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A guerra, esse monstro que faz com que os homens se matem, acabará por ser eliminada pelo próprio desenvolvimento da sociedade humana, e há-de sê-lo ainda num futuro que já não está longe. Todavia, para suprimir a guerra só há um meio: opor a guerra à guerra, opor a guerra revolucionária à guerra contra-revolucionária, opor a guerra nacional revolucionária à guerra nacional contra-revolucionária, opor a guerra revolucionária de classe à guerra contra-revolucionária de classe. A História só registrou duas espécies de guerras: as guerras justas e as guerras injustas. Nós somos pelas guerras justas e contra as guerras injustas. Todas as guerras contra-revolucionárias são injustas, todas as guerras revolucionárias são justas. Seremos nós quem porá fim, com as nossas próprias mãos, à época das guerras na história da humanidade. Sem dúvida alguma, a guerra que estamos fazendo é uma parte da última das guerras. Sem dúvida alguma também, a guerra a que teremos de fazer face será uma parte da maior e mais cruel de todas as guerras. Ameaça-nos a maior e a mais cruel das guerras injustas contra-revolucionárias, e, se não brandirmos o estandarte da guerra justa, a maior parte da humanidade experimentará os piores sofrimentos. O estandarte da guerra justa da humanidade é o estandarte da salvação da humanidade; o estandarte da guerra justa na China é o estandarte da salvação da China. Uma guerra realizada pela imensa maioria da humanidade e a imensa maioria do povo chinês é, incontestavelmente, uma guerra justa, é a empresa mais nobre e a mais gloriosa, uma empresa que salvará a humanidade e a China, uma ponte que conduzirá a uma era nova na história do mundo. Quando a sociedade humana chegar à supressão das classes, à supressão do Estado, não haverá mais guerras — nem contra-revolucionárias nem revolucionárias, nem injustas nem justas. Será a era da paz perpétua para a humanidade. Ao estudarmos as leis da guerra revolucionária, nós partimos da aspiração de suprimir todas as guerras. Nisso reside a diferença entre nós, os comunistas, e os representantes de todas as classes exploradoras.
Inclusão | 11/03/2010 |