(1875-1933): Velho militante social-democrata russo, juntou-se, ainda estudante, ao movimento revolucionário Foi preso e deportado em 1898. Em fins de 1904, partiu para o estrangeiro, onde logo se juntou aos bolcheviques e colaborou nos órgãos centrais bolcheviques. Em fins de 1905, voltou a São Petersburgo, onde tomou parte ativa na publicação do jornal bolchevique legal Nóvaia Jizn (A Nova Vida) , Delegado ao congresso do Partido Operário Social Democrático da Rússia em Estocolmo (1906) e em Londres (1907) e membro da delegação russa ao Congresso Socialista Internacional de Stuttgart. Nos anos da reação (1908 e seguintes), grandes divergências surgiram entre Lunatcharski e a fração bolchevique nas questões politicas. bem como no terreno filosófico Lunatcharski formou com Bogdánov o grupo Vperiod (Avante), também chamado grupo dos “otsovistas” ou “ultimatistas", que exigia a retirada da fração da Duma. No domínio filosófico, Lunatcharski preconizou a doutrina de Mach e a “indagação de Deus’'. Suas divergências conduziram à sua exclusão do grupo da fração bolchevique. No inicio da guerra imperialista, juntou-se aos internacionalistas, grupo ao qual também Trotski pertencia Como internacionalista, aderiu, após a revolução de fevereiro de 1917, à organização dos então chamados mieiraiontsi, que, em julho de 1917, se fundiu com o Partido Bolchevique. Lunatcharski, depois da revolução de outubro, foi feito Comissário do Povo para a Instrução Publica, onde se manteve até 1929 Depois, foi membro do Presidium do TSIK da URSS e presidente de sua comissão cientifica. Em 1930 foi eleito para a Academia de Ciências, em 1933 nomeado primeiro embaixador soviético junto ao governo da Espanha, morrendo, porém, antes de assumir seu posto.