Relatório sobre o trabalho do governo

Zhou Enlai

13 de janeiro de 1975


Fonte para a tradução: Report on the Work of the Government, Zhou Enlai Internet Archive, seção inglesa do Marxists Internet Archive.
Tradução: Renan Yamasaki Veiga de Barros.
HTML: Lucas Schweppenstette.


Caros deputados!

Em acordo à decisão do Comitê Central do Partido Comunista da China, elaborei um relatório em nome do Conselho de Estado para o IV Congresso Nacional Popular sobre o trabalho do governo.

Desde o III Congresso Nacional Popular, o acontecimento mais importante na vida política das pessoas de todas as nacionalidades de nosso país têm sido a Grande Revolução Cultural Proletária pessoalmente iniciada e liderada por nosso grande líder, Presidente Mao. Em essência, trata-se de uma grande revolução tocada pelo proletário contra a burguesia e todas as classes exploradas. Ela liquidou os quartéis-generais burgueses de Liu Shaoqi e de Lin Piao e destruiu seus planos de restauração do capitalismo. O atual movimento nacional de crítica a Lin Piao e Confúcio é a continuação e aprofundamento dessa grande revolução. O triunfo da Grande Revolução Cultural Proletária consolidou a ditadura do proletariado em nosso país, promovendo a construção socialista e assegurando a nossa posição de se colocar ao lado do povo e nações oprimidas pelo mundo. A revolução cultural proporcionou uma nova experiência na continuidade da revolução sob a ditadura do proletariado; seu significado histórico é grandioso e sua influência é de amplo alcance.

No decorrer da Grande Revolução Cultural Proletária e no movimento crítico à Lin Piao e Confúcio, nosso povo organizou um movimento de massas de estudo do Marxismo-Leninismo-Pensamento Mao Tsé-Tung e assim, aumentou a consciência de classes e da luta em duas linhas, e a luta-crítica-transformação na superestrutura alcançou grandes sucessos. Os comitês Revolucionários três-em-um compostos por mais velhos, os de meia-idade e jovens criaram laços entre as massas. Os sucessores da causa da revolução proletária estão amadurecendo em grande número. A revolução proletária na literatura e arte exemplificado pelo modelo teatral revolucionário tem ganhado maior profundidade. A revolução na educação e na saúde está prosperando. Os quadros operários, camponeses, militares, estudantis e trabalhadores do comércio são perseverantes no caminho do Sete de Maio. Mais de um milhão de médicos foram formados. Quase um milhão de estudantes das montanhas e outras áreas rurais se formaram. Com a participação dos operários, camponeses e militares, os contingentes teóricos do Marxismo estão se expandindo. A emergência disso tudo fortaleceu a ditadura plena do proletariado sobre a burguesia no âmbito da superestrutura, e isso ajudará na consolidação e no desenvolvimento da fundação econômica socialista.

Cumprimos amplamente o Terceiro Plano Quinquenal e cumpriremos com sucesso o Quarto Plano Quinquenal em 1975. Nosso país conquistou boas colheitas nesses últimos treze anos. O valor total da produção agrícola para 1974 é estimado ser 51% superior ao de 1964. Isso demonstra a superioridade das comunas populares. Enquanto a população da China aumentou 60% desde a libertação do país, a produção de grãos aumentou 140% e a de algodão, 470%. Em um país como o nosso com uma população de quase 800 milhões, conseguimos assegurar as necessidades básicas de roupas e alimentos. A produção industrial bruta para o ano de 1974 é estimado em 190% superior ao ano de 1964, aumentando em muito a produção de produtos essenciais. A produção do aço aumentou em 120%, de carvão 91%, de petróleo 650%, de produção elétrica em 200%, a de fertilizantes químicos em 330%, de tratores em 520%, de fios de algodão em 85% e de fibras sintéticas em 330%. Através dos nossos esforços dos últimos dez anos realizamos 1.100 projetos de médio porte, e realizamos com sucesso os testes da bomba de hidrogênio além de lançamento de satélites artificiais. Em contraste ao cenário de turbulência econômica e de inflação do mundo capitalista, mantivemos o equilíbrio entre nossa receita e despesa nacional sem a necessidade de contração de dívidas, externas ou internas. Os preços se mantiveram estáveis, os meios de subsistência ampliam-se constantemente e o socialismo triunfou. Os reacionários daqui e de fora afirmaram que a Grande Revolução Cultural Proletária certamente interromperia o desenvolvimento econômico da nação, mas os fatos os contradizem fortemente.

