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O XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética, congresso dos construtores do comunismo, entrará na história da humanidade como um dos mais notáveis acontecimentos.
Inspirando-se nas diretivas teóricas contidas na obra genial de J. V. Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S.", o XIX Congresso do Partido indica as grandiosas perspectivas para o desenvolvimento da União Soviética em sua marcha do socialismo ao comunismo e os caminhos de edificação do comunismo na U.R.S.S.. O Congresso ratificou as diretivas para o quinto plano qüinqüenal. A realização desse plano constituirá um grande passo à frente no caminho do comunismo.
O informe de atividade do Comitê Central do Partido apresentado no XIX Congresso nos oferece um notável balanço do trabalho criador realizado pelo Partido e pelo povo soviético. Esse balanço, que demonstra a grande e invencível força vital do regime socialista, despertou a atenção do mundo inteiro. Foi um motivo de alegria para nossos amigos e fortaleceu ainda mais a sua fé na vitória final da causa do socisalismo e da democracia em todo o mundo. O balanço apresentado ao XIX Congresso representa um grande triunfo da sábia política do Partido de Lênin e Stálin, o grande triunfo da teoria revolucionária marxista desenvolvida nos trabalhos do camarada Stálin.
Os êxitos grandiosos conquistados pela economia socialista no período do após-guerra e as perspectivas do seu desenvolvimento lançam a confusão entre os nossos inimigos. Não há muito, apenas alguns anos, os inimigos de nossa Pátria calculavam com uma alegria maligna e incrível as dezenas de milhões de hectares de "terra devastada" que a agressão germano-fascista havia causado à União Soviética, e o número de empresas, de usinas metalúrgicas e de minas destruídas pelos hitleristas. Os inimigos chegavam a conclusão de que a União Soviética teria muita dificuldade em suportar um novo golpe "total" vibrado pelo campo imperialista. É, aliás, nesse cálculo vil — na suposição de um enfraquecimento da União Soviética — que se baseiam os canibalescos planos da chamada guerra preventiva, preparada pelos imperialistas anglo-americanos contra a União Soviética. Os nossos inimigos não compreenderam e não levaram em conta as grandes vantagens do regime socialista. Essas vantagens permitiram não somente curar as profundas feridas causadas pela guerra e restaurar rapidamente tudo o que havia sido destruído, mas também obter um aumento anual da produção nos ramos mais importantes da indústria em proporções bem mais elevadas do que antes da guerra e obter, em 1952, uma produção industrial 2,3 vezes superior à de 1940.
Após o XIX Congresso do Partido, certos propagandistas furibundos da "cruzada" contra a U.R.S.S. e os países de democracia popular foram por si mesmos obrigados a reconhecer que a economia da U.R.S.S. se restaurara rapidamente após os prejuízos que lhe foram causados durante a segunda guerra mundial; foram forçados a reconhecer que os seus cálculos de um enfraquecimento da União Soviética em conseqüência da guerra não tinham fundamento e que "os doze últimos anos constituíam um período amargo" para o capitalismo mundial.
O XIX Congresso do Partido demonstrou ao mundo inteiro o poderio indestrutível e a força vital do sistema socialista de economia, que desconhece as crises e o desemprego, e a superioridade do sistema socialista em relação ao sistema capitalista, dilacerado por contradições antagônicas irredutíveis.
O plano relativo ao quinto qüinqüênio stalinista é um plano grandioso, de uma amplitude sem precedentes na História, de edificação pacífica e de elevação do nível de vida material e cultural do povo. Esse plano otimista contrasta com os planos dos países capitalistas, os planos — cheios de ódio e de destruição — da corrida aos armamentos, da pilhagem das massas, de ruína e de pauperização.
O XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética foi uma brilhante demonstração da unidade das forças do movimento revolucionário e operário mundial. Delegações de 45 partidos comunistas e operários irmãos participaram do Congresso. Numerosos partidos que não puderam enviar representantes transmitiram as suas saudações, realmente um "fórum" universal, uma tribuna mundial do alto da qual intervieram representantes dos partidos comunistas e operários irimãos do mundo inteiro, os melhores representantes da humanidade progressista; em seus discursos de saudação expressaram as esperanças e os desejos dos trabalhadores dos países que já romperam com o sistema capitalista, os desejos e as esperanças das massas trabalhadoras e exploradas dos países que ainda padecem sob o jugo do capitalismo. Os representante dos partidos irmãos saudaram, através do XIX Congresso e na pessoa do camarada Stálin, aqueles que salvaram a Europa e todo o mundo do jugo fascista; saudaram os defensores da paz e da amizade entre todos os povos, os construtores da sociedade nova, comunista, que apontam à humanidade o caminho para se libertar da escravidão capitalista.
Em suas saudações cordiais os representantes dos partidos afirmaram que o povo soviético e o Partido Comunista da União Soviética – dirigidos pelo guia e educador amado, o camarada Stálin – são a esperança de toda a humanidade; afirmaram que os êxitos alcançados pela U.R.S.S. na edificação do comunismo inspiram a todos os povos uma firme certeza de conquistar indiscutivelmente a vitória na sua luta legitima contra o imperialismo, contra a guerra e para o futuro radioso dos povos.
Saudando o XIX Congresso em nome do Partido Comunista da China, o camarada Liu Chau-Tsi afirmou que as vitórias conquistadas pelo povo soviético sob a direção do Partido Comunista constituem uma grande contribuição à causa do movimento comunista, entusiasmam infinitamente os trabalhadores de todo o mundo e reforçam a sua certeza de vitória na luta pela sua libertação e pelo grandioso futuro comunista.
"Os nomes de Lênin e Stálin — afirmou o camarada Liu Chau-Tsi — são a bandeira que guia os trabalhadores do mundo inteiro em sua marcha para o futuro. O Partido Comunista da União Soviética é um exemplo para todos os partidos comunistas e operários. . .
Por muito tempo escravizadas pelo imperialismo, as nações oprimidas do Oriente contemplam os êxitos alcançados pelo trabalho de edificação na União Soviética e os esforços da União Soviética na luta por uma paz universal, e isso centuplica a sua confiança na luta pela libertação nacional.".
O magnífico discurso do camarada Stálin, grande chefe e mestre de nosso Partido, de nosso povo e de toda a humanidade progressista, na sessão de encerramento dos trabalhos, representou o ponto culminante do XIX Congresso do Partido: foi um acontecimento de significação histórica e mundial. Falando em nome do Congresso, o camarada Stálin expressou seus agradecimentos a todos os partidos e grupos irmãos cujos representantes assistiram ao Congresso ou enviaram mensagens, pelas suas saudações fraternais, pelos seus votos de êxito e por sua confiança.
O camarada Stálin frisou:
"Para nós é especialmente valiosa essa confiança, que significa disposição de apoiar nosso Partido em sua luta por um futuro radioso para os Povos, em sua luta contra a guerra, em sua luta pela manutenção da Paz.".
O camarada Stálin demonstrou a grande unidade entre os objetivos nacionais e internacionais dos partidos irmãos e dos operários de todos os países; demonstrou que todo apoio às aspirações pacíficas de nosso Partido por parte de qualquer outro partido irmão e pelos operários de todos os países é ao mesmo tempo um apoio prestado a seu próprio povo na sua luta pela manutenção da paz.
"Quando o camarada Thorez ou o camarada Togliatti declaram que seus povos jamais lutarão contra os povos da União Soviética, isto significa em primeiro lugar um apoio aos operários e aos camponeses da França e da Itália que lutam pela paz, e também um apoio às aspirações de paz da União Soviética. Esta particularidade do apoio recíproco se explica pelo fato de que os interesses do nosso Partido não só não os contradizem, mas pelo contrário se fundem com os interesses dos povos amantes da paz. Quanto à União Soviética, os seus interesses são inteiramente inseparáveis da causa da paz no mundo inteiro."
Baseando-se no conhecimento das leis econômicas objetivas que regem o desenvolvimento da sociedade, o Partido de Lênin e Stálin conduziu nosso povo, em outubro de 1917, à vitória sobre a burguesia e os latifundiários da Rússia. A nossa Pátria foi a primeira a romper a frente do imperialismo mundial e a abrir à humanidade o caminho para o socialismo. Durante longos anos tivemos que representar, quase isolados e superando as maiores dificuldades, o papel avançado e honroso de “brigada de choque" do movimento revolucionário e operário mundial.
Hoje não estamos mais isolados. A correlação de forças entre os dois mundos – capitalista e socialista – se modificou radicalmente.
"Hoje a situação é inteiramente outra. Hoje, em que desde a China e a Coréia até à Tchecoslováquia e à Hungria surgiram novas "brigadas de choque" sob a forma de países de democracia popular, tornou-se mais fácil para nosso Partido lutar, e o trabalho é realizado com maior alegria", afirma o camarada Stálin.
A elevada apreciação feita pelo camarada Stálin sobre o papel que representam os partidos irmãos e os países de democracia popular em sua qualidade de novas "brigadas de choque" do movimento revolucionário e operário mundial infunde aos partidos irmãos e aos povos desses países o desejo de lutar com energia ainda maior pela paz, pela democracia e pelo socialismo,
Com as luzes do potente projetor que é a teoria revolucionária, o camarada Stálin iluminou, para os partidos irmãos dos países do capitalismo, o caminho da luta para conquistar a vitória, para se tornar a força dirigente de suas nações; demonstrou que, a despeito das grandes dificuldades que têm a vencer, o trabalho desses partidos não é, porém, tão difícil como foi o dos comunistas russos sob o tsarísmo.
