MIA > Biblioteca > Temática > Novidades
NOSSO mundo, dissemos precedentemente, é arrastado por uma corrente poderosa para uma era de transformação social. O Socialismo qualquer que seja a opinião que dele se faça, que se o aprove ou que se o condene, tem perseguido seu caminho a despeito das resistências e se tornou uma força com a qual é preciso contar. Ele tem para si o futuro; ele triunfará, talvez, sob formas bem diferentes daquelas sob as quais é concebido hoje e sua obra será pacífica ou sangrenta, conforme o princípio, a ideia mestra que a inspirará.
No momento, os socialistas estão divididos em escolas rivais. Eles trabalham de maneira diversa para reunir os elementos necessários a fundar um novo edifício social. Falta-lhes, porém o essencial, o cimento que deve reunir esses elementos, isto é, a fé elevada e o espírito de sacrifício que ela inspira. Falta-lhes o ideal poderoso que aquece, fecunda e vivifica.
Para construir a cidade futura, para fixar a lei definitiva, é preciso, antes de tudo, conhecer a lei Universal do progresso e da justiça e tomá-la por guisa, pois, se não conformarmos nossas obras pela lei eterna das coisas, não faremos senão uma obra efêmera construída sobre a areia e que virá abaixo.
A ciência é, por alguma razão, importante neste momento crucial que atravessa o mundo e o penetra de mais em mais? Não, é apenas à vontade de fazer cessar ou pelo menos minorar o sofrimento humano; é o desejo intenso de pôr fim às iniquidades sociais que inspira o Socialismo sob suas formas variadas.
Esse movimento que a ciência não criou, chegará até ela indicando-lhe, dirigindo-lhe, assinalando-lhe a finalidade elevada que deve enobrecer idealizar seus esforços? Deste ponto de vista a ciência atual é impotente.
Assim, como vimos os socialistas que se inspira em certas teorias científicas, erigiram o materialismo e o ateísmo, à altura de um princípio. Fez se tábua rasa de todas as esperanças no Além, de toda a ideia de imortalidade, de toda concepção de um ideal Divino. E é esse estado de espírito que a torna estéril ou funesta. Assim como já dizia Mazzini(1), o grande democrata italiano de seu partido, podem-se dizer de todos os partidos:
“Vejo em torno de mim o estado de dissolução, o individualismo ao qual deságua, forçosamente, a ausência de um pensamento religioso, de um pensamento elevado; vejo nessa ausência a causa da perda temporária e aí encontro à explicação de todos os fenômenos que nos entristecem”.(2)
Perguntar-me-ão se estes sentimentos elevados de justiça e de solidariedade, se este ideal superior é conciliável com o conflito dos interesses e a luta pela vida. Pode-se exigir do homem, em nome de princípios políticos ou de direitos econômicos, que ele renuncie ao seu egoísmo, ao seu amor-próprio, ao seu áspero agarramento aos bens materiais?
Para colocar um freio às paixões violentas, às cobiças furiosas, a todos os baixos instintos que entravam o progresso social, não é preciso apelar para a inteligência e a razão, é preciso, sobretudo, falar ao coração do homem, ensiná-lo a reconhecer a finalidade real da vida, seus resultados, suas consequências, suas responsabilidades, suas sanções. Enquanto o homem ignorar o alcance de seus atos e sua repercussão sobre o seu destino, não haverá melhoria durável na sorte da Humanidade. O problema social é, sobretudo, um problema moral, dissemos. O homem será desgraçado enquanto for mau.
E, entretanto, o povo, apesar de sua ignorância e suas falências originais, permanece ainda acessível às verdades consoladoras. Ele sofre, extravia-se e por vez se exaspera, mas vibra quando sabe que haverá apelo ao seu sentimento generoso. Sua educação está por ser feita, por inteiro, do ponto de vista psíquico. Nele o materialismo boia na superfície. Há um grande trabalho a ser empreendido através destas extensões quase incultas!
Edgar Quinet(3) via corretamente quando escrevia:
“Como não se aperceber de que o problema religioso envolve o problema político e econômico e toda a solução deste último não tem senão valor de uma hipótese há tanto tempo que ainda não se resolveu o primeiro”.
