(1925-1961): Francês nascido em Fort-de-France, Martinica em 20 de Julho de 1925. Mestiço, de classe média, pôde ir estudando e no liceu teve como um dos seus professores, Aimé Cesaire poeta que cunhou o termo “negritude”, aceitação do destino, cultura e história de negro.
Com a derrota francesa de 1940, a Martinica fica em poder do governo de Vichy. Os militares franceses tomam condutas, que aos olhos de Fanon, são racistas e de assédio sexual. Torna-se dissidente e foge até chegar à Argélia, já como militar das Forças da França Livre. Combate na França contra os nazis, é ferido e recebe a “Cruz de Guerra”.
Em 1945, está de volta à Martinica, onde completa o bacharelato. Depois vai para França para estudar medicina e psiquiatria. Licencia-se em psiquiatria em 1951. De 1953 a 1957 exerce a profissão na Argélia. Entretanto em 1952, tinha já escrito sobre os efeitos psicopatológicos da subjugação colonial sobre os negros em “Pele Negra, Máscaras Brancas”.
Em 1954, com a Revolução Argelina pela independência, Fanon passa-se de campo e alista-se na Frente Nacional de Libertação da Argélia (FLN).
Em 1961, publica “Condenados da Terra” onde analisa o papel da classe, raça, cultura nacional e da violência na luta de libertação nacional. Nesta altura, está já influenciado por Lacan, Sartre, por Aimé Cesaire e por Marx e pelo marxismo.
Por outro lado a obra de Fanon influenciou personalidades como Malcom X, “Che” Guevara e mais tarde Steve Biko.
Nesse ano, doente com leucemia, parte da Argélia para os EUA para tratamentos. A 6 de Dezembro sucumbe em Bethesda, Maryland na América do Norte. É trasladado e enterrado na Argélia.