Atualmente duas circunstâncias facilitam a luta dos partidos comunistas nos países do capitalismo. A primeira é que têm sob os olhos os exemplos de luta e de êxito da União Soviética e dos países de democracia popular e que podem aprender com a experiência desses países. A segunda é que a própria burguesia, principal inimigo do movimento de libertação, se tornou outra, se tornou mais reacionária, perdeu as suas ligações com o povo e isso a enfraqueceu. O camarada Stálin revela o ponto fraco, o calcanhar de Aquiles da burguesia na atualidade e demonstra que, se os partidos comunistas e democráticos irmãos quiserem reunir em torno de si a maioria do povo e tornar-se a força dirigente da nação, é preciso que ergam a bandeira das liberdades democrático-burguesas, a bandeira da luta pela independência e pela soberania nacionais, bandeira atirada fora pela burguesia, que vende hoje a independência de seus países por dólares. O camarada Stálin manifesta a certeza de que há todas as razões para se contar com êxitos e com a vitória dos partidos irmãos nos países onde domina o capital.
A obra genial de J. V. Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S.", seu histórico discurso ao XIX Congresso do Partido, todo o trabalho do Congresso e suas resoluções contribuem para fortalecer ainda mais o movimento revolucionário e operário internacional e para desenvolver a luta pela paz e contra os fautores de guerra.
Jamais a nossa Pátria foi tão poderosa, tão cheia de forças vivas como na hora atual; jamais teve tantos amigos e aliados seguros. A União Soviética, primeiro país do socialismo vitorioso no mundo, marcha à frente do poderoso campo da paz, da democracia e do socialismo; goza de uma autoridade inabalável e do amor dos trabalhadores de todos os países; exerce uma imensa influência ideológica e transformadora sobre o espírito dos povos de todo o mundo.
O povo soviético deve à sábia direção do Partido Comunista as suas vitórias de significação histórica e mundial, conquistadas na luta pelo socialismo e pelo comunismo.
O Partido de Lênin e Stálin é uma imensa força internacional: serve de modelo para todos os partidos comunistas do mundo, é um exemplo de fidelidade à causa do comunismo e ao povo. A sua estratégia e sua tática são um modelo para todos os partidos comunistas e operários irmãos. Seu patrimônio ideológico, a doutrina do marxismo, desenvolvida e enriquecida de maneira genial por Lênin e Stálin, é um patrimônio de todo o movimento revolucionário e operário mundial. O camarada Boleslav Biérut, Presidente do Partido Operário Unificado da Polônia, se refere em sua saudação ao XIX Congresso do Partido Comunista da União Soviética ao poderio e à força ideológica invencíveis do Partido de Lênin e Stálin:
"A União Soviética, seu Partido e o guia do Partido, o camarada Stálin, constituem uma força ideológica poderosa e invencível que exerce sua influência em todo o mundo, influência que desperta a consciência de centenas de milhões de homens; que ergue os povos oprimidos para a luta pela liberdade e a paz; que suscita entre os povos libertos do jugo do capitalismo o entusiasmo criador para edificar um regime social melhor. A história da humanidade jamais conheceu uma influência ideológica em escala mundial, sobre a sociedade humana, de poderio tão grande, tão dinâmico e tão criador. É uma força que transforma centenas de milhões de homens, que transforma até mesmo povos outrora atrasados em povos avançados, socialistas. É uma força que forja uma sociedade nova, regenerada, que condena toda opressão e toda exploração do homem pelo homem; uma força cujo objetivo final é destruir toda tirania, estabelecer para sempre a paz e a amizade entre os povos. É a força ideológica nova, incomparável, vitoriosa e imortal da grande época stalinista.".
A Grande Revolução Socialista de Outubro inaugurou uma nova era na história da humanidade, a era do colapso do capitalismo e do triunfo do socialismo.
A vitória da revolução proletária na Rússia, a ruptura da frente mundial do imperialismo na sexta parte do mundo confirmaram as palavras de Lênin de que amadureceram em escala internacional as premissas para que a humanidade passe a um novo modo de produção social elevado. O capitalismo em sua fase imperialista de desenvolvimento condena a humanidade às guerras, a uma destruição monstruosa e bárbara das forças produtivas, condena os povos a sofrimentos inauditos e condena à morte dezenas de milhões de homens. A experiência da história demonstra que não há para a humanidade senão uma saída radical das catástrofes mortais a que a condena o capitalismo moribundo e em decomposição: a derrubada do poder dos imperialistas, a passagem a um modo de produção mais elevado e isento das chagas incuráveis do capitalismo, a passagem a um regime social superior o regime socialista.
Lênin escrevia às vésperas de Outubro de 1917 em sua célebre obra "A Catástrofe que nos Ameaça e como Combatê-la":
"A guerra provocou uma crise tão imensa, pôs em tensão de tal modo as forças materiais e morais do povo, desferiu tais golpes contra toda a organização da sociedade moderna que a humanidade se vê ante um dilema: ou perecer ou entregar sua sorte à classe mais revolucionária, para passar pela via mais rápida e mais radical a um modo de produção mais elevado.".(1)
O primeiro decreto de Outubro foi, como se sabe, o decreto sobre a paz. O primeiro ato do jovem Estado socialista que vinha de nascer foi a luta ativa pela paz entre os povos.
Pela primeira vez na história a Grande Revolução Socialista de Outubro fez ascender ao poder a classe mais revolucionária entre todas elas: a classe operária. Esta estabeleceu como objetivo abolir toda exploração do homem pelo homem e edificar a sociedade socialista; abriu aos povos de nosso país e de todo o mundo o caminho do socialismo, de um novo regime social baseado na propriedade social dos meios de produção, na igualdade de direitos e na amizade entre os povos.
Apoiando-se na lei econômica da correspondência obrigatória entre as relações de produção e o caráter das forças produtivas, o Poder dos Soviets retirou os meios de produção das mãos dos latifundiários e dos capitalistas, transformou-os em propriedade social e ao mesmo tempo aboliu o sistema de exploração e criou formas socialistas de economia. Em 1917 as forças produtivas de nosso país e em particular da indústria tinham um caráter social; quanto à forma da propriedade, era privada, capitalista. A forma privada da propriedade permitia que os proprietários das fábricas e das usinas fizessem sabotagem, fechassem intencionalmente as fábricas (lock-out) para tentar estrangular a classe operária "com a mão descarnada da fome". Após socializar os meios de produção, o poder dos Soviets tornou-os propriedade de todo o povo; pôs fim ao arbítrio dos industriais e organizou a edificação da sociedade socialista.
O camarada Stálin nos ensina que a lei econômica da correspondência obrigatória entre as relações de produção e o caráter das forças produtivas há muito tempo procura abrir caminho nos países capitalistas. E se ainda não chegou ao fim desse caminho e ainda não conseguiu ter livre curso, é somente porque se lhe depara a mais feroz resistência das forças caducas da sociedade. É preciso uma força social poderosa capaz de vencer essa resistência. Essa força foi encontrada, em nosso país, sob a forma de aliança entre a classe operária e o campesinato trabalhador, a aliança organizada pelo Partido de Lênin e Stálin.
A luta, sob a direção do Partido de Lênin e Stálin, pela hegemonia do proletariado, pela aliança entre a classe operária e o campesinato trabalhador, aliança que decuplicou as forças do proletariado revolucionário, dado que a classe operária, aliada ao campesinato trabalhador, representava a esmagadora maioria da sociedade, assinala toda a história do Partido Comunista da União Soviética, toda a história do movimento operário de massas na Rússia desde os últimos anos do século passado. A aliança entre a classe operária e o campesinato, cabendo o papel dirigente à classe operária, é um dos fundamentos essenciais da teoria leninista-stalinista da revolução socialista.
O pecado mortal dos mencheviques, e inclusive de Plekhanov, reside entre outras cousas, no fato de que nunca compreenderam a significação da idéia da hegemonia do proletariado, da idéia da aliança entre a classe operária e o campesinato trabalhador, e de haverem lutado contra a hegemonia do proletariado e se haverem manifestado pelo acordo com a burguesia.
O pecado mortal de Plekhanov é o de ter apresentado, em 1917, argumentos vulgares, anti-marxistas, de renegado, segundo os quais, por ser a Rússia, dizia, um país atrasado, onde o proletariado é a minoria da população, a revolução socialista seria impossível e absurda, sendo a única saída para o proletariado colaborar com a burguesia e submeter-se à burguesia. Sabe-se que foi por motivo de tais discursos que os partidários de Kornilov (e os imperialistas estrangeiros que o apoiavam) propuseram Plekhanov para ministro no governo contra-revolucionário de Kornilov.
O que decidiu do destino do capitalismo na Rússia foi o fato de que o Partido de Lênin organizara a aliança entre a classe operária e o campesinato e conseguira, em conseqüência da Grande Revolução Socialista de Outubro de 1917, derrubar o poder dos capitalistas e dos grandes proprietários de terra. O que decidiu da sorte do capitalismo na Rússia foi o fato de que o Partido de Lênin e Stálin, forjado na luta, soube unir, numa poderosa corrente revolucionária geral, movimentos revolucionários tão diferentes como o movimento democrático geral pela Paz, o movimento democrático camponês para a conquista das terras dos latifundiários, o movimento de libertação nacional dos povos oprimidos para a igualdade de direitos entre nações, e o movimento socialista do proletariado para a derrocada da burguesia e a instauração, da ditadura do proletariado.
A Grande Revolução Socialista de Outubro rompeu a frente do imperialismo mundial; derrubou a burguesia imperialista num dos maiores países capitalistas e levou o proletariado socialista ao poder.
"A classe dos assalariados, a classe dos perseguidos, a classe dos oprimidos e dos explorados se elevou, pela primeira vez na história da humanidade, à posição de classe dominante, contagiando com o seu exemplo os proletários de todos os países.".
