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Português, operário gráfico, jornalista e publicista ligado ao movimento operário e ao anarco-sindicalismo. Foi destacado militante sindicalista, fortemente empenhado na acção do movimento sindical revolucionário e na luta pela melhoria da condição operária. Foi o primeiro director do periódico operário A Batalha e teve grande actividade na Universidade Popular Portuguesa. Também colaborou na revista Renovação.
Alexandre Vieira como todos os militantes sindicalistas da época foram impressionados pela revolução de 1917 e manifestaram-se de maneiras diferentes. Vieira acolheu-a e guardou sempre aquela simpatia inicial, mas não alterou a sua posição sindicalista nem se dispôs a críticas ou louvores. De formação libertária, tendo convivido e colaborado com muitos anarquistas, nunca se afirmou como tal, conservando o essencial de não aceitar a ideia de Partido nem do Estado como construtor do socialismo.
Foi convidado a participar em Moscovo num Congresso da Internacional Sindical Vermelha, como «delegado fraternal», isto é, convidado, e aceitou. No relato da sua missão publicado no livro «Delegacia a um congresso sindical» relata-nos com agrado os convívios de camaradagem e as solenidades a que assistiu ou algumas impressões da vida quotidiana.
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