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Todos os inimigos, os imperialistas, os social-imperialistas e os diversos revisionistas, combatem em conjunto ou em separado para ludibriar a humanidade progressista, para desmoralizar o marxismo-leninismo e especialmente para distorcer a teoria leninista da revolução, para esmagar a revolução, qualquer sorte de resistência popular ou luta de libertação nacional.
O arsenal dos inimigos do marxismo-leninismo é vasto, mas as forças da revolução também são colossais. São precisamente essas forças que efervescem, que se batem e que lutam, que tiram o sono dos inimigos, que tornam impossível a vida do mundo capitalista e da reação mundial.
"Um fantasma ronda a Europa - o fantasma do comunismo. Todas as forças da velha Europa... uniram-se na santa cruzada para acossar este fantasma." (K. Marx e F. Engels, "Manifesto do Partido Comunista", pg. 13, Tirana, 1974).
Esta constatação de Marx e Engels mantém sua atualidade em nossos dias. O imperialismo, o social-imperialismo e o revisionismo contemporâneo julgam que o perigo do comunismo já não existe para eles porque, considerando irrecuperável o duro golpe que a revolução sofreu com a traição revisionista, subestimam a força do marxismo-leninismo, superestimam a força material, militar, repressiva e econômica que têm à sua disposição. Isso é apenas uma ilusão.
O proletariado mundial está acumulando forças. Ele e os povos amantes da liberdade compreendem cada dia melhor, por sua própria experiência, a traição dos revisionistas contemporâneos, titistas, kruschovistas, chineses, "eurocomunistas", etc. O tempo trabalha para a revolução, para o socialismo e não para a burguesia e o imperialismo, não para o revisionismo contemporâneo e a reação mundial. As chamas da revolução ardem em toda parte, no coração dos povos oprimidos que desejam conquistar a liberdade, a democracia, a soberania verdadeira, tomar o poder em suas mãos e seguir pelo caminho do socialismo, destruindo o imperialismo e seus lacaios.
Ocorre atualmente o mesmo fenômeno do período de Lênin, quando a divisão da II Internacional deu lugar à criação de novos partidos, marxista-leninistas. A traição revisionista levou e levaria necessariamente, em toda parte, à criação e fortalecimento de verdadeiros partidos comunistas, que tomaram em suas mãos e ergueram bem alto a bandeira do marxismo-leninismo e da revolução, arriada e pisoteada pelos revisionistas. Cabe a esses partidos o encargo de responder à estratégia global do imperialismo mundial e do revisionismo com a gloriosa estratégia leninista da revolução, com a grande teoria do marxismo-leninismo. Cabe-lhes o encargo de tornar as massas plenamente conscientes dos objetivos e do correto caminho da luta, da necessidade de sacrifícios, a tarefa de uni-las, organizá-las, dirigi-las e conduzi-las à vitória.
Nós, marxista-leninistas, que estamos à frente da luta titânica em curso entre o proletariado e os povos oprimidos que aspiram à liberdade, de um lado, e os imperialistas selvagens e rapaces de outro, devemos compreender bem os fins, as táticas, os métodos e as formas de luta dos inimigos comuns e dos inimigos particulares em cada país. E não podemos encará-los devidamente caso não nos apoiemos com firmeza na teoria marxista-leninista da revolução, caso não enxerguemos na situação atual e nas que virão a existência de uma série de elos débeis da cadeia do capitalismo mundial, em que os revolucionários e os povos devem desenvolver uma atividade ininterrupta, uma luta organizada, indômita e ousada, de forma que esses elos se rompam, um após outro. Isso naturalmente exige trabalho, exige luta, sacrifícios e abnegação. Os povos e homens audaciosos, guiados pelos interesses da revolução, podem enfrentar e enfrentarão as grandes forças do imperialismo, do social-imperialismo e da reação, que se vinculam entre si, criam novas alianças e buscam saídas para a difícil situação que se lhes cria. Quem cria essas situações difíceis para as forças retrógradas são os revolucionários, os marxista-leninistas, a luta dos povos em todos os Continentes, em todos os países.
Os comunistas de todo o mundo não têm por que temer os falsos mitos que predominaram no pensamento revolucionário por certo tempo. Os comunistas devem lutar para ganhar os que se equivocam, com o objetivo de corrigi-los, fazendo grandes esforços para isso, naturalmente sem cair no oportunismo. No processo da luta de princípios, haverá inicialmente algumas vacilações que repercutirão, mas as vacilações vão se manifestar nos vacilantes. Enquanto os que são firmes e aplicam corretamente a teoria marxista-leninista, que olham com justeza os interesses do proletariado em seus países, do proletariado mundial e da revolução, não vacilarão. E quando os vacilantes virem que seus camaradas permanecem inabaláveis em suas idéias revolucionárias, marxista-leninistas, redobrarão sua luta.
Caso os marxista-leninistas apliquem correta e decididamente a teoria marxista-leninista, com base nas atuais condições internacionais e nas condições nacionais de cada país, caso fortaleçam sem descanso a unidade internacionalista proletária, no combate implacável ao imperialismo e ao revisionismo contemporâneo em todas as suas correntes, seguramente ultrapassarão todas as dificuldades que surgirem em seu caminho, mesmo que sejam muito grandes. Devidamente aplicados, o marxismo-leninismo e seus princípios imortais conduzirão inevitavelmente à destruição do capitalismo mundial e à vitória da ditadura do proletariado, por meio da qual a classe operária edificará o socialismo e avançará rumo ao comunismo.
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Inclusão | 03/11/2005 |