Discurso no XIX Congresso

A. Mikoian

Outubro de 1952


Primeira Edição:......
Fonte: Problemas - Revista Mensal de Cultura Política nº 46 - Maio-Junho de 1953.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo
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CAMARADAS!

O informe sobre a atividade do Comitê Central do Partido, projeto de diretivas para o quinto plano qüinqüenal, o projeto do Estatutos modificados do Partido e a obra genial do camarada Stálin sobre os Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S., publicada na véspera do Congresso, iluminam com o fulgor do gênio stalinista tanto o caminho percorrido, de grande importância histórica, como o caminho que temos à frente e que conduz a um futuro comunista cada vez mais concreto.

Nosso poderoso Partido, reunido em seu XIX Congresso, rende uma homenagem merecida àquele que nos educou, que nos organizou, que nos conduziu através de todas as dificuldades e provas e que nos guia com segurança para o triunfo completo do comunismo, uma homenagem ao genial Stálin, o grande arquiteto do comunismo. (Aplausos entusiásticos).

A lei econômica fundamental do socialismo e a lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo, descobertas e formuladas, com precisão pelo camarada Stálin em sua nova obra sobre os Problemas Econômicos do Socialismo na U.R.S.S., este tesouro de idéias tem uma importância muito especial.

A essência da lei econômica fundamental do capitalismo contemporâneo consiste em assegurar, o lucro máximo por meio da exploração do homem pelo homem. Ao contrário, a essência da lei econômica fundamental do socialismo consiste em assegurar ao máximo a satisfação das necessidades sempre crescentes de toda sociedade, desenvolvendo e aperfeiçoando sempre a produção socialista na base de uma técnica superior.

O camarada Stálin determinou igualmente o alcance da lei, importante para nós mas não fundamental, do desenvolvimento harmonioso e proporcional da economia nacional. Ele demonstrou que a ação desta lei só pode manifestar-se em toda a sua plenitude, se se apoiar na lei econômica fundamental do socialismo.

O camarada Stálin fundamentou o caráter objetivo das leis econômicas do socialismo e, desse modo, reforçou ainda mais nosso Partido, consolidou a base científica de sua política.

O camarada Stálin aplicou em tempo uma ducha fria nos camaradas que se embalavam em ilusões e aos quais nossos grandiosos êxitos provocaram vertigem. Eles imaginavam que agora as leis econômicas objetivas não vigoravam mais, que agora eram eles que faziam as leis e isto os conduziu praticamente ao campo do idealismo, os conduziu ao aventurismo em matéria de política econômica.

O camarada Stálin mostrou de maneira completa a confusão que reinava na cabeça de alguns camaradas, uns pretendendo que a lei do valor não é mais válida, em geral, no regime socialista, e outros, transportando cegamente a ação dessa lei, em toda sua amplitude, para a realidade socialista, até mesmo para a realidade comunista.

O camarada Stálin mostrou com precisão e clareza que a lei do valor continua a atuar entre nós, visto que se conserva a produção mercantil. Mas esta lei exerce sua ação num quadro estritamente limitado, pois nossa produção mercantil é uma produção mercantil de tipo particular, cujo campo de ação é limitado aos objetos de consumo pessoal.

A nova obra de Stálin permite-nos compreender as principais questões relativas à passagem gradual do socialismo ao comunismo, à criação da base material e técnica do comunismo, aos caminhos que conduzem à liquidação das diferenças essenciais entre a cidade e o campo, das diferenças essenciais entre o trabalho intelectual e o trabalho manual.

Tendo demonstrado que a diferença entre as duas formas da propriedade socialista — nacional e coletiva (de grupo) — baseia-se em nossa circulação de mercadorias, o camarada Stálin determinou os meios que permitem elevar a propriedade kolkhoziana ao nível da propriedade nacional, na base do que a circulação de mercadorias deve ceder lugar gradualmente à troca de produtos. Isto terá igualmente como efeito fazer cessar a ação da lei do valor e dos outros atributos da economia mercantil.

O camarada Stálin indicou que existem atualmente embriões da troca de produtos sob forma de "pagamento em mercadorias" da produção agrícola, através de contratos concluídos pelo Estado com os kolkhozes que cultivam o algodão, o linho, a beterraba açucareira, etc. Estes embriões é que devem ser estimulados em todos os ramos da agricultura e transformar-se num vasto sistema de troca de produtos a fim de que os kolkhozes recebam por sua produção não apenas dinheiro, mas sobretudo os artigos de que têm necessidade, na medida de suas acumulações nas mãos do Estado. Por issso deve ser efetuada, no domínio das trocas entre a cidade e o campo, uma importante reorganização do trabalho nos organismos comerciais e de armazenamento.