Junto das pessoas de outros países, conquistamos vitórias tremendas na luta contra o colonialismo e o imperialismo, em particular, contra a hegemonia das superpotências. Esmagamos o cerco, o bloquei, a agressão e a subversão imperialistas e sociais-imperialistas e reforçamos a nossa unidade com pessoas de todos os países, em especial os do terceiro mundo. O assento da China, da qual há muito tempo havia sido ilegalmente privada, foi restituído nas Nações Unidas. O número de países que mantemos relações diplomáticas aumento para quase 100, e mais de 150 países e regiões têm conosco relações de troca e comércio e intercâmbios culturais. Nossa luta conquistou grande simpatia mundo afora. Temos amigos em todo o mundo.

Trabalhados na Grande Revolução Cultural Proletária e no movimento de crítica a Lin Piao e Confúcio, o nosso povo, de todas as nacionalidades, está mais unido e o nosso exército tornou-se mais forte. Nossa grande pátria está ainda mais consolidada. Todos os nossos sucessos são grandes vitórias para o Marxismo-Leninismo-Pensamento Mao Tsé-tung e para a linha revolucionária do Presidente Mao.

Caros deputados!

O X Congresso Nacional de nosso Partido elucidou novamente as linhas e políticas básicas elaboradas pelo presidente Mao para todo período histórico do socialismo, esclarecendo a orientação da continuidade da revolução sob a ditadura do proletariado. Sob a liderança do Comitê Central do Partido liderado pelo Presidente Mao, o povo de todas as nacionalidades deve se unir ainda mais estreitamente, aderindo à linha e as políticas básicas do Partido, esforçando-se para cumprir as várias tarefas de combate definidas no X Congresso do Partido, para consolidar e reforçar as vitórias da Grande Revolução Cultural Proletária e assim alcançar novas vitórias para a construção e revolução socialista.

Nossa principal tarefa é continuar ampliar, aprofundar e perseverar o movimento crítico à Lin Piao e Confúcio. A luta entre as duas classes, proletariado e burguesia, entre dois caminhos, o socialista e o capitalista, e entre as duas linhas, a marxista e a revisionista, é longa e tortuosa e por vezes torna-se muito aguda. Não devemos nunca afrouxar nossas críticas à Lin Piao e Confúcio devido aos grandes sucessos alcançados neste movimento. Devemos nos aprofundar na crítica à linha revisionista de Lin Piao e às doutrinas propagas por Confúcio e Mêncio e, em consonância ao princípio de construir o passado e servir o presente, resumir a experiência histórica da luta entre as tradições confucianas e legalistas e da luta de classes como um todo, constituir uma ampla força teórica marxista no curso de nossa luta e usá-la para ocupar todas as esferas da superestrutura. A chave para o cumprimento dessa tarefa é o estudo pelos quadros políticos e pelas massas das obras de Marx, Engels, Lênin, Stalin e do Presidente Mao, a fim de se armarem com as teorias básicas do Marxismo. Através da crítica à Lin Piao e Confúcio, devemos avançar ainda mais na revolução da literatura e da arte, na educação e na saúde, promovendo a luta, a crítica e a transformação em várias frentes além de apoiar todas as coisas novas para melhor manter a orientação socialista.

Sob a liderança do Partido, devemos fortalecer os comitês revolucionários em todos os níveis. Os órgãos dirigentes, de todos os níveis, devem tornar-se mais conscientes da necessidade de implementar a linha revolucionária do Presidente Mao e devem estreitar seus laços com as massas. Devemos nos esforçar ativamente para formar os quadros da juventude, das mulheres e de minorias nacionais, fazendo questão de selecionar os trabalhadores mais notáveis e os pequenos e médios camponeses para cargos de liderança. Devemos reunir os melhores funcionários e reduzir os níveis de administração, simplificando-a. Velhos e novos quadros devem aprender uns com os outros e insistir em sua unidade, estando prontos para trabalhar em qualquer posto, alto ou baixo, persistindo no trabalho coletivo de servir o povo com o coração.

Devemos distinguir com precisão os dois tipos de contradição e tratá-los de forma correta, implementando as políticas do Partido de forma consciente e garantindo que a tarefa de consolidar a ditadura do proletariado seja cumprida até os níveis populares. Devemos confiar nas grandes massas para desferir firmes, precisos, e duros golpes no restante dos inimigos de classe, com ênfase no acerto. Devemos nos esforçar de forma sincera para bem resolver as contradições entre o povo a partir de métodos democráticos em consonância ao princípio da unidade – crítica e autocrítica – unidade, e assim dar plena vazão ao entusiasmo das massas pelo socialismo.

