(1933-1937): Política de intervenção económica e social do governo federal, para fazer sair os EUA da Depressão iniciada na sequência da grande crise de 1929. F. D. Roosevelt é aconselhado por uma equipa de formação universitária (“brain trust”). A tarefa primordial é combater o desemprego: para isso lançaram-se os grandes trabalhos públicos, realiza entre outros, a recuperação do vale do Tenessee que permite ajudar 20 milhões de pessoas. Para estimular as exportações e aliviar os devedores, o dólar é desvalorizado. Os bancos recebem empréstimos governamentais e podem reabrir os seus balcões, mas têm que ficar doravante sob o controlo do governo. Na indústria, o New Deal reanima-a com uma lei para o desenvolvimento da produção, redução das horas de trabalho e aumento dos salários. O Gabinete Nacional do Trabalho serve de intermediário nos conflitos entre patrões e operários. Os sindicatos veem alargada a sua actividade. No campo, o objectivo é o de aumentar os preços dos produtos agrícolas, para permitir a subsistência dos camponeses. Para isso foi preciso reduzir drasticamente as culturas e o gado em troca de subsídios, de facilidades de crédito e de preços garantidos. Estas medidas dirigistas (por não terem resolvido todos os problemas, em especial o desemprego, que apenas será absorvido pela indústria de guerra dos anos 1940) unem republicanos e democratas contra F. D. Roosevelt numa acusação de que este se teria convertido ao capitalismo de Estado, senão mesmo ao comunismo. No entanto, Roosevelt é reeleito em 1936. Ao aumentar o poder económico do Estado, o New Deal prepara os EUA para a economia de guerra.