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Durante as discussões, alguns camaradas, com excessivo zelo "arrasaram" o projeto de Manual, censuraram os autores por causa de seus erros e falhas e afirmaram que o projeto não era bom. Isto é injusto. Certamente há erros e omissões no Manual, como sempre acontece numa grande obra. Mas, apesar de tudo que foi dito, a maioria esmagadora dos participantes da discussão reconheceu que o projeto poderia servir como base para o futuro Manual, necessitando apenas de algumas correções e acréscimos. Efetivamente, basta comparar este projeto com os outros manuais de economia política já em circulação, para se chegar à conclusão de que o projeto sobrepuja, de muito, os existentes. Nisto consiste o grande mérito dos autores do projeto de Manual. Penso que para melhorar o projeto desse Manual, seria conveniente designar uma pequena comissão, que inclua não somente os seus autores, não apenas os partidários da maioria dos participantes da discussão, como também os adversários da maioria, os críticos ferozes do projeto de Manual.
Seria bom, igualmente, incluir na comissão um estatístico experimentado para a comprovação das cifras e para a inclusão no projeto de novos dados estatísticos, como também um jurista competente, para verificar a exatidão das formulações.
Os membros da comissão precisariam ser desobrigados, temporariamente, de qualquer outro trabalho, dando-se-lhes todas as possibilidades materiais, a fim de poderem dedicar-se inteiramente à elaboração do Manual. Afora isso, seria necessário designar uma comissão de redação, digamos de três pessoas, para a redação final do Manual. Isto é indispensável também para se ter a unidade de estilo, que não existe, infelizmente, no projeto atual.
O prazo para a apresentação do Manual ao Comitê Central deverá ser de um ano.
1 de fevereiro de 1952.
J. STALIN
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Inclusão | 09/08/2009 |