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No transcurso de vinte anos de luta heroica e de trabalho, o Komsomol chegou a ser uma organização que, hoje, conta em suas fileiras com seis milhões e meio de pessoas, dotadas de boa saúde física, garantidas no aspecto material, cultas, otimistas e ativas na vida social. Ante o Komsomol abrem-se grandes perspectivas e possibilidades de criação e progresso em todos os domínios da atividade em proveito dos trabalhadores. Mas também as tarefas que se apresentam ao Komsomol são enormes e de grande responsabilidade.
Segundo a definição do camarada Stálin, o Komsomol é a reserva do Partido, é o manancial que serve para completar as fileiras do Partido. Essa função não se realiza de modo formal, de acordo com a idade, já que Lênin, referindo-se a Engels, escrevia:
“Acaso não é natural que entre nós, no Partido da revolução, predomine a juventude? Somos o Partido do futuro, e o futuro pertence à juventude. Somos o Partido dos inovadores, e a juventude preferiu sempre seguir os inovadores. Somos o Partido da luta abnegada contra a velha podridão, e sabemos que a juventude será sempre a primeira a ir a uma luta abnegada.”(1)
Entende-se que os elementos formais também são levados em consideração, mas não são o essencial.
Admite-se no Partido os que sejam capazes de lutar sem reservas, em suas fileiras e sob sua bandeira, pela vitória do comunismo. O ingresso no Partido impõe obrigações especiais, tanto políticas como morais. Por isso, estuda-se e comprova-se cuidadosamente os que ingressam no Partido, para determinar em que medida estão preparados para cumprir essas obrigações e, em geral, até que ponto merecem ser membros do Partido. A valorização de todos os dados e das qualidades pessoais dos que ingressam no Partido tem lugar nas assembleias gerais das organizações de base do Partido. Todo aquele que ingressa no Partido não só se compromete desde esse momento a conhecer o programa e os estatutos do Partido, a cumpri-los honradamente, mas também presta uma espécie de juramento tácito de não manchar o nome do Partido com sua conduta, de cumprir honrada e conscientemente todas as decisões do Partido, de lutar com toda a energia, sem poupar esforços, nem a própria vida, por sustentar a linha do Partido e seus órgãos, de observar a disciplina partidária e tomar parte ativa na vida do Partido, de elevar incessantemente sua preparação como membro do Partido, aperfeiçoando-se no domínio do marxismo-leninismo, de ser um modelo na observância da disciplina do trabalho e do Estado, esforçando-se por dominar plenamente a técnica de seu trabalho e da missão que lhe tenha sido confiada.
É uma grande honra ser membro do Partido de Lênin e Stálin, pois para preencher suas fileiras são escolhidos os melhores entre os melhores. O Partido é a vanguarda dos trabalhadores que marcha conscientemente à frente de seu combativo exército para a luta pelos interesses do proletariado; é a vanguarda que coloca diante de si mesma, ante sua própria vida, como a missão básica e fundamental, a de conquistar a vitória do comunismo, e que está disposta a subordinar todos os seus atos aos interesses dessa luta. E isso é completamente natural, pois que, como dizia S. M. Kírov:
“Aguardam-nos combates encarniçados contra o mundo capitalista. Não é só no interior do país que teremos que arrancar pela raiz os restos dos elementos capitalistas. Sabemos que chegará o dia em que nos lançaremos ao assalto do baluarte do capitalismo”.(2)
