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10/Dez |
Cinema e Revolução: História do Partido Comunista Português - "A 6 de Março de 1921, na sede da Associação dos Empregados de Escritório, em Lisboa, realiza-se a Assembleia que elege a direcção do PCP. Estava fundado o Partido Comunista Português. Nele confluem décadas de sofrimento e luta da classe operária portuguesa, as lições das grandes vitórias da classe operária internacional, os ensinamentos de Marx, Engels e Lénine. Com a fundação do PCP a classe operária portuguesa encontra a sua firme e segura vanguarda.". Colaboração: Fernando Araújo. |
09/Dez |
Francisco Martins Rodrigues: A Reorganização em 1929 - História do PCP e do Movimento Operário (13). "Teve lugar há 50 anos a reorganização do antigo Partido Comunista, conduzida por Bento Gonçalves. Foi um acontecimento que marcou os destinos do Partido, do movimento operário e da luta popular em Portugal. Saber o que representou a reorganização de Abril de 1929 é uma questão importante para a educação dos comunistas e para todos os trabalhadores revolucionários." Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
08/Dez |
Cinema e Revolução: Uma Operação Chamada Condor - "Condor foi o nome dado à sinistra "Operação Condor", conexão entre as ditaduras do cone sul nos anos 70 entre governos militares sul-americanos e com o apoio da CIA, que culminou com a morte de cerca de 30 mil pessoas nos anos 70. Outros 400 mil foram presos e 4 milhões exilados. Roberto Mader conta essa história através de depoimentos emocionantes e surpreendentes de generais e ativistas políticos, torturadores, vítimas e parentes dos desaparecidos.". Colaboração: Fernando Araújo. |
07/Dez |
Francisco Martins Rodrigues: O Democratismo, Arma do Revisionismo - História do PCP e do Movimento Operário (12). "O V Congresso do PCP, realizado em meados de 1957, confirmou a vitória do revisionismo no Partido. Os relatórios político e de organização, apresentados por Fogaça e Dias Lourenço, introduziram todo um sistema de noções revisionistas que serviram de fundamento “teórico” para a degeneração completa do PCP nos anos seguintes. A muitos anos de distância, é instrutivo observar como o revisionista Dias Lourenço utilizou o democratismo para destruir os princípios do centralismo democrático." Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
06/Dez |
Cinema e Revolução: Diez días que conmovieron al Mundo - "Raro documentário de 1967, baseado no livro homônimo de John Reed. Uma produção anglo-soviética feita para a TV, o filme traz imagens de época e algumas cenas retiradas de Outubro (1927), de Serguei Eisenstein, além de cenas recriadas especialmente para o documentário. ". Colaboração: Fernando Araújo. |
05/Dez |
Francisco Martins Rodrigues: As Teses para o Congresso Revisionista - História do PCP e do Movimento Operário (11). "As teses não dizem uma palavra sobre a necessidade da revolução violenta, não apontam o caminho da grande revolução socialista de Outubro percorrido pelo partido bolchevique como o caminho ainda hoje e sempre válido nos seus traços gerais para a emancipação dos explorados em qualquer parte do mundo. Em vez disso, insistem sobre a “diversificação do processo revolucionário”, sobre “os traços específicos e originais das revoluções”, as “originalidades e particularidades” de cada país e sublinham que “não há receitas nem modelos de revoluções”. O que se pretendeu com esta insistência na diversidade e com este “esquecimento” do caminho de Outubro é deixar as portas abertas para a teoria da “passagem pacífica ao socialismo”, um dos principais cavalos de batalha dos revisionistas para conseguirem as boas graças da burguesia. Com esse objectivo, as teses, em vez de apelarem para a revolução violenta, dizem que vivemos a época da “passagem do capitalismo ao socialismo” e asseguram que o capitalismo “está condenado a morrer na presente época histórica”, como se isso resultasse da evolução espontânea dos acontecimentos, sem a insurreição dos explorados e oprimidos." Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
