(1887-1947): Monsenhor. Político eslovaco. Padre em 1910, tornou-se chefe do Partido Populista Eslovaco de Hlinka, que reclamava para a Eslováquia, a autonomia no seio da Checoslováquia, como tinha prometido o presidente Masaryk, em 1918. Deputado em 1925, participa em 1927 num gabinete de coligação, quando se fizeram concessões às pretensões eslovacas. Retira-se em 1928. Em 1938, com a morte de Hlinka, assume a direcção do Partido Populista e do governo autónomo eslovaco, após o Acordo de Munique. Em Março de 1939, declara a independência da Eslováquia, colocando-se sob protecção da Alemanha. Chefe de Estado em Outubro do mesmo ano, alinha pela Alemanha durante toda a II Guerra Mundial. Com as tropas soviéticas a entrar no país (Abril de 1945) a independência eslovaca acaba e Tiso é condenado à morte e executado.