"Isto significa que a Revolução de Outubro inaugurou uma nova época, a época das revoluções proletárias nos países do imperialismo.” — afirma o camarada Stálin em sua obra clássica "O Caráter Internacional da Revolução de Outubro".(2)
A vitória da Grande Revolução Socialista de Outubro vibrou um golpe mortal na velha e falsa "teoria" escravagista que afirma que os explorados não podem viver sem os exploradores, da mesma forma que a cabeça e as outras partes do corpo não podem passar sem o estômago. Os ideólogos social-democratas cantaram e cantam em todos os tons essa teoria, afirmando que o proletariado não poderia passar sem a burguesia.
Desde os dez primeiros anos que se seguiram à instauração do Poder dos Soviets, a classe operária da União Soviética demonstrou de maneira irrefutável que:
"o proletariado pode governar com êxito o país sem a burguesia e contra a burguesia; pode construir com êxito a indústria sem a burguesia e contra a burguesia; pode dirigir com êxito toda a economia nacional sem a burguesia e contra a burguesia; pode construir com êxito o socialismo, apesar do cerco capitalista".(3)
A Grande Revolução Socialista de Outubro abalou o imperialismo não somente nos centros de sua dominação mas também em sua retaguarda, nos países coloniais e dependentes.
O fato de que na U.R.S.S. se tenham realizado revoluções nacionais e coloniais sob a direção do proletariado e que essas revoluções se tenham processado não sob a bandeira do ódio nacional mas sob a bandeira da confiança mútua e da aproximação fraternal entre os operários e camponeses da U.R.S.S., não em nome do nacionalismo, mas em nome do internacionalismo — esse fato assumiu uma importância muito grande para os destinos da humanidade.
Pela primeira vez na história da humanidade os povos atrasados e oprimidos, os povos párias, os povos escravos, se elevaram à situação de povos realmente livres e realmente iguais, puderam enfim conhecer um ascenso econômico e cultural rápido sobre a base da política leninista-stalinista da igualdade de direitos e da amizade entre os povos. Esse exemplo vivo do renascimento de povos outrora atrasados e oprimidos exerceu e exercerá uma imensa influência revolucionária sobre os povos oprimidos do mundo inteiro.
"Isto significa — indica o camarada Stálin — que a Revolução de Outubro inaugurou uma nova época, uma época de revoluções coloniais, que se realizam nos países oprimidos do mundo em aliança com o proletariado, sob a direção do proletariado".(4)
A Revolução de Outubro e o florescimento das nações socialistas na U.R.S.S., o ascenso rápido dos povos outrora atrasados vibraram um golpe mortal contra as ignóbeis teorias "raciais" dos escravagistas contemporâneos que dividem o mundo em raças "inferiores” e “superiores". Está demonstrado, pela grande experiência histórica da edificação do socialismo na U. R. S. S., que os povos não-europeus da libertos e que enveredaram pelo caminho do desenvolvimento soviético, socialista, são capazes de fazer progredir uma cultura e uma civilização verdadeiramente de vanguarda, de forma alguma inferiores à civilização dos povos europeus.
Certos escritores burgueses foram mesmo obrigados a reconhecer os progressos inauditos do desenvolvimento econômico e cultural nas repúblicas nacionais soviéticas. Assim, em seu livro "A Ameaça Vermelha Sobre a Ásia", em que enumera as causas do ascenso do movimento de libertação nacional nos países coloniais e dependentes, o jornalista inglês Robert Payne reserva um lugar especial, entre outras coisas, ao rápido progresso conseguido pelas repúblicas da U.R.S.S. na Ásia Central.
"Há cem anos — escreve Payne — a Ásia Soviética era um país de uma selvageria primitiva; atualmente tudo se transformou. Nessas terras se constroem enormes empresas industriais, imensas cidades novas. . . Onde havia outrora desertos há atualmente kolkhozes, usinas, estradas-de-ferro.".
Nossos inimigos são forçados a reconhecer o grande exemplo dos povos da União Soviética, que edificaram a sociedade socialista, composta de povos livres e iguais em direitos, e que criaram uma unida família de povos, na qual a possibilidade de um rápido desenvolvimento econômico e cultural se acha assegurada a toda nação; são forçados a reconhecer que esse grande exemplo estimula os, povos das colônias e dos países dependentes à luta contra o imperialismo e o feudalismo, à luta pela edificação de uma vida nova.
A Grande Revolução Socialista de Outubro lançou as sementes da revolução tanto nos centros do imperialismo como na sua retaguarda, enfraqueceu o poderio do imperialismo nas metrópoles e abalou a sua dominação nas colônias, ameaçando, assim, a própria existência do capitalismo mundial em seu conjunto.
". . . A Revolução de Outubro — afirmou o camarada Stálin já em 1927 — causou ao capitalismo mundial uma ferida mortal de que jamais se restabelecerá. É justamente por isso que o capitalismo jamais recuperará aquele "equilíbrio" e aquela "estabilidade" que possuía antes de Outubro."(5)
Toda a experiência da história durante este último quarto de século confirmou a análise clarividente e sábia da crise geral do capitalismo, feita pelo camarada Stálin.
O capitalismo não pôde recuperar a sua "estabilidade" e seu equilíbrio" nem com a ajuda do fascismo, nem com a ajuda da segunda guerra mundial. Além disso, os resultados da Segunda Guerra Mundial, a vitória do país do socialismo sobre o fascismo e o fato de que uma série de países de democracia popular se desligaram do sistema capitalista na Europa e na Ásia, a formação de dois mercados mundiais paralelos, opostos um ao outro, demonstraram que a crise de todo o sistema capitalista se aprofundou e se agravou.
Os ideólogos do imperialismo americano atual tentam apresentar a Grande Revolução Socialista de Outubro como um "acidente da história", como uma espécie de "erro" da história, e segundo eles cabe ao imperialismo americano corrigi-lo por meio de uma "política de força”, por meio de uma "intervenção permanente" contra a União Soviética e os países de democracia popular.
Os inimigos do socialismo e da democracia, os defensores egoístas da periclitante escravidão capitalista são incapazes de compreender as lições da história, as leis da história, as leis do desenvolvimento econômico da sociedade. Pensam ser possível substituir pela "política de força" as leis da história. Esses desprezíveis pigmeus, que se consideram gigantes, foram postos em ridículo pelo camarada Stálin já em 1927, quando este afirmou:
"Somente os homens de espírito infantil podem pensar que as leis da artilharia são mais fortes do que as leis da história..."(6)
Os magnatas imperialistas e as forças reacionárias dos países capitalistas acreditam poder opor-se indefinidamente às leis econômicas objetivas que ameaçam os seus interesses, a uma lei como a da correspondência obrigatória entre as relações de produção e o caráter das forças produtivas. Além disso, negam absolutamente as leis do desenvolvimento da sociedade, as leis da vida econômica, porque essas leis nada prometem de bom ao capitalismo contemporâneo.
Certo economista americano, Emery Reves, expressou de maneira bastante clara essa negação burguesa das leis econômicas objetivas, ao declarar:
"Seria hoje perder tempo inutilmente procurar as leis que regem a vida econômica. Em nosso mundo somente os canhões regulam a produção, o comércio e o consumo.".
Entretanto, já há cerca de quarenta anos, a começar da primeira guerra mundial e sobretudo, depois da Grande Revolução Socialista de Outubro, que os imperialistas se esforçam em "regulamentar" a produção, o comércio e o consumo e obrigar o curso da história a dar marcha-à-ré por meio dos canhões. E, sempre, fracassam essas tentativas.
A história confirmou plenamente os prognósticos geniais de Lênin e Stálin anunciando que, quaisquer que sejam as atrocidades cometidas pelos imperialistas, não conseguirão fazer voltar atrás a roda da história, porque hoje todos os caminhos da história conduzem ao comunismo .
A Grande Revolução Socialista de Outubro, que derrotou os exploradores numa sexta parte do globo, foi o maior acontecimento da história da humanidade.
". . . a vitória da Revolução de Outubro — afirma o camarada Stálin — assinala uma transformação radical e profunda na história da humanidade, uma transformação radical e profunda nos destinos históricos do capitalismo mundial, uma transformação radical e profunda no movimento de libertação do proletariado mundial, uma transformação radical e profunda nos métodos de luta e nas formas de organização, nos hábitos de vida e nas tradições, na cultura e na ideologia das massas exploradas do mundo inteiro".(7)
A Revolução de Outubro aumentou, ainda mais, a coragem, a força e o peso específico das classes oprimidas de todo o mundo; foi para elas um farol que ilumina a sua marcha no sentido do socialismo e do comunismo. A própria existência do Estado Soviético, nascido com a vitória da Revolução de Outubro, põe freio às tenebrosas forças da reação e facilita assim a luta das classes oprimidas pela sua libertação. A Revolução de Outubro abriu caminho à edificação do socialismo em nosso país.