A unidade de nosso país, a unidade do nosso povo e a unidade das nossas diversas nacionalidades – estas são as nossas garantias para o triunfo de nossa causa. Devemos fortalecer a grande unidade dos povos de todas nossas nacionalidades. Devemos confiar de todo o coração na classe trabalhadora e nos pequenos e médios camponeses, unindo-os aos outros trabalhadores e aos vários intelectuais para desenvolver ainda mais uma frente única revolucionária que, liderada pela classe trabalhadora e baseada na aliança operário-camponesa, inclua os partidos democráticos, figuras patrióticas, patriotas chineses além-mar e compatriotas honcongueses e macaenses. Devemos unir mais de 95% dos quadros juntos das massas além de nos unir a todas as forças que podem se organizar num esforço conjunto para a construção de nossa grande pátria socialista.

A revolução socialista é o motor para o desenvolvimento das forças produtivas. Devemos aderir aos princípios da revolução promovendo a produção e demais formas de trabalho para a resistência à guerra, e no curso da revolução, trabalhar arduamente para aumentar a produção e acelerar a construção do socialismo para sedimentarmos uma base material sólida.

Sob as orientações do Presidente Mao, ficou como sugestão no relatório sobre o trabalho do governo ao Terceiro Congresso Nacional Popular a previsão do desenvolvimento de nossa economia nacional em duas fases, a começar com o Terceiro Plano Quinquenal: a primeira fase é a construção de um sistema industrial e econômico abrangente e independente no prazo de 15 anos, ou seja, antes de 1980; a segunda fase consiste numa abrangente modernização da agricultura, da indústria, da defesa nacional e da ciência e tecnologia antes do final do século, a fim de despontarmos nossa economia nacional entre as melhores classificadas no mundo.

Devemos cumprir ou mesmo exceder o que estabelece no Quarto Plano Quinquenal de 1975, no sentido de reforçar nossas bases para a conclusão da primeira fase antes de 1980, que colocamos anteriormente. À luz dos acontecimentos internos e externos, os próximos dez anos serão cruciais para a concretização do que foi colocado para as duas fases. Neste período, não só construiremos um sistema industrial e econômico independente e abrangente, como também marcharemos em direção ao esplêndido objetivo da segunda fase. Com isso em mente, o Conselho de Estado irá elaborar planos decenais de longo prazo, planos quinquenais e planos anuais. Os ministérios e comissões sob orientação do Conselho de Estado, os comitês revolucionários locais e de demais níveis, as indústrias mineração e as equipes de produção de outras bases produtivas devem todos ir às massas para elaborarem seus planos coletivamente e se esforçar para alcançar nosso esplêndido objetivo antes do previsto.

Para prosseguirmos expandindo nossa economia socialista, devemos persistir na linha geral de dar tudo por tudo, almejar alto e alcançar resultados mais rápidos, melhores e mais eficientes para a construção do socialismo, continuar com a aplicação da política de tomar a agricultura como fundação e a indústria como protagonista, insistindo na política “andar com as próprias pernas”. A elaboração do plano econômico nacional deve ser feita baseadas na seguinte ordem de prioridades: agricultura, indústria leve, e indústria pesada. Devemos aproveitar a totalidade das iniciativas das autoridades centrais e locais no contexto da unificação do planejamento de Estado. Devemos implementar um Quadro para a Companhia de Ferro e Aço de Anshan e ampliar os movimentos de massas – na indústria instruídos por Taching, e na agricultura instruídos por Tachai. No enfrentamento das tarefas econômicas, nossos camaradas dirigentes de todos os níveis devem se atentar na condução da revolução socialista para o domínio da superestrutura e assim manter o firme domínio da luta de classes e da luta em duas linhas. Somente quando nos saímos bem na revolução é que será possível termos um bom desempenho produtivo. Devemos nos basear na crítica ao revisionismo, na crítica às tendências capitalistas, na crítica às ideias e modos de trabalho serventes às coisas externas, na crítica à morosidade da doutrina da lesma, assim como na crítica à extravagância e ao desperdício.