É preciso, como o aconselha Stálin, sem muita precipitação, porem firmemente e sem hesitação,

"que o excedente da produção kolkhoziana seja eliminado da circulação de mercadorias e integrado no sistema de troca de produtos entre a indústria de Estado e os kolkhozes",

isto é, reduzir passo a passo a esfera de ação da circulação de mercadorias e ampliar a esfera de ação da troca de produtos, incorporando no plano geral de Estado o excedente da produção kolkhoziana, ou seja, em outras palavras, preparar a passagem gradual ao sistema comunista da distribuição dos produtos do trabalho. Como mostra a prática, o "pagamento em mercadorias" é vantajoso para os kolkhozes e, por esta razão, a extensão do sistema de troca de produtos a todos os kolkhozes do país, trará vantagens consideráveis ao campesinato kolkhoziano.

Na etapa atual da história mundial e da história de nossa pátria, é inconcebível viver, construir e lutar sem assimilar profundamente todo o novo que Stálin trouxe à ciência marxista-leninis sobre as leis e os caminhos do desenvolvimento social. (Aplausos).

O camarada Stálin ilumina nossa vida com a luz brilhante da ciência, oferece-nos um programa de ação e orienta nosso movimento vitorioso para a frente, para o comunismo.

O camarada Stálin nos ensina que

"o socialismo só pode vence na base de uma alta produtividade do trabalho, mais elevada que no regime capitalista, na base de uma abundância de produtos de toda espécie de objetos de consumo, na base de uma vida abastada e culta para todos os membros da sociedade".

Nosso Partido obteve um progresso considerável na produção de artigos de grande consumo e de gêneros alimentícios.

O novo plano qüinqüenal prevê ainda um grande desenvolvimento das indústrias leve e alimentar.

O aumento mais rápido da produção dos gêneros alimentícios mais valiosos, tornou-se uma particularidade característica do desenvolvimento de nossa indústria alimentar. Isto corresponde inteíramente às necessidades sempre crescentes de nosso povo.

Entre nós, a produção e o consumo de produtos tais como carne, leite, peixe, legumes, frutas, açúcar, etc, cresce rapidamente, o que já repercute no aumento mais lento da produção de pão.

Da mesma forma, a procura pela população, de tecidos simples de algodão, passa a uma procura de tecidos de alta qualidade de lã, seda, raion e algodão de qualidade superior.

A procura de artigos tais como sal, fósforos, produtos de petróleo para as necessidades domésticas, está plenamente satisfeita, e por esta razão sua produção se desenvolverá mais fracamente. Entretanto, ainda há pouco tempo, o fornecimento dessas mercadorias ao campo era objeto de grandes preocupações.

O melhoramento do consumo da população pressupõe um aumento considerável da produção de pão de trigo candial, em detrimento do pão de centeio. É de notar igualmente que a produção dos artigos de padaria com farinha de trigo candial, vendidos no varejo, mais que duplicou em 1952, em relação a 1940, e continuará no futuro a aumentar.

A produção industrial do pão, que substitui cada vez mais a panificação artesanal e doméstica, desenvolve-se num ritmo acelerado.

É de notar que em 1936, 353 cidades eram abastecidas de pão fabricado industrialmente. Em 1952, este número elevou-se a 1.104, ou seja, 751 cidades a mais que em 1936. Nossa indústria de panificação aplica em larga escala a mecanização e a automatização da produção. Os processos essenciais da fabricação são mecanizados e automatizados de 78 a 98%. No fim do período qüinqüenal, este trabslho de mecanização estará inteiramente concluído.

O plano qüinqüenal prevê a construção de um grande número de novas fábricas de panificação em regiões que delas necessitam, e essa necessidade continua existindo.

As tarefas dos trabalhadores da indústria de panificação consistem em melhorar em todas as cidades da país o sortimento e as qualidades gustativas e nutritivas do pão e dos artigos de padaria e em elevar a técnica da produção até ao nível das empresas modelos de Moscou e de Leningrado, e nestas cidades — fazer novos progressos.

Entre nós, a desidratação dos legumes e da batata está em grande atraso.

Por iniciativa do camarada Stálin, foi adotado um amplo programa que prevê a construção de usinas modernas para a desidratação de batata e dos legumes, a potência total das quais permitirá no fim do plano qüinqüenal tratar 1.100.000 toneladas de batatas e de legumes frescos por ano. Isto possibilitará o abastecimento das regiões afastadas e setentrionais do país e o aprovisionamento normal da população em batata e legumes, independentemente da estação.

Projeta-se igualmente aumentar de forma rápida a produção dos legumes e das frutas congeladas.

O fundo mercantil centralizado da carne em 1952, em relação a 1948 — primeiro ano após a supressão do racionamento — foi multiplicado por 2,3. A produção de carne durante o quinto plano qüinqüenal aumentará em média de 14% por ano, ao menos, e no fim do qüinqüênio, deverá duplicar em relação a 1940.

Enquanto que nos Estados Unidos a produção de carne em 1951 caiu de 437.000 toneladas, em relação a 1946, na União Soviética a produção de carne aumentou de 709.000 toneladas durante o mesmo período.

Convém dizer que, apesar do grande aumento da produção de carne no país, a procura pela população de produtos à base de carne, em várias cidades, ainda não está satisfeita completamente, pois a procura aumenta mais rapidamente que a produção.

