Almeida Vive Hoje Mais do Que Nunca

Fidel Castro

13 de Setembro de 2009


Fonte: Cuba Debate - Contra o Terrorismo Midiático.
Transcrição e HTML: Fernando A. S. Araújo.
Direitos de Reprodução: Licença Creative Commons licenciado sob uma Licença Creative Commons.


capa

Levo horas escutando por televisão a homenagem de todo o país ao Comandante da Revolução Juan Almeida Bosque. Considero que encarar a morte era para ele um dever como todos os que cumpriu ao longo de sua vida; não sabia, e nós também não, quanta tristeza nos traria a notícia de sua ausência física.

Tive o privilégio de conhecê-lo: jovem negro, operário, combativo, que sucessivamente foi chefe de célula revolucionária, combatente do Moncada, companheiro de prisão, capitão de pelotão desembarcando do Iate Granma, oficial do Exército Rebelde — estagnado em seu avanço por um disparo no peito durante o violento Combate do Uvero —, Comandante de Coluna, marchando para criar a Terceira Frente Oriental, companheiro que compartilha a direção de nossas forças nas últimas batalhas vitoriosas que derrocaram à tirania.

Fui privilegiado testemunha de sua conduta exemplar durante mais de meio século de resistência heróica e vitoriosa, na luta contra bandidos, o contragolpe de Girón, A Crise de Outubro, as missões internacionalistas e a resistência ao bloqueio imperialista.

Escutava com prazer algumas de suas canções, e em especial aquela de grande emoção que perante o apelo da Pátria a “vencer ou morrer”  se despedia de humanos sonhos. Ignorava que tinha escrito mais de 300 delas, as quais acrescentou a sua obra literária, fonte de leitura amena e de acontecimentos históricos. Defendeu princípios de justiça que serão defendidos em qualquer tempo e em qualquer época, enquanto os seres humanos respirem sobre a terra.   Não digamos que Almeida morreu! Vive hoje mais do que nunca!


logo
Inclusão 03/11/2016