O Presidente Mao salientou que devemos: “confiar principalmente em nossos esforços enquanto tornamos a assistência externa apenas subsidiária, quebrar a fé cega, mirar na indústria, na agricultura e nas revoluções técnicas e culturais de forma independente, acabar com a servidão, enterrar o dogmatismo, aprender com a boa experiência de outros países de forma consciente, e certificar-nos de estudar também a má experiência para tirarmos lições delas. Essa é a nossa linha”. Esta linha nos permitiu quebrar o bloqueio imperialista e a resistirmos à pressão social-imperialista, mantendo sempre sólido e vigoroso o progresso de nossa economia apesar das flutuações econômicas e das crises do mundo capitalista. Esta linha é a que devemos aderir sempre.

Caros deputados!

A atual situação internacional ainda se caracteriza por uma grande desordem, desordem esta que se torna cada vez maior e maior. O mundo capitalista enfrenta a mais grave crise econômica desde a guerra e todas as contradições básicas do mundo estão a se agravar. Por um lado, a adesão à revolução por parte dos povos do mundo está ativamente aumentando; os países buscam por sua independência, as nações reivindicam a libertação e as pessoas querem a revolução – constituindo uma formidável corrente histórica. Por outro lado, a disputa pela hegemonia mundial entre as duas superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética, está se tornando cada vez mais intensa. Essa disputa tem se estendido a todos os cantos do mundo, sendo seu principal foco a disputa pela Europa. O social-imperialismo soviético “faz uma finta para o leste enquanto ataca o oeste”. As duas superpotências, os Estados Unidos e a União Soviética, têm sido os maiores opressores e espoliadores internacionais atualmente, sendo as principais personagens de uma nova guerra mundial. Todos devem estar preparados. Em todo o mundo, muito se fala em distensão paz; é precisamente isso que demonstra que não há distensões, muito menos paz duradoura neste mundo. Atualmente os motivos tanto para a revolução, quanto para a guerra estão crescendo. Quer a guerra dê origem à revolução, quer a revolução impeça a guerra, em ambos os casos a conjuntura internacional caminhará numa direção positiva para os povos num futuro brilhante.

Devemos continuar a implementação da linha revolucionária do Presidente Mao em nossas relações exteriores, tendo sempre em mente o povo e depositando nele nossas esperanças tornando nosso trabalho no exterior melhor. Devemos defender o internacionalismo proletário e fortalecer nossa unidade com países socialistas e todos os povos e nações oprimidas do mundo, todos de forma recíproca. Devemos nos aliar às forças do mundo que possam combater o colonialismo, o imperialismo e, sobretudo, a hegemonia das superpotências. Estamos preparados para estabelecer e desenvolver relações com todos os países seguindo os fundamentos dos Cinco Princípios de Coexistência Pacífica.

O terceiro mundo é a principal força no combate ao colonialismo, ao imperialismo, e ao hegemonismo. A China enquanto um país socialista e em desenvolvimento, pertence ao terceiro mundo. Devemos reforçar nossa unidade com os países e povos da Ásia, África e América Latina, os apoiando plenamente nem suas lutas para a salvaguardar a independência nacional, defender a soberania de sues Estados, proteger seus recursos internos e desenvolver suas economias nacionais. Apoiamos firmemente a luta justa dos povos da Coréia, do Vietname, do Camboja, do Laos, da Palestina e dos povos árabes, assim como àqueles dos países da África Austral. Apoiamos os países e povos do segundo mundo na sua luta contra o domínio, as ameaças e intimidações das superpotências. Apoiamos os esforços dos países da Europa Ocidental na unidade de nossa luta. Estamos prontos para trabalhar em conjunto com o governo e o povo japonês na construção de relações amistosas e de boa vizinhança com base no que está na Declaração Conjunta Sino-Japonesa.

Entre os Estados Unidos e a China encontram-se diferenças fundamentais. Com os esforços conjuntos de ambas as partes dos últimos três anos, a relação entre os dois países melhorou até certo ponto e o contato entre os povos continua a se desenvolver. A relação entre os países continuará a melhorar enquanto os princípios colocados no Comunicado Sino-Americano forem aplicados com seriedade.