Já na ocasião em que o país dos Soviets terminava a luta contra os intervencionistas e passava para a edificação econômica pacífica, Lênin observava que nossa edificação econômica se reveste de uma profunda significação internacional. Lênin afirmou:
"Hoje exerceremos a nossa influência principal sobre a revolução internacional pela nossa política econômica. Todos voltam os seus olhares para a República Soviética Russa, todos os trabalhadores em todos os países do mundo sem qualquer exceção e sem qualquer exagero. Trata-se de um fato... Nesse sentido a luta se transplantou para a escala mundial. Se realizarmos essa tarefa até o fim, seremos então vitoriosos em escala mundial, sem dúvida alguma, e definitivamente. É por esse motivo que os problemas. ligados à edificação econômica se revestem para nós de uma importância realmente excepcional. Devemos conquistar a vitória nessa frente por uma elevação e um progresso lentos, graduais — não podem ser rápidos —, mas contínuos."(8)
A realização com êxito do plano relativo ao primeiro qüinqüênio, que teve uma imensa importância internacional, foi uma confirmação brilhante da justeza das palavras de Lênin. Durante os anos em que o mundo capitalista era avassalado por uma crise econômica mundial, a União Soviética dava um gigantesco salto à frente; acabou com o atraso técnico e econômico herdado do passado pelo nosso país, mais que triplicou o volume da produção industrial em relação ao período de pré-guerra. Durante esse mesmo período o volume da produção industrial havia caído a 84% do nível de pré-guerra nos Estados Unidos, a 75% na Inglaterra e a 62% na Alemanha. Essas cifras demonstram de maneira eloqüente o fracasso do sistema econômico capitalista na concorrência com o sistema econômico socialista, confirmam que o sistema econômico soviético possui todas as vantagens em relação ao sistema capitalista.
Graças à realização do primeiro plano qüinqüenal edificou-se na U.R.S.S. o alicerce da sociedade socialista. A realização com êxito do segundo plano qüinqüenal (1933-1937) teve como resultado acabar definitivamente com todas as classes exploradoras na U.R.S.S. e abolir inteiramente as causas que engendram a exploração do homem pelo homem. A tarefa mais difícil da Revolução Socialista, após a conquista do poder, foi resolvida: realizou-se a coletivização da agricultura, o regime kolkhoziano estabeleceu-se definitivamente e se consolidou. Em conseqüência da realização do plano relativo ao segundo qüinqüênio, a primeira fase do comunismo, o socialismo, já estava realizada em seu todo em nosso país. A vitória do socialismo teve sua consagração legislativa na Constituição Stalinista da U. R. S. S..
". . . a Constituição veio consagrar o seguinte fato de alcance "histórico e universal: a U.R.S.S. entrou em nova etapa de desenvolvimento, na etapa do coroamento da edificação da sociedade socialista e de transição gradual para a sociedade comunista, na qual o princípio diretor da vida social será o princípio comunista: "De cada um segundo a sua capacidade, a cada um segundo as suas necessidades."(9)
A propriedade socialista — a do Estado (de todo o povo) e a propriedade cooperativo-kolkhoziana —, os fundos de produção, os instrumentos de produção e as instalações representavam, no fim do segundo qüinqüênio, 98,7% de todos os fundos de produção de nosso pais.
Desde então o sistema de produção socialista dominava indivisívelmente em toda a economia nacional. A reconstrução técnica de toda a economia nacional estava terminada em seu conjunto.
Do ponto-de-vista do equipamento da indústria e da agricultura em técnica moderna, como indicou o camarada Stálin, nosso país era, desde o XVIII Congresso do Partido, o mais avançado em relação a qualquer outro país em que o velho equipamento é como grilhões nos pés da produção e freia a introdução da técnica moderna.
O objetivo do segundo plano qüinqüenal — assegurar um importante ascenso do nível de vida material e cultural dos trabalhadores — foi alcançado: o nível do consumo nacional, no decurso do segundo qüinqüênio, mais do que duplicou.
"A nossa revolução — afirma o camarada Stálin em seu discurso à primeira conferência dos stakhanovistas da U.R.S.S. — foi a única que não só quebrou os grilhões do capitalismo, e deu ao povo a liberdade, como também ainda pôde assegurar-lhe as condições materiais para uma vida acomodada. Nisto reside a força invencível de nossa revolução.(10)
A vitória do socialismo na U.R.S.S. assegurou uma unidade moral e política sem precedentes ao povo soviético. Essa unidade moral e política dos trabalhadores da U.R.S.S., que marcham para a frente com segurança, sob a direção do Partido Comunista e do Estado Soviético, é uma garantia muito importante para um novo ascenso e um maior florescimento de nosso país, é uma condição bastante importante para a vitória do comunismo.
A realização com êxito do segundo plano qüinqüenal confirmou com uma evidência ainda maior a superioridade do socialismo em relação ao capitalismo. Durante esses anos a indústria dos países capitalistas saía com grande dificuldade da crise econômica muito grave que se iniciara em fins de 1929 e atravessava uma depressão de um gênero particular. Em 1937 a produção industrial dos países capitalistas mal chegava a 103,5% do nível de 1929 e, a partir do segundo semestre de 1937, sob os golpes de uma nova crise econômica, voltou a baixar, caindo em 1938 para 92,7% do nível de 1929.
A indústria da União Soviética alcançou, porém, em 1937 424%, e 1938 já alcançava 477% do nível de 1929. Em relação ao nível de pré-guerra, 1913, a produção da indústria socialista aumentara mais de 9 vezes em relação a 1938, enquanto que a indústria dos principais países capitalistas em 1938 continuava a marcar passo em torno do nível e 1913, não o ultrapassando, ao todo, senão de 20 a 30%. Assim, no decurso do segundo qüinqüênio, o sistema de economia socialista demonstrara de novo, na concorrência econômica com o mundo capitalista, a sua capacidade de desenvolver a indústria em um ritmo incomparàvelmente mais rápido do que seria possível no capitalismo. Pelo ritmo e seu desenvolvimento a indústria da U.R.S.S. assumiu o primeiro lugar no inundo. A União Soviética se tornou um país economicamente independente, produzindo todo equipamento técnico necessário à sua economia e às necessidades de sua defesa.
A vitória do socialismo na U.R.S.S. e o desenvolvimento ulterior da primeira sociedade socialista do mundo demonstraram com evidência que a humanidade passara a um novo estágio de desenvolvimento em que as forças produtivas, libertadas dos pesados grilhões das relações de produção capitalistas, podem crescer sem obstáculos e em um ritmo impetuoso.
A vitória do socialismo na U.R.S.S. confirmou que a Grande Revolução Socialista de Outubro, a maior reviravolta que a humanidade até então conhecera, está de acordo com as leis da história. Demonstrou que a humanidade pode existir sem o capitalismo, sem a burguesia, e que a classe operária, aliada ao campesinato, pode edificar uma sociedade nova, socialista, que ignora as crises e o desemprego, que ignora a exploração do homem pelo homem, que ignora os monopólios capitalistas, ávidos e interessados na corrida armamentista e na guerra.
Por ocasião do XVIII Congresso do Partido o camarada Stálin definiu a significação internacional do resultado principal da luta da classe operária da U.R.S.S. e afirmou:
“O resultado principal está no fato de que a classe operária de nosso país, após haver suprimido a exploração do homem pelo homem e estabelecido solidamente o regime socialista, provou a todo o mundo a justeza de sua causa. Nisto consiste o resultado principal, porque robustece a fé nas forças da classe operária e na inevitabilidade de sua vitória certa, definitiva.
A burguesia de todos os países apregoa que o povo não pode passar sem capitalistas e sem latifundiários, sem comerciantes e sem kulaks. A classe operária de nosso país demonstrou, na prática, que o povo pode muito bem passar sem exploradores.
A burguesia de todos os países apregoa que a classe operária após haver destruído o velho sistema burguês, é incapaz de construir uma ordem nova, em substituição à antiga. A classe operária de nosso país demonstrou de fato que é perfeitamente capaz não só de destruir o velho regime, mas de construir um regime novo, melhor, o regime socialista, que não conhece nem crises, nem desemprego.
A burguesia de todos os países apregoa que os camponeses não são capazes de enveredar pelo caminho do socialismo. Os camponeses kolkhozianos de nosso país demonstraram, na prática, que podem marchar com êxito pelo caminho do socialismo.".(11)
Lênin afirmou, às vésperas da Revolução de Outubro, que somente a partir do socialismo começará um avanço rápido, verdadeiro, que arrastará realmente as massas, primeiro com a maioria da população e depois com toda a população, em todos os domínios da vida social e privada. A grande experiência histórica da edificação do socialismo na U.R.S.S. confirmou a previsão de Lênin.
A agressão pérfida da Alemanha fascista contra a U.R.S.S. interrompeu o trabalho de edificação pacífica do povo soviético, que se achava prestes a realizar o plano relativo ao terceiro qüinqüênio. O Partido de Lênin e Stálin ergueu todo o povo na Grande Guerra Patriótica contra os invasores fascistas alemães, foi o inspirador e o organizador da vitória de significação histórica e mundial conquistada sobre o fascismo pelo povo soviético.
Através das rudes provas da guerra, o regime social e estatal socialista, o patriotismo ardente e vivificador dos homens soviéticos, a unidade moral e política do povo soviético, a amizade entre os povos da União Soviética demonstraram a sua força invencível. A guerra demonstrou que a economia do país do socialismo se revelara mais forte do que a economia da Alemanha hitlerista, que tinha, entretanto, à sua disposição os recursos de toda a Europa ocupada pelos fascistas.
A vitória conquistada pela União Soviética na Grande Guerra Patriótica contra os invasores fascistas significa que nosso regime social e estatal socialista soviético venceu como regime verdadeiramente popular, saído das entranhas mais profundas do povo, e forte pelo poderoso apoio que o povo lhe presta. A guerra demonstrou que o regime social e estatal soviético é a melhor forma de organização de qualquer sociedade. A guerra demonstrou que o Estado Soviético é um modelo de Estado multinacional em que a questão nacional e o problema da cooperação entre as nações se acham mais bem solucionados do que em qualquer outro Estado multinacional. A guerra demonstrou que o exército da União Soviética, exército verdadeiramente popular, é em nossa época um exército de primeira ordem, dotado de um armamento ultra-moderno, possuidor de um comando muito experimentado e com elevadas qualidades morais e de combate. Nossas forças armadas derrotaram totalmente o exército alemão, exército que havia espalhado o terror entre os exércitos dos países europeus.