04/Dez |
Cinema e Revolução: Cenas da Luta de Classes em Portugal - "Um documentário que acompanha o que se seguiu à revolução de 25 de Abril de 1974, observando as dinâmicas políticas e populares do período do PREC até às eleições de 1976. Um olhar sobre este período, das ocupações que ocorreram ao movimento sindical, do papel do Movimento das Forças Armadas à independência de Angola. E com um foco raro nos movimentos políticos alternativos e populares que então se geraram.". Colaboração: Fernando Araújo. |
03/Dez |
Francisco Martins Rodrigues: A Herança do Tarrafal - História do PCP e do Movimento Operário (10). "O Tarrafal foi uma grande prova histórica que obrigou os anarco-sindicalistas, os radicais, os pseudocomunistas conciliadores e os “ultra-revolucionários” a mostrarem a sua verdadeira cor de classe, a desertarem do campo da revolução onde se tinham infiltrado. Só o Partido Comunista com a sua linha revolucionária marxista-leninista se afirmou como a única arma capaz de enfrentar e abater a fera fascista e conduzir a classe operária e o povo no caminho da revolução." Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
02/Dez |
Cinema e Revolução: A Fuga de Peniche - "A 3 de janeiro de 1960 teve lugar a mais célebre fuga da Cadeia do Forte de Peniche. Nesta fuga coletiva participaram dez presos, destacados dirigentes e membros do Partido Comunista Português ". Colaboração: Fernando Araújo. |
01/Dez |
Francisco Martins Rodrigues: O Povo não Esquece os seus Mártires Tarrafal: Fascismo Nunca Mais! - História do PCP e do Movimento Operário (9). Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
30/Nov |
Cinema e Revolução: Tarrafal - Memórias do Campo da Morte Lenta - "A memória do Tarrafal tem de servir hoje para uma luta mais denodada para que o fascismo não mais seja possível. Em particular contra o governo de direita, no qual têm lugar os descendentes dos fascistas que inauguraram o campo, é parte integrante da mesma luta que animou os 340 presos que passaram pelo Tarrafal, onde cumpriram mil anos de prisão". Colaboração: Fernando Araújo. |
29/Nov |
Edgard Carone: A II Internacional e seus Congressos (1889-1891). "A lembrança do passado persiste, pois um dos avanços mais importantes é a concretização do ideal internacionalista. Karl Marx sublinha em 1848, no Manifesto do Partido Comunista, que os trabalhadores do mundo tinham uma única pátria e que eles deviam se unir, de maneira uníssona contra a classe dominante, isto é, a burguesia. Assim, a ideia do internacionalismo é uma conquista básica no processo de consciência e de organização da classe, soma do amadurecimento porque ela passou em momentos de suas batalhas afirmativas anteriores. E é exatamente o fermento provocado pela Iª Internacional que vai gerar o aparecimento de sua congênere, a IIª Internacional.". Colaboração: Fernando Araújo. |
28/Nov |
Cinema e Revolução: O Velho - "documentário de 1997, dirigido por Toni Venturi, é a história de um mito, de um homem que encarnou uma causa, um comunista convicto que carregou ideais. São setenta anos de história brasileira, de Luiz Carlos Prestes, comandante de uma extraordinária e revolucionária marcha, que entregou a vida a uma causa social, e foi uma das figuras principais da América Latina, e uma das mais perseguidas do século XX. Uma história da esquerda brasileira." Colaboração: Fernando Araújo. |
26/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: A Transformação Revisionista do Partido Comunista Português - História do PCP e do Movimento Operário (8). Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
25/Nov |
Cinema e Revolução: Vale a Pena Sonhar - "retrata os sonhos e utopias de uma geração de homens e mulheres que dedicaram suas vidas à luta pela justiça, liberdade e democracia, tendo como fio condutor a história de Apolônio de Carvalho. Sua luta, sem fronteiras, junto aos republicanos na Guerra Civil Espanhola, na Resistência Francesa contra o nazismo e no combate à ditadura militar no Brasil nos anos 60." Colaboração: Fernando Araújo. |