Sob a direção do Partido, o Komsomol educa a juventude, prepara novos militantes para o Partido, novos combatentes da causa da classe operária, dispostos a marchar para o assalto ao capitalismo. Mas, para poder preparar e educar devidamente homens como esses, dentro das fileiras do Komsomol, é preciso que as tarefas internacionais da juventude ocupem um lugar importante em seu trabalho. Nossa juventude, diz o camarada Stálin:
“... está livre da carga do passado e assimila com mais facilidade que ninguém os preceitos leninistas. Precisamente por isso, porque assimila com mais facilidade que ninguém os preceitos leninistas, é que a juventude está chamada a impulsionar os atrasados e os vacilantes. É certo que os jovens não possuem os conhecimentos necessários. Mas os conhecimentos se adquirem. Hoje não os têm, mas amanhã os terão. Por isso a tarefa, aqui, estriba-se em aprender e aprender até assimilar o leninismo. Camaradas das Juventudes Comunistas: aprendei, assimilai o bolchevismo e empurrai os vacilantes! Falai menos e trabalhai mais e vereis como tudo marcha a contento!”.(3)
Mas Lênin e Stálin advertiram muitas vezes que não se aprende o marxismo, que não se assimila sua essência com um simples estudo para guardar suas fórmulas de memória; que como resultado de tal estudo pode obter-se um exegeta, um conhecedor do texto, um pedante, mas um mau marxista-leninista. A melhor maneira de aprender o marxismo-leninismo é na sua aplicação à politica prática, na atividade social e econômica. É por essa razão que também a educação da juventude no espírito do leninismo deve realizar-se não só através do estudo, mas também da atividade prática. Sabemos que o Komsomol conta com grande quantidade de pessoas das mais diversas profissões: sábios, escritores, engenheiros, agrônomos, operários e kolkhozianos, dirigentes sindicais, políticos e administrativos, soldados vermelhos, aviadores, etc. Quantos caracteres e inteligências diferentes se encontram aqui, quantas peculiaridades profissionais! E ao mesmo tempo, trata-se de pessoas ousadas, com uma impressionabilidade aguçada e de grande atividade, que aspiram a contribuir com o máximo em benefício de seu povo. Disto se conclui que a tarefa do Komsomol consiste em saber utilizar inteligentemente e canalizar de forma orgânica toda essa energia pessoal manifestada sob os aspectos mais diversos, sem quebrar por isso as aspirações pessoais, sem frear a energia juvenil com formas burocráticas, conduzindo-a ao leito do leninismo, ao leito do Partido.
Mas ao mesmo tempo é preciso ter presente os numerosos perigos e escolhos contra os quais pode chocar-se facilmente a nave da direção do Komsomol. O conhecimento do leninismo somente ajuda, facilita a solução acertada dos problemas políticos; mas quem deve resolvê-los são os homens, e neste caso concreto, são os dirigentes do Komsomol. Precisamente nestas soluções, em sua subordinação aos princípios e em sua conveniência é que se comprova se a direção é de fato bolchevique.
Para ilustrar meu pensamento, deter-me-ei em dois exemplos de nossa vida social. Nós não só simpatizamos com nossos heróis, os aplaudimos e os glorificamos, mas também fazemos todo o possível para que se multipliquem e melhorem qualitativamente, tendo bem presente, ao mesmo tempo, que a ampla manifestação do heroísmo é um produto de nosso sistema social. Por si mesmo o heroísmo é uma boa qualidade do homem, própria sobretudo da juventude. Mas também o consideramos como um dos elementos da defesa do país. Creio que é ocioso esclarecer que um exército heroico, em igualdade nas demais condições, tem maiores probabilidades de obter a vitória.
