(1895-1930): Militar. Em 1922, envolveu-se com os movimentos revolucionários daquele ano e foi considerado desertor. Teve participação destacada na Coluna Prestes, comandando um dos quatro destacamentos em que se dividia o exército rebelde que percorreu cerca de 25 mil quilômetros pelo interior do Brasil entre 1925 e 1927. Após as tropas da Coluna, já desgastadas pela longa marcha, terem abandonado o território brasileiro, encerrando aquela fase da luta, exilou-se na Argentina junto com a maioria dos demais líderes revolucionários. Em 1929, viajou clandestinamente ao Brasil, em companhia de Siqueira Campos, para preparar uma insurreição em São Paulo. Em janeiro de 1930, foi preso na capital paulista mas logo conseguiu fugir da prisão, retornando imediatamente ao trabalho revolucionário. Com a derrota da candidatura oposicionista de Getúlio Vargas nas eleições presidenciais realizadas em março daquele ano, voltou a São Paulo para preparar a deflagração do movimento armado que visava depor o presidente Washington Luís. Em seguida, viajou a Buenos Aires para tentar convencer Luís Carlos Prestes a não divulgar um manifesto que havia redigido com violentas críticas aos líderes do movimento. Em outubro, quando a revolução teve início, encontrava-se em Minas Gerais, onde participou de combates. Morreu em outubro de 1930, quando tomava parte na tomada do 4º Regimento de Cavalaria, sediado em Três Corações (MG).