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Vimos muito satisfeitos, muito bem impressionados, com as cerimónias da independência de Moçambique, sobretudo com os laços de amizade e de cooperação que têm vindo a estabelecer-se com Moçambique, depois da formação do Governo de Transição, a seguir aos acordos de Lusaka.
Nestes aspectos, quanto a nós, teve um papel muito importante, o sr. almirante Crespo, como foi salientado no discurso do Presidente Samora Machel.
Penso que se abrem boas perspectivas nas relações entre os povos português e moçambicano e como igualmente salientou o Presidente Samora Machel num seu discurso, o interesse do povo moçambicano é manter relações exemplares com Portugal.
Uma vez mais, tivemos ocasião de afirmar as nossas posições.
As cerimónias decorreram com muito entusiasmo, o que é próprio num país que atinge a independência.
Participamos dessa alegria, como seria de esperar e julgo que em todos os presentes, membros das delegações, que atingem cerca de 1.500 pessoas, ficou bem patente que os portugueses, a lição portuguesa dada por todos aqueles que lá trabalharam no Governo de Transição e o sr. Alto-Comissário em Moçambique, tudo temos feito para enterrar o passado, para que não haja mais cicatrizes, para que de facto as junções destes dois povos sejam coroadas de êxito, no caminho da amizade, do progresso, fraternidade, o que significa que a humanidade também ficará mais rica com o desenvolvimento de relações deste tipo.
Início da páginaAbriu o arquivo | 05/05/2014 |