O desenvolvimento em massa da educação física e do esporte é de uma utilidade extraordinária, uma vez que a educação física e o esporte disciplinam as pessoas, fortalecem-lhes a saúde, estimulam a ação individual e a iniciativa, ensinam a atuar conjunta e coordenadamente. Numa palavra, a educação física e o esporte são um fator importante na criação de homens sãos, fortes, hábeis, engenhosos, valentes, que saibam lutar contra os obstáculos e olhar seguros para o futuro. Mas tudo isso, no conjunto, é só a parte externa, o aspecto físico da questão. E diante do Komsomol se coloca a tarefa de incutir a todo esse movimento de massas o conteúdo ideológico do marxismo revolucionário. E como se pode fazer isto? Só há um meio: ligar a atividade esportiva à edificação geral do socialismo. Dir-me-ão que isto é um lugar comum, que é algo que todo mundo sabe, que em nosso país cada trabalho de utilidade geral é uma partícula da edificação socialista. Mas é precisamente esse conteúdo ideológico geral que se deve inculcar na consciência das pessoas. O último desfile esportivo realizado em Moscou foi organizado sob o lema: “Tudo para a defesa do país dos Soviets”. Podemos dizer com toda a segurança que as tarefas da defesa de nosso país gravaram-se profundamente na consciência do povo e a demonstração, que fizeram os desportistas de seu trabalho dedicado à defesa, corresponde plenamente à consciência popular e às aspirações do povo. Conclui-se então o seguinte: para que essas aspirações do povo resultem em algo prático, é evidente que as organizações esportivas, cada uma de acordo com suas particularidades, devem determinar a forma concreta de sua participação diária no fortalecimento da defesa. Com isso, os desportistas elevarão seu trabalho ao nível das aspirações gerais de todo o povo no terreno da defesa da Pátria socialista; isto é, darão a seu trabalho um profundo conteúdo, no qual cada ramo da atividade esportiva achará fontes inesgotáveis da seiva necessária ao seu crescimento e um poderoso estimulo ao seu aperfeiçoamento ulterior.
Somente assim é que se podem estender os conhecimentos de marxismo-leninismo adquiridos nos livros ao trabalho e à luta de cada dia, isto é, à pratica, e evitar esse divórcio que, como dizia Lênin, “era o traço mais repulsivo da velha sociedade burguesa”(4). Só assim é que o Komsomol poderá cumprir com dignidade seu papel de reserva do Partido de Lênin e Stálin, preparar a reserva combativa da velha guarda bolchevique.
De particular responsabilidade é o papel que desempenha o Komsomol na produção, tanto na industrial como na agrícola. A produtividade do trabalho é a fôrça decisiva na luta contra o capitalismo. A produtividade do trabalho demonstra em que medida o regime socialista é mais perfeito que o capitalista. O aumento da produtividade do trabalho é o caminho mais direto para o comunismo, quando cada um receber de acordo com suas necessidades e trabalhe de acordo com sua capacidade.
No transcurso de um breve período, o regime socialista demonstrou em nosso país quão poderosas são as forças produtivas que encerra o socialismo. Todo o problema se reduz a saber pôr praticamente em ação todas essas fôrças e dirigi-las de maneira organizada a um objetivo.
A particularidade da produção no País do Socialismo consiste em que o trabalho, que antes tinha um caráter forçado e de escravidão, se transformou numa questão de honra, de heroísmo e de glória. Este novo conceito do trabalho deve penetrar na carne e no sangue dos cidadãos soviéticos e, em primeiro, lugar dos komsomóis e de toda a juventude soviética.
O socialismo colocou o trabalho no posto de honra que lhe corresponde, pois o Estado de classe dos exploradores o tinha arrastado ao degrau mais baixo da escala social. Na sociedade capitalista, a elevada produtividade do trabalho representa a miséria para os trabalhadores e o enriquecimento para os capitalistas. Em nosso país, no País do Socialismo, ocorre o contrário; a elevada produtividade do trabalho melhora a situação material e cultural dos trabalhadores e fortalece o Estado Socialista.
Em nosso país, na produção, a percentagem de jovens em idade de Komsomol é muito elevada. E isto não só na indústria e nas novas fábricas, mas também na agricultura, especialmente na sua parte mecanizada. Nos kolkhozes, as brigadas de jovens do Komsomol são quase sempre as que marcham na frente.
A organização do trabalho, o aumento de sua produtividade, mesmo que não seja mais do que o suficiente para cobrir o nível das necessidades iniciais da sociedade socialista, é um dos problemas mais complicados.
