(1905-1981): arquitecto alemão que foi durante uma parte da II Guerra Mundial, o ministro de Armamentos e de Produção de Guerra para a Alemanha nazi. Speer foi o arquiteto-chefe de Adolf Hitler antes de assumir o cargo ministerial. Aceitou a responsabilidade moral nos julgamentos de Nuremberga e nas suas memórias a cumplicidade em crimes do regime nazi, enquanto afirmava-se ignorante do Holocausto. Speer juntou-se ao Partido Nazi em 1931, lançando-se numa carreira política e governamental que durou catorze anos. Suas habilidades arquitetónicas fê-lo cada vez mais proeminente dentro do partido e se tornou um membro do círculo íntimo de Hitler. Hitler encarregou-o de projectar e construir estruturas, incluindo a Chancelaria do Reich e o estádio Zeppelinfeld em Nuremberga, onde foram realizados comícios do partido. Speer também fez planos para reconstruir Berlim em grande escala, com grandes edifícios, avenidas largas, e um sistema de transporte reorganizado. Em fevereiro de 1942, Hitler designou Speer Ministro de Armamentos e de Produção de Guerra. Sob a sua liderança, a produção de guerra da Alemanha continuou a aumentar apesar da considerável bombardeamento aliado. Depois da guerra, foi julgado em Nuremberga e condenado a 20 anos de prisão pelo seu papel no regime nazi, principalmente pela utilização de trabalho forçado. Apesar das tentativas para obter a libertação antecipada, ele cumpriu a sua pena na totalidade, a maior parte na prisão de Spandau, em Berlim Ocidental. Depois de sua libertação de Spandau em 1966, Speer publicou duas obras autobiográficas, best-sellers, "Dentro do Terceiro Reich" e "Spandau: Os Diários Secretos", detalhando a frequência da sua estreita relação pessoal com Hitler, e forneceu aos leitores e historiadores uma perspectiva única sobre o funcionamento do regime Nazi. Mais tarde, escreveu um terceiro livro, "Infiltração", sobre a SS. Speer morreu de causas naturais em 1981, durante uma visita a Londres.