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Primeira edição: Pravda, n.° 32, 22 (9) de Fevereiro de 1918, e Izvéstia TsIK, n.º 31, 22 (9) de Fevereiro de 1918.
Fonte: Obras Escolhidas em Três Tomos, 1977, tomo 2, pág: 479-480. Edições Avante! - Lisboa, Edições Progresso - Moscovo
Tradução: Edições "Avante!" com base nas Obras Completas de V. I. Lénine, 5.ª ed. em russo, t. 35, pp. 357-358
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo
Direitos de Reprodução: © Direitos de tradução em língua portuguesa reservados por Editorial "Avante!" - Edições Progresso Lisboa - Moscovo, 1977.
Para salvar o país, exausto e martirizado, de novas provações militares, fizemos um enorme sacrifício e declarámos aos alemães o nosso acordo em assinar as suas condições de paz. Os nossos parlamentares saíram de Réjitsa para Dvinsk na noite de 20 (7) de Fevereiro, e até agora não há resposta. O governo alemão, evidentemente, protela a resposta. É claro que não quer a paz. O militarismo alemão, cumprindo a incumbência dos capitalistas de todos os países, quer estrangular os operários e camponeses russos e ucranianos, devolver a terra aos latifundiários, as fábricas aos banqueiros, o poder à monarquia. Os generais alemães querem instaurar a sua «ordem» em Petrogrado e em Kíev. A república socialista dos Sovietes encontra-se no maior perigo. Até ao momento em que o proletariado da Alemanha se levante e vença, o dever sagrado dos operários e camponeses da Rússia é a defesa abnegada da república dos Sovietes contra as hordas da Alemanha burguesa-imperialista.
O Conselho de Comissários do Povo decreta:
A pátria socialista está em perigo!
Viva a pátria socialista!
Viva a revolução socialista internacional!
O Conselho de Comissários do Povo
21 de Fevereiro de 1918.
Petrogrado.
Notas de fim de Tomo:
[N253] O decreto «A Pátria socialista está em perigo» foi aprovado pelo Conselho de Comissários do Povo em 21 de Fevereiro de 1918 e publicado em 22 de Fevereiro nos jornais Pravda e Izvéstia TslK e, além disso, foi editado em panfletos. O decreto foi redigido por Lenine e motivado pelo rompimento das negociações de paz em Brest-Litovsk e pelo começo da ofensiva empreendida pelos imperialistas alemães. O apelo do Partido e do governo levantou as massas do povo revolucionário para a luta contra os imperialistas alemães. Os jovens destacamentos do Exército Vermelho, rapidamente formados, repeliram heroicamente os invasores alemães que, junto das cidades de Narva, Pskov e Rével, encontraram uma resistência decidida. A ofensiva das tropas alemãs contra Petrogrado foi detida. (retornar ao texto)
Inclusão | 18/01/2011 |