Lênin dizia:
“A produtividade do trabalho é, em última instância, o mais importante, o decisivo para a vitória do novo regime social. O capitalismo conseguiu uma produtividade do trabalho sem precedentes sob o feudalismo. E o capitalismo poderá ser e será definitivamente derrotado porque o socialismo consegue uma nova produtividade do trabalho, muitíssimo mais alta. É uma tarefa muito difícil e muito grande...
O comunismo representa uma produtividade do trabalho mais alta (em relação ao capitalismo), obtida voluntariamente por operários conscientes e unidos que têm a seu serviço uma técnica moderna...
O comunismo começa quando os operários de base sentem uma preocupação — abnegada e mais forte que a dureza do trabalho — por aumentar a produtividade do trabalho, por defender cada pud de trigo, de carvão, de ferro e de outros produtos que não estão destinados diretamente aos que trabalham nem a seus “parentes”, mas a pessoas “estranhas”, isto é, a toda a sociedade em conjunto, a dezenas e centenas de milhões de homens, agrupados primeiro em um Estado socialista, e mais tarde em uma União de Repúblicas Soviéticas”.(5).
A juventude deve abordar em cheio a solução desse problema, que deve ocupar o lugar que lhe corresponde nas reuniões do Komsomol, nos debates sobre questões de organização. A emulação socialista e o método stakhanovista abrem grandes possibilidades para a criação na produção, particularmente para os jovens técnicos. A missão dos jovens do Komsomol na produção, especialmente a dos que são engenheiros, é a de aplicar com mais amplitude nos diversos setores de trabalho o método do camarada Stakhánov em suas variadas formas. Hoje em dia, tem uma importância de primeiríssima ordem ser o iniciador da emulação socialista na produção de peças-padrão, desenvolver a emulação a longo prazo entre brigadas e inclusive entre operários isolados. Considero que tem mais valor um trabalhador que ocupa o primeiro posto na emulação socialista depois de um ano inteiro de trabalho. Para isto se exige uma firmeza enorme, um trabalho sistemático e uma atenção esmerada para com a máquina, para com a ferramenta. Assim é que se formam os bons operários da produção.
A organização da produção na oficina tem uma importância enorme. Basta dizer que se o mestre escolhe o trabalho de modo que se possa produzir em série ou por um método mais ou menos análogo, o trabalho do operário será muito mais fácil e produtivo. Será um mestre hábil o que levar em consideração as particularidades individuais dos operários, isto é, que um operário trabalha com mais lentidão mas com mais precisão e limpeza, e, que outro realiza um trabalho mais rápido porém mais tosco, e distribuir o trabalho de acordo com isso. Tudo isto deve ser discutido nas reuniões de produção. Essas reuniões de produção são uma boa escola técnica, que é o que, afinal de contas, devem ser...
Alguns podem dizer que se trata aqui dum praticismo estreito, demasiado mesquinho para ser capaz de atrair os jovens do Komsomol, que sonham com façanhas e heroicidades. Mas julgo que é precisamente à base desse trabalho, aparentemente vulgar, que os dirigentes do Komsomol devem mostrar e esclarecer à massa de jovens do Komsomol que uma coisa não estorva a outra mas, pelo contrário, a completa. Acaso um jovem acostumado a obter sistematicamente das máquinas tudo o que estas são capazes de dar, pode ser um mau aviador? É de supor que seu valor se manifestará também na aviação, isto é, que obterá do avião tudo o que dele se possa tirar. É de supor que suas qualidades se refletirão também de forma não menos positiva no comando duma unidade militar. Por conseguinte, os caminhos para um grande trabalho e para as grandes façanhas não estão fechados.
Mas não se trata somente disto. Uma vez que o trabalho é uma questão de honra, de heroísmo e de glória, os komsomóis, ao discutirem em suas reuniões os problemas relacionados com a produção, devem partir precisamente disto e inculcar na consciência da juventude que o operário que cumpre honradamente seu trabalho e o considera como algo profundamente seu, serve à causa de Lênin e Stálin, à causa da honra, do heroísmo e da glória, que esse operário é o construtor fundamental do socialismo, que ele, um dos muitos milhões de construtores da cidade e do campo, é merecedor da estima e da glória e que se lhe deve prestar uma atenção especial por parte da organização do Komsomol, pois é assim que se cumpre uma das diretivas fundamentais do Partido.
