(1825-1895): Naturalista inglês de grande influência, professor de biologia no Royal College of Surgeons e na Royal Institution, em Londres; membro da Royal Society e da comissão governamental para favorecer o ensino das ciências; celebre vulgarizador das ciências naturais. Suas pesquisas cientificas abrangem os mais diversos setores da zoologia e da antropologia. Sua celebridade estendeu-se da Inglaterra para muito longe, porque defendeu apaixonadamente a teoria da evolução, como defendeu o darwinismo com energia, habilidade e espírito contra as velhas perucas acadêmicas e as sumidades do clero. Huxley chamava-se a si mesmo de “agente geral de Darwin”. Dedicou-se, particularmente, à defesa da teoria da origem simiesca do homem, tendo sido o primeiro a comprová-la cientificamente, em 1863. Pronunciou numerosas conferencias cientificas diante de grandes auditórios operários. Em filosofia, Huxley revela indecisão e a inconsequência e o equivoco típicos dos naturalistas ingleses, capitulando diante da pretendida opinião publica e facilitando, desse modo, às classes dominantes a intoxicação das massas populares com o opio da religião. Sua filosofia é um conjunto de conhecimentos materialistas baseados nas conquistas da ciência e de ideias de Hume. Dele tiramos a expressão agnosticismo, que se aplica à concepção do mundo que se detém diante da questão da existência de Deus, deixando-a em aberto como de solução inaccessível. Alem de diversos manuais científicos, Huxley escreveu inúmeras obras populares, das quais as mais difundidas são: Testemunhos da posição do homem na natureza, 1863; Nosso conhecimento das causas dos fenômenos na natureza orgânica, 1865; Esboço da fisiologia em conferências populares, 1866, (30 edições).