Com efeito, é preciso lembrar que é em sua fé religiosa que as comunidades cristãs do oriente e do ocidente, e, na América, as Sociedades dos Quakers, dos Chacres, etc. encontraram as regras de disciplina, o princípio da associação e de devotamento que assegura o bem-estar, a prosperidade destas instituições e de seus aderentes.
Mas em nossa época e em nossa França, a fé religiosa não tem mais intensidade para servir de base a uma transformação social ou a uma organização econômica. Os ensinamentos nebulosos das Igrejas sobre as condições da vida futura, seu dogmatismo estreito, suas ameaças pueris, relativas aos castigos imaginários, tudo isto terminou por semear, até mesmo entre seus fiéis, o ceticismo ou a indiferença.
Mas eis que a revelação dos espíritos vem aclarar com uma luz implacável as condições da vida no Além e o destino dos seres. Por ela, a lei da reparação se impõe a todos; não mais sob a forma de um inferno ridículo, mas por existências terrestres que podemos observar, constatar em torno de nós, existências de labor, de sofrimentos, de provas em meio às quais os seres resgatam um passado culpável e conquistam um futuro melhor. Assim a sanção se torna precisa. Cada um de nossos atos recai sobre nós e seu conjunto constitui a trama de nosso destino. A justiça e a solidariedade aí encontram sua plena e inteira aplicação. Sentimo-nos ligados aos nossos semelhantes na medida dos sacrifícios que por eles fizemos destinados a nos reencontrar, a nos unir, a nos seguir através de etapas inumeráveis nas condições sociais as mais variadas, ao curso de nossa ascensão para uma finalidade grandiosa e comum.
Os ensinamentos do ultratumba exercem sobre aqueles que os recebem uma impressão profunda, pois que emanam, as mais das vezes, de seres que conhecemos e amamos na Terra, de nossos próprios parentes e amigos, como prova de identidade, detalhes psicológicos que não permitem duvidar da natureza nem da presença dos manifestantes. Em suas mensagens sugestivas, estes descrevem suas sensações na vida do espaço, suas situações respectivas boas ou más, segundo seus méritos e seu grau de evolução. Eles descrevem os sofrimentos morais causados por uma lembrança das faltas cometidas e a necessidade do retorno à carne para desenvolver as energias latentes no Eu, para reparar e para evoluir. Estes ensinamentos proporcionam a todos os que deles participam uma compreensão mais nítida das grandes leis de justiça e de harmonia que regem o Universo e, por isso, oferecem maior coragem na prova, maior resolução no cumprimento do dever.
Na medida em que tais conhecimentos se propagam, uma corrente se estabelece entre o Céu e a Terra, entre os adeptos e seus protetores invisíveis. Para lá se alçam às aspirações humanas e descem as forças, os socorros, às inspirações. De mais a mais se vê produzir entre os participantes esta radiação da alma, essa expansão do coração, vê-se criar uma atmosfera de fraternal confiança que tornará mais fácil a solução de numerosos problemas sociais que o egoísmo, a ignorância e o ódio havia até aqui tornado insolúveis. Foi isso que permitiu ao grande escritor inglês, Sir Arthur Conan Doyle(4) escrever a respeito do Espiritismo:
“Recebemos há alguns anos uma nova revelação que se distancia de muitos dos maiores acontecimentos religiosos sobrevindo após a morte de Cristo, pois ela muda inteiramente o aspecto da morte e a sorte dos humanos. Encontra-se ali uma revelação que nos faz fitar a morte face a face sem temor e é uma imensa consolação, quando aqueles que amamos passam para o outro lado do véu”.(5)
Em realidade poder-se-ia dizer que o Espiritismo é um socialismo etéreo baseado sobre as regras absolutas da justiça e sobre as leis da consciência e da razão. Seus princípios são imutáveis. Eles mostram à Humanidade o caminho do dever pelo qual ela se proporcionará à verdadeira luz e a plenitude de suas liberdades e de seus direitos. Os espíritas sabem que a obra divina representa o trabalho da justiça, a sabedoria e a beleza. Tudo age, progride e sobe, desde o átomo até Deus. As leis da evolução são soberanas, mas sobre nossa Terra essa evolução não pode ser senão lenta e gradual.
