O tempo é escasso

Francisco Martins Rodrigues

Maio/Junho de 1999


Primeira Edição: Política Operária nº 70, Maio-Junho 1999

Fonte: Francisco Martins Rodrigues Escritos de uma vida

Transcrição: Ana Barradas

HTML: Fernando Araújo.

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Mais uma vez, o Pentágono fez uma demonstração de como se “defende a democracia” regando cidades com bombas. Com bons precedentes, aliás. Com a mesma lógica irrepreensível os nazis arrasaram Guernica em 1937 para “defender a civilização ocidental do assalto das hordas marxistas”.

Perante tão obscena exibição de força bruta, perante o servil aplauso cacarejado pelo governo, pelos grandes partidos e pela comunicação social vendida, perante a esperteza dos que já capitalizam a crítica à barbárie americana em argumento para um exército europeu, a opinião democrática sente-se como que esmagada pelo nojo.

É urgente transformar a indignação num movimento anticapitalista coerente. Até porque não resta muito tempo para pôr de pé uma resistência activa à escalada aventureira dos gigantes imperialistas a caminho de nova conflagração mundial.


Inclusão 18/08/2019