A guerra demonstrou que o Partido Comunista se ligou ainda mais estreitamente ao povo e que o comunismo e o povo formam uma força única, monolítica e indestrutível.
A vitória conquistada pela União Soviética na Grande Guerra Patriótica salvou os povos da tirania alemã e japonesa, e nisto consisto o grande mérito do povo soviético perante a humanidade, nisto consiste a grande significação internacional de nosso regime social socialista, criado pelo povo soviético sob a direção do Partido de Lênin e Stálin.
O camarada Stálin desenvolveu ainda a teoria leninista da possibilidade de se edificar a sociedade socialista num só país; chegou à genial conclusão teórica da possibilidade de se edificar a sociedade comunista em nosso país, mesmo no caso em que se mantenha o cerco capitalista. Nesse caso, o Estado continuará a existir até que seja liquidado o cerco capitalista. O camarada Stálin insistiu sobre a necessidade de se reforçar por todos os meios o Estado soviético socialista como principal instrumento da edificação do comunismo. Estas grandes descobertas teóricas do camarada Stálin deram ao Partido e ao povo soviético a perspectiva grandiosa da luta pelo triunfo do comunismo.
O povo soviético conquistou uma imensa vitória ao cumprir antes do prazo e ao ultrapassar o quarto plano qüinqüenal da União Soviética para 1946-1950 (o primeiro do após-guerra). As regiões devastadas pela guerra foram reconstruídas, a indústria e a agricultura recuperaram o seu nível de antes da guerra e depois o ultrapassaram consideravelmente.
O informe de atividade apresentado pelo secretário do Comitê Central, camarada G. M. Malènkov, ao XIX Congresso do Partido, sobre o trabalho do Comitê Central, cita os resultados que caracterizam duas linhas de desenvolvimento: a de progresso e de ascenso seguida pelos países do campo socialista, e a de estagnação e de decadência seguida pela economia do campo capitalista.
De 1929 a 1951, inclusive, a nossa indústria aumentou a sua produçãao aproximadamente em 13 vezes, enquanto que a indústria do país capitalista mais rico, os Estados Unidos da América, não foi além do dobro em vinte e dois anos, de 1929 a 1951. Além disso, devemos assinalar que esse aumento da produção teve lugar principalmente durante a Segunda Guerra mundial, graças às encomendas de guerra. Durante esse período, os Estados Unidos passaram varias vezes por crises muito agudas de depressão e de estagnação da indústria. É verdade que em 1950-1951 os Estados Unidos puderam aumentar um pouco a produção de sua indústria, graças sobretudo à corrida desenfreada aos armamentos, e ao desencadeamento da sangrenta agressão do imperialismo americano contra a Coréia. Conforme afirmaram e continuam a afirmar cinicamente os jornais americanos, a situação da Coréia foi criada como se fosse de encomenda. E foi realmente feita por encomenda dos monopólios capitalistas americanos a fim de desencadear uma nova guerra mundial e evitar uma crise econômica das mais graves, que, desde 1949, chegara à maturidade nos Estados Unidos. Entretanto, apesar da corrida aos armamentos, a indústria americana nunca mais alcançou o nível de 1943.
Em 1952 o volume da produção industrial na União Soviética será 2,3 vezes superior à de 1940. O plano de 1952 para a indústria está sendo não só realizado com êxito, mas também ultrapassado. A indústria dos meios de produção se desenvolve com uma rapidez particular em nosso país. Esse aumento bastante rápido da produção dos meios de produção é a condição fundamental e necessária para o aumento e o aperfeiçoamento contínuos de toda a produção socialista à base de uma técnica superior.
No decurso do qüinqüênio de após-guerra não só nossa indústria e nossa agricultura se restauraram e se desenvolveram, como também o equipamento técnico de toda a economia nacional continuou a melhorar graças à introdução de máquinas e mecanismos cada vez mais aperfeiçoados, a uma melhor organização da produção, à incorporação planificada das conquistas da ciência e da técnica de vanguarda à produção, e às propostas de racionalização dos operários de vanguarda nosso país soluciona com êxito o problema que consiste em criar essa técnica superior, necessária ao comunismo.
O capitalismo não emprega a máquina senão quando lhe promete lucros. No regime socialista, e, em particular, na época da passagem gradual ao comunismo, o fornecimento da técnica moderna à nossa economia nacional em proporções crescentes, permite, numa medida cada vez maior, mecanizar as operações penosas da produção, facilitar o trabalho e assegurar a elevação contínua de sua produtividade. É assim que se realizam as palavras de Marx ao afirmar que:
"na sociedade comunista as máquinas encontrarão um campo de aplicação inteiramente diferente daquele que têm na sociedade burguesa".(12)
À base da mecanização, do aperfeiçoamento do equipamento técnico, de uma melhor organização do trabalho, e do ascenso contínuo do nível material e cultural dos trabalhadores, a produtividade do trabalho aumenta, o que é o fator mais importante para a vitória do comunismo.
A realização antecipada e a superação do plano relativo ao primeiro qüinqüênio stalinista de após-guerra foi uma etapa importante no caminho da criação da base produtiva do comunismo em nosso país.
Em seu discurso aos eleitores, em 9 de fevereiro de 1946, o camarada Stálin traçou as perspectivas de um novo e poderoso ascenso da economia nacional que nos permitirá quase triplicar o nível de nossa indústria em relação ao período de antes da guerra.
"Devemos conseguir que a indústria possa produzir anualmente 50 milhões de toneladas de ferro gusa, 60 milhões de toneladas de aço, 500 milhões de toneladas de carvão, 60 milhões de toneladas de petróleo. Não é senão nessa condição que se poderá considerar nossa Pátria garantida contra todas as surpresas. Isso exigirá talvez três novos planos qüinqüenais, senão mais. Podemos, porém, realizar esse trabalho e devemos realizá-lo."(13)
As indicações históricas do camarada Stálin são seguidas com êxito pelo povo soviético. Basta dizer que em 1952 serão fundidas 35 bilhões de toneladas de aço, ou sejam: aproximadamente 90% a mais do que em 1940. O objetivo fixado pelo camarada Stálin relativamente à extração do petróleo, isto é: elevá-la a 60 milhões de toneladas por ano, será alcançado antes do prazo.
A condição mais importante para levar a cabo a edificação do comunismo consiste em continuar com a eletrificação de todo o país.
«. . . Para avançar no sentido do comunismo o Poder Soviético deve eletrificar o país fazendo toda a economia nacional passar para a produção em grande escala. . .", já afirmava o camarada Stálin em 1928.(14)
As novas e gigantescas centrais elétricas no Volga e no Don, no Dnieper e no Amú-Dariá fornecerão, dentro de 5 a 6 anos, uma potência suplementar em energia elétrica de 4 milhões e 220 mil kilowatts. Trata-se quase do triplo do objetivo fixado por todo o plano Goelro.
Todo o povo soviético edifica, com um imenso entusiasmo criador, poderosas centrais hidrelétricas, gigantescos canais de irrigação; conquista desertos; vence a seca e os ventos que a provocam.
As grandes construções do comunismo ligadas aos trabalhos de transformação da natureza, cujo plano se acha em bom caminho de realização, constituem um elo importante na criação da base material e técnica do comunismo. Abrem-se em nosso país novas e grandiosas fontes de multiplicação da riqueza social, de aumento dos bens necessários à vida, de abundância dos objetos de consumo.
Hoje podemos afirmar que o comunismo não é mais uma longínqua perspectiva para o futuro; podemos afirmar que o comunismo avança e continuará avançando graças ao trabalho criador dos homens soviéticos, aos novos êxitos alcançados pela nossa ciência e pela nossa técnica, ao aumento contínuo da produtividade do trabalho, ao aumento do rendimento de nossos campos e à elevação contínua do bem-estar material e do nível cultural dos homens soviéticos.
Em sua obra genial "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S.", o camarada Stálin esboça o grandioso programa da edificação do comunismo em nosso país. A descoberta das leis econômicas fundamentais do socialismo e do capitalismo atual, pelo camarada Stálin, assim como suas teses-programa sobre as condições preliminares para preparar a passagem do socialismo ao comunismo têm enorme importância teórica e prática para os povos da U.R.S.S. e dos países de democracia popular, para o movimento revolucionar e operário do mundo inteiro.
O camarada Stálin ensina que as características essenciais e as exigências da lei econômica fundamental do socialismo são: assegurar a satisfação máxima das necessidades materiais e culturais, em contínuo crescimento, de toda a sociedade, pelo desenvolvimento e o aperfeiçoamento ininterruptos da produção socialista à base de uma técnica superior.
Atendendo às exigências da lei econômica fundamental do socialismo, o Partido Comunista da União Soviética e o Estado Soviético orientam todos os setores da economia nacional no sentido de um ascenso contínuo que assegure um melhoramento constante do bem-estar e uma elevação contínua do nível cultural dos trabalhadores.
O emprego de uma técnica de vanguarda e de métodos de organização do trabalho de vanguarda, a mecanização dos trabalhos penosos e que necessitam de mão-de-obra numerosa e a elevação da qualificação dos operários provocam um aumento contínuo da produção, o que contribui, por sua vez, para um ascenso sem precedentes do bem-estar e do nível cultural dos trabalhadores no regime socialista. O aumento da renda nacional de 25% entre 1950 e 1952 em nosso país, o aumento da quantidade das mercadorias de amplo consumo que circulam na rede comercial, a baixa sistemática dos preços dos produtos alimentares e industriais constituem, nesse sentido, um testemunho eloqüente. No mês de abril de 1952 procedeu-se, na União Soviética, à quinta baixa dos preços, que assegura uma nova elevação do salário real dos operários e dos empregados, uma economia nas despesas dos camponeses com a aquisição dos produtos industriais.
