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Segundo nossas informações, em torno de Wrángel reuniu-se um grupo de generais-massacradores peritos e decididos, que não se deterão diante de coisa alguma.
Os soldados de Wrángel estão òtimamente enquadrados, batem-se desesperadamente e preferem suicidar-se, a render-se.
Quanto a meios técnicos, os exércitos de Wrángel estão mais bem abastecidos que os nossos; as remessas de caminhões, carros blindados, aeroplanos, cartuchos e equipamentos por parte do Ocidente continuam ainda, se bem que a Inglaterra haja declarado que foram interrompidas.
A debilidade das nossas tropas que combatem contra Wrángel consiste no fato de que elas em primeiro lugar estão misturadas com prisioneiros de guerra ex-soldados de Deníkin, os quais não raro passam para o lado do inimigo, e em segundo lugar não recebem do Centro, nem em grupos nem isoladamente, comunistas voluntários ou mobilizados.
É necessário depurar essas tropas dos ex-prisioneiros de guerra e alimentá-las regularmente com fortes grupos de comunistas voluntários ou mobilizados, para operar nelas uma mudança decisiva e para dar-lhes a possibilidade de vencer o cruel inimigo.
A Criméia deve voltar a todo custo à Rússia, uma vez que, em caso contrário, a Ucrânia e o Cáucaso estarão sempre ameaçados pelos inimigos da Rússia Soviética.
O C.C. encarece-vos a necessidade de intensificar a agitação de massa segundo o espírito da presente circular, e de organizar imediatamente o envio regular de comunistas à frente da Criméia, ainda que em prejuízo das outras frentes.
Notas de fim de tomo:
[N107] Lênin, ao passar esse projeto ao secretário do C.C. do P.C.(b) da Rússia, anotou de próprio punho: "Sou pelo envio imediato; não são necessárias discussões". A carta foi enviada pelo Comitê Central às organizações partidárias na segunda quinzena de julho de 1920. (retornar ao texto)
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Inclusão | 15/04/2008 |