24/Nov |
Enrique Cirules: Os Políticos e o Crime Organizado - 4º capítulo do O Império de Havana. "No final de 1946, foram realizadas também importantes reuniões na residência do ex-presidente Batista. Grau, por seu lado, mantinha pretensões de reeleição, enquanto os setores mais pobres tinham de suportar o desemprego, o mercado negro, os privilégios e os latrocínios da democracia autêntica. Foi nessa época que os grupos gangsteres da política cubana iniciaram a repressão macartista, em operações que alcançariam uma dimensão especial contra os comunistas, a intelectualidade progressista e o movimento operário (sindical) e camponês, para evitar fundamentalmente a unidade de todas as forças patrióticas. Por trás desse projeto, concebido para enfrentar, dividir e aniquilar a influência revolucionária, encontravam-se a Máfia e o aparato da inteligência dos Estados Unidos. Os receios imperiais continuavam sendo os mesmos: que em algum momento se produzisse uma insurreição que arrastasse os setores oprimidos majoritários da sociedade cubana.". Colaboração: Fernando Araújo. |
23/Nov |
Cinema e Revolução: Outubro - "Outubro (em russo: Октябрь) filme soviético dirigido por Sergei Eisenstein e Grigori Aleksandrov. É uma celebração dramática da revolução de outubro de 1917." Colaboração: Fernando Araújo. |
22/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: A Vida de José Gregório: Exemplo para os Comunistas - História do PCP e do Movimento Operário (7). Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
21/Nov |
Trotski: A Viragem da Internacional Comunista e a Situação na Alemanha. "A cada desvio da estrada da história, a cada crise social, é preciso e sempre reexaminar o problema das relações existentes entre as três classes da sociedade actual: a grande burguesia tendo à cabeça o capital financeiro, a pequena burguesia oscilante entre os dois principais campos, e, enfim, o proletariado. A grande burguesia só constitui uma ínfima fracção da nação não pode manter-se no poder sem o apoio da pequena burguesia da cidade e do campo, quer dizer entre os últimos representantes das antigas camadas médias, e nas masas que constituem hoje as novas camadas médias. Actualmente, esse apoio reveste duas formas principais, politicamente antagónicas, mas históricamente complementares: a social-democracia e o fascismo.". Colaboração Eduardo Velhinho |
20/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: Há 200 anos. Babeuf e a Conspiração dos Iguais. "Babeuf e Buonarroti, com a sua Conspiração dos Iguais, ficaram entre os mais destacados representantes do comunismo utópico, precursores do movimento que encontraria a sua definição plena em 1847 com o Manifesto do Partido Comunista de Marx e Engels. Sem atingir ainda a clarividência destes, eles adivinham já as bases do programa comunista: “Não precisamos apenas da igualdade consignada na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão: exigimo-la entre nós, sob o tecto das nossas casas. Estamos dispostos a fazer tábua rasa de tudo para a obter. (…) Visamos algo de mais sublime e mais equitativo, o bem comum, a comunidade dos bens! Não mais propriedade privada da terra: a terra não pertence a ninguém. Reclamamos, exigimos o usufruto comum dos frutos da terra: os frutos pertencem a todos. (…) Que termine de uma vez por todas este grande escândalo, que aos vindouros parecerá inacreditável! Desapareçam finalmente as infames distinções entre ricos e pobres, entre grandes e pequenos, patrões e servos, governantes e governados”. O Manifesto Comunista terá apenas que limpar este apelo do seu moralismo utópico e definir a natureza histórica do regime burguês e a perspectiva da sua ultrapassagem. Mas só atinge essa precisão científica que lhe permite armar o proletariado com um programa político concreto graças ao heroísmo de precursores como Babeuf, Buonarroti e os seus camaradas.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