Agora que o problema dos cereais foi definitivamente resolvido, como o afirmou, com toda a razão, o camarada Malênkov, podemos e devemos cuidar, especialmente, do crescimento rápido da criação de animais domésticos, da preparação de animais de corte cevados em quantidades sempre crescentes, e da realização da abundância do leite. No que diz respeito ao aumento da produção de carne, a palavra decisiva está não apenas com os trabalhadores da industria da carne, mas também com os trabalhadores da criação nos sovkhozes e nos kolkhozes.

A Pesca aumentou em 1952 de quase 70% em comparação a 1940.

A Potência da frota de pesca em 1952 foi multiplicada, em relação ao período de pré-guerra, por 3,2. Em 1955, ultrapassará a potencia de pré-guerra em mais de 4,5 vezes.

A Pesca em alto mar representa atualmente 66% de toda a pesca, contra 48% no período de pré-guerra.

Formou-se um exército de intrépidos marinheiros e pescadores que, em qualquer tempo, com mar calmo ou com tempestade, sob mar rigoroso ou sob a chuva, lutam contra as forças cegas do mar, oferecendo exemplos de trabalho heróico, de bravura e de audácia a serviço da pátria. Se, num passado recente, os pescadores deviam saber manejar as embarcações à vela e as redes, agora exige-se que saibam conduzir navios modernos a motor, providos de mecanismos aperfeiçoados de pesca. Para dirigir esses navios, foi formado nos anos de após-guerra um grande número de tripulações quaiifiçadas: condutores de navios, pilotos, mecânicos. Entretanto, ainda não é suficiente. Atualmente, essas profissões são encinadas a 12.800 representantes de nossa magnífica juventude, em lugar das 740 pessoas em 1940.

No entanto, se a pesca aumenta de maneira satisfatória nas bacias de Murmansk e do Báltico, os progressos são ainda fracos nas bacias de Azov e do Mar Negro, do Cáspio e do Extremo Oriente.

Uma grande tarefa se apresenta à indústria da pesca: a de organizar uma piscicultura de interesse industrial nos reservatóra dágua da União Soviética. A criação de gigantescos reservatório dágua, ligada aos trabalhos hidráulicos no Don, no Volga, no Dnieper, no Kura e no Amu-Dariá, permite, mediante uma gestão regular e hábil da piscicultura, aumentar as reservas de peixes tais como a brema, a carpa, o lúcio, etc.

Os grandes trabalhos hidráulicos mudam radicalmente as condições naturais da multiplicação do peixe nos mares Cáspio e de Azov e obrigam, de maneira imperiosa, a ampliar ao máximo; criação, em escala industrial, das espécies de peixes muito procuradas. Por esta razão, é necessário construir em larga escala empresas para criação de peixes em tanques e explorações para a ceva e criação de animais domésticos.

O Ministério da Indústria da Pesca tarda, entretanto, em aplicar as medidas acima indicadas.

Grandes possibilidades para o aumento dos recursos em peixe são oferecidas pela exploração dos lagos nos artéis agrícolas, em ligação com o vasto plano de construção de tanques e com sua alta produtividade, o que ressalta dos exemplos das explorações pesqueiras das regiões de Kursk e Kiev, do território de Krasnodar, onde existem várias explorações pesqueiras que fornecem de 15 a 20 quintais de peixes por hectare de reservatório d'água.

Existem todas as possibilidades para assegurar ritmos mais elevados no aumento da pesca e na entrega dos produtos do peixe de alta qualidade, de modo a não somente cumprir como ultrapassa as tarefas do plano qüinqüenal e mais que duplicar a pesca em comparação com a de pré-guerra. Para isso é necessário reforçar e construir novas bases costeiras, que sirvam à frota de pesca, construir ainda mais empresas para o tratamento do peixe, desenvolver a mecanização da pesca e do tratamento do peixe, ampliar a construção de habitações para os pescadores.

Enquanto a produção de manteiga nos Estados Unidos diminuiu em 1951 de 281.000 toneladas em relação ao ano de pré-guerra, 1940, na União Soviética a produção de manteiga aumentou, durante o mesmo período, de 132.000 toneladas, sem contar uma importante quantidade de manteiga de produção doméstica.

Durante o último ano do plano qüinqüenal, a produção de manteiga na U.R.S.S. será multiplicada, em comparação com o ano de pré-guerra, por 2,7; a de queijo atingirá a mais do triplo, bem como a de margarina.

Seria de supor que com tal rapidez no crescimento da produção das matérias graxas tivéssemos de arcar com dificuldades de escoamento. Entretanto, não acontece nada disso, porque o poder de compra da população cresce mais rapidamente que as disponibilidades do mercado. Em vários distritos, a procura de matérias graxas, particularmente de manteiga, ainda hoje não é completamente satisfeita.

A produção das conservas mais que duplicou em 1952 e triplicará em 1955. A produção de peixes e carne em conserva atingirá a mais do quíntuplo, em relação a 1940, ano de pré-guerra.