As tarefas internacionais de nosso Komsomol são de muita responsabilidade, pois para ele estão voltados os olhares da juventude trabalhadora de todo o mundo. Sejamos pois — para expressar-nos com as palavras do camarada Stálin — dignos do honroso posto de brigada de choque na luta pela vitória do proletariado em todo o mundo.
A juventude da União Soviética encontra-se em condições muito favoráveis para seu desenvolvimento físico e espiritual. O ambiente familiar, as relações entre filhos e pais mudaram e melhoraram de tal forma que não há termo de comparação: avançaram consideravelmente para o socialismo. No mundo capitalista essas relações são insensíveis e egoístas, grosseiras e cruéis, ao passo que em nossa sociedade elas se humanizaram no melhor sentido que se pode dar a esta palavra. Para isto contribuiu era grande medida a igualdade de direitos concedida à mulher.
Nossa escola não assusta a criança e o pequeno de oito anos vai a ela com dignidade própria, como o dono que entra em suas possessões. A absoluta continuidade que existe entre a escola primária e a intermediária e entre a intermediária e a superior facilita a passagem a esta última à juventude que anseia por instruir-se. Ao trabalhar em máquinas de primeira qualidade e ao dominar a técnica em rápido desenvolvimento, a juventude trabalhadora tem todas as possibilidades de adquirir uma alta qualificação; e os operários com iniciativa que se interessam por seu trabalho podem ascender com facilidade na escala da produção. Ante a juventude kolkhoziana abrem-se perspectivas inconcebíveis não só na aldeia dos velhos tempos, mas também, de modo geral, na agricultura dos países capitalistas mais avançados. O caráter coletivo da produção, o trabalho em público, por assim dizer, contribui para pôr em evidência todas as aptidões e pôr em tensão todas as fôrças para realizá-lo da melhor maneira e para que o processo desse trabalho seja belo e atraia a atenção dos demais. A técnica elevada e a florescente agronomia não só desenvolvem intelectualmente as pessoas e aumentam a produtividade do trabalho, mas também abrem perspectivas muito amplas para o progresso da juventude dotada de talento.
Ante os jovens operários, kolkhozianos e empregados soviéticos abre-se também o amplo campo da atividade social nas fileiras do Partido, dos Sindicatos, do Komsomol, do “Ossoaviakhim”(6), do movimento desportivo, das organizações culturais e educativas, etc., onde as fôrças ativas têm a possibilidade de desdobrar-se, onde cada qual pode manifestar sua capacidade na atividade social, e que constitui um filão inesgotável onde o Komsomol pode extrair ou, melhor dito, descobrir homens capazes e de talento. Feliz Komsomol, quantas possibilidades tens de servir à grande causa de Lênin e Stálin! Quão amplas são as perspectivas e as possibilidades que se abrem diante de ti no campo da educação e da formação do homem novo!
O Partido Comunista se propõe como objetivo estabelecer a plena igualdade, tanto política como econômica, dos homens. O Partido constrói o Estado socialista sobre a base do pleno desenvolvimento do povo, de todas as suas valiosas aptidões e capacidades. Ao mesmo tempo, o Partido Comunista julga que quanto mais consciente for a atitude de nosso povo diante de todos os fenômenos da natureza e da vida social, mais forte e invencível será nossa pátria.