19/Nov |
George Breitman: Relações entre Radicais Brancos e Radicais Negros. "O Marxismo, até agora, ajudou a iluminar a natureza e a direção da luta negra mais do que qualquer outra teoria. Desde Marx, o marxismo iluminou as raízes econômicas do racismo e o funcionamento da estrutura de poder capitalista que oprime o povo negro, a qual deve ser derrubada para atingir o fim desta opressão." Colaboração:Juventude do PSTU |
18/Nov |
Cinema e Revolução: A Greve - legendado em espanhol. "A Greve (em russo: Стачка, Translit: Stachka) é um filme de 1925 mudo filmado na União Soviética por Serguei Eisenstein. O filme começa com uma citação de Vladimir Lenin: “ A força da classe trabalhadora é a organização. Sem organização as massas, o proletariado não é nada. Organização é tudo. Ser organizado significa unidade da ação, unidade e atividade prática." Colaboração: Fernando Araújo. |
17/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: O que Falta para Termos um Movimento Antiguerra. "Deixando-se arrastar pela tendência para marcar o seu distanciamento em relação aos regimes que são alvos do Pentágono, a fim de “não dar o flanco” às acusações de conciliação com as ditaduras e o terrorismo, a esquerda mete-se justamente na armadilha em que a direita a quer encurralar: põe-se na defensiva, mostra-se “respeitadora dos valores democráticos”, admite no fim de contas a legitimidade de o campo imperialista governar o mundo em nome da “democracia” e dos “direitos humanos” – desde que o faça “com moderação”! Nada disto é casual. A esquerda enreda-se em falsas questões em vez de dizer que o mundo está nas mãos de uma clique de criminosos, às ordens do grande capital, porque dizê-lo é pôr em causa toda a ordem social. De facto, se se reconhecer que somos governados por criminosos, a pergunta seguinte é: que espécie de regime é este, que escolhe chefes mafiosos para seus dirigentes? Mas é justamente essa questão que devemos levar à consciência das massas: pôr termo à barbárie actual implica ir à luta directa contra o capitalismo.[...] Discutir a legitimidade da guerra no plano de quem respeita ou desrespeita as resoluções da ONU é ocultar o que está em jogo. O que importa é dar consciência às massas do reaccionarismo exacerbado de todas as grandes potências e alertar para o perigo de o proletariado das metrópoles se encostar às vantagens comparativas que o imperialismo lhe oferece para este fechar os olhos ao genocídio dos povos subjugados, que se vai sucedendo, com este ou aquele pretexto. E isto, a esquerda não o está a fazer. Visivelmente acomodada à tranquila “normalidade democrática” e às suas pequenas batalhas institucionais, a nossa esquerda não quer abrir os olhos para os gigantescos embates que se avizinham entre blocos imperialistas, para a escalada no genocídio dos povos das “periferias”, para a fascização das instituições e para o ataque em toda a linha aos trabalhadores.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
16/Nov |
Cinema e Revolução: Rosa Luxemburgo - legendado em espanhol. "Nascida na Polônia e doutora em Ciências Econômicas, Rosa Luxemburgo torna-se uma das grandes líderes do movimento operário revolucionário alemão, adere ao Partido Social-Democrata alemão em 1898 e em 1914, rompe violentamente com essa agremiação. Rosa, a Vermelha, como era conhecida, visceralmente internacionalista e antibelicista condena como uma traição o apoio dos social-democratas à deflagração da Primeira Guerra Mundial. Ao lado de Léo Jogiches, o amante e do revolucionário Karl Liebknecht, junto com o qual fundou a Liga Spartakus, embrião do futuro Partido Comunista Alemão, a militante se embrenha cada vez mais no movimento de massas, passando longos períodos na prisão." Colaboração: Fernando Araújo. |
