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No período pós-eleição nossas compreensões se provarão corretas pelas ações da própria liderança do partido (PCI-M). O Politburo nos orientou a “levar a cabo a luta para defender os ministros não-congressistas contra a reação”. Isso sugere que a tarefa principal dos Marxistas não é intensificar a luta de classes, mas defender a metade do gabinete. Então a convenção dos membros do partido foi convocada para estabelecer firmemente o economicismo no seio da classe operária. Imediatamente, por conseguinte, um acordo para uma trégua na indústria foi assinado por iniciativa do Gabinete. Proibiram os operários de recorrer a gheraos. O que poderia ser uma expressão mais clara de conciliação de classes? Depois de dar aos patrões o direito total de explorar, estão pedindo para os trabalhadores não promover qualquer luta. Imediatamente após o Partido Comunista ter participado no Governo que foi instalado como resultado de um poderoso movimento de massas, o caminho para a conciliação de classes foi escolhido. Os líderes chineses previram tempos atrás que aqueles que continuaram neutros no debate internacional muito breve caminhariam ao caminho do oportunismo. Agora, os líderes chineses estão dizendo que os advogados de uma postura neutra são na realidade revisionistas e logo cruzariam para o campo do reacionarismo. Em nosso país, estamos experimentando o quão verdadeira essa previsão é. Nos testemunhamos a traição da classe operária. A isso soma-se também o pronunciamento do líder do Partido Comunista, Harekrishna Konar. No começo ele prometeu que todas as terras desapropriadas seriam distribuídas entre os camponeses sem terra. Aí a quantidade de terra a ser distribuída foi reduzida. No fim, disse esse ano tudo permaneceria como estava. O acesso à terra foi deixado à mercê dos funcionários da reforma agrária júnior (ORAJ). Foi mostrado aos camponeses o caminho de enviar petições. Eles foram mais tarde avisados que a conquista forçada de terra não seria permitida. Harekrishna Babu não é apenas um membro do Comitê Central do Partido Comunista; também é Secretário do Sabha Krishak (associação de camponeses) no Bengal do Oeste. Foi em resposta a um chamado do Sabha Krishak liderado por ele que camponeses empreenderam uma luta para a recuperação de terra desapropriada e grilada em 1959. No interesse dos latifundiários, o Governo recorreu à repressão e deu decisões favoráveis ao despejo, e ainda sim os camponeses não devolveram a posse da terra em muitos casos e se firmaram na terra com a força da unidade da população da vila. O líder do Krishak Sabha apoiou o movimento depois de se tornar um Ministro? Não. O significado do que ele disse foi que a posse da terra seria redistribuída. Quem irá obtê-la? Nesse ponto os ORAJ's deveriam seguir as visões do Krishak Sabha. Mas deveriam tal visões ser aceitas? Nenhuma garantia disso foi dada por Harekrishna Babu. Mas se os ORAj's rejeitarem as visões do Krishak Sabha, os camponeses, em nenhuma circunstância, poderiam ocupar a terra à força. Harekrishna Babu não perdeu tempo para esclarecer esse ponto. O que é isso? Não é agir como coletor de tributos do governo e jodetars [camponeses ricos]? Mesmo os congressistas não ousariam advogar pelas classes feudais tão desavergonhadamente. Portanto, obedecer às orientações dos dirigentes do partido significaria aceitar cegamente a exploração e dominação das classes feudais. Então, a responsabilidade dos comunistas é expor o papel anti-classe e reacionário dessa direção para os membros do Partido e para o povo, para sustentar o princípio de intensificar a luta de classes e marchar adiante. Suponha que sem-terra e camponeses pobres aceitem as propostas e pedidos de submissão de Harekrishna Babu. O que aconteceria a seguir? Algumas das terras expropriadas são, sem dúvida, incultiváveis, porém a maioria das terras é cultivável. Há camponeses com posse de tais terras. Atualmente, eles usufruem da terra em virtude de licenças ou dão uma parte para jodetars. Quando essa terra for redistribuída, isso vai inevitavelmente resultar em conflitos entre os camponeses pobres e sem-terra. Tomando vantagem disso, camponeses ricos vão estabelecer sua liderança sobre o movimento camponês inteiro, porque tanto o camponês rico tem oportunidades de fazer campanha eleitoral, tanto é parceiro da influência feudal. Portanto, Harekrishna Babu não está tentando proibir o caminho da luta hoje, mas também está tomando passos para que a luta camponesa possa não seguir pelo caminho militante no futuro.
