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Queridos camaradas e amigos!
Nestes breves 5 minutos quero sublinhar o seguinte:
Este Congresso Extraordinário do nosso Partido marca um acontecimento histórico na vida do Partido, na vida da classe operária portuguesa, na vida do nosso povo.
Este Congresso é uma afirmação indesmentível da força real do Partido na vida nacional, da sua influência crescente entre a classe operária da cidade e do campo, entre todos os trabalhadores, entre a juventude trabalhadora e estudantil, entre a intelectualidade, entre as mulheres e todas as pessoas progressistas de Portugal.
Nos seus 53 anos de vida e de luta é a primeira vez, em legalidade, que o nosso Partido realiza um Congresso de ampla representatividade das suas organizações e com a presença de tantos amigos convidados. Sentimos, camaradas, por todo o lado, o entusiasmo, o calor e a confiança da classe operária no seu Partido. Sentimos fervilhar o Partido no coração dos trabalhadores e do nosso povo.
Os trabalhadores portugueses, o nosso povo, vêem no Partido da classe operária a força política melhor organizada: Partido com uma linha política e objectivos bem claros que inspira confiança na luta; Partido que apresenta um programa que vai ao encontro da resolução dos grandes problemas nacionais, que vai ao encontro das aspirações mais profundas e queridas dos trabalhadores, dos camponeses, dos jovens, das mulheres, dos intelectuais e de todo o Povo Português.
Camaradas, a linha política traçada neste Congresso, as resoluções aqui tomadas e a sua justa aplicação na prática, a realização do Programa do nosso Partido, irão exercer uma força e uma influência decisivas em todo o processo revolucionário em curso no nosso país, no sentido de uma verdadeira democratização da sociedade portuguesa. O 25 de Abril, iniciado pelo glorioso Movimento das Forças Armadas, abriu uma nova era nos destinos do povo português e dos povos irmãos de África sob o jugo colonialista de Salazar e Caetano. Hoje, abrem-se à nossa frente novos rumos no caminho da Liberdade, da Paz e de uma vida mais próspera e feliz, no caminho da Independência Nacional, da Democracia e do Socialismo!
A reacção está desesperada com os êxitos alcançados pelo Partido Comunista e por todo o movimento de massas e democrático no processo de democratização e descolonização nestes curtos 6 meses. Daí as suas intentonas constantes, a sabotagem económica, a resistência em ser desalojada de organismos e postos de comando; daí a sua campanha de ódio anticomunista, mentiras e boatos infames contra o Partido, contra o M.F.A. e contra o Governo. A reacção, que viu perder os seus privilégios de classe, está raivosa e sedenta de vingança e sangue.
Porém, o Povo Português escreveu na sua bandeira de luta: A REACÇÃO FASCISTA NÃO PASSARÁ! As suas manobras, o seu anticomunismo feroz, as suas mentiras, desfazem-se de encontro à vigilância popular constante dos trabalhadores e do nosso povo, de encontro à sua organização e unidade combativa, em aliança com o M.F.A. Os dias 28 de Setembro e 6 de Outubro devem servir de lição convincente para os inimigos do povo e da Democracia!
Camaradas:
Vamos intensificar os nossos esforços para, reforçar ainda mais a unidade da classe operária, a sua unidade sindical; reforçar a unidade de todas as forças democráticas em aliança com o M.F.A., factor decisivo dos grandes êxitos alcançados na luta contra a reacção e no processo de democratização e descolonização em curso.
Viva a unidade de todas as forças democráticas!
Viva o M.F.A.!
Viva a unidade combativa da classe operária e de todos os trabalhadores portugueses!
Viva a aliança do movimento popular com o M.F.A.!
Viva o P.C.P. — vanguarda organizada e esclarecida da classe operária, dos camponeses e de todos os trabalhadores manuais e intelectuais!