Inteiramente diferente é o quadro que se observa nos países capitalistas. Por motivo da corrida desenfreada aos armamentos que enriquece milionários e multimilionários, nos países do capitalismo os impostos aumentam, os preços das mercadorias de amplo consumo sobem ininterruptamente e o salário real diminui.
O camarada Stálin ensina que as características essenciais e as exigências da lei econômica fundamental do capitalismo atual são: assegurar o lucro máximo capitalista pela exploração, ruína e pauperizaçao da maior parte da população de um dado país; pela escravização e a pilhagem sistemática dos povos de outros países, sobretudo dos paises atrasados; e, enfim, pelas guerras e pela militarização da economia nacional, que são utilizadas para garantir os mais elevados lucros.
Na sociedade socialista, ao invés de se garantir o máximo de lucros, assegura-se a satisfação máxima das necessidades materiais culturais da sociedade; ao invés de se desenvolver a produção com intermitência do ascenso à crise e da crise ao ascenso, aumentar-se sem cessar a produção; ao invés das paralisações periódicas no progresso técnico, que se fazem acompanhar da destruição das forças produtivas da sociedade observa-se um aperfeiçoamento ininterrupto da produção à base de uma técnica superior.
Ao contrário do regime capitalista, o socialismo significa uma solicitude constante pelo bem-estar geral do povo, pelo ascenso contínuo do nível de vida material e cultural dos trabalhadores, por um progresso em todos os domínios da vida social e privada. Se a primeira fase do comunismo já demonstrou a superioridade do novo regime social sobre o capitalismo, essa superioridade se destaca com uma evidência maior ainda por ocasião da passagem à fase superior do comunismo.
Para se preparar a passagem do socialismo ao comunismo devem realizar-se no mínimo três condições essenciais preliminares, afirma o camarada Stálin.
É preciso, em primeiro lugar, garantir solidamente o ascenso contínuo de toda a produção, sem a qual não se podem equipar todos os setores da economia nacional e realizar a reprodução ampliada. E isso é indispensável para se criar plena abundância de objetos de consumo. A satisfação máxima das necessidades materiais e culturais crescentes do povo não é possível senão à base do ascenso contínuo da produção socialista, dando-se prioridade à produção dos meios de produção.
É preciso, em segundo lugar, por etapas graduais, elevar a propriedade kolkhoziana ao nível da propriedade de todo o povo, de maneira que os kolkhozes e, por conseguinte, o conjunto da sociedade sejam beneficiados, e substituir, igualmente em etapas graduais, a circulação mercantil por um sistema de troca de produtos.
É preciso, em terceiro lugar, chegar a um ascenso cultural da sociedade que permita a todos os seus membros desenvolver harmônica-mente as suas aptidões físicas e intelectuais, a fim de que possam receber uma instrução suficiente para se tornarem ativos artífices do desenvolvimento social; afim de que possam escolher livremente uma profissão e não sejam condenados, em virtude da divisão existente do trabalho, a uma única profissão por toda a vida.
Para conseguir um progresso cultural tão importante dos membros da sociedade é necessário realizar profundas modificações na situação atual do trabalho. É preciso reduzir o dia de trabalho a seis horas, depois a cinco, a fim de que os membros da sociedade disponham de tempo livre suficiente para receber uma instrução universal. É preciso também introduzir a instrução politécnica universal e obrigatória, indispensável para que os membros da sociedade possam escolher livremente uma profissão; melhorar radicalmente as condições de habitação, duplicar, senão mais, o salário real dos operários e dos empregados, tanto por meio da elevação direta do salário em dinheiro, como, e sobretudo, pela sistemática e contínua baixa dos preços dos artigos de grande consumo.
Somente quando todas essas condições preliminares, tomadas em seu conjunto, forem realizadas, assinala o camarada Stálin, é que se poderá passar da formula socialista "De cada um segundo sua capacidade, a cada um segundo seu trabalho" à fórmula comunista "De cada segundo sua capacidade, a cada um segundo suas necessidades". Será a passagem integral de uma economia, a do socialismo, a uma outra economia, superior, a do comunismo.
A obra do camarada Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S." estimula o povo soviético a realizar novas proezas no trabalho, fortalece a certeza dos trabalhadores do mundo inteiro na vitória sobre as forças obscuras da reação, e inspira os povos de todos os países à luta pela paz, pela democracia e pelo socialismo.
Hoje o comunismo apresenta-se aos olhos dos homens simples de todo o mundo como uma força afirmadora de vida, invencível, que transforma o mundo, conquista a natureza, multiplica as fontes dos bens materiais da vida, traz felicidade e alegria à humanidade trabalhadora dá confiança no futuro. O comunismo representa o papel de força que liberta a humanidade do jugo da exploração, das crises e das guerras da miséria e do desemprego; de força que indica aos trabalhadores o único caminho justo para se livrarem das calamidades e dos sofrimentos que o imperialismo causa. Em todos os países os partidos comunistas se apresentam como os defensores mais firmes e mais abnegados dos interesses dos trabalhadores, como os lutadores pela paz, pela liberdade e pela independência dos povos. É por isso que o aumento da influência dos partidos comunistas é, como indica o camarada Stálin, "uma lei do desenvolvimento histórico".
Em palestra com a primeira delegação de operários americanos, em 1927, o camarada Stálin falou da poderosa influência que os progressos da edificação do socialismo e do comunismo exercerão sobre o movimento operário internacional e indicou que os capitalistas tentariam estrangular os países que enveredassem pelo socialismo.
"Não devemos supor — afirma o camarada Stálin — que a classe operária de um país ou de vários países marchará para o socialismo e, ainda mais, para o comunismo, e que os capitalistas dos outros países contemplarão isso com indiferença e se manterão de braços cruzados. Com maior razão ainda, não devemos supor que a classe operária nos países capitalistas se contentará em assistir como simples espectador ao desenvolvimento vitorioso do socialismo neste ou naquele país. De fato, os capitalistas farão tudo o que se acha em seu poder para sufocar esses países. Na realidade, todo passo sério para a frente no sentido do socialismo e, ainda mais, no sentido do comunismo, neste ou naquele país, será inevitavelmente acompanhado de um movimento irresistível da classe operária dos países capitalistas para a conquista do poder e do socialismo nesse país".(15)
O camarada Stálin previu que no decurso do desenvolvimento da revolução internacional se formarão dois centros de amplitude mundial: o centro socialista, reunindo em torno de si os países que marcham para o socialismo, e o centro capitalista, reunindo em torno de si os países que marcham para o capitalismo. A agressão dos bandidos hitleristas contra a União Soviética, em 1941, foi uma nova tentativa da reação internacional para estrangular o primeiro país socialista do mundo. Não devemos esquecer-nos de que os monopólios americanos e ingleses inundaram com uma chuva de ouro, através da concessão de créditos, a indústria de guerra alemã – base do imperialismo alemão – contando conseguir o encaminhamento da agressão hitlerista para o Este, contra a União Soviética.
Entretanto, a dialética da história é tal que a luta entre os países capitalistas pelos mercados e o desejo de vencer seus concorrentes se revelaram mais fortes, na prática, do que as contradições entre o campo do capitalismo e o campo do socialismo. Como se sabe, a segunda guerra mundial começou entre os países capitalistas.
Os resultados da segunda guerra mundial se revelaram diretamente opostos aos resultados com os quais contava a reação internacional. A vitória, de significação mundial e histórica, conquistada pela União Soviética sobre a Alemanha fascista e o Japão imperialista permitiu que os povos de uma série de países da Europa e da Ásia tomassem em suas mãos os seus próprios destinos.
"O colapso e a liquidação dos principais centros do fascismo e da agressão mundial — afirmava o camarada Stálin em 1946 — provocaram profundas transformações na vida política dos povos do mundo e um amplo desenvolvimento do movimento democrático entre os povos. Esclarecidas pela experiência da guerra, as massas populares compreenderam que não se podem confiar os destinos dos Estados a dirigentes reacionários que perseguem estreitos objetivos de casta, inspirados pela caça ao lucro e contrários aos interesses do povo. É justamente por isso que os povos que não mais querem viver à maneira antiga tomam hoje em suas mãos os destinos de seus respectivos Estados, restauram a ordem, democrática e lutam ativamente contra as forças da reação e contra os fomentadores de uma nova guerra."(16)
O regime de democracia popular, que exerce as funções da ditadura do proletariado, foi instaurado numa série de países da Europa Central e Sul-Oriental. Inspirados pela grande experiência histórica da edificação da sociedade socialista na U.R.S.S., os povos desses países edificam com êxito os alicerces do socialismo em seus países.
Agrande revolução popular venceu na China, onde o regime de democracia popular resolve com êxito os problemas da revolução anti-feudal e anti-imperialista e prepara as condições para a passagem a um desenvolvimento novo, socialista.
Toda a situação internacional se transformou radicalmente. Formou-se um poderoso campo da paz, da democracia e do socialismo que já reúne mais de 300 milhões de homens, mais de um terço da humanidade.
O campo do imperialismo, à cuja frente se encontram os Estados Unidos, tentou sabotar a edificação da vida nova nos países de democracia popular por meio do bloqueio econômico. Entretanto, esses planos dos imperialistas fracassaram.