Ainda, adotamos o programa da revolução democrático-popular e a tarefa dessa revolução é fazer as reformas agrárias em interesse dos camponeses. Reforma agrária no interesse do campesinato só é possível quando nós estamos em condições de pôr fim no jugo das classes feudais nas áreas rurais. Para fazê-lo, deveremos tomar terras das classes feudais e distribuí-las entre camponeses pobres e sem-terra. Nós nunca estaremos hábeis a fazer isso se nosso movimento for confinado aos limites do economicismo. Em cada área onde houver um movimento para ocupação de terra temos a experiência de que o camponês que tem posse de terras desapropriadas e tem a licença assegurada não é mais ativo no movimento camponês. Por qual razão? É porque o camponês pobre mudou dentro de um ano - se tornou um camponês médio. Então, as demandas econômicas dos camponeses pobres e os sem-terra não são mais suas demandas. Assim sendo, o economicismo causa uma brecha na unidade da luta dos camponeses e frustra camponeses sem-terra e pobres. Os defensores do economicismo julgam todo movimento pela quantidade de sacas de arroz ou porções de terra que o camponês consegue. Se a consciência da luta camponesa aumentou ou não, isso nunca entra em seu critério. Então eles não fazem o menor esforço para aumentar a consciência de classe dos camponeses. Ainda, sabemos que nenhuma luta pode ser empreendida sem sacrifícios. O Presidente Mao nos ensinou que onde há luta, há sacrifício. No estágio inicial da luta, a força da reação vai ser mais forte do que a força das massas. Portanto, a luta vai ser prolongada. Tendo em vista que as massas são a força progressista, sua força crescerá dia após dia, mas como as forças reacionárias são moribundas, seu poder irá diminuir constantemente. Então, nenhuma luta pode ter sucesso se as massas não estiverem dispostas a fazer sacrifícios. Dessa perspectiva revolucionária básica, o economicismo caminha para o beco sem saída da perspectiva burguesa. É isso que os líderes do partido estão tentando alcançar com suas atividades. Uma revisão de todas nossas lutas camponesas passadas irá mostrar que os líderes do Partido impuseram compromissos aos camponeses de cima para baixo. Ainda, era responsabilidade dos líderes do Partido estabelecer a disputa pela direção da classe operária sobre o movimento camponês. Eles não fizeram isso anteriormente e não estão fazendo isso agora. Lenin disse que mesmo que uma legislação progressista seja decretada, se fica a cargo da burocracia implementá-la, os camponeses não conseguirão nada. Então, nossos líderes ficaram muito longes da via revolucionária.
A revolução agrária é a tarefa desse exato momento; tarefa essa que não pode deixar de ser feita, pois sem esta, nada de bom pode ser feito aos camponeses. Mas antes de levar a cabo a revolução agrária, a destruição do poder do Estado é necessária. Se empenhar na revolução agrária sem a destruição do poder do Estado significa cair no revisionismo. Então a destruição do poder do Estado é hoje a primeira e principal tarefa do movimento camponês. Se isso não puder ser feito a nível nacional, na base de nível de Estado, irão os camponeses esperar silenciosamente? Não, o marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-tung nos ensinou que se em qualquer área os camponeses podem ser despertados politicamente, então devemos ir adiante em destruir o poder do Estado naquela área. A luta para a construção dessa área libertada é a tarefa mais urgente do movimento camponês atualmente, a tarefa do momento. O que devemos chamar de área libertada? Nós devemos chamar aquelas áreas camponesas libertadas o qual podemos derrubar o poder de nossos inimigos. Para a construção dessas áreas precisamos das forças armadas dos camponeses. Quando falamos em forças armadas temos em mente armamentos feitos pelos camponeses. Então queremos armamentos. Se os camponeses vieram adiante para coletar armas ou não é a base no qual devemos julgar se eles estão politicamente despertos. De onde os camponeses devem conseguir armas? Os inimigos de classe têm armas e vivem nos vilarejos. As armas têm que ser tomadas a força. Eles não irão dar suas armas voluntariamente para nós. Portanto, devemos tomar os armamentos à força. Para isso, aos militantes camponeses devem ser ensinadas todas as táticas, desde incendiar as casas dos inimigos de classe. Além disso, devemos resgatar armas das forças armadas do governo