Para acabar com a redução no fornecimento de leite à população, durante o inverno, uma medida que assume importância cada vez maior é a produção do leite condensado e em pó. Em 1952 a produção de leite condensado e em pó duplicou em relação a 1940; no fim do plano qüinqüenal, será multiplicada por 5 em relação a 1940. A indústria do açúcar sofreu com a ocupação alemã mais que todos os outros ramos da indústria alimentar. De 211 refinarias que existiam antes da guerra, 196 foram completa ou parcialmente destruídas. Em 1943, a entrega de açúcar tinha sido reduzida de quase 20 vezes em comparação ao nível de pré-guerra.

Agora a indústria áçucareira está restaurada; novas refinarias equipadas com os instrumentos mais modernos foram construídas. Em 1952 a produção de açúcar ultrapassará de mais de 50% o nível de 1940 e, no fim do novo plano qüinqüenal, duplicará em comparação ao nível de pré-guerra.

A produção de açúcar de beterraba nos Estados Unidos diminuiu em 1951, com relação a 1950, de 338.000 toneladas, na França de 142.000 toneladas, enquanto que em nosso país a produção de açúcar aumentou no mesmo período de 454.000 toneladas. Fabricamos, em 1951, mais de 40% de açúcar de beterraba do que toda a produção de açúcar de beterraba e de cana nos Estados Unidos. Em 1952 a U.R.S.S. fabricará mais açúcar de beterraba que os Estados Unidos, a França e a Inglaterra juntos fabricaram em 1951. (Aplausos).

É preciso continuar a aumentar as superfícies semeadas, elevar o rendimento da beterraba e seu teor em açúcar. É preciso igualmente aumentar as superfícies semeadas de girassol e seu teor em azeite.

Na Ucrânia, graças à grande dedicação dos kolkhosianos à cultura da beterraba de açúcar e à hábil direção das organizações ucranianas, a colheita de beterrabas assegura nestes últimos anos a realização e a superação dos planos de fabricação de açúcar. Não se poderia dizer o mesmo de algumas outras regiões de cultura de beterraba, particularmente do território do Altaí e da região de Kursk, onde a cultura da beterraba é ainda mal feita. A Kirguízia e o Kazakstão, apesar de certos êxitos, não utilizam ainda todas as suas possibilidades e, no ano passado, tiveram mesmo uma colheita inferior à de pré-guerra.

Não preciso demonstrar que na medida em que se melhora alimentação da população, torna-se necessário aumentar a produção de toda espécie de bebidas que apuram o apetite. (Animação na sala, risos e aplausos).

A producão de vinho em 1952 ultrapassa de 39% a de 1940 e no fim do novo Plano qüinqüenal terá quase duplicado em relação ao nível de pré-guerra. A produção dos vinhos espumantes e do conhaque em 1952 duplicou e aumentará de 3,5 vezes nos fins do plano qüinquenal. A produção da cerveja aumentou de 42% e duplicará até o fim do plano qüinqüenal. A produção da vodka acha-se agora em nosso país num nível pouco inferior ao de pré-guerra e, de acordo com a procura pela população, cresce um pouco mais lentamente, mas de qualquer modo sempre cresce. (Animação na sala, risos).

No plano qüinqüenal em curso, é preciso dar atenção especial a um crescimento sensível da produção dos gêneros alimentícios empacotados e semi-preparados.

As pessoas gostam muito não só dos produtos que se fabricam há muito tempo e amplamente espalhados, tais como salsichões, salsichas e sorvetes, mas também de produtos tais como as almôndegas, os ravioles, os pequenos-almôços preparados e as sopas em conserva, cuja produção em fábricas aumentou de várias vezes em relação a pré-guerra e se elevará ainda mais até o fim do plano qüinqüenal.

Mas convém dizer francamente que a venda desses produtos só alcançou, por enquanto, muita extensão nas grandes cidades. A tarefa consiste em desenvolver no novo plano qüinqüenal a produção desses gêneros em numerosas cidades, não apenas porque estes produtos são muito bons e bem preparados (sua qualidade é garantida e verificada por médicos higienistas e inspetores do Estado) como também porque dispensam nossas mulheres de um trabalho penoso e lhes permitem, sem grande perda de tempo, preparar boas refeições em casa.

Os médicos soviéticos referem-se com justeza ao grande sábio Pavlov, que dizia:

"Todos acham que a alimentação normal e útil é uma alimentação que se come com apetite, que se come com prazer".

A tarefa não consiste apenas em fabricar produtos alimentícios em grandes quantidades. Os produtos alimentícios devem ter uma alta qualidade nutritiva, uma bela aparência, um bom aroma, desenvolver o gosto e apurar o apetite para que, ao comer, as pessoas sintam um verdadeiro prazer. (Vivos aplausos).

O desenvolvimento das instalações frigoríficas no país é de grande importância para melhorar a alimentação da população e para reduzir ainda mais as perdas de produtos durante sua conservação.

Já obtivemos neste trabalho importantes êxitos.