Os países de democracia popular se agruparam ainda mais estreitamente em torno da União Soviética, à base da cooperação econômica fraternal e da ajuda econômica mútua. O camarada Stálin observa emsua obra clássica "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S.”.
"A experiência desta colaboração mostra que nenhum país capitalista poderia prestar assistência tão eficaz, e tecnicamente de primeira classe, aos países de democracia popular como o faz a União Soviética. Não se trata somente de que essa ajuda seja extremamente barata e tecnicamente de primeira classe. Trata-se, antes de tudo, de que a base desta colaboração é o sincero desejo de ajudar-se mutuamente e de alcançar a prosperidade econômica de todos. Como resultado, temos os altos ritmos de desenvolvimento industrial nestes países."(17)
Com a ajuda da União Soviética os países de democracia popular empreenderam uma gigantesca edificação pacífica: marcham para a frente, no sentido do socialismo, e já conquistaram êxitos consideráveis nesse caminho.
As grandes vantagens do caminho de desenvolvimento socialista são atualmente confirmadas não só pela experiência histórica da União Soviética como também pela experiência dos países de democracia popular. Os êxitos alcançados pela edificação do comunismo na U.R.S.S. estimulam constantemente os trabalhadores dos países de democracia popular a realizar novas proezas no trabalho, porque as massas enxergam grandiosas perspectivas e compreendem que, no devido tempo, seus países conquistarão os mesmos êxitos.
Ao contrário do que acontece no campo do socialismo e da democracia, as relações entre os países capitalistas, no campo do imperialismo, se caracterizam por contradições internas cada vez mais graves, pela concorrência, pela disputa das fontes de matérias-primas e dos mercados de escoamento que se retraíram e continuam a retrair-se. No mundo capitalista não há e não pode haver relações baseadas na igualdade de direitos dos povos, mas relações que se baseiam na "lei da selva", no direito do mais forte e no diktat brutal, no avassalamento dos sócios. Os pequenos países e os países dependentes, de indústria atrasada, são particularmente dominados e escravizados pelas grandes potências imperialistas.
No campo da paz, da democracia e do socialismo, as relações entre os países se baseiam nos princípios leninistas-stalinistas do internacionalismo, da igualdade de direitos e da amizade entre os povos. As relações socialistas entre os povos são relações de ajuda mútua e fraternal, de cooperação, inspiradas pelo desejo sincero de se ajudarem a progredir mais rapidamente.
Ao mesmo tempo em que realiza imensas obras do comunismo, que exige enormes recursos e uma vasta quantidade de máquinas modernas a União Soviética se acha em condições de assegurar e assegura entregas crescentes de equipamento técnico de primeira ordem aos países amigos.
A economia dos países europeus de democracia popular, que, em sua maioria, eram antes da guerra países agrários, atrasados, sob o jugo das grandes potências imperialistas, já deu um imenso passo à frente. Esses países progredirão ainda mais rapidamente em conseqüência do cumprimento, com êxito, dos seus planos qüinqüenais e sexenais de desenvolvimento da economia nacional. Vamos dar alguns exemplos do desenvolvimento impetuoso da economia dos países de democracia popular.
Na Polônia, em 1951, o nível de pré-guerra de desenvolvimento da indústria já havia sido ultrapassado mais de 2,5 vezes. De acordo com o plano de seis anos, a produção industrial por habitante será cinco vezes mais elevada em 1955 do que antes da guerra. Constroem-se imensas usinas novas, entre as quais se encontra uma das maiores usinas metalúrgicas do mundo, a de "Nowa Huta", perto de Cracóvia, que produzirá sozinha mais metal que toda a metalurgia da Polônia de antes da guerra. É a União Soviética que fornece todo equipamento de base para esse combinado, assim como o equipamento para mais de quarenta fábricas, usinas, centrais elétricas e minas importantes da Polônia. Não só todas essas empresas assegurarão um enorme aumento da produção industrial, como também permitirão erguer a técnica socialista a um elevado nível.
A amizade indestrutível e eterna entre os povos soviéticos e o povo polonês é simbolizada pelo levantamento, no centro de Varsóvia, à custa da União Soviética e com sua assistência, do Palácio da Cultura e da Ciência, edifício monumental que será entregue de presente ao povo polonês quando estiver completamente terminado, em 1955.
Na Tchecoslováquia começarão a funcionar, em 1952, uma série de grandes obras que aumentarão bastante o poderio do país no domínio da indústria pesada, da indústria das construções mecânicas pesadas e da indústria química. Na Eslováquia, onde o volume da produção industrial foi, em 1951, quase 3,5 vezes superior ao de 1937, a edificação industrial se desenvolveu amplamente.
Na Hungria, em 1951, o nível da produção industrial já era 2,5 vezes superior ao nível de pré-guerra. Uma das maiores obras é a construção de um grande combinado metalúrgico e da cidade de Sztalinvaros, nas margens do Danúbio. Na construção dessa obra, que se acha situada próximo a ricas jazidas de carvão de coke, já trabalham atualmente mais de 14 mil operários. O combinado começará a funcionar dentro de três anos.
Na Rumânia, a produção industrial mais que duplicou em relação ao período de pré-guerra. No fim do qüinqüênio a Rumânia produzira 4 vezes e meia mais aço do que antes da guerra. Uma série de grandes obras do socialismo se acha em vias de realização, o que determinará a modificação na geografia de regiões inteiras. O canal Danúbio-Mar Negro transformará a imensa região que o cerca, fertilizará as suas terras e melhorará radicalmente os transportes. A poderosa central hidrelétrica “Lênin”, no Rio Bistritza, fornecerá uma grande quantidade de energia elétrica às novas fábricas e usinas; um lago, com o comprimento 40 kms., será criado na mesma ocasião, o que permitirá a irrigação de 300 mil hectares de novas terras aráveis. Uma grande usina metalúrgica está em construção. Somente ela fornecerá uma quantidade de metal várias vezes superior à produzida em toda a Rumânia em 1938. O equipamento necessário a esse combinado é fornecido pela União Soviética. As escavadoras soviéticas e os hidromonitores soviéticos, que tornam o trabalho mais fácil e mais rápido, funcionam com êxito nas obras do socialismo.
Na Bulgária, país outrora atrasado do ponto-de-vista industriai durante o plano qüinqüenal relativo a 1949-1953 haverá uma verdadeira revolução industrial: a produção de energia elétrica aumentará de 7 vezes e a das construções mecânicas de 65 vezes em relação ao período de pré-guerra.
O combinado químico e a nova cidade de Dimitrovgrado constituem obras socialistas muito conhecidas na Bulgária. Acha-se igualmente em construção uma série de grandes centrais hidrelétricas e de canais de irrigação.
Na Albânia, o nível da produção industrial de pré-guerra já foi ultrapassado mais de 4 vezes e, em fins do plano qüinqüenal (em 1955), a produção industrial será 12 vezes superior em relação ao nível de antes da guerra; a produção agrícola será quase duplicada.
Em todos os países de democracia popular a experiência dos stakhanovistas soviéticos é assimilada, a iniciativa criadora dos trabalhadores se intensifica, a luta pela utilização das reservas internas se amplia, centenas e milhares de propostas de racionalização são postas em prática e se organizam escolas destinadas aos operários de vanguarda nas empresas.
A reorganização socialista da agricultura se realiza gradativamente nos países europeus de democracia popular. Esta tarefa da revolução socialista, a mais difícil que o proletariado tem que resolver após a tomada do poder, é facilitada pela grande experiência histórica acumulada pela agricultura socialista na U.R.S.S.. Centenas de delegações de camponeses dos países de democracia popular visitaram nossos kolkhozes, nossas estações de máquinas e tratores, nossos sovkhozes, e puderam convencer-se por si mesmas das vantagens da grande exploração coletiva; tornaram-se, em seguida, os promotores da organização de cooperativas agrícolas em seus países.
Existe atualmente, nos países de democracia popular, um grande número de cooperativas agrícolas que funcionam muito bem e que, pelo aumento das colheitas e pela elevação do rendimento da pecuária, convencem os camponeses da redondeza de que saem lucrando com a exploração coletiva. A principal tarefa que, no momento, se apresenta à agricultura dos países de democracia popular é consolidar a organização e a economia das cooperativas já existentes e preparar as condições para desenvolver a cooperação na agricultura.
A República Popular da China conquistou grandes êxitos no desenvolvimento da economia nacional. O povo chinês libertou-se do jugo imperialista e feudal. Em conseqüência da revolução agrária em quase todo o país passou para as mãos dos camponeses, diminuiu consideravelmente a quantidade de camponeses que não possuem terra ou que possuem pouca terra, a colheita global dos cereais durante o ano de 1952 aumentou de 40% em relação a 1949 e ultrapassou o nível de antes da guerra. Embora conte com pouco tempo de existência, a República Popular da China restaurou sua indústria e seus transportes destruídos pela guerra, pelos usurpadores imperialistas e pela camarilha do Kuomintang. O volume global anual da produção industrial foi multiplicado por mais de 2,5 no decurso dos três últimos anos; a produção de máquinas, de ferro e de aço aumentou de 8 a 9 vezes; duplicaram a extração do carvão e a produção de energia elétrica; inauguraram-se novas minas e se reconstruíram as antigas, e o mesmo aconteceu com as usinas, as fábricas, etc. Graças aos progressos alcançados pela edificação econômica na República Popular da China, o bem-estar do povo se eleva continuamente.
O regime de democracia popular permitiu que se realizasse uma verdadeira revolução cultural nos países de democracia popular. Em curto espaço de tempo realizou-se um imenso trabalho para acabar com o analfabetismo; o número de escolas aumentou consideravelmente; preparam-se novos quadros de intelectuais saídos do seio do povo — antigos operários e camponeses, e seus filhos; massas cada vez mais amplas de trabalhadores têm acesso às riquezas da verdadeira cultura, à ciência.
