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Feuerbach. Oposição das Concepções Materialista e Idealista
(Capítulo primeiro de A Ideologia Alemã )[N2]
Karl Marx e Friedrich Engels
1845-46
Transcrição autorizada
Escrito: por Marx e Engels em Bruxelas entre Novembro de 1845 e Agosto de 1846.
Primeira publicação: em russo nos Arquivos Marx-Engels.
Fonte: Obras Escolhidas em três tomos, Editorial "Avante!" - Edição dirigida por um colectivo composto por: José BARATA-MOURA, Eduardo CHITAS, Francisco MELO e Álvaro PINA.
Tradução: do Alemão por Álvaro PINA.
Transcrição: José Braz e Maria de Jesus Coutinho, janeiro 2006.
HTML: Fernando A. S. Araújo , janeiro 2006.
Direitos de reprodução: © Direitos de tradução em língua portuguesa reservados por Editorial "Avante! " - Edições Progresso Lisboa - Moscovo, 1982.
Índice
[I]
[1.] A ideologia em geral, nomeadamente a alemã
[2. Premissas da concepção materialista da história]
[3. Produção e intercâmbio. Divisão do trabalho e formas de propriedade: tribal, antiga e feudal]
[4. A essência da concepção materialista da história. Ser social e consciência social]
[II]
[I. Condições da libertação real do homem]
[2. Crítica do materialismo contemplativo e inconsequente de Feuerbach]
[3. Relações históricas primordiais, ou os aspectos básicos da actividade social: produção dos meios de subsistência, produção de novas necessidades, reprodução das pessoas (a família), intercâmbio social, consciência]
[4. A divisão social do trabalho e as suas consequências: a propriedade privada, o Estado, a “alienação” da actividade social ]
[5. Desenvolvimento das forças produtivas como uma premissa material do comunismo]
[6. Conclusões da concepção materialista da história: continuidade do processo histórico, transformação da história em história mundial, a necessidade de uma revolução comunista]
[7. Resumo da concepção materialista da história]
[8. Falta de fundamento da concepção anterior da história, a concepção idealista, particularmente da filosofia alemã pós-hegeliana]
[9. Crítica adicional de Feuerbach, da sua concepção idealista da história]
[III]
[1. A classe dominante e consciência dominante. Formação da concepção de Hegel do domínio do espírito na história]
[IV]
[1. Instrumentos de produção e formas de propriedade]
[2. A divisão do trabalho material e intelectual. Separação da cidade e do campo. O sistema das corporações]
[3. Maior divisão do trabalho. Separação do comércio e da indústria. Divisão do trabalho entre as várias cidades. Manufactura]
[4. A divisão do trabalho mais extensa. A grande indústria]
[5. A contradição entre as forças produtivas e a forma de intercâmbio como base de uma revolução social]
[6. A concorrência dos indivíduos e a formação das classes. Desenvolvimento da contradição entre os indivíduos e as condições da sua vida. A comunidade ilusória dos indivíduos na sociedade burguesa e a unidade real dos indivíduos no comunismo. A subjugação das condições de vida da sociedade ao poder dos indivíduos unidos]
[7. A contradição entre os indivíduos e as suas condições de vida como uma contradição entre as forças produtivas e a forma de intercâmbio. O desenvolvimento das forças produtivas e a mudança das formas de intercâmbio]
[8. O papel da violência (conquista) na história]
[9. O desenvolvimento da contradição entre as forças produtivas e a forma de intercâmbio nas condições da grande indústria e da livre concorrência. Antagonismo entre trabalho e capital]
[10. A necessidade, as condições e as consequências da abolição da propriedade privada]
[11.] Relação do Estado e do direito com a propriedade
[12. Formas da consciência social]
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Nota de Fim de Tomo:
(2) A Ideologia Alemã. Crítica da Novíssima Filosofia Alemã na Pessoa dos seus Representantes Feuerbach, B. Bauer e Stirner e do Socialismo Alemão na Pessoa dos seus Diversos Profetas é uma obra conjunta de K. Marx e F. Engels, na qual trabalharam em Bruxelas em 1845 e 1846. Em A Ideologia Alemã Marx e Engels elaboraram pela primeira vez em todos os aspectos a concepção materialista da história como base filosófica da teoria do comunismo científico. O manuscrito de A Ideologia Alemã compunha-se de dois tomos, o primeiro dos quais continha a crítica da filosofia pós-hegeliana, e o segundo a crítica do "socialismo verdadeiro". No primeiro capítulo do primeiro tomo é exposto o conteúdo positivo fundamental de todo o trabalho. Por isso o primeiro capítulo de A Ideologia Alemã é o mais importante de toda a obra e tem um significado independente. O manuscrito do primeiro capítulo é composto por três partes em rascunho e duas, passadas a limpo, do começo do capítulo. A primeira parte do capítulo é a segunda variante da cópia a limpo, com o acrescento da primeira variante daquele que não foi utilizado na segunda variante. A segunda parte constitui o núcleo inicial de todo o capítulo. A terceira e a quarta partes são digressões teóricas transpostas do capítulo sobre Stirner (terceiro capítulo do primeiro tomo). Na presente edição os materiais são apresentados de acordo com a brochura em russo: K. Marx e F. Engels, Feuerbach. Oposição das Concepções Materialista e Idealista . (Nova edição do primeiro capítulo de A Ideologia Alemã ), Moscovo, 1966. Todos os títulos e interpolações acrescentados pelos editores vão entre parênteses rectos, assim como os números das páginas do manuscrito. As folhas da primeira cópia a limpo, a principal, numeradas por Marx e Engels, são assinaladas com a letra "f" e um número: [f. 1], etc. As páginas da primeira cópia a limpo não têm numeração do autor e são assinaladas com a letra "p" e um número: [p. 1],etc. As páginas das três partes em rascunho do manuscrito, numeradas por Marx, são assinaladas com um simples número: [1], etc. - 4. (retornar ao texto )
Inclusão: 08/04/2006
Última atualização: 28/02/2024