Se pudéssemos ver as coisas do alto, constataríamos que essa evolução de nosso planeta segue regras fixas. Atualmente já entramos em posse de forças radiantes, de correntes de ondas que nos permitem comunicar nossos pensamentos a toda distância e que abrem nossos horizontes à ciência.
Logo, por processos análogos, entraremos em relação com as sociedades do espaço e delas receberemos exemplos e lições.
A grande iniciação é assim, vertida, gota a gota, a fim de que os seres sejam dela melhor impregnados e se submetam à regra soberana e universal do bem e do belo. Pois é nesse esforço, que faz cada um deles para se elevar à alta concepção da beleza física e moral do mundo, que se encontra a fonte de todos os prazeres intelectuais e o móvel de todo o progresso.
Do ponto de vista social como do ponto de vista individual, na realização da lei do bem e do belo permanece a finalidade essencial, a regra e a recompensa dos esforços comuns. Cada um deve concorrer ao seu alcance para a ordem e harmonia do conjunto. As almas superiores, os gênios, os artistas, os poetas, trabalhando na obra da beleza, contribuem para elevar as inteligências e tocar os corações; outros realizam tarefas mais humildes que se lhes incumbem tarefas não menos necessárias à vida de todos, procurando elevarem-se a si mesmos a um papel mais importante e mais estético no Universo.
É esta lei sublime que estabelece conexão com a noção do direito e do dever, a de todo indivíduo participar na ordem social na razão do seu grau de evolução. Uns trabalham na ordem imediata para assegurar os direitos de uma vida transitória, outros para uma finalidade mais vasta na ordem futura, para preparar a evolução coletiva.
Se todos os homens estivessem penetrados do esplendor destas leis, compreenderiam a finalidade que perseguem através dos tempos, associar-se-iam de todo o seu coração, de toda a sua alma à obra universal da beleza e da harmonia, pois saberiam que trabalhando para o todo, trabalhariam para eles mesmos. Não se veriam tantos ódios, resistências, revoltas, e outros males. O sofrimento seria banido da Humanidade, pois tudo está na compreensão do fim a ser atendido e de se colocar em ação os meios próprios desta realização.
É o que nos ensina a Doutrina dos Espíritos e é nisso que ela é superior às revelações precedentes e incompletas, que nos dão, sobre o futuro da alma, apenas vagas indicações e pálidas descrições de paraísos adequados aos estágios pouco evoluídos do pensamento humano.
★ ★ ★
Muitos leitores perguntam-me o que penso da crise atual (janeiro de 1924). Minha opinião importa pouco e prefiro resumir aqui, à guisa de resposta, as instruções dadas por nossos guias espirituais sobre este assunto complexo e delicado:
As lições da guerra, dizem eles em substancia, não trouxeram os frutos que se poderiam esperar. O perigo passado, a matéria caiu mais pesadamente sobre o Espírito; ela superexcitou os apetites, a avidez. Como deter este transbordamento de paixões que nos arrasta para o abismo? Suprimindo o meio que as desencadeia: o dinheiro! Daí a crise financeira que sevicia a hora presente.
Deveis sentir-vos todos atingidos do ponto de vista social ou financeiro. Cada um deve fazer um retorno para trás, interrogar o Passado e medir suas próprias responsabilidades. Apenas então uma reviravolta poderá se produzir. De acordo com uma lei superior, todo capital adquirido sem escrúpulo, sem trabalho será volatilizado; podem-se prever ruínas sem número, a queda de muitos e grandes estabelecimentos.
Do ponto de vista espiritual, é preciso regenerar a massa através do trabalho e através de uma orientação nova, pois é pelo trabalho que se podem criar os objetos necessários às mudanças que são as fontes vitais da existência. Como deter esse desbordamento de paixões que arrastam para o abismo? De que serve a troca? É o dinheiro! Pois o dinheiro, que depois da guerra havia perdido o seu valor, em seguida à sua grande defasagem, deverá restabelecer-se gradualmente, em razão do esforço e do trabalho nacional. Vossos vizinhos intrigam contra vós, porém suas intrigas se voltam contra eles mesmos.
É em seguida, não de perda de vidas humanas, mas de perdas de fortunas, que vossa população compreenderá melhor a lei do trabalho e a ela se submeterá de bom grado. Há ainda o medo que é o início da sabedoria. A crise se encontrará resolvida pelo próprio jogo dos acontecimentos que o Alto julgou útil deixarem amadurecer. É preciso ainda esperar pela solução desta crise e a de lutas econômicas e políticas.