atacando-os de forma simultânea. A área em que nós estamos aptos a organizar a campanha da coleta de armas deve ser rapidamente transformada em área libertada. Então, para levar a cabo essa tarefa é necessário propagar extensivamente entre os camponeses a política de edificação da luta armada. Ademais, é necessário organizar grupos militantes pequenos e secretos na condução da campanha de coleta de armamento. Simultaneamente com a propagação da política de luta armada, os membros desses grupos irão implementar com sucesso um programa específico de obtenção de armas. A mera coleta de armamento não altera o caráter da luta - as armas coletadas devem ser usadas. Apenas assim a capacidade criadora dos camponeses se desenvolve e a luta terá um salto qualitativo. Isso deve ser feito apenas pelos camponeses pobres e sem-terra, os aliados fiéis da classe operária. O camponês médio também é um aliado, mas sua consciência de luta não é tão intensa como as daqueles camponeses pobres e sem-terra. Então ele não pode ser um participante da luta logo de início - precisa de algum tempo. É por isso que a análise de classe é uma tarefa essencial do Partido Comunista. O grande líder da China, Presidente Mao Tse-tung tomou, portanto, primeiro essa tarefa e conseguiu apontar a infalibilidade da via da luta revolucionária. Então o primeiro ponto de nosso trabalho organizacional é estabelecer a direção dos camponeses pobres e sem-terra no movimento camponês. É no processo de organização do movimento camponês na base da luta armada que a direção dos camponeses pobres e sem- terra será estabelecida. Porque, das classes camponesas, são os mais revolucionários. Uma organização separada de trabalhadores rurais não vai ajudar nessa tarefa. É provável que uma organização separada de trabalhadores agrícolas encoraje uma inclinação à movimentos sindicais baseados no economicismo e intensifique os conflitos entre camponeses. A unidade das classes aliadas não é reforçada, porque no nosso sistema agrícola a exploração das classes feudais está acima de tudo. Outra questão que surge nesse contexto é o compromisso com os pequenos proprietários. Qual deve ser a perspectiva dos comunistas em relação a isso? Em respeito aos compromissos devemos considerar quem apoiaremos. Então, não podemos apoiar qualquer outra classe contra eles. No movimento camponês (na Índia) os comunistas estão sempre constrangidos a ceder aos interesses dos camponeses pobres e sem-terra em nome dos interesses da pequena-burguesia. Isso enfraquece a determinação de luta dos camponeses pobres e sem-terra. Em respeito aos camponeses médios e ricos nós também devemos ter uma postura diferente. Se olharmos os camponeses ricos como camponeses médios, os camponeses pobres e sem-terra ficarão prejudicados. Novamente, se olharmos os camponeses médios como camponeses ricos, o entusiasmo de luta dos camponeses médios irá abrandar. Então, os comunistas devem aprender a fazer a análise de classe do campesinato em todas as regiões, de acordo com as orientações do Presidente Mao.
Novamente a inquietação entre os camponeses da Índia explodiu. Eles repetidamente têm solicitado orientação do Partido Comunista. Nós não contamos a eles que a política da luta armada e a campanha da coleta de armas constituem o único caminho. Esse caminho é o caminho da classe operária, o caminho da libertação, o caminho para estabelecer uma sociedade livre de exploração. Em cada estado ao longo da Índia os camponeses atualmente se encontram em estado de inquietação, os comunistas devem mostrar-lhes o caminho. Esse caminho é o caminho da política da luta armada e da campanha de coleta de armamentos. Nós devemos firmemente apoiar esse único caminho para a libertação. A Grande Revolução Cultural da China declarou guerra a todo tipo de egoísmo, mentalidade de grupo, revisionismo, seguidismo da burguesia, apreço pela ideologia burguesa - o impacto feroz daquela revolução chegou até a Índia também. O apelo dessa revolução é - “esteja preparado para resolutamente fazer todo tipo de sacrifícios, remover os obstáculos ao longo do caminho um por um, a vitória deverá ser nossa”. Por mais terrível que pareça o imperialismo, por mais perigosa que seja a armadilha deixada pelo revisionismo, os dias das forças reacionárias estão definitivamente contados e os raios de sol brilhantes do marxismo-leninismo-pensamento Mao Tse-tung devem limpar toda escuridão.
