seu próprio.
Por trás do palavreado esquerdista sobre a «revolução mundial», Trótski retomou a ideia fundamental dos mencheviques de que era impossível construir o socialismo na União Soviética. Os mencheviques diziam abertamente que nem as massas nem as condições objectivas estavam amadurecidas para o socialismo. Trótski, por seu lado, afirma que o proletariado, enquanto classe distinta, e a massa dos camponeses individualistas devem inevitavelmente entrar em colisão. Sem o apoio exterior de uma revolução europeia vitoriosa, a classe operária soviética seria incapaz de edificar o socialismo.
Com base nesta conclusão, Trótski voltava a unir-se aos seus amigos de juventude, os mencheviques. Em 1923, na luta pela tomada do poder no seio do partido bolchevique, Trótski lança uma segunda ofensiva. Procura afastar os antigos quadros do Partido a favor de jovens que espera poder manipular. Para preparar a tomada do poder na direcção do Partido, Trótski regressa, quase palavra por palavra, às concepções antileninistas do Partido, que havia desenvolvido em 1904.
No seu livro As Nossas Tarefas Políticas, publicado em 1904, e na brochura Curso Novo, escrita em 1923, encontramos a mesma hostilidade aos princípios que Lénine tinha definido para a construção do Partido. Isto mostra bem a sua persistência em concepções pequeno-burguesas.
Em 1904, Trótski combateu com particular virulência a concepção leninista do Partido. Apelidou Lénine de:
«divisionista fanático», «revolucionário democrata burguês», «fetichista da organização», partidário do «regime de caserna» e da «mesquinharia organizacional», de «ditador querendo substituir-se ao Comité Central», de «ditador querendo instaurar a ditadura sobre o proletariado», para quem «toda a intromissão de elementos que pensem de outro modo é um fenómeno patológico».(14)
O leitor terá notado que toda esta verborreia raivosa não se dirigia ao infame Stáline, mas a Lénine, o mestre adorado. Este livro que Trótski publicou em 1904 é crucial para se compreender a sua ideologia. Aí revela-se como um individualista burguês inveterado. Todos os insultos e calúnias, que descarregou durante mais de 25 anos sobre Stáline, foram primeiro vomitados nesta obra contra a figura de Lénine.
Trótski obstinou-se a pintar Stáline como um ditador que reinava sobre o Partido. Ora, quando Lénine criou o partido bolchevique, Trótski acusou-o de instaurar uma «teocracia ortodoxa» e um «centralismo autocrático-asiático».(15)
Trótski nunca cessou de acusar Stáline de ter adoptado uma atitude pragmática para com o marxismo, reduzindo-o a fórmulas feitas. Em 1904, criticando a obra de Lénine Um Passo Em Frente, Dois Passos À Retaguarda, Trótski escreveu:
«Não se pode manifestar maior cinismo a respeito do melhor património ideológico do proletariado do que fez o camarada Lénine! Para ele, o marxismo não é um método de análise científica».(16)
No seu livro de 1904, Trótski inventa o termo «substitucionismo» para atacar o Partido de tipo leninista e a sua direcção.
«O grupo dos “revolucionários profissionais” agia em lugar do proletariado». «A organização “substituiu-se” ao Partido, o Comité Central à organização e, finalmente, o ditador substituiu-se ao Comité Central.»(17)
Ora, em 1923, frequentemente nos mesmos termos que utilizou contra Lénine, Trótski ataca a direcção do partido bolchevique e Stáline.
«A geração antiga habituou-se e está habituada a pensar e decidir pelo Partido.» Trótski observa ««uma tendência para o aparelho pensar e decidir pela organização inteira».(18)
Em 1904, Trótski atacou a concepção leninista do Partido afirmando que
«separa a actividade consciente da actividade executiva. Há o centro e, em baixo, só há executantes disciplinados de funções técnicas».
Na sua concepção pequeno-burguesa, Trótski rejeita a hierarquia e os diferentes níveis de responsabilidade, assim como a disciplina. O seu ideal era
«a personalidade política global, fazendo respeitar a sua vontade frente a todos os “centros” através de todas as formas possíveis, até ao boicote inclusive!».(19)
Era o credo de um individualista, de um anarquista.
Trótski recuperou esta crítica em 1923.
«O aparelho manifesta uma tendência que opõe alguns milhares de camaradas, que formam os quadros dirigentes, ao resto da massa, que épara eles apenas um meio de acção.»(20)
Em 1904, Trótski acusa Lénine de ser um burocrata que estava a degenerar o Partido numa organização revolucionária burguesa. Lénine tinha cegado ante a «lógica burocrática de tal ou tal plano organizativo», mas «o fiasco do fetichismo organizativo» é certo.