15/Nov |
George Breitman: O Papel dos Trabalhadores Brancos. "Marxistas nunca acreditaram que os trabalhadores em países capitalistas devem ser ou sempre foram ativistas. Nós não idealizamos os trabalhadores, sabendo muito bem de nossa experiência dolorosa que eles podem muitas vezes serem infectados, corrompidos, desmoralizados, exauridos e desorientados, dependendo de suas condições, lideranças e nível de consciência (não é o mesmo para as massas negras?).[...] Socialistas acreditam que a classe trabalhadora pode se tornar revolucionária – não sempre, mas em alguns momentos. E que, em tal ocasião, que não ocorre o tempo todo e nem dura para sempre, ela pode, com a ajuda de outras forças não-capitalistas, e sendo constantemente dirigida por uma liderança revolucionária, abolir o sistema que reproduz o racismo, pobreza, arregimentação e guerra. A questão da liderança é crucial precisamente porque tal oportunidade não acontece o tempo todo, nem por muito tempo." Colaboração:Juventude do PSTU |
14/Nov |
Cinema e Revolução: O Jovem Karl Marx - legendado em espanhol. "O Jovem Karl Marx é didático, contextualizado e bem definido politicamente. Merece ser visto por todos que se interessam pela causa da libertação da maioria do povo contra a exploração de uma minoria e serve de inspiração àqueles que já se decidiram por abraçar como sua a tarefa de impulsionar a luta pelo socialismo internacional." Colaboração: Fernando Araújo. |
13/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: A “Ameaça Coreana”. "Meio século depois de ter causado a morte de 3 milhões e meio de coreanos, Washington prepara nova agressão a este país mártir. A bem dos “direitos humanos.”[...] E o facto é que os meios anti-imperialistas do Ocidente, receosos de ser acusados de amigos de um regime de partido único onde se pratica o culto do “grande líder”, quase não falam da Coreia do Norte. Porém, se há povos a necessitar da solidariedade internacional, este é um deles; vítimas do holocausto de 1950-53, os coreanos não cedem às provocações e ameaças dos EUA.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
12/Nov |
George Breitman: A Revolução Colonial na Atualidade. "Negros são explorados não apenas por causa de sua cor, mas também por causa da classe que pertencem em sua grande maioria. Eles são parte da classe trabalhadora, sua parte mais explorada, mais proletária, e o que quer que seja que infringe os trabalhadores enquanto classe os atinge também – geralmente primeiro e com maior intensidade. Ignorar o caráter dual e combinado da luta dos negros é se cegar para as fontes duais de seu potencial total. Enquanto uma luta nacional-racial e de classe, ela é movimentada pelos dois mais explosivos combustíveis da sociedade moderna. Essas são as fontes de seu dinamismo, e apesar de que classe e raça operam de maneira desigual e irregular em diferentes tempos, elas são ambas as fontes que irão se combinar para levar à vitória da luta negra." Colaboração:Juventude do PSTU |
11/Nov |
Francisco Martins Rodrigues: A Nova Europa e o Fascismo. "o regime de democracia burguesa que conhecemos na Europa não foi fruto de nenhum “espírito do progresso”, mas da Revolução Francesa e das grandes revoluções populares que, nos séculos XVIII-XIX, arrancaram ao Antigo Regime e à burguesia o reconhecimento das liberdades fundamentais. E as posteriores “conquistas sociais” europeias também só surgiram graças ao impulso da Revolução Russa junto das massas e à derrota do nazi-fascismo. Em cada Estado, a burguesia foi forçada, devido a revoluções e guerras, a fazer concessões às massas – é esta, muito prosaicamente, a origem do “modelo social europeu”.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas |
10/Nov |