Então a questão naturalmente surge: não há necessidade de luta das massas camponesas em demandas particulares nessa era? Certamente existe essa necessidade e existira no futuro, inclusive. Porque a Índia é um país vasto e os camponeses também estão divididos em muitas classes, então a consciência política não pode estar no mesmo nível em todas as áreas e entre todas as classes. Então sempre haverá a oportunidade e a possibilidade do movimento de massas camponês na base de demandas particulares e os comunistas sempre terão que fazer uso total dessa oportunidade. Que táticas devem ser adotadas na condução de movimentos por demandas parciais e qual deve ser seu objetivo? O ponto básico de nossas táticas é se a ampla classe campesina se reagrupou ou não é nosso objetivo básico deve ser o aumento da consciência de classe dos camponeses - se têm avançado no caminho da ampla luta armada. Movimentos baseados em demandas parciais devem intensificar a luta de classes. A consciência política da maioria das massas deve ser elevada. As amplas massas camponesas devem estar inflamadas para fazer sacrifícios, a luta deve se espalhar para novas áreas. Os movimentos por exigências parciais podem tomar qualquer forma, mas os comunistas devem sempre propagar a necessidade de formas superiores de luta entre as massas camponesas. Sob nenhuma circunstância os comunistas devem tentar passar o tipo de luta aceitável para os camponeses como o melhor. Na realidade os comunistas devem sempre levar a propaganda entre os camponeses em favor de políticas revolucionárias, isto é, as políticas da luta armada e da campanha de coleta de armas. Apesar dessa propaganda, os camponeses possivelmente vão decidir ir em delegações de massas e nós devemos conduzir esse movimento. Em tempos de terror branco a efetividade de tal delegação de massas não deve de maneira nenhuma ser subestimada, porque essas delegações ampliam a inclusão de camponeses na luta. Movimentos em exigências parciais nunca devem ser condenados, mas é um crime conduzir esses movimentos na maneira do economicismo. É um crime, mais ainda, pregar que movimentos de demandas econômicas irão automaticamente tomar a forma de luta política, porque isso é venerar o espontaneísmo. Tais movimentos podem mostrar o caminho para as massas, ajudá-las a desenvolver uma perspectiva de clareza, inspirá-las a fazer sacrifícios. Em cada estágio da luta há apenas uma tarefa. Ao menos que tal tarefa seja cumprida, a luta não vai alcançar um estágio superior. Nessa era, a tarefa particular é a política da luta armada e a campanha de coleta de armas. Independentemente do que façamos sem levar a cabo essa tarefa, a luta não vai ser levada à etapa superior. A luta vai fracassar, a organização vai colapsar, a organização não vai crescer. De modo similar, há apenas um caminho para a revolução na Índia, o caminho mostrado por Lenin - construir as forças armadas populares e a república. Lenin disse em 1905 que essas duas tarefas devem ser levadas sempre que for possível, mesmo que essas não fossem factíveis em relação a Rússia como um todo. O Presidente Mao enriqueceu o caminho mostrado por Lenin. Ele ensinou as táticas de guerra popular e a China alcançou a libertação ao longo desse caminho. Atualmente o caminho está sendo seguido no Vietnã, Tailândia, Malásia, Filipinas, Birmânia, Indonésia, Iêmen, Congo-Kinshasa, em diferentes países da África e da América Latina. Esse caminho também foi adotado na Índia, o caminho da construção do exército das forças armadas populares e a direção da frente de libertação a qual está sendo seguida em Naga, Mizo e áreas da Caxemira. Então a classe operária vai ter de ser chamada e avisada de que precisa dirigir a revolução democrática na Índia e a classe operária terá que levar a cabo essa tarefa provendo a direção para a luta de seu aliado mais firme, o campesinato. Então, é a responsabilidade da classe operária organizar o movimento camponês e elevá-lo para o estágio da luta armada. Essa é a tarefa principal da classe operária - “Coletar armas e construir as bases da luta armada nas áreas rurais” - isso se chama política da classe operária, a política da tomada de poder. Nós temos o dever de despertar a classe operária à base dessa política. Organizar todos os operários em associações - essa palavra de ordem não eleva a consciência política da classe trabalhadora. Isso certamente não significa que não devemos organizar mais nenhuma associação de trabalhadores. Isso significa que não devemos atolar os operários revolucionários do Partido em atividades dos sindicatos - seria a sua tarefa levar a propaganda política entre a classe operária, isto é, propagar a política da luta armada e a campanha da coleta de armamentos e construir a organização do Partido. Entre a pequena-burguesia, nossa principal tarefa é a propaganda e a propagação da significância da luta camponesa. Isso dito, em cada frente a responsabilidade do Partido é explicar a importância da luta camponesa e chamar para a participação na luta. Conforme levarmos essa tarefa, devemos alcançar a etapa da direção consciente da revolução democrática. A oposição a esse caminho básico do marxismo-leninismo não vem apenas dos revisionistas. Os revisionistas estão tomando o caminho da conciliação de classe de uma vez, assim é a revolução; os partidos burgueses vieram ao poder e havia poder na mão dos operários, camponeses e soldados soviéticos também. Por causa da existência desse poder dual, a liderança da classe operária se tornou efetiva e apenas quando nesses sovietes os partidos pequeno-burgueses entregaram o poder para a burguesia que se tornou possível para a classe operária concluir a Revolução de Outubro.