Em relação a 1940, o volume global dos aparelhos frigoríficos nos ramos da indústria alimentar mais que duplicou em 1952 e deverá quase quadruplicar no fim do plano qüinqüenal.

Elimina-se rapidamente o atraso no equipamento em instalações frigoríficas da rede comercial. Se em 1948 existiam apenas 1.65Í instalações, em 1952 seu número atingiu 18.000 e no fim do plano qüinqüenal a rede comercial disporá de 40.000 instalações frigoríficas mecânicas.

A frota de navios frigoríficos, destinados principalmente ao transporte do pescado, quase duplica em 1952 e deverá mais que triplicar no fim do plano qüinqüenal, em relação a pré-guerra.

O número de vagões frigoríficos acha-se presentemente aumentado de 40%, e em 1955 deverá duplicar em relação a pré-guerra.

As geladeiras de apartamentos adquirem grande importancia para a conservação da qualidade dos produtos alimentícios e em razão do conforto que dão à população.

Antes da guerra, não tínhamos produção em massa de tais geladeiras. No presente produzimos em série três tipos de geladeiras elétricas de apartamento, que não perdem em nada para os melhores modelos estrangeiros. São elas a pequena geladeira produzida pela usina "Gazoapparat", a geladeira média "Saratov" e a grande geladeira "ZIS". Este ano, a fabricação destes aparelhos duplica em relação a 1951 e em 1955 será decuplicada.

O aumento do número das geladeiras, em todas as etapas, desde as empresas industriais até os transportes, desde os entrepostos e magazines até as habitações dos consumidores, assegurará o abastecimento à população soviética de uma alimentação boa, sadia, com o que se preocupam constantemente nosso grande Partido e o camarada Stálin pessoalmente. (Aplausos).

Os ministérios dos ramos alimentares da indústria têm como tarefa suprimir as deficiências no trabalho da indústria ressaltadas no informe do camarada Malênkov; empregar a fundo as reservas ainda existentes na capacidade de produção; elevar o trabalho das empresas retardatárias ao nível das empresas de vanguarda e emparelhar com o trabalho dos inovadores; fazer economias no emprego de recursos financeiros, no consumo de matérias primas e materiais no curso da produção, assim como nos gastos de recursos financeiros quanto ao armazenamento e ao escoamento da produção; realizar um vasto programa de mecanização e de automatização dos processos de produção.

Realizando todas estas medidas os ministérios da indústria alimentar devem assegurar uma economia de 45 bilhões de rublos no mínimo, economia prevista para o quinto plano qüinqüenal.
Os êxitos obtidos no aumento da produção dos gêneros alimentícios e de todas as mercadorias de amplo consumo, assim como a maior elevação do bem-estar das massas populares, prevista pelo novo plano qüinqüenal, são o resultado da solicitude permanente do camarada Stálin pelo homem soviético e seu bem-estar. (Aplausos).

Pode-se afirmar com segurança que os trabalhadores da indústria alimentar cumprirão com honra seu dever, na realização da tareia colocada pelo camarada Stálin, no sentido de criar a abundância de produtos em nosso país.

O volume de negócios do comércio a varejo na rede do comércio do Estado e das cooperativas mais que duplicará em 1952, em redação a 1948, primeiro ano após a supressão dos cartões de racionamento (em preços comparativos).

A parte dos artigos manufaturados e sobretudo dos artigos de longa utilização, como automóveis, motocicletas, bicicletas, receptores de rádio, de televisão, móveis, geladeiras, instrumentos de música, etc., elevou-se sensivelmente nestes últimos anos na circulação de mercadorias, o que traduz eloqüentemente o bem-estar material crescente do povo soviético.

O aumento, em 1952, de quatro vezes em relação a 1940, dos depósitos da população nas caixas econômicas, representa outro índice da elevação do bem-estar da população e da confiança adquirida na moeda soviética.

O aumento do volume de mercadorias de grande consumo elevou naturalmente as exigências da população quanto à sua qualidade e ao seu sortimento. Outrora, quando havia poucas mercadorias, comprava-se freqüentemente sem fazer escolha especial. Presentemente, a situação mudou de modo radical. Mas a indústria e as organizações comerciais continuam, em muitos casos, a trabalhar como outrora, estudam mal a procura pela população, continuam a fornecer mercadorias "em massa", escolhem mal o sortimento, entregando por vezes num distrito ou numa cidade grandes quantidades de vestes e calçados de dois ou três modelos, de duas a três medidas ou número de pontos e de três a quatro desenhos, cuidando pouco da riqueza da variedade.

É preciso melhorar com mais rapidez a qualidade e o sortlmento das mercadorias entregues pela indústria para a venda à população. As necessidades e os interesses do consumidor soviético devem ser uma lei para a indústria.

O sistema das encomendas prévias à indústria, efetuadas pelas organizações comerciais, revelou-se inteiramente justificado e deve alcançar um novo desenvolvimento.