Os enormes êxitos alcançados pelos países de democracia popular, a envergadura inaudita do desenvolvimento de sua economia nacional, a elevação continua, nessa base, do nível material e cultural dos trabalhadores não se tornaram possíveis senão em conseqüência da abolição do domínio dos capitalistas e dos latifundiários, em conseqüência da criação de novas relações de produção e graças à ajuda fraternal do primeiro país socialista do mundo, a União Soviética.
O camarada Gheorghiu Dej, Secretário Geral do Comitê Central do Partido Operário Rumeno, afirma:
"A gloriosa experiência da União Soviética no domínio da edificação do socialismo é para os países de democracia popular uma escola de vida e de luta. Os partidos comunistas e operários desses países aprendem com o grande P.C. (b) da U.R.S.S., com os grandes mestres do proletariado, Lênin e Stálin, a ciência de edificar o Estado socialista. É fato que os partidos comunistas desses países têm diante de si um caminho já percorrido e explorado; é fato que podem pôr em prática métodos já comprovados e utilizar meios já aplicados com êxito no país do socialismo vitorioso. Não há e não pode haver ajuda mais importante na edificação do socialismo. Os partidos comunistas e operários sentem a ajuda seria e direta prestada pelo P.C. (b) da U.R.S.S. e pessoalmente pelo camarada Stálin nos problemas complexos da edificação do socialismo. Por várias vezes o grande Stálin os preveniu, com solicitude paterna, contra os erros e os desvios em relação à justa linha marxista-leninista. Graças a esse apoio, os partidos comunistas e operários dirigem com segurança a luta pela revolução cultural e pela consolidação dos Estados de democracia popular.
A experiência da União Soviética permitiu que os países de democracia popular passassem, num prazo relativamente curto, à elaboração e à realização de planos econômicos qüinqüenais. O rápido ritmo da edificação do socialismo nos países de democracia popular se explica não só pelo fato de que os trabalhadores desses países se inspiram na experiência adquirida pela União Soviética no período de edificação do socialismo, mas também pelo fato de que estudam atentamente as leis que presidem ao gigantesco progresso econômico alcançado pela União Soviética no domínio da economia planificada, da ciência e da técnica no período atual da edificação do comunismo."
A classe operária da U.R.S.S. é parte da classe operária internacional .
"Vencemos — afirma o camarada Stálin — não só pelos esforços da classe operária da U.R.S.S., mas também graças ao apoio da classe operária mundial... Em nome de que o proletariado internacional nos apóia? Por que merecemos esse apoio? Pelo fato de termos sido os primeiros a instaurar o poder operário; de termos sido os primeiros a construir o socialismo. De havermos realizado uma obra que, em caso de êxito, transformará o mundo inteiro e libertará toda a classe operária."(18)
O camarada Stálin afirma:
"É revolucionário e internacionalista aquele que sem reservas, incondicionalmente, aberta e honestamente, se acha disposto a defender e a salvaguardar a U.R.S.S., porque a U.R.S.S. é a base do movimento revolucionário mundial, baluarte da liberdade, da independência e da segurança dos povos, e os interesses da União Soviética são inseparáveis da causa da paz em todo o mundo. Quem se manifesta contra a U.R.S.S. rola forçosamente para o campo dos inimigos da revolução, é contra a classe operária internacional, contra os interesses do movimento de libertação nacional, contra os interesses nacionais de seu país e contra todo o campo do socialismo.".
Os progressos alcançados pela edificação do comunismo na U.R.S.S., o quinto plano qüinqüenal de desenvolvimento da U.R.S.S. unem ainda mais e tornam ainda mais homogêneo o poderoso campo socialista. Os trabalhadores dos países de democracia popular vêem o seu futuro nas grandes obras do comunismo e marcham com confiança no sentido do socialismo.
Os êxitos da edificação do comunismo na U.R.S.S. tornam a classe operária dos países capitalistas mais confiante em suas próprias forças; inspiram as massas trabalhadoras desses países em sua luta pela paz, pela democracia e pelo socialismo.
A edificação do comunismo na U.R.S.S. encoraja os povos dos países coloniais e dependentes a lutar pela liberdade e pela independência nacional, a combater o jugo e a servidão impostos pelos ditadores de além-mar.
Sabe-se que, no momento, o despertar político dos povos da Ásia, que não querem mais viver sob o jugo da escravidão imperialista, inquieta particularmente as aves de rapina do imperialismo.
Essa inquietação dos círculos imperialistas foi expressa muito claramente por Pearson, Ministro das Relações Exteriores do Canadá, ao afirmar em um de seus discursos:
"Se a Ásia se tornar comunista, e deve considerar-se isso pelo menos uma possibilidade, isso se explicará, não pelo seu amor pela Rússia ou por Marx, mas pelo fato de que os agentes de Marx souberam utilizar no interesse da revolução, a sede de paz, a necessidade de pão, de um teto, e o desejo de ter o direito de viver sem curvar a espinha.".
Naturalmente, não se trata dos "agentes de Marx", como diz o ministro canadense, mas do fato de que os povos da Ásia não querem mais, realmente, padecer fome e miséria e querem viver sem curvar a espinha diante dos opressores imperialistas. Nesse sentido, a "inquietação” dos imperialistas em relação à Ásia é perfeitamente justificada.
Por toda parte, em todos os recantos do mundo, sabe-se dos êxitos alcançados pelo povo soviético, que edifica o comunismo. A notícia da inauguração de nossas grandes obras do comunismo, dos gigantescos trabalhos de conquista dos desertos, das maravilhosas máquinas soviéticas que criam represas, fornecem água, dão vida aos desertos, produzem pão e algodão, máquinas que os homens simples chamam de "máquinas da vida", chega até aos recantos mais afastados do mundo.
Na cidade indiana de Delhi dez mil espectadores assistiram ao nosso filme "O Tadjikstão Soviético". Durante a projeção do filme verificou-se uma cena característica. Uma voz se elevou na sala: "A América produz bombas atômicas que carregam a destruição; a União Soviética faz tudo para o florescimento da vida.". Essas palavras despertaram uma tempestade de aplausos.
Todo novo êxito conquistado pelo povo soviético na edificação do comunismo infunde uma energia nova nos construtores do socialismo nos países de democracia popular, nos trabalhadores dos países capitalistas que lutam contra o imperialismo.
Entusiasmados pelas imensas perspectivas apontadas pela obra genial de J. V. Stálin "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S.", pelo seu histórico discurso ao XIX Congresso do Partido e pelas resoluções do XIX Congresso, os trabalhadores da União Soviética marcham com confiança para seu objetivo, o comunismo.
Nenhuma força do mundo é capaz de deter o irresistível movimento da humanidade para um regime social mais elevado, para o socialismo e o comunismo, movimento dirigido pelo grande guia e educador de toda a humanidade progressista, o camarada Stálin.
Notas de rodapé:
(1) V. I. Lênin — "A Catástrofe que nos Ameaça e como Combatê-la", pág. 45 — Editorial Vitória, Rio, 1947. (retornar ao texto)
(2) J. Stálin – “Questões do Leninismo”, pág. 213, texto espanhol – Edições em Línguas Estrangeiras – Moscou. (retornar ao texto)
(3) J. Stálin — Idem, idem, pág. 214. (retornar ao texto)
(4) J. Stálin — Idem, idem, pág. 21. (retornar ao texto)
(5) J. Stálin — "Questões do Leninismo", pág. 217, texto espanhol — Edições em Línguas Estrangeiras — Moscou. (retornar ao texto)
(6) J. Stálin — "Obras Completas", tomo 9, pág. 200 — russa — Moscou. (retornar ao texto)
(7)J- Stálin — "Questões do Leninismo", pág. 213, texto em espanhol — Edições em Línguas Estrangeiras — Moscou. (retornar ao texto)
(8) V. I. Lênin — "Obras Completas", tomo 32, pág. 413 — Edição russa — Moscou. (retornar ao texto)
(9) J. Stálin — História do Partido Comunista (bolchevique) da U.R.S.S., cap. XII, n. 3, pág. 138 — Edições Horizonte — Rio. (retornar ao texto)
(10) J. Stálin — "Questões do Leninismo", pág. 594, texto em espanhol — Edições em Línguas Estrangeiras — Moscou. (retornar ao texto)
(11) J. Stálin — "Questões do Leninismo", págs. 720-21, texto em espanhol — Edições em Línguas Estrangeiras — Moscou. (retornar ao texto)
(12) O Capital", t. I, pág. 399 — Edição russa – Moscou. (retornar ao texto)
(13) — J. Stálin — "Após a Vitória, por uma Paz Duradoura", página 27 — Edições Sociais, 1949 - Paris. (retornar ao texto)
(14) — J. Stálin — "Obras Completas", t. II, pág. 311 — Edição russa — Moscou. (retornar ao texto)
(15) — J. Stálin — "Obras Completas", t. 10, págs. 134-135 — Edição russa. — Moscou. (retornar ao texto)
(16) Stálin — "Após a Guerra, por uma Paz Duradoura", páginas 47-48 — Edições Sociais — Paris, 1949. (retornar ao texto)
(17) — J. Stálin - "Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S." in PROBLEMAS, nº. 48» págs. 54-58 — Rio. (retornar ao texto)
(18) — J. Stálin — "Questões do Leninisme" — Texto espanhol – Edições em Línguas Estrangeiras — Moscou. (retornar ao texto)
Inclusão | 05/11/2007 |
Última alteração | 29/04/2014 |