George Breitman: O Marxismo e a Luta dos Negros. "Enquanto teoria, o marxismo começou com Marx, porém ele não terminou com ele. Se este fosse o caso, se o marxismo fosse apenas o que Marx descobriu e formulou há um século ou mais, então ele não teria nenhum direito de ser chamado de científico; ele seria classificado, atualmente, como um tipo de dogma ou culto, e o mundo teria parado de debater sobre ele há muito tempo. Marx desenvolveu sua teoria e algumas de suas leis tendo como base o conhecimento e condições de seu tempo. Sua teoria seria de fato inútil para a atualidade se outros pensadores, utilizando-se de seu método, não houvessem adicionado ao marxismo e o atualizado frente aos novos conhecimentos, diferentes condições e novas experiências." Colaboração:Juventude do PSTU |
09/Nov |
Abriu uma nova seção: Cinema e Revolução com o filme clássico de Serguei Eisenstein: O Encouraçado Potemkin. Colaboração: Reinaldo Pedreira Cerqueira da Silva e Fernando Araújo. |
08/Nov |
Amadeo Bordiga: Tomar a Fábrica ou Tomar o Poder? Colaboração: Rafael Barros. |
07/Nov |
António Gramsci: Cartas do Cárcere. (Texto em Português da Galiza; arquivo em ) "parte fundamental da obra dum dos pensadores marxistas mais importantes do século XX. O epistolário gramsciano constitui a sua melhor biografia, porquanto é um fiel registo das profundas convicçons que alicerçárom a sua vida. Em cada carta emerge a fortaleza moral e intelectual que caraterizou a vida deste infadigável luitador contra a repressom fascista. Para além da ampla antologia do epistolário gramsciano, esta primeira ediçom galega das Cartas do Cárcere incorpora um prefácio histórico que contextualiza a figura de Gramsci e do Partido Comunista na história italiana de Entreguerras.". Fonte: Estaleiro Editora. Colaboração: Reinaldo Pedreira Cerqueira da Silva. |
06/Nov |
Abriu o arquivo: George Breitman, com o texto: A Necessidade e o Resultado da Independência. "Um programa para vencer na luta negra pela igualdade precisa ser baseado numa análise correta dos seus principais pontos. Dentre esses, há a sua independência, seu papel de vanguarda e sua necessidade de ação política independente." Colaboração:Juventude do PSTU |
26/Out |
Ernest Mandel: Por que a Burocracia Soviética não é uma Nova Classe Dominante?. "A hipótese de que a burocracia soviética é uma nova classe dominante não corresponde a uma análise séria do real desenvolvimento e das reais contradições da sociedade e da economia soviética nos últimos cinquenta anos. Tal hipótese deve implicar, do ponto de vista do materialismo histórico, que um novo modo de produção explorador surgiu nesse país. Se assim fosse, seríamos confrontados, pela primeira vez na história, com uma “classe dominante” cujo comportamento geral e interesses privados (que, obviamente, determinam esse comportamento) são contrários às necessidades e à lógica interna do sistema socioeconômico existente.". |
25/Out |
Abriu o arquivo: Walter Benjamin, com o texto: A Obra de Arte na era da sua reprodutibilidade técnica. "Quando Marx empreendeu a análise do modo de produção capitalista, este modo de produção estava ainda nos seus primórdios. Marx. Orientou a sua análise de tal forma que ela adquiriu um valor de prognóstico. Recuou até às relações fundamentais da produção capitalista e apresentou-as de forma tal que elas explicitaram aquilo que, de futuro, se poderia esperar do capitalismo. Ficou explícito que dele seria de esperar, não só uma exploração crescentemente agravada do proletariado, como também, por fim, a criação de condições que tornariam possível a sua própria abolição." Colaboração: Reinaldo Pedreira Cerqueira da Silva e Fernando Araújo. |
15/Mai |
Harold Cruse: Marxismo e o Negro (parte 2). "O Freedom Now Party é baseado na ideia de conseguir poder político negro independente nos Estados Unidos por meios culturais, econômicos e administrativos. Desse modo, o movimento negro na América fica alinhado com a natureza real dos eventos mundiais envolvendo os povos não-brancos. Nesse realinhamento das forças sociais mundial a realidade é que as nações capitalistas brancas, incluindo todas as diferentes classes nessas nações, da mais alta burguesia até o proletariado pobre viram, de fato, estratos burgueses e relativamente de classe média em comparação com os povos não-brancos que viram, de fato, os “proletários do mundo”.". |
