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Escritor, editor, crítico e político alemão. Uma das figuras de proa do expressionismo. Em 1911, funda Die Aktion (A Acção), revista onde se misturam vanguarda artística, ensaísmo político e de actualidade, marcados pela anarquia. Antes de 1914 apoia a facção esquerda do SPD, mas defendendo a criação dum “novo partido operário”. Em 1915, lança o Antinationale Sozialistenpartei ("Partido socialista antinacional"). Próximo a Rosa Luxemburgo, uniu-se à Liga Espartaquista. Adere ao KPS(S) aquando da sua fundação, depois ao KAPD, mas tal como Rühle hostil à ideia de partido. Em 1921, censura o KAPD pelo seu comportamento durante a Acção de Março. Excluído do partido por este motivo. Foi um dos dirigentes da AAU-E. Anima em seguida um grupo com posições próximas da AAU-E, publicando um jornal Spartakus, e chamado por esta razão “1Spartakus 2”. Durante todos estes anos, sem nunca ser o órgão dum grupo, Die Aktion faz-se o porta-voz das correntes mais radicais do movimento operário. A partir de 1926 Pfemfert, aliás amigo pessoal de Trotsky, aproxima-se cada vez mais da Oposição de Esquerda (trotskista). Vai para o exílio em 1933, fugindo do nazismo, primeiro na Checoslováquia e, a partir de 1936, na França. Em 1940, com a ocupação alemã da França, foi para o México.
Obras disponíveis | |
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