De grande responsabilidade e envergadura é o papel histórico mundial do proletariado, a classe mais progressista, a vanguarda de todos os trabalhadores. Para cumprir essa sua missão, o proletariado, junto com o campesinato kolkhoziano, deve re- elaborar e assimilar tudo o que nos legou a cultura da humanidade, deve conquistar todas as alturas da ciência e da técnica, elevar-se ao cume do saber e converter-se na classe mais instruída do mundo. Em nosso país, o desenvolvimento da ciência deve marchar na vanguarda da ciência mundial. Nossa ciência deve ser a mais avançada do globo em todos os ramos do saber, porque fora da União Soviética a ciência está nas mãos das classes exploradoras, que a adaptam a seus interesses egoístas, a seus interesses de classe, a utilizam com o fim de oprimir ainda mais os trabalhadores, paralisam seu desenvolvimento. Libertá-la das cadeias do velho mundo e convertê-la em arma potente para defender os trabalhadores, em alavanca de Arquimedes da construção do comunismo, em instrumento que sirva para afirmar a dominação do homem livre sobre a natureza: eis a missão de nossa juventude e, em primeiro lugar, do Komsomol. O País do Socialismo deve marchar na vanguarda no terreno da ciência, da técnica e da arte. Nossa juventude tem onde trabalhar, meios para trabalhar e objetivos em que aplicar seu trabalho. Façamos, pois, avançar a ciência sobre a base das conquistas já alcançadas hoje em dia pela humanidade, submetendo as fôrças da natureza; mas não o façamos à maneira artesã nem isoladamente, mas de forma organizada, munidos de todos os meios mais aperfeiçoados da ciência e da técnica. Quanto é atraente para a juventude essa perspectiva de poder participar da luta coletiva para conquistar o domínio do homem sobre a natureza e o universo!
Qualquer que seja o setor de atividade que prefiramos — desde o pedagógico até o militar — todos e cada um adquirem em nossas condições um conteúdo profundamente ideológico. Tomemos, por exemplo, a arte. Nos países capitalistas, ela se encontra em estado raquítico, ao passo que na URSS a arte está passando por um desenvolvimento impetuoso, pois os milhões de homens do povo estão ansiosos por poder apreciá-la. Vemo-lo, mesmo que não seja mais do que pela atitude de nosso povo para com o teatro, a música, as exposições artísticas, etc. Vemo-lo na satisfação e no orgulho patente com que nossa população contempla a decoração artística do “Metro”. Não duvido de que o Komsomol fará tudo o que dele dependa para que nossa juventude, dirigida por ele, desmascare em um prazo brevíssimo e extirpe por completo, tanto na arte como nos demais aspectos da ideologia social, toda a falsidade e hipocrisia burguesas, inculcando em toda a parte as ideias de Marx—Engels—Lênin—Stálin.
A atividade criadora dos povos da URSS, que conseguiram se ver livres do jugo da bolsa de ouro, tem como único fim a felicidade dos trabalhadores do mundo inteiro. E que pode haver de mais apreciado, de melhor para o enriquecimento ideológico, que é que pode cativar mais a juventude do que a luta abnegada em nome desse objetivo, pela vitória completa do comunismo em todo o mundo, que a luta junto com o Partido, sob suas bandeiras de combate e sob a direção do camarada Stálin?
Notas de rodapé:
(1) V. I. Lênin e J. V. Stálin, “Sobre a Juventude”, págs. 136- 137, ed. “Molodáia Gvárdia”, (“A Jovem Guarda”), 1938. (retornar ao texto)
(2) S. M. Kírov, “Sobre a Juventude”, pág. 200, ed. “Molodáia Gvárdia” (“A Jovem Guarda”), 1938. (retornar ao texto)
(3) J. V. Stálin, “Questões do Leninismo”, pág. 524, ed. espanhola, 1947, Moscou. (retornar ao texto)
(4) V. I. Lênin, “Obras”, t. XXX, 3ª ed. russa, pág. 405.(retornar ao texto)
(5) V. I. Lênin, “Obras Escolhidas”, t. II, págs. 618-619, ed. espanhola, 1948. (retornar ao texto)
(6) Organização que contribui para o fortalecimento da defesa do país, de sua indústria química e da aviação. (N.T.) (retornar ao texto)
Inclusão | 17/10/2012 |