Eles não analisam as condições objetivas da Índia. Eles não tiram as lições das lutas que estão sendo empreendidas na Índia. A principal causa do sucesso da Revolução Russa foi a correta aplicação da tática de frente única. A questão de táticas de frente única é igualmente importante na Índia também. Mas a tática da Revolução Democrática indiana será diferente na forma. Também na Índia, em Naga, Mizo, Caxemira e em outras áreas, as lutas estão sendo empreendidas sob a liderança da pequena-burguesia. Na revolução democrática, assim sendo, a classe operária terá que marchar adiante junto com a formação de uma frente única com eles. As lutas irão estourar em várias outras novas áreas sobre a liderança dos partidos burgueses ou pequeno-burgueses. A classe operária também entrará em alianças com eles e a base principal dessa aliança será a luta anti-imperialista e o direito à autodeterminação. A classe operária necessariamente admite esse direito, junto com o direito à secessão.
Embora aqueles que sonham com uma revolução na Índia pelo caminho da Revolução de Outubro sejam revolucionários, não são capazes de oferecer uma liderança ousada por causa da sua perspectiva doutrinária. Eles não reconhecem a importância da luta campesina e então inconscientemente acabam por introduzir o economicismo no seio da classe operária. Eles não são capazes de assimilar as experiências na Ásia, na África e na América Latina. Uma parte deles se tornou discípula de Che Guevara e falham em enfatizar a tarefa de organizar o campesinato, a principal força da revolução democrático-popular indiana. Consequentemente, tornar-se-ão vítimas do desvio esquerdista. Então nós devemos prestar especial atenção e ajudar a educá-los gradualmente. Em nenhuma circunstância devemos ser intolerantes em relação a eles. Além disso, há entre nós um grupo de camaradas revolucionários que aceitam o Partido Chinês e o Pensamento do grande Mao Tse-tung e também o aceitam como o único caminho. Mas eles veem o livro Como ser um bom comunista como o único caminho para a auto cultivo e são consequentemente levados à um sério desvio. O único caminho marxista para a auto cultivo ensinada por Lenin e Presidente Mao é o caminho da luta de classes. Somente se forjando através do fogo da luta de classes um comunista pode tornar-se ouro puro. A luta de classes é a verdadeira escola de comunistas e a experiência da luta tem que ser verificada à luz do marxismo-leninismo-pensamento Mao Tsé-tung e as lições devem ser tomadas. Então o principal ponto da educação do Partido é a aplicação dos ensinamentos do marxismo-leninismo na luta de classes, chegando aos princípios gerais baseando-se nessas experiências e levando de volta para o povo esses princípios somados à experiência. Isso é o que é chamado de “do povo para o povo”. Isso é o ponto básico da educação do Partido. Esses camaradas revolucionários não são capazes de entender essa verdade fundamental da educação do Partido. Como resultado eles cometem desvios idealistas em relação à educação do Partido. O Presidente Mao nos ensinou que não pode existir educação fora da prática. Em suas palavras, “fazer é aprender”. Autoformação é possível apenas no processo de mudança das condições existentes através da prática revolucionária.
Revolucionários do mundo, uni-vos!
Viva a unidade revolucionária de operários e camponeses!
Viva o Presidente Mao Tsé-tung!
Inclusão | 20/07/2019 |