14/Mai |
Trotski: Contra o Nacional-Comunismo (as Lições do Plebiscito ''Vermelho''). Folheto reeditado nos escritos de Leon Trotsky, Volume III, suplemento à revista ''Quarta Internacional", 1959. Colaboração Eduardo José e Fernando Araújo |
03/Mai |
Karl Marx: Reflexões de um Jovem sobre a Escolha de uma Profissão. "o guia que deve nos conduzir na escolha de uma profissão é o bem-estar da humanidade e nossa própria perfeição. Não se deve pensar que esses dois interesses possam estar em conflito, que um tenha que destruir o outro, pelo contrário, a natureza humana é constituída de modo que ele apenas pode alcançar sua própria perfeição trabalhando pela perfeição, pelo bem, de seus iguais. Se ele trabalhar apenas para si mesmo, ele pode até se tornar famoso, um grande sábio, um excelente poeta, mas ele nunca poderá ser perfeito, um homem pleno." |
02/Mai |
Abriu o arquivo: Harold Cruse, com o texto: Marxismo e o Negro (parte 1). "o real assunto em pauta é: quem é destinado a ser a força radical dominante e decisiva na América – Radicais negros ou radicais brancos. E essa é uma questão que irá e precisa ser colocada fora do alcance de qualquer “teoria” existente, marxista ou qualquer outra, porque não há “teoria” que cobre tal desenvolvimento. Tal teoria americana (se tal foi algum dia escrita) tem de vir de negros. Assim, nós temos a situação mais sem precedentes já vista no mundo ocidental – um movimento marxista com uma teoria social supra-temporal que não funciona nas massas e um movimento negro de massas, dinâmico e viável o qual é frustrado por não ter uma teoria social ou programa para levar adiante." |
23/Abr |
Abriu o arquivo: Clifton DeBerry, com o texto: Uma Resposta a Harold Cruse. "eu sou um revolucionário negro e socialista. Antes de adotar o marxismo como a minha filosofia, eu fiz um estudo intensivo de todos os métodos de pensamento e da base teórica de várias filosofias. Eu cheguei à conclusão de que: as ferramentas mais eficientes para entender o capitalismo e como colocar em movimento o processo de sua mudança foram providas pelo marxismo. Eu examinei as revoluções que aconteceram ao redor do mundo. Esses estudos me disseram que os conceitos necessários para libertar a espécie humana através da necessária retirada do poder da classe capitalista são aqueles do socialismo científico." |
15/Mar |
Francisco Martins Rodrigues: Da Criação do PCP à Traição Revisionista - História do PCP e do Movimento Operário (6). "O Partido Comunista Português foi criado em 1921. Para a sua fundação contribuiu o formidável eco que causou em todos os proletários do mundo inteiro a revolução socialista de Outubro. Na sua criação destacaram-se velhos militantes sindicalistas que, face aos fracassos do “apoliticismo” anarco-sindicalista, compreendiam cada vez mais a necessidade dum organismo “extra-sindical” capaz de conduzir a luta política e organizado à semelhança do partido bolchevique.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
10/Fev |
Francisco Martins Rodrigues: A Traição Revisionista de 1956 - História do PCP e do Movimento Operário (5). "A degeneração revisionista do antigo PCP, como em tantos outros países, foi impulsionada pelo XX Congresso do PC da União Soviética. Mas poderia ter sido evitada. A principal responsabilidade pela transformação do PCP num partido de reformas, num partido burguês para operários, cabe aos seus dirigentes da época. Eles renegaram conscientemente o marxismo-leninismo, escolheram de livre vontade o caminho do revisionismo. E fizeram-no através dum verdadeiro golpe, à traição.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
09/Fev |