«O chefe da ala reaccionária do nosso Partido, o camarada Lénine, tem uma definição de social-democracia que é um atentado teórico contra o carácter de classe do nosso Partido.» Lénine «formulou uma tendência que se desenhou no Partido, que é a tendência revolucionária burguesa».(21)
Em 1923, Trótski afirma o mesmo contra Stáline, embora num tom mais moderado:
«A burocratização ameaça provocar uma degenerescência mais ou menos oportunista da velha guarda.»(22)
Em 1904, o burocrata Lénine era acusado de «aterrorizar» o Partido:
«A tarefa do Iskra [jornal de Lénine] consistia em aterrorizar teoricamente a intelligentsia. Para os sociais-democratas educados nesta escola, a ortodoxia é qualquer coisa muito próxima da “Verdade” absoluta que inspirava os jacobinos [revolucionários burgueses]. A Verdade ortodoxa prevê tudo. Aquele que a contesta deve ser excluído; aquele que duvida está perto de ser excluído.»(23)
Em 1923, Trótski lançou o apelo para «substituir os burocratas mumificados» de modo a que «ninguém doravante ouse mais aterrorizar o Partido».(24)
Para concluir, acrescentamos que a brochura Curso Novo nos revela igualmente Trótski como um arrivista sem princípios e sem escrúpulos. Em 1923, para tomar o poder no seio do Partido bolchevique, Trótski quer «liquidar» a velha guarda bolchevique, que conhecia demasiado bem o seu passado de opositor às ideias de Lénine. Nenhum velho bolchevique estava disposto a abandonar o leninismo pelo trotskismo. Daí a táctica de Trótski: declara que os velhos bolcheviques «degeneram» e elogia a juventude que não conhecia o seu passado antileninista. Sob a palavra de ordem da «democratização» do Partido, Trótski pretende colocar na direcção jovens que o apoiam.
Ora, dez anos mais tarde, quando homens como Zinóviev e Kámenev já tinham revelado completamente o seu carácter oportunista, Trótski declara-os vítimas da perseguição de Stáline contra a «velha guarda bolchevique» e alia-se a esses oportunistas invocando o passado glorioso da «velha guarda».
Entre 1924 e 1926, a posição de Trótski no seio do Partido continuou a enfraquecer e ele passou a atacar com raiva crescente a direcção do Partido.
Partindo da ideia de que era impossível construir o socialismo num só país, Trótski concluiu que a política preconizada em 1925-1926 por Bukhárine, seu inimigo figadal nessa altura, representava os interesses dos kulaques e dos novos burgueses, chamados Nepmen. O poder, dizia, tendia a transformar-se num poder kulaque. A discussão sobre a «degenerescência» do partido bolchevique estava de novo iniciada. E como se estava a evoluir para a degenerescência e para o poder kulaque, Trótski arrogou-se o direito de criar facções e fazer um trabalho clandestino no seio do Partido.
O debate foi conduzido aberta e francamente durante cinco anos. Quando a discussão foi encerrada por votação no Partido, em 1927, os que defendiam a tese da impossibilidade da construção do socialismo na União Soviética e apoiavam as actividades fraccionistas de Trótski obtiveram entre um e 1,5 por cento dos votos. Trótski foi excluído do Partido, depois enviado para a Sibéria e finalmente banido da União Soviética.
Notas:
(1) Citação conforme V.I. Lénine, Obras Escolhidas em três tomos, tomo III, Edições Avante!, Lisboa, 1979, pág. 429 (NT). (retornar ao texto)
(2) Lenine, Oeuvres, Ed. Sociales, Paris; Ed. en langues étrangères, Moscovo, 1959, tomo 31, p. 436. (retornar ao texto)
(3) Lenine, op. cit., tomo 33, pp. 489-494. (retornar ao texto)
(4) Citação conforme, V.I. Lénine, Obras Escolhidas em seis tomos, tomo V, Edições Avante!, Lisboa, 1986, pág. 360 (NT). (retornar ao texto)
(5) Citação conforme V.I. Lénine Obras Escolhidas em três tomos, tomo III, Edições Avante!, pág. 630 (NT). (retornar ao texto)
(6) Idem, Ibidem, pág. 634 (NT). (retornar ao texto)
(7) Trotski, Bilan et Perspectives, Ed. De Minuit, 1969, p. 15. (retornar ao texto)
(8) Ibidem, pp. 62-63. (retornar ao texto)
(9) Ibidem, pp. 96-9. (retornar ao texto)
(10) Ibidem, pp. l08-109. (retornar ao texto)
(11) Ibidem, p. 100. (retornar ao texto)
(12) Staline, Les Questions du Léninisme, «La Révolution d’Octobre et la tactique des communistes russes», Tirana, 1970, pp. 121-122. (retornar ao texto)
(13) Trotsky, The Programme of Peace - A Postscript 1922, International Bookshop, Nottingham, sem data. Citado também em Stáline, La Révolution d’Octobre, p. 130. (retornar ao texto)
(14) Trotski, Nos tâches politiques, Ed. Pierre Belfond, Paris, 1970, pp. 40, 195, 204, 159, 39, 128, 198 e 41. (retornar ao texto)
(15) Ibidem, pp. 97, 170. (retornar ao texto)
(16) Ibidem, p. 160. (retornar ao texto)
(17) Ibidem, pp. 103 e 128. (retornar ao texto)
(18) Trotski, Cours nouveau, U.G.E., collection 10-18, Paris, 1972, pp. 21 e 158. (retornar ao texto)
(19) Trotski, Nos tâches, pp. 140-141. (retornar ao texto)
(20) Trotski, Cours nouveau, p. 25. (retornar ao texto)
(21) Trotski, Nos tâches, pp. 204, 192, 195. (retornar ao texto)
(22) Trotski, Cours nouveau, p. 25. (retornar ao texto)
(23) Trotski, Nos tâches, p. 190. (retornar ao texto)
(24) Trotski, Cours nouveau, p. 154. (retornar ao texto)
Inclusão | 14/12/2015 |