Para o momento, importa que cada um se volte para si mesmo; para isto a Espiritualidade ajudará. Uma nação sem ideal, sem um fim elevado, é logo reduzida a pó. Além disto, o círculo político, mais oposto, deve se inspirar em um ideal superior, um ideal que se alie ao racionalismo o mais extenso.
Da mesma forma que, para contemplar um afresco, um quadro, é preciso certo recuo da parte do observador, assim, para julgar nossa civilização ocidental, é preciso considerá-la do alto. Assim sob suas faces brilhantes vê-se aparecer o longo cortejo de seus erros, de seus defeitos, de suas misérias morais. Sua maior falta é a de ter dado um espaço muito grande às coisas da matéria, passageira e perecível, em detrimento do espírito, cuja vida é imortal e infinita. Dai uma contradição com a lei suprema da evolução e, desta contradição, decorre um estado social. Uma situação perturbada, falseada, por vezes dolorosa.
Rendamos ao espírito sua supremacia e vejamos na matéria o que ela é realmente: um meio de ascensão e não uma finalidade. Aprendamos a conhecer e a nos comunicar com este universo invisível no qual se desenrolam nossos destinos sem limites. Aprendamos a pôr nossas vibrações e nossos pensamentos em harmonia com o mundo dos Espíritos, no qual seremos chamados a viver nossa verdadeira vida.
Cada ser humano é um pequeno polo vibratório; entre todos os homens existem transmissões fluídicas, entre os mundos existem poderosas correntes da mesma natureza. De uma maneira geral há a relação magnética entre todos os seres vivos e tudo se religa a uma causa única e superior, a um centro de forças que anima o Universo inteiro.
Pelo estudo do invisível chegamos a melhor compreender comunhão de seres e de mundos de que participamos, mesmo independentemente de nós. Com efeito, o que é a intuição, o gênio, a inspiração, senão mensagens impressionantes de cérebros postos em vibração: pois não estamos mais no tempo das mesas girantes!
As relações se dilataram entre os diferentes pianos da vida espiritual o de mais alto um ensinamento se desprende uma revelação nos chega que dissipa os enigmas mais sombrios da vida e do destino. Sentimo-nos mergulhados em um oceano de força e de vida cujos recursos não conhecem limites.
A sociedade terrestre para prosseguir esta evolução deve renunciar ao materialismo que é insuficiente a, se apoiar, doravante, sobre esta noção mais alta das existências sucessivas do ser e de uma vida universal regida por leis de equidade e de harmonia.
Façamos desta lei um principio de educação moral e da justiça social, pais através dela tudo se explica e se esclarece Com efeito, é pela compreensão desta regra social junto à noção de deveres e de responsabilidades que ela comporta, de sanções que lhe são afetas, que se revelará, aos nossos olhos, a grandeza e a beleza da vida. Aí se encontrará o remédio que supre os nossos males e a solução dos graves problemas da hora presente e do futuro.
Notas de rodapé:
(1) Mazzini, Giuseppe - Escritor e político Italiano (Gênova, 1805 - Piza 1872). Estudou Direito, Filosofia e Medicina, graduando-se em 1827. Aderiu aos carbonários (adeptos de uma sociedade secreta que lutava pela unificação da Itália) escrevendo em jornais de oposição ao governo e à Igreja.