Lénine: Marxismo e Revisionismo. "Inútil falar da ciência e da filosofia burguesas, ensinadas escolasticamente pelos professores oficiais para embrutecer as novas gerações das classes possuidoras e “amestrá-las” contra os inimigos de fora e de dentro. Esta ciência não quer nem ouvir falar de marxismo, declarando-o refutado e destruído; tanto os jovens homens de ciências, que fazem carreira refutando o socialismo, como os velhos decrépitos, que guardiães dos legados de toda a espécie de “sistemas” caducos, se lançam sobre Marx com o mesmo zelo." Colaboração Partido Comunista Português - Organização Regional de Lisboa e Manuel Gouveia. |
27/Jan |
Francisco Martins Rodrigues: As Lutas de Massas na Fundação do Partido - História do PCP e do Movimento Operário (4). "A fundação do PCP em 6 de Março de 1921 inseriu-se num grande ascenso de lutas da classe operária. O Partido não nasceu por efeito de debates teóricos abstractos mas para responder a necessidades reais sentidas pela vanguarda operária do nosso país.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
26/Jan |
Abriu o arquivo: Enrique Cirules, com a obra O Império de Havana. "... compreendi que não seria possível escrever um livro sobre o narcotráfico sem abordar o mundo financeiro e seus vínculos com os serviços de inteligência norte-americanos, além dos centros da Máfia radicados nos Estados Unidos que, durante anos, de uma maneira reiterada, entrelaçados com essas mesmas forças, se haviam dedicado a atacar ou perseguir o processo revolucionário cubano.". Colaboração Fernando Araújo |
25/Jan |
Francisco Martins Rodrigues: A Greve de 1943 - História do PCP e do Movimento Operário (3). "Mais de 50 mil operários em greve durante uma semana na região de Lisboa, pondo em xeque o governo de Salazar, dando nova autoridade política à classe operária e ao seu Partido Comunista e abrindo novos caminhos para a insurreição popular antifascista — eis o que significou a grande greve de 7 de Julho a 4 de Aqosto de 1943.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
24/Jan |
Jean-Paul Sartre: A Morte Lenta de Andreas Baader. "No olhar dos Direitos Humanos, um prisioneiro deve ser tratado como um homem. Certo, ele está preso, mas não deve ser objeto de maus tratos, de nada que tenha por objetivo a morte ou a degradação da pessoa humana.". Fonte: Carta Maior. Colaboração Alberto Sartorelli e Fernando Araújo |
23/Jan |
Francisco Martins Rodrigues: A Traição Social-Democrata - História do PCP e do Movimento Operário (2). "Em Portugal, ao contrário da maioria dos países europeus, o Partido Comunista não surgiu por uma cisão de esquerda no Partido Socialista, mas por uma cisão no movimento anarco-sindicalista. Porquê? Porque a social-democracia portuguesa atingira já tal grau de podridão que dela nada podia sair de revolucionário.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
19/Jan |
Lênin: Sobre a Questão da Dialética. "O conhecimento humano não é (ou não segue) uma linha reta, mas uma curva que se aproxima infinitamente a uma série de círculos, a uma espiral. Todo fragmento, seção ou segmento de uma curva pode ser convertido (transformado unilateralmente) em uma reta independente completa que então (como as árvores impedem a visão do bosque) conduz ao pântano, ao obscurantismo clerical (onde fica ancorada pelos interesses das classes dominantes).". Fonte: Frente Comunista dos Trabalhadores. Colaboração: Humberto Rodrigues e Fernando Araújo. |
17/Jan |
Francisco Martins Rodrigues: Primeiros Passos da Acção Sindical (1922-24) - História do PCP e do Movimento Operário (1). "Em 1922, o PCP apenas iniciara a sua edificação. Apesar do enorme prestígio da revolução russa e de Lenine entre as massas exploradas, os progressos do Partido eram lentos. Havia só algumas centenas de membros e a organização de base limitava-se a umas escassas dezenas de “comunas” por freguesias. Não existiam células de empresa.". Fonte: Francisco Martins Rodrigues - Escritos de uma vida. Colaboração Ana Barradas e Fernando Araújo |
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