(1868-1933): Professor de direito privado na Universidade Comunista de Sverdlov e na primeira universidade do Estado, em Moscou. Membro do Instituto de Filosofia Cientifica. A partir de 1890, participou do movimento social-democrático, tendo-se juntado aos bolcheviques após a revolução de outubro. De 1900 a 1907, publicou uma série de trabalhos sobre a teoria do conhecimento e a teoria do direito. Desde a revolução de outubro, é membro do Partido Comunista da União Soviética. Presidente da comissão de prisioneiros de guerra russos da Áustria, esteve encarcerado numa fortaleza. A partir de 1922, consagrou-se ao ensino universitário em Moscou. Em filosofia, sustentou um ecletismo constituído de elementos do marxismo, do pragmatismo e das teorias de Dietzgen. Bermann combateu sobretudo a dialética como uma mistica e uma escolástica. Algumas de suas obras: A natureza do pragmatismo, (ed. russa, 1911), e Novas correntes na ciência do pensamento, (ed. russa, 1911).