A camarilha dirigente soviética traiu o marxismo-leninismo e nossos debates sobre questões de princípios se estenderá longamente. No entanto, defendemos que as relações de Estado entre a China e a União Soviética não sejam obstruídas. A liderança soviética tomou uma série de medidas que deterioraram nossas relações com a condução de atividades subversivas e provocação de conflitos entre nossas fronteiras. Violando o entendimento alcançado pelos Primeiros-Ministros da China e União Soviética, recusaram-se em assinar o acordo de não uso da força e não agressão, que reúne a manutenção do status quo das fronteiras, o recuo dos conflitos armados, assim como a retirada das forças militares de ambos os lados da fronteira. Por esse motivo, as negociações sobre a questão da fronteira sino-soviética ainda não produziram nenhum desfecho. Negaram ainda a existência de áreas de disputa entre nossas fronteiras e recusaram-se a discutir a retirada mútua de tropas para a prevenção da escalada do conflito; em vez disso, reiteram falas sobre tratados que nada dizem respeito ao não uso da força e não agressão. Qual poderá ser a real intenção deles senão enganar o próprio povo soviético a opinião pública mundial? Gostaríamos de aconselhar as lideranças soviéticas a sentarem-se para negociar de forma franca a resolução do problema e parar de pregar essas peças traiçoeiras.

O Presidente Mao nos ensinou: “Cave os tuneis profundamente, armazenes os grãos por toda parte, e nunca busque a hegemonia”. “Esteja preparado contra a guerra, esteja preparado contra desastres naturais e faça tudo pelo povo”. Devemos manter a vigilância e reforçar nossas defesas para estarmos pronto para a guerra. O heroico Exército de Libertação Popular é quem assume o glorioso papel de defesa de nossa pátria. Todo exército deve implementar em definitivo a linha do Presidente Mao para sua edificação se fortalecendo e melhorando em preparação contra a guerra. Devemos construir a milícia popular de forma consciente e adequada. Em conjunto com os povos e de todas as nacionalidades, o Exército de Libertação Popular e as massas pertencentes à milícia popular devem estar preparados para a eliminação de quaisquer inimigos ou quem se ouse se intrometer em nossas questões.

Estamos determinados a liberar Taiwan! Compatriotas taiwaneses e povo de todo o país, unam-se e trabalhem juntos para alcançar o nobre objetivo de libertar Taiwan e unificar nossa pátria!

Caros deputados!

Na excelente situação que nos encontramos a nível interno e externo, deveríamos antes de mais nada, gerir bem os assuntos chineses e nos esforçar para melhor contribuir com a humanidade.

Devemos insistir nos ensinamentos do Presidente Mao e compreender as principais questões deixadas, compreender sua linha e aderir aos princípios de: “Praticar o marxismo ao invés do revisionismo; se unir, e não se dividir; ser mais abertos e honestos, e não criar intrigas e conspirações”.

Devemos apoiar resolutamente a liderança centralizada do Partido. Nos sete setores – indústria, comércio, cultura e educação, Exército, o governo e o Partido – deve ser o Partido o responsável pela liderança geral. Devemos colocar todos os campos de trabalho sob a liderança unificada dos comitês do Partido nos seus diferentes níveis.

Devemos levar adiante a gloriosa tradição de ter atenção à disciplina, à prática consciente, ao centralismo democrático e, com base na linha revolucionária do Presidente Mao, alcançar a unidade no pensamento, na política, no planejamento, na coordenação e nas ações.

Devemos persistir na linha de massas: das massas, para as massas; devemos assim constituir uma inabalável fé e confiança nelas. Tanto na revolução quanto em sua construção, devemos corajosamente despertar o povo e desenvolver de forma vigorosa os movimentos de massas.

Devemos trabalhar de forma árdua, construir nosso país e gerir nossos empreendimentos com diligência e parcimônia. Devemos manter o vigor, o entusiasmo revolucionário e o espírito de ousadia sem medo da morte que mostramos nos anos de guerra revolucionária, continuando assim nossa obra revolucionária até o fim.

Devemos defender o internacionalismo proletário e nos livrar do chauvinismo das superpotências de forma resoluta e efetiva. Não buscaremos a hegemonia, não seremos uma superpotência; nos encontraremos sempre ao lado dos povos e nações oprimidas de todo o mundo.

Sob a liderança do Comitê Central do Partido liderado pelo Presidente Mao, o povo chinês tem trabalhado energeticamente superando todas as dificuldades e perigos, transformando um país assolado pela pobreza e atraso num país socialista em apenas vinte anos. Podemos com toda a certeza, transformar a China num poderoso e moderno país socialista também nos próximos vinte anos que nos aguardam até o final do século. Devemos continuar a trabalhar intensamente levando adiante nossas conquistas, superando nossas deficiências, sendo modestos e prudentes, para assim nos proteger contra a arrogância e continuar nosso triunfante avanço. Sob a orientação da linha revolucionária do Presidente Mao, devemos nos unir para a conquista de vitórias ainda maiores!


Inclusão: 02/12/2023