É necessário aumentar a rede de magazines especializados, bem dirigidos, e fundar nos grandes centros, para dirigir esses magazines, organizações comerciais especializadas, a exemplo de Moscou e Leningrado.

Convém ocupar-se seriamente de uma distribuição territorial mais racional dos magazines e corrigir a situação que se criou. É preciso, enfim, liquidar o atraso dos entrepostos em relação à circulacão crescente das mercadorias.

É preciso desenvolver ainda mais amplamente a rede de refeitórios e de restaurantes e melhorar seriamente o trabalho dos estabelecimentos públicos de alimentação.

Os trabalhadores do comércio têm de elevar sua habilidade profissional, conhecer as exigências da população e saber propor ao compradores as mercadorias que lhes convém. A palavra de ordem lançada por Lênin — aprender a vender — conserva ainda hoje sua atualidade para os trabalhadores do comércio.

As tarefas da indústria local e das cooperativas artesanais, que produzem artigos de grande consumo, consistem em melhorar a qualidade dos artigos, em diminuir o preço de custo, em organizar a especialização possível, o equipamento técnico e o reequipamento de suas empresas.

Assim que conseguiram liquidar as mais duras conseqüências da guerra, o Partido e o governo asseguraram as condições necessárias à abolição do sistema de racionamento e a uma baixa sistemática dos preços das mercadorias de consumo em massa.

Graças à realização da política stalinista de baixa dos preço nestes últimos cinco anos, o nível geral dos preços das mercadorias de consumo corrente na U.R.S.S., baixou de 50%, isto é, de metade. Isto significa que hoje o consumidor soviético pode comprar por 50 rublos uma quantidade de mercadorias que há cinco anos só podia adquirir por 100 rublos.

Quanto mais a produção aumenta, tanto mais baixa o prêço de custo, quanto mais aumenta a produtividade do trabalho, tanto mais crescem as possibilidades de diminuir os preços e aumentar o bem-estar de nosso povo.

Os interesses dos trabalhadores se confundem com os do Estado socialista e aí está a fonte da força interna e da potência de nossa sociedade socialista.

Paralelamente à baixa sistemática dos preços na U.R.S.S., o nível dos preços nos países do capitalismo aumenta inflexivelmente, como se vê pela comparação seguinte dos dados oficiais:

Nível dos preços dos principais produtos alimentícios em 1952,
em relação ao do fim de 1947 (índice 100)
Espécie de Mercadoria
URSS
USA
Inglaterra
França
Pão
39
128
190
208
Carne
42
126
135
188
Manteiga
37
104
225
192
Leite
72
118
130
174
Açúcar
49
106
233
376

Enquanto que, do fim de 1947 a 1952, o preço do pão nos Estados Unidos elevou-se de 28%, na Inglaterra de 90%, e mais que duplicou na França, na União Soviética baixou de 61%.
Enquanto que o preço da carne, nesse mesmo período, aumentou nos Estados Unidos de 26%, na Inglaterra de 35%, na França de 88%, baixou na U.R.S.S. de 58%.

Nos países capitalistas, a fim de obterem o lucro máximo, os monopólios dominantes aplicam uma política de alta dos preços e de congelamento dos salários, enquanto que na U.R.S.S. a política stalinista assegura a baixa inflexível dos preços.

Na Inglaterra, nos Estados Unidos e nos outros países do capitalismo a elevação incessante dos preços conduz infalivelmente à diminuição do consumo dos trabalhadores. A Inglaterra pode servir de exemplo concreto. Segundo dados de fontes inglesas, o consumo médio, por habitante, dos mais importantes produtos alimentícios baixou em 1951 em comparação a pré-guerra: para os produtos da carne, de 40%; para a manteiga, de 40%; para as conservas de peixe, de 46%; para o arroz, de 37%; para o açúcar, de 16%; para o chá, de 23%, etc. Evidentemente, a queda do consumo médio por habitante é pouco significativo. Sabe-se, com efeito, que não há habitante médio e que toda a diminuição do consumo se realiza às custas da classe operária. A burguesia inglesa não se empobreceu, ela come o quanto quer.

A aceleração da corrida armamentista conduz a uma baixa ainda maior do nível de vida dos trabalhadores ingleses. Não é por acaso que nem os conservadores ingleses, nem os demagogos trabalhistas — lacaios dos imperialistas americanos — podem sequer prometer aos operários ingleses uma melhoria de sua situação neste mundo, mesmo para o futuro. Não lhes resta mais que prometer, eles e seus padres, o paraíso no outro mundo. (Risos, aplausos).

Por ironia da sorte, o governo inglês "assinalou" o dia da abertura de nosso Congresso com uma nova alta dos preços dos produtos alimentícios, a partir de 5 de outubro. Os trabalhadores ingleses vem apertar o cinto ainda mais um ponto.

O comércio exterior soviético conhece no após-guerra um novo surto.

Diferentemente do período de pré-guerra, em que não tivemos crescimento ininterrupto no comércio exterior, devido ao isolamento da União Soviética, nas condições do após-guerra, o volume dos negócios do comércio exterior do país cresce de ano para ano. A explicação disso reside no fortalecimento da situação internacional da U.R.S.S., no aparecimento de um novo mercado mundial, assim como no crescimento de nossa potência econômica.