Preso em 1830 e solto logo depois iniciou sua longa carreira de exilado e conspirador na Suíça. Dirigindo-se para a França preparou em Lyon uma invasão a Savóia, apesar da oposição do Governo de Paris. Foi obrigado a refugiar-se na Córsega onde organizou levantes em Módena, sufocados pelos austríacos. Em Marselha fundou o grupo “Jovem Itália”, com um programa nacionalista e republicano e casou-se com Judith Sola, viúva de um patriota. Após tentar uma revolta fracassada na Sardenha, refugiou-se na Suíça onde iniciou o movimento “Jovem na Europa”. Dois anos depois fundou na Inglaterra o jornal “Apostolado Popular” e criou uma escola para os jovens refugiados. Em 1848, quando as cidades italianas rebelaram-se, Mazzini criou em Milão, o jornal “A Itália do Povo”. Após a retomada da cidade pelos austríacos juntou-se aos rebeldes comandados por Garibaldi. Foi eleito triúnviro em Roma, e organizou a resistência na Capital impondo severa disciplina durante meses. Coordenaram novos levantes em Mântua (1852) e em Milão (1853), ambos fracassados. Quatro anos depois entrou na Itália clandestinamente e organizou insurreições em Gênova, Livorno e Nápoles. Tem novos fracassos e isto abalou seu prestígio. Mas Mazzini tentou ganhar a classe italiana para seus ideais republicanos, mas foi incapaz de compreendê-la. Para seu desgosto o operariado dividiu sua preferência entre os anarquistas e os socialistas. Ao mesmo tempo, viu-se considerado elemento perigoso pelos partidários de Cavour, pois era demasiadamente republicano e democrata. Em 1858 fundou novo jornal em Londres, que, não obstante seu crescente isolamento político tinha acesso surpreendente aos segredos diplomáticos. Mazzini não quis se comprometer com os princípios e atos de Cavour, sustentando que a unidade nacional da Itália estava sendo imposta aos cidadãos. Mas em 1860 foi utilizado por Cavour como espantalho, para forçar Napoleão II e Vitor Emmanuel II, da Sardenha, a aceitarem sua revolução conservadora. Com a formação do Reino da Itália (1861), Mazzini foi obrigado a viver em seu país com passaporte inglês sob o nome falso de Dr. Brown; continuou a pregar ideias republicanas. Seus trabalhos somam 48 volumes, divididos em 3 seções: Política, Literatura, Correspondência. Escreveu também “Fé e Futuro” (1835) e “Protocolo da Jovem Itália”. (retornar ao texto)
(2) Carta Intima - Nota do autor. (retornar ao texto)
(3) Edgard Quinet, escritor, político e filósofo francês: estudou na Alemanha e foi influenciado pelas ideias filosóficas vigentes naquele país. Amigo da filosofia alemã, condenava, no entanto, as ambições políticas germânicas. Nomeado professor do “Collège de França”, atacou o clero. Foi retirado do ensino por Guizot. Na Revolução de 1848 participou da extrema esquerda. Foi adversário do Bonapartismo, pelo que, por ocasião do golpe de Estado foi banido e passou a viver em Bruxelas. Obras: “Napoleão e Prometeu”, “Asvero”, “Os Escravos”, “A Morte da Consciência Humana”, “O Gênio das Religiões”, etc. - Nota do Tradutor. (retornar ao texto)
(4) Doyle, Sir Arthur Conan - Escritor escocês nascido em Edimburgo em 1859 e desencarnado em Crowbrough, Susex, em 1930. Formou-se em medicina pela Universidade de sua cidade natal, mas atraído pela obra de Edgar Allan Poe, interessou-se pelo romance policial. Criou o célebre detetive Sherlok Holmes em 1892. Escreveu “Memórias de Sherlok Holmes”, 1893, etc.; espírito aventureiro, participou de expedições às regiões árticas e à África. Durante a Guerra dos Boers, exerceu sua profissão no hospital de Langman Field, escrevendo a seguir “História da Grande Guerra Boers”. Foi conhecido como o “São Paulo” do Espiritismo. Seu primeiro encontro com os fenômenos espíritas ocorreu com o médium de fenômenos físicos em Souisea. Publicou, versando sobre o Espiritismo, as seguintes obras: “The New Revelation” - 1918; “The vital message” - 1919; “Wanderings of a Spiritualist” - 1921; “The coming of the faires” - 1922; “Our american adventure” - 1923; “Our second american adventure” - 1923; “Memories and adventures” - 1924; “Spiritualistes'read” - 1924; “The lend of Mist” - 1926, “History of Spiritualísm” - 1926; “The case for Spirit photografy” - 1924; “Pheneas Speaks” - 1927; “Our african winter” - 1929; “The edge of the unknow” - 1930. O reverendo John Lamodge publicou uma biografia de Conan Doyle em 1931 sob o título de “Arthur Conan Doyle, A Memoirs” - Nota do Tradutor. (retornar ao texto)
(5) Sir Arthur Conan Doyle: “A Nova Revelação”, página 139. Nota do autor. (retornar ao texto)
Inclusão | 07/08/2018 |