(1936-2011): filho de uma família de empresários acusados de terem colaborado com o nazismo, inicia-se como escritor de peças de teatro logo a seguir ao serviço militar, conseguindo levá-las à cena durante os anos 60. Para o seu teatro do absurdo, inspira-se no pensamento de Martin Heidegger e não esconde a sua hostilidade ao regime, dirigindo uma carta aberta ao presidente Gustáv Husák, em 1975. Mais tarde é um dos impulsionadores da Carta 77 e porta-voz dos movimentos anti-socialistas. Preso entre 1977 e 1989, torna-se o líder do Fórum Cívico e logo presidente interino da Checoslováquia, eleito pela Assembleia Federal então composta por 80 por cento de deputados comunistas. É reconduzido ao cargo em Julho de 1990, mas demite-se em 1992, na sequência da cisão entre checos e eslovacos. Volta a ser eleito em Janeiro de 1993, ficando em funções até 2003.