O volume do comércio exterior da União Soviética é atualmentí o triplo do de pré-guerra.

A União Soviética, no período de após-guerra, permanece fiel à sua orientação invariável, que visa a desenvolver relações comerciais com os países capitalistas na base de vantagens recíprocas.

O comércio com os países do capitalismo, que tivera uma certa animação nos primeiros anos de após-guerra, reduziu-se fortemente em conseqüência da orientação agressiva dos Estados Unidos. Esta redução é vantajosamente compensada pelo aumento do comércio com os países amigos.

Quanto aos países do capitalismo, que querem desenvolver suas relações comerciais com a União Soviética na base de vantagens recíprocas, eles acham sempre uma boa acolhida de nossa parte. Temos disso um exemplo flagrante em nosso comércio com a Finlândia. A troca de mercadorias entre a U.R.S.S. e a Finlândia, em preços comparativos, foi em 1951 nove vezes mais ativa do que em 1938. O acordo a longo prazo, relativo à troca de mercadorias para o período de 1951 a 1955, prevê um novo e sensível alargamento do comércio. Dessa forma, em 1953 a troca de mercadorias ultrapassará de quase o dobro o nível de 1951, isto é, quase duplicará em dois anos.

A transformação mais importante em nosso comércio de após-guerra consiste no fato de que a massa fundamental das mercadorias trocadas faz parte agora do comércio com os países do campo democrático. Este ano, a participação desses países em nosso comércio exterior atingirá a 80%.

"Como resultado econômico da existência de dois campos opostos — diz o camarada Stálin — o mercado único, universal, se desagregou, motivo porque temos atualmente dois mercados mundiais paralelos, que também se opõem um ao outro".

A colaboração econômica entre os países do campo democrático, isto é, no novo mercado mundial, desenvolve-se na base sólida do avanço sistemático de sua economia e da coordenação amistosa de seus planos de economia nacional e se baseia na igualdade de direitos dos povos, grandes e pequenos, no respeito aos interesses mútuos e na ajuda mútua no desenvolvimento econômico. Não poderia haver lugar aqui para uma concorrência visando ao aniquilamento recíproco desses países, visto que estão sinceramente interessados em seus êxitos mútuos.

O intercâmbio de mercadorias entre os países do campo da paz e da democracia, no período de 1948 a 1952, mais que triplicou mesmo se se leva em conta a diminuição do comércio com os países capitalistas, o volume dos negócios do comércio exterior dos países do campo democrático duplicou.

O mercado do campo democrático dispõe de recursos que permitem a cada país encontrar no novo mercado mundial tudo o que necessita para seu desenvolvimento econômico. Além disso, cada país importa o que lhe é necessário e exporta as mercadorias necessárias aos outros países. Nenhum país impõe a outro as mercadorias que não lhe são necessárias, como acontece no mercado capitalista. A colaboração entre os países do campo democrático entrou numa nova etapa com a conclusão de acordos econômicos a longo prazo, o que se tornou possível graças aos planos de longas perspectivas elaborados pelos países de democracia popular. Os acordos comerciais a longo prazo garantem aos países, por longos períodos, o aprovisionamento em máquinas, utensílios, matérias primas e outras mercadorias necessárias ao desenvolvimento econômico, garantem o escoamento de sua produção, criam uma perspectiva clara e a segurança do desenvolvimento contínuo da economia.

Devemos o fortalecimento político e econômico rápido do campo da democracia e da paz à política sábia do camarada Stálin e a sua solicitude constante pela consolidação da amizade entre a União Soviética e os povos irmãos dos países do campo democrático. (Aplausos).

Os fornecimentos feitos pela União Soviética de máquinas e equipamentos modernos aos países de democracia popular foram decuplicados em 1952, com relação a 1948.

A União Soviética fornece equipamento moderno aos países de democracia popular, concede-lhes uma ajuda técnica barata e de primeira qualidade, fornece-lhes gratuitamente patentes de invenção, licenças, e lhes ensina a tecnologia da produção.

Tudo isto permitiu aos países de democracia popular criar novas empresas e ramos industriais inteiramente dotados de mecanismos modernos que não possuíam e não poderiam possuir em outras condições.

Tomemos, por exemplo, a Rumânia, que tendo desenvolvido plenamente a extração do petróleo, tornou-se um país em que a indústria das construções mecânicas se desenvolve e que, desde já, com a ajuda fraternal da União Soviética, produz a quase totalidade do equipamento necessário para a extração do petróleo e os complicados aparelhos para o refinamento do petróleo. É o único exemplo no mundo de um pequeno Estado que possui jazidas de petróleo e dispõe igualmente de sua própria indústria das construções mecânicas para a indústria do petróleo. Os países da América Latina e do Oriente Médio, em que os monopólios anglo-americanos açambarcam gigantescas quantidades de petróleo, não podem nem sonhar com isso.

Em conseqüência da agravação da crise geral do capitalismo, as relações econômicas entre países no mercado capitalista mundial, acham-se num estado de profunda desorganização. Esta desorganização é reforçada ainda pela política expansionista dos Estados Unidos, que aspiram à supremacia mundial.

O imperialismo americano conduz uma luta febril pela dominação dos escoadouros, procurando através de uma exportação intensiva uma válvula para as contradições internas de sua economia.

A América do Norte quer vender e comprar pouco aos outros países. Isso se vê inclusive pelo fato de que, no após-guerra, o valor das exportações anuais médias dos Estados Unidos representou 12,5 bilhões de dólares, enquanto que as importações foram de apenas 7,3 bilhões de dólares e, por conseguinte, o excedente anual das exportações americanas ultrapassou 5 bilhões de dólares.

O absurdo econômico de tal comércio ressalta claramente das relações comerciais da América do Norte com a Europa ocidental para onde os americanos exportam anualmente, nos após-guerra, mercadorias acima de 4 bilhões de dólares e só importam da Europa cerca de um bilhão de dólares, fechando suas fronteiras às mercadorias européias, por meio de elevados direitos alfandegários.

Pode o comércio desenvolver-se quando a venda das mercadorias americanas ultrapassa de quatro vezes as compras americanas na Europa Ocidental? Não, um tal comércio conduz inevitavelmente a uma desorganização ainda maior do mercado capitalista internacional e à exacerbação das contradições entre os países do mundo burguês. Tal expansão, seguida pelos Estados Unidos por todos os meios de guerra comercial, inclusive o "dumping", em proporções sem precedente, visa a lesar os interesses da Inglaterra, da França e dos outros países capitalistas que os americanos alijam do mercado mundial e mesmo de suas próprias colônias, britânicas e francesas.

Todas as formas de "ajuda" americana aos outros países são apenas um biombo para ocultar a intensificação da pilhagem e da exploração dos outros povos.

A volta ao mercado mundial da Alemanha ocidental e do Japão vencidos, agrava ainda mais as contradições entre os países vencidos e os países que açambarcaram seus mercados após a guerra.

Nas condições do após-guerra, os países imperialistas intensificam ainda mais as trocas não equivalentes com os países dependentes, açambarcando aí, a preço vil, as matérias primas e os viveres e escoando aí suas mercadorias a preços exorbitantes. Assim os Estados Unidos monopolizam a compra, a preço vil, do cobre no Chile, do estanho na Bolívia, do petróleo na Venezuela, do café no Brasil e da borracha nos países da Ásia, o que levanta protestos veementes e provoca as mudanças de governos dóceis aos americanos.

Os monopólios americanos que agem, por exemplo, na Arábia Saudita, obtêm por tonelada de petróleo extraído um lucro de mais de treze dólares, o que ultrapassa de sete vezes o preço de custo do petróleo. Eles realizam lucros não menores nos outros países do Oriente Médio, cujos povos vivem na miséria e na ignorância.

Os países imperialistas dominantes estrangulam a economia dos países subdesenvolvidos, transformam-nos em seus fornecedores de produtos agrícolas e de matérias primas e fazem deles escoadouros para seus produtos de qualidade inferior. Da mesma maneira o caráter deformado da divisão internacional do trabalho entre países capitalistas acha-se ainda mais reforçada.

Ao contrário de tudo isso, vê-se crescer e desenvolver-se em base justa um novo mercado mundial, que se apóia nas relações fraternais entre os países do campo democrático e na harmonia; de seus interesses, o que assegura a criação de uma divisão razoável do trabalho entre esses países, assim como o desenvolvimento harmonioso e sem crise de sua economia nacional, de acordo com seus recursos naturais e suas possibilidades econômicas.

Camaradas!

É difícil abarcar com o olhar e apreciar em seu justo valor os grandes êxitos e as realizações com que nosso país se apresentou ao XlX Congresso do Partido. O coração de todos os homens progressistas do mundo está cheio de alegria pela grande União Soviética, pelo campo da paz e da democracia, que cresce e se consolida ímpetuosamente.

Nossos êxitos tornam furiosos os inimigos jurados da humanidade — os manitus do capital monopolista — que preparam a agressão militar, que recorrem às provocações e às ameaças contra a União Soviética e todo o campo democrático. Nosso Congresso disse de maneira suficientemente clara e firme que não receiamos as provocações nem as intimidações, que lutamos pela paz, que estamos prontos a enfrentar na devida forma todo perigo e a dar uma replica fulminante a qualquer agressor. (Aplausos).

Após o XIX Congresso do Partido, nosso pais marchará ainda mais tranqüilamente e com mais segurança para a vitoria do comunismo, sob a direção de nosso guia e educador, o genial arquiteto do comunismo, nosso querido camarada Stálin. (Aplausos entusiásticos)

Glória ao grande Stálin! (Longos e entusiásticos aplausos. Todos se levantam).


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Inclusão 